sexta-feira, 16 de dezembro de 2016

Expedição Dê-éFe 2016


(EM CONSTRUÇÃO)

Expedição Dê-éFe 2016/17

Vocês, Aventureiros ou Aventureiras
Aqui encontrarão informações para aventurarem nos limítrofes do Distrito Federal, bem assim, conhecer ponto e edificações da história da capital do Brasil, cidades históricas a uma margem de 3 dígitos dos limites do DF, Rotas de Cachoeiras e Caminhos da Fé...


A Expedição Dê-éFe tem como planejamento transcorrer de bicicleta, o mais próximo possível de todos os limítrofes entre o Distrito Federal (DF) com os Estados de Goiás (GO) e de Minas Gerais (MG), entre outros pontos da história do Distrito Federal, CRIANDO TRILHAS SUGESTIVAS PARA PEDAIS COM DE TRÊS DÍGITOS.....





A Expedição será realizada com algumas fases em diversas partes, que quando concluídas serão  expostas nesse blog

  



Em 2014, sonhei com essa aventura, dei início ao projeto, aos poucos fui planejando...



Em 20 de outubro de 2016, às 5h30, Eu (Náufrago 171) e Edson Luiz  colocamos em execução a Fase I, Parte I....

A Expedição Dê-éFe 2016 é um

ABRAÇO ao QUADRILÁTERO DF

(Entrelaçando os dedos das mãos com muita garra e giros de Pé de Vela)




Parte I - braço direito - azul;

(estendido em direção a parte do lado Leste e um pouco do Norte)

No lado Leste, partindo do Monumento "Árvores de Ferro Vermelhas" 16 3\'7. 15"S da latitude do GPS e 47 55\'31.8"W da longitude do GPS, em direção a Nordeste e um pouco do lado Norte até 15 34\'54 S da latitude do GPS e 47 20\'35.1"W da longitude do GPS do Distrito Federal com o Estados de Goiás e Minas Gerais, observou-se a AGRICULTURA predominar em 95%, os outros 5%, tem pecuária de gado para corte, fazendas de pequenas extensões...

16 3\'7. 15"S da latitude do GPS e 47 55\'31.8"W da longitude do GPS
"Monumento Árvores de Ferro Vermelhas"
local escolhido para dá partida da Expedição nas partes I e II...


Expedição Dê-éFe - Primeira Fase - Parte I - 141,29km




Pontos de Apoio Locais (água e alimentos):
Ponto 01 - km 51,11 casinha de funcionários da fazenda produtora de cebola, cenouras e outros na beira da pista (só água);

Ponto 02 - km 78,54 Bar da Fatinha na divisa DF/MG (água e alimentos);

Ponto 03 - km 123,18 Bar Trevo do Alemão (água e alimentos).

Zona de Risco:
do km 12,5 a km 17,3 (perímetro da cidade Jardim ABC)...

Adendo:

16 2\'56. 8"S da latitude do GPS e 47 40\'18.4"W da longitude do GPS
km 35,28 travessia do Rio São Bartolomeu (em período da chuvas é inviável)

15 34\'54"S da latitude do GPS e 47 20\'35.1"W da longitude do GPS
Proximidades do trevo de acesso a cidade de Formosa (BR 020), localidade escolhida para pausar a Parte I e iniciar a Parte III da Expedição.




Parte II - braço esquerdo - vermelho;
(estendido em direção a parte do lado Leste, todo lado Sul e quase todo lado Oeste)

No lado Leste, partindo do Monumento "Árvores de Ferro Vermelhas" 16 3\'7. 15"S da latitude do GPS e 47 55\'31.8"W da longitude do GPS, em direção a Sudeste, Sul e grande parte do lado Oeste até 15 40\'42"S da latitude do GPS e 48 14\'12.5"W da longitude do GPS (Padre Lúcio)  do Distrito Federal com o Estados de Goiás, observou-se nessa parte do Leste (nos limítrofes) a aglomeração  de cidades Goianas e Regiões Administrativas do DF.... No Sul e parte do Oeste dezenas de fazendas com criação de gado de corte e leiteiro, mais chácaras com uma diversidade de cultivos e lazeres... tem um grande lago de água portável



Expedição Dê-éFe - Primeira Fase - Parte II - 111,km

Pontos de Apoio Locais (água e alimentos):
Ponto 01 - km 46,76 Bar no posto de combustível na BR 060 (água e alimentação);

Ponto 02 - km 48,37 Bares e mercados -  Engenho das Lajes (água e alimentos);

Ponto 03 - km 65,83 mercado  saída da cidade Santo Antonio do Descoberto (água e alimentos);

Ponto 04 - km 85 sede de uma Fazenda (água);

Zona de Risco:
do km 9 a km 34 (perímetros das cidades: Jardins, São Bernardo, Céu Azul, Pedregal, D.V.O, Lago Azul, Lunabel, Eldorado e Serra Dourada )...

do km 58,37 a km 67,5 (perímetro da cidade de Santo Antônio do Descoberto)...

do km 89 a km 93 (perímetro da cidade de Águas lindas)..

Adendo:

do km 93 a km 101 (Reserva da Caseb  - Lago do Rio Descoberto) risco da vigilância apreender as bicicletas e/ou deter os aventureiros pro estarem dentro da reserva com acesso proibido.




Parte III - encontro das mãos - verde;
(estendido em direç ão a lado Norte e um pouco do lado Oeste)

No lado Norte, partindo 15 34\'54"S da latitude do GPS e 47 20\'35.1"W da longitude do GPS, em direção a Noroeste e parte do lado Oeste até 15 40\'42"S da latitude do GPS e 48 14\'12.5"W da longitude do GPS (Padre Lúcio) do Distrito Federal com o Estados de Goiás, observou-se nessa parte do Norte (nos limítrofes) 50% são terras com horizonte aberto com cerâmicas desativadas, lavouras de grande porte e muitas de pequeno porte e os outros 50%, são regiões muito montanhosas com concentrações de fábricas de cimento, pedreiras e mineradoras, mais chácaras e dezenas de comunidades escondidas nos vales.... Na parte Oeste (extremo ao Norte) pequenas propriedades usadas para cultivo diversos, pequenas rebanhos de criações diversas...


Proximidades da Comunidade Padre Lúcio, local por determinação da Natureza com PROVIDÊNCIA de DEUS, que pausou-se a Parte II e finalizaram a Parte III e a Primeira  Fase da Expedição.


Expedição Dê-éFe - Primeira Fase - Parte III - 147,6km

Adendo: o tracklog do Strava está completo e o do Garmin só tem 60,95km (só registrou a parte final do percurso), o GPS abduziu 87, 7km

Pontos de Apoio Locais (água e alimentos):
Ponto 01 - km 39,5 Bar e mercado próximo ao posto policial e entrada da cidade de Brasilinha -GO (água e alimentação);

Ponto 02 - km 79 Bares  Córrego do Ouro (água e alimentos);
 
Ponto 03 - km 99 entrada de uma Mineradora (Pedreira) na guarita o vigilante pode servir uma água bem gelada (água);

Ponto 04 - km 114 Lanchonete Lima (água , alimentos);

Zona de Risco:
do km 130,5 a km 140,7 (perímetros da cidade Vendinha - Risco Alto)...


2 Expedicionários;

5 Colaboradores 0800 (apoios na condução do transporte e de dados de informações);

125,00 reais com gastos pessoais;

1 Carro de apoio (1000km, custo de combustível R$ 330,00);

2 Bicicletas modelo Mountainbike;

3 pneus furados

3 partes para finalizar a primeira fase da Expedição;

3 dias diferentes;

14 dias entre iniciar e finalizar;

(Parte I iniciou-se às 5h30 do dia 20 outubro de 2016, Parte II  e às 6h14, 2 de novembro de 2016 - final da primeira fase ás 17h do dia 2)

399,8km percorridos de bicicleta;

15,5kph média geral dos Expedicionários;

6.017 ganho de altimetria;

36h00m24, tempo bruto de estada nas 3 partes da Expedição;

25h01m21, tempo líquido de pé de vela;

11h00m03s, tempo parado para hidratação, alimentação, pula cercas, cancelas, travessias de rios, pane pneumática, pedido de permissão com alguns fazendeiros e muitas fotinhas:

“1 abraço bem demorado no QUADRILÁTERO...."


1000 tops10 - Bom demais!!!

Gráfico Animado das Trilhas da Primeira Fase - Partes I-II-III
  
 










Para as pessoas que gostem fotografias, copiem o  link abaixo e colem em algum navegador e verão algumas centenas de imagens captadas no calor da aventura, como não usamos equipamentos profissionais e na adrenalina dos giros, muitos focos ficaram, assim, "ma or meno"... 
link: https://www.flickr.com/groups/3124251@N20/


No Google Maps tem alguns pontos marcados




Expedicionários

 Náufrago 171 (LII anos)
Edson Luiz (LXII anos)


Jovens parceiros (porretas)



Bicicletas usadas na Expedição






Apoios dos resgates e ponto inicial na Primeira Fase

Partes
I - TRIPA (Francisco Martins);

II - JÚNIOR TC (Adailton Gomes Pereira Junior);  

III - MINEIRO (Elder Drumond).

(Jovens!!! Nossos muitos obrigados) 



Apoio com Conhecimentos de trajetos (Quadrado do DF), de altimetria, de local de risco, de apoio local, de condições climáticas e dicas sobre cuidados com fenômenos na Natureza em dias de chuvas... 

Ciclistas e Expedicionários
 Moisés Ferreira e Julien Sousa

(Jovens,  nossa gratidão)
   

Primeira Fase

Parte I


Em 20 de outubro de 2016, às 5h30, Eu (Náufrago 171) e Edson Luiz  colocamos em execução a Parte I....

Iniciamos a Expedição Dê-éFe no 6,5km da Rodovia DF 495, a 70m do Monumento Árvores de FerroVermelhas – ponto em cima do limítrofe entre o Distrito Federal (DF) e o Estado de Goiás (GO) – além da cidade de Santa Maria (DF) e aquém da cidade Ocidenta (GO) - localidade viável para nós, aqui expedicionários, pôs não usamos apoio para a partida nem no transcorrer do percurso, só pedimos apoio para o resgate no ponto que escolhemos para pausar a Expedição na Parte I)...


Deus nos abençoou nos primeiros instantes que começamos a pedalar, mandou alguns pingos de chuva e meia hora, depois, uma chuva bem gostosa no lombo (ás 6h da manhã)... e durante 90% do percurso fez o sol esconder de nós....




Sabíamos que a frente, lá pelos km 45, teríamos de transpor por dentro do Rio São Bartolomeu ( rio de grande volume de água, principalmente,  quando a chuvas no lado Leste do Distrito Federal)...


Dias antes de iniciar a Expedição,  troquei diálogo com o Pedalagamense Moisés Ferreira ( Pedalagama Mountain Bikers), como ele tinha feito recentemente o Desafio Quadrado do DF, passou-me muitas dicas sobre a altimetria, locais de apoio e de risco...
(Obrigado Moisés)...

             Umas 8h, antes de iniciarmos a Expedição, fiz contato com o Tratorense Julien Souza (Trator do Cerrado Mountain Bikers), o camarada irmão auxiliou com bastante informações do fator climático ocorrido no DF em 19-10-2016, que serviu para nós preparámos o Espirito, caso o Rio nos amedrontasse...
(Julien, muito obrigado)....


Então ao chegarmos às margens do rio, o encontramos com suas águas turvas (como já tinha feito o reconhecimento) fiz duas tentativas pelos pontos já conhecidos, a segunda ficou viável, pronto...
deu tudo certo....







Como o percurso entre o zero km aos 50km, tivemos de passar por 6 singletracks (virgens usando navegação por GPS), 3 travessias de rios, 1 brejo ( atolado até a cintura), 13 colchetes/porteiras, 9 puladas de cercas e empurrando a bicicleta em uma subida de 1.500m em uma estrada abandonada  há mais de 35 anos, isso acontecendo no interior 8 fazendas...


 (GASTAMOS 6h30 EM TEMPO BRUTO) MAS COMO EU E O CAMARADA EDSON GIRAMOS SEM PREOCUPAÇÃO COM “APLICATIVOS” nem com  trechos de poucos acessos, FOI "DIBOA" A AVENTURA...


Depois dos 50km, girarmos por 30km em uma estrada de chão linear, 100 por centro em cima do limítrofe DF/GO, passamos em barragens de açudes, onde suas águas alimentam pivôs, sendo que nessa linear tem em suas margens e até onde a retina alcança, plantações de café, cebola, alho,  cenouras, milhos e muitas outros cultivos....
 
Virmos, muitas espécies de pássaros, entre elas:  tucano, gaviões, corujas, garças,  anjus brancos, emas e ouvimos muitos cantos de aves...


 primeira  curiosidade, no mínimo engraçada:  encontramos um bicicleteiro no meio do mato, debaixo de chuva com um tlabet nas suas mãos, onde tocava o som do canto do pássaro Trinca-Ferro, ao nos ver comentou que estava ali com a intenção de ouvi um canto da mesma espécie na Natureza...

 (mas cada doido com sua loucura, seguimos em frente com a nossa)....

No km 80, alcançamos o limítrofe do DF/MG, as margens do Lago Queimado formado pelo Rio Preto e seus afluentes,  na realidade (hoje 20-10-2016) não tinha água no lago, só vimos o leito do rio – fator muito triste...


Ali, na divisa, mas do lado DF, descansamos um pouco no Bar da Fatinha....



Mas, logo seguimos margeando o Rio Preto (uma certa distanciona - sic) do lado DF e de vez enquanto, travessando seus afluentes (um deles: Ribeirão Extrema Bacia do Rio São Francisco)...

também em estrada de chão linear com uma dezena de gangorras, sendo mais descendo...

 segunda curiosidade nos chamou atenção: virmos um pivô em funcionamento, ali umas DUAS CENTENAS de garças tomando banho e ALGUMAS DEZENAS de Gaviões só na brisa...


No km 124, encontramos o Bar do Alemão do Trevo, ali bebemos uma água bem gelada e outra, morninha (por opção)...


bem assim, as estradas de chão se encerraram....


deslocamos por 17,2km na Rodovia DF 100 (asfaltada) até alcançar a Rodovia BR 020, quando chegamos em cima do limítrofe DF/GO, nas proximidades da entrada principal da cidade de Formosa – GO... ali demos o  término às 17h10, da Parte I da Expedição Dê-éFe, com 141.29km percorrido; 1.535 de ganho de elevação; 8h12 de tempo liquido, 17,2kph...






Mas, deslocamos para a Catedral Nossa Senhora Imaculada Conceição (tempo de 1836) da cidade de Formosa para aguardamos o Resgate...

Deus, obrigado por nos guardar, guiar...


Edson, obrigado pela parceria...


Em especial, ao cidadão Francisco Martins (o famoso Tripa, Piscadela ou filé de borboleta) receba em seu coração, nossos agradecimentos, por você nos resgatar, demonstrando sua amizade e simpatia conosco e nos apoiando na Expedição... muito obrigado irmão...



Terceira curiosidade dessa parte I:  vimos em Formosa,  em meio aos concretos, um casal de araras  (livre) pousar na estrutura de uma caixa d’água no  alto de um edifício e ali, com seu canto chamou  a atenção dos mais atentos, foi os últimos minutos antes do cair da noite....

 Ponto final sobre a Parte I... 




  
Parte II


“...Nós não temos alguns parafusos nas “Caixolas...”

Os que sobraram, ainda têm fios de apertos para ser arrochados sempre nas direções desconhecidas....

As chaves para esses ajustes são:

A busca de conhecer o então, desconhecido novo;

A satisfação em esta livre em parte do Universo;

A concretização de projetos.



Na Expedição, os expedicionários resolveram darem um abraço no Distrito Federal (Unidade Federativa localizada na Região Centro Oeste, no Planalto Central, sede da capital do Brasil )...


P.S. Aqui me preocupo informar alguns detalhes, pois, tenho amigos e amigas internautas de outros estados e também, em outros países... Quem sabe, outros malucos e malucos, malucas e malucas pelos desconhecidos se inspirem ou só se localizem virtualmente nos caminhos da Expedição...


Na PARTE I, estendemos, na realidade, forçamos uma esticada longa em nossos braços direitos nas direções Leste e Norte....


Agora, na PARTE II, alongamos os braços esquerdos rumo ao Leste, Sul e Oeste....

Então,


Em 26 de outubro de 2016, às 6h14 (ao raiar do Astro) tiramos a pausa da Parte I...


A partida deu-se no 6,5km da Rodovia DF 495, a 70m do Monumento Árvores Vermelhas – ponto em cima do limítrofe entre o Distrito Federal (DF) e o Estado de Goiás (GO) – além da cidade de Santa Maria (DF) e aquém da cidade Ocidental (GO) - localidade viável para nós, aqui expedicionários, pôs não usamos apoio para a partida nem no transcorrer do percurso, só pedimos apoio para o resgate no ponto que escolhemos para pausar a Expedição na Parte II...


  
Tínhamos a intenção de percorrer 142 km, no trajeto escolhido, mas no km 111 com certa mudança na estrada local, erro do navegador (eu) em tentar girar em um trajeto paralelo ao indicado pelo GPS, o anoitecer e cansaço resolvemos pausar a Parte II da Expedição Dê-éFe, perto da comunidade Padre Lúcio em Brazlândia - DF. Então foi aplicado o PLANO B...


 Hoje, o Astro Sol revolveu mostra a cara (pensa em um dia quente)...



No Trajeto,

além dos estradões de terras e pequenos trechos de asfalto,
percorremos por caminhos desativados, pastagens, matas fechadas, travessias de riachos....
 jaboticabal sombrio em um quintal de uma casa abandonada, na pressa de sair dali e encontrar logo um caminho na mata nem registramos o local,

passamos por 19 (dezenove) fazendas – todos os trabalhadores e/ou proprietários foram corteses com nossa presença, onde pedimos a permissão para continuar a Expedição pelas terras da fazenda, no pedido de água e fomos atendidos prontamente (seus nomes foram informados, como foram muitos, eu não lembro agora, de todos, preferimos não colocarmos os lembrados...

quanto a colchetes, portões, porteiras e puladas de cercas foram inúmeras,
entre essas paradas, bate-papo e Sol forte, o  TEMPO foi passando rápido e nós deslocando lentos,  com isso, a noite nos alcançou, antes de alcançarmos nosso objetivo...

vimos e fomos espiados por boiadas com seus touros mal-encarados e com alguns de cara pintada por barros prontos para guerreira (eu e o parceiro nessas horas, ficamos encolhidos), 

alguns cachorros atrevidos ou outros, cuidando dos seus territórios ( aí era descer da bicicleta e fazê-la de escudo...




vimos canários, curitacas, seriemas, algumas espécies de pica-paus, perdiz, inambu,
ouvimos alguns cantos de pássaros,
destacando o gorjeio da Sabiá Laranjeira,


vimos duas serpentes ceifadas, uma vaca e um urubu dessecado pelo ardor do Sol,


observamos lago com filetes d’água, assim, também vimos um rio seco, por que as suas águas estavam sendo comercializadas para uma cidade, 
mas a sobrevivência das vidas que de baixo delas no rio, não importa? não tem argumento para com o urbano...
eles devem ter um milhão de desculpas e teorias de quem necessita mais...



Quando chegamos nas proximidades da via principal de acesso ao Vilarejo Padre Lúcio, em Brazlândia - DF,  ali demos a pausa às 20h, da Parte II da Expedição Dê-éFe, com 111km percorrido; 1.940 de ganho de elevação; 8h39 de tempo liquido, 13,5kph;



Como a pretensão dos expedicionários É deslizar seus braços bem juntinhos do corpo dessa Unidade Federativa, fomos tateando cada caminho de um extenso labirinto de estradas urbanas, ora, tranquilo; ora favorável e instante nem tão, devido à preocupação com o trânsito ou com algum malfeitor...

Para esses momentos tensos, tivemos a PROTENÇÃO de DEUS.... bem assim, o CRIADOR nos guiou em toda trajetória...

Nos limites do Distrito Federal com o Estado de Goiás, parte Leste e todo Sul têm a concentração de uma dezena de cidades e uma extensa área semiurbana...
Como algumas cidades nos limítrofes do Distrito Federal aparecem em ocorrências policiais,
hoje passamos em algumas....

DEUS NOS GUIOU E NOS PROTEGEU....
AO NOSSO CRIADOR, eu e o Edson Luiz temos a GRATIDÃO...

EDSON, MUITO OBRIGADO PELA COMPANHIA...

Fomos agraciados com o apoio do Regresso pelo Tratorense Adailton Gomes Pereira Junior​, nosso muito obrigado, Deus proverás tudo de bom a você e família....



Ponto final sobre a Parte II... 





 Parte III



Fase I - Parte III (FINAL)

“...Gostamos de criar caminhos,
Pois,
Nos novos,
Podemos
Ir mais a frente dos caminhos já percorridos...”


A Primeira fase da Expedição Dê-éFe foi subdividida em três partes, objetivou-se abraçar o QUADRILÁTERO (formação geométrica do Distrito Federal) com CICLOPEDALADAS...


Na Parte I, nós estendemos os nossos braços direitos em direção às partes dos lados Leste e Norte (pequeno trecho)...


Na Parte II, os nossos braços esquerdos alongaram-se em direção à parte do lado Leste, todo Sul e parte Oeste...


Agora,

Com a Parte III, nós unimos nossas mãos (ao entrelaçar os dedos criamos um desenho  de uma figura com muitos altos e baixos relevos, assim simbolizamos as montanhas que existem em parte do lado Norte), ainda percorremos um tiquinho do lado Oeste do Distrito Federal...



O que nossas visões alcançaram nas proximidades dos limítrofes desse trecho?

Virmos pequenas propriedades rurais; algumas cerâmicas desativadas; diversas mineradoras, pedreiras e fábricas de cimentos; pequenas comunidades semiurbanas...



Bem,

Em 2 de novembro de 2016, às 6h2,  tiramos a pausa da Parte I...

(durante o percurso, notamos que para nós, o dia estava misterioso – talvez por ser um dia de finados e ser feriado nacional, para o ser humano...

E quanto para a Natureza?

Bom, os mistérios no universo, a luz de cada um, ficam as suas percepções...
estava um dia muito silencioso, pouco vento ou quase nada,
pouquíssimos cantos de pássaros e poucos os virmos...


o sol demorou mostrar seu brilho por onde passamos, mas uma hora ou outra, marcou presença forte...


O SILÊNCIO REINOU EM NOSSO TRAJETO, QUANTO NO URBANO OU NA NATUREZA, MAIS AINDA)...


Aí!!!

Iniciamos a Parte III, na BR 020 (Rodovia Luís Carlos Prestes), próximo ao acesso a cidade de Formosa – GO e município (área rural) da cidade de Planaltina – DF, ponto em cima do limítrofe entre o Distrito Federal (DF) e o Estado de Goiás (GO)...


E deslocamos em direção da pausa da Parte II...
Passamos por cerca de 90% em estradas de terra batida e alguns trechos com asfaltos...


MAS,

Os melhores trechos (mesmo sem sinais), UM DIA, foram trilhas do SÉCULO XVIII (1854) entre fazendas....


No Trajeto,

HOJE, pedalamos (50% do trajeto, sentido Formosa a Brazlândia – com visão perto do limítrofe DF/GO) em uma área de cerrado com vegetação rala, com diversas frações de terra usadas para laser, pequeníssimas agriculturas (plantios de eucalipto e cereais) e pecuárias (gado leiteiro – com pouquíssimos rebanhos), área localizada no extremo do lado Leste e em quase 50% do lado Norte, que um dia, foram às imensas fazendas denominadas PLANALTINA E SOBRADINHO, que teve vários donos... e já existiam em 1854....


Os outros 50% do lado Norte, em direção do município de Sobradinho ao de Brazlandia, a área no limítrofe apresenta o relevo quase totalmente montanhoso...




por ser assim, quase não se ver o progresso escondidos nos vales, mas no geral, quando na parte mais altas, a visão é magnífica de um todo da terra enrugada daquela região...


Nessa região são localizadas inúmeras mineradoras, pedreiras, fábricas de cimentos e quase três dezenas de pequenas comunidades semiurbanas escondidas em meio às montanhas em núcleos rurais...


Passamos nas proximidades da Fercal, que surgiu em meados de 1961, com a criação da mineradora Sociedade Fertilizante Calcareos LTDA (Fercal), que fora pertencente ao município de Planaltina de Goiás (hoje a Região Administrativa SOBRADINHO)...


Passamos um pouco distante, de duas grandes fábricas de cimento, a Ciplan  e a Votorantim e perto de uma concentração de usinas de asfalto, mineradoras e pedreiras...


Entre as comunidades, passamos na Corrêgo do Ouro, ela tem umas três dezenas de casas, mas o interessante, nela tem escola, posto de saúde, parquinho para crianças e um OÁSIS PARA MOUNTAN BIKERS, que é comércio localizado no lado da Escola Corrêgo  do Ouro, em sua estrutura (limpa) tem banheiros masculino e feminino, pia na área de acesso público e diversos produtos de hidratação...



É UM BAR HIPER LEGAL PARA DAR UM TEMPO NOS GIROS, POIS EM QUALQUER DIREÇÃO (a partir dali), EM QUE O MOUNTAIN BIKER QUERER IR, SÓ TEM CAMINHOS PARA O CÉU...


Por está no inicio das chuvas, mesmo com poucas, que já passaram, a vegetação estava a apresentar um verde novo e bonito... pequenos agricultores estão preparando a terra para o plantio ou já se arriscando a plantar, ver-se as criações gordinhas nas pastagens excelentes pelos novos brotos...


Bemmmm!!!!! Bommmm!!!!

Meus amigos e amigas internautas,
eu tenho diversos belos registros feitos pelas minhas retinas desse trecho, que ficaram guardados no coração, que se fosse descrevê-los, talvez seria impossível fazê-lo em sua totalidade e para muitos,  só vivenciado para entender...


Ás 17h (2-11-2016), depois de 147,6km (o trecho Formosa a Brazlândia), em cima do limítrofe DF/GO, já em um trecho de 30km (município Núcleo Rural  Padre Lúcio, em Bernardo – GO), extremo do lado Oeste com o lado  Norte, nas proximidades da cidade de Brazlândia – DF, encontramos a pausa da Parte II da Expedição Dê-éFe , ALI alcançamos o objetivo final da primeira fase da EXPEDIÇÃO, com o término da Parte III...

Na Parte III, foram 147,6km percorrido; 2,525 de ganho de elevação; 9h24 de tempo liquido, 15,7, kph; link do tracklog: https://www.strava.com/activities/763932366/shareable_images/map_based?hl=pt-BR&v=1478127835

UM ADENDO: no km 86,7, o meu GPS (Garmin) ABDUZIU 86,7KM DO PERECURSO, SÓ REGISTROU OS 60,9KM FINAIS...

A SORTE FICOU COM O EXPERDICIONÁRIO EDSON LUIZ, O SEU STRAVA REGISTROU TODO O PERCURSO QUE É O LINK ACIMA EXPOSTO...

DEUS, NOSSA GRATIDÃO...

EXPEDICIONÁRIO EDSON LUIZ, MUITO AGRADECIDO PELA PARCEIRIA...


Na Parte III, fomos apoiados (para deslocar ao início dos giros e sermos resgatados no término) pelo jovem ciclista TRATORENSE Eder Pereira (Mineiro) do Grupo Trator do Cerrado. Amigo, agradecermos de coração e pedimos a Deus sempre mantê-lo com muita saúde e felicidades ao lado dos seus...
EDER, NOSSA GRATULAÇÕES... MUITO OBRIGADO...



Estatísticas da Fase I

Bom demais!!!

 A Expedição será realizada em diversas fases e partes, que quando concluída será exposta aqui (em construção), por enquanto, iremos aqui mostrando cada pedacinho avançado.... 


Ponto final sobre a Parte III e Fase I

-----------------------------(FIM DA FASE I)-----------------------------


Expedição Dê-éFe 2016 – Fase II Parte I

(A Expedição Dê-éFe 2016 na Fase II terá diversas partes - tem o objetivo de conhecer alguns pontos turísticos dentro e nas proximidades do Distrito Federal, que seja viáveis ir de bicicleta em giro de passeio entre 50km a 150km)... e posteriormente serão catalogados nesse  blogpost, assim. se algum ser se interessar a conhecer o Distrito Federal em cima de uma bicicleta, poderá ter uma ideia para montar seu roteiro)...

Expedicionários na Parte I:

Nicttu Náufrago (Náufrago 171), Edson Luiz e Alexandre Castro.

          Alex                               Edson                               Náufrago 

“...Não basta planejar... é necessário, executar e conquistar..” "Náufrago"12122012

Trilha

AVIÃO - Plano Piloto de Brasília
Patrimônio Mundial da UNESCO


(Selva de Concreto no centro do Distrito Federal)

Pontos marcados mo Maps Google

https://www.google.com/maps/d/u/0/edit?mid=1lQJuuTgViTDXDu6aVLncX7rbH0Y&ll=-15.779964017091878%2C-47.897480400000006&z=12
 (para acessar, selecione o endereço, clique com o direito e depois clique  em "ir até o hppt....)

Brasília

O Plano Piloto de Brasília, no Distrito Federal, foi elaborado por Lúcio Costa, vencedor do concurso, em 1957, para o projeto urbanístico da Nova Capital. Teve sua forma inspirada pelo sinal da Cruz...


O formato da área é popularmente comparado ao de um avião...

O planejamento de suas ruas, avenidas, quadras e superquadras e siglas é bem maneiro...

A primeira menção ao nome de Brasília para a futura cidade apareceu em um folheto anônimo publicado em 1822, e desde então sucessivos projetos apareceram propondo a interiorização. A primeira Constituição da República, de 1891, fixou legalmente a região onde deveria ser instalada a futura capital, mas foi somente em 1956, com a eleição de Juscelino Kubitschek, que teve início a efetiva construção da cidade, inaugurada ainda incompleta em 21 de abril de 1960 após um apertado cronograma de trabalho, seguindo um plano urbanístico de Lúcio Costa e uma orientação arquitetural de Oscar Niemeyer.

A história de Brasília, a capital do Brasil, localizada no Distrito Federal, iniciou com as primeiras ideias de uma capital brasileira no centro do território nacional. A necessidade de interiorizar a capital do país parece ter sido sugerida pela primeira vez em meados do século XVIII, ou pelo Marquês de Pombal, ou pelo cartógrafo italiano a seu serviço Francesco Tosi Colombina. A ideia foi retomada pelos Inconfidentes, e foi reforçada logo após a chegada da corte portuguesa ao Rio de Janeiro em 1808, quando esta cidade era a capital do Brasil.




BOM!!!!

Então,

Em 11 de dezembro de 2016, os expedicionários Náufrago 171, Edson e Alex iniciaram a Parte I da Fase II da Expedição Dê-éFe 2016...

As ciclopedaladas objetivaram-se circundar as fuselagens do AVIÃO, formato do Plano Piloto de Brasília, capital do Brasil dentro do Distrito Federal, dando continuidade a Expedição Dê-éFe...

Percorremos os Eixos Monumental, Norte e Sul; as vias L2 Norte e Sul; as vias W5 Norte e Sul...


Pelos caminhos da SELVA DE CONCRETO foram surgindo às arquiteturas de traços esplendidos, monumentos gigantes e imponentes...

Vimos diversos templos católicos, evangélicos, espiritas, legiões e mesquita, suas construções com arquiteturas de traços lineares, tortos e belos...





Hoje, eu (Náufrago), na Praça dos Três Poderes, observei os preparos da troca do Pavilhão Nacional no mastro mais que gigante, fato que ocorre uma vez ao mês...




Ali vi a minha BRANQUELA (Grasy de Morais) hiper linda... estava tão branca, que eu enxerguei um azul anil...
(IMAGINA UM PAI ORGULHO E BOBO... ESSE SOU EU)...
Um pouco mais a frente, já no Eixo Norte, foi a vez do expedicionário Alex encontrar a sua (em seus olhos se via a alegria ímpar dos seus)...



Como os Eixos Norte e Sul aos domingos e aos feriados são fechados para veículos e aberto para o lazer, ali tinha centenas e centenas de pessoas a praticar diversas modalidades de lazer e esportes, em meio a tantos, os tratorenses Chitão e Luciano nos reconheceram... trocamos umas ideias e ambos continuaram com seus objetivos, MAS... marcamos para o final da conquista um MALTE no Parque da Cidade Sarah Kubitschek , que foi fundado em 1978 e é o maior parque urbano de Brasília e do mundo..



Na Parte I da Fase II da Expedição Dê-éFe, foram 80,1km percorridos; 614m de ganho de elevação; 3h58 de tempo liquido, 20,2kph;
link do tracklog: https://connect.garmin.com/modern/activity/1479885478











Observação: É viável girar nesse trajeto aos feriados e aos domingo, pois nem todo percurso tem ciclovia, como também, é muito agradável girar nos Eixão Sul e Norte, os mesmos são fechados para lazer...



Deus, nossos agradecimentos...


Edson e Alex, meu muito obrigado pela companhia...


https://www.flickr.com/photos/142821292@N05/albums/72157676522521580




Parte II

Um passeio de bicicleta na capital do Brasil.

(Colaboração do Tratorense Expedicionário Julien Souza, que cedeu a Expedição Dê-éFe suas fotografias e textos)...

Conheça um pouco mais de Brasília na descrição de cada fotografia.

Expedicionário


Tratorense Julien  Souza

Pontos marcados mo Maps Google

https://www.google.com/maps/d/u/0/edit?mid=1KOHsRZyOu1PTgH4WU1oTcPlFXwc&ll=-15.812509619336957%2C-47.88481639999998&z=13

 (para acessar, selecione o endereço, clique com o direito e depois clique  em "ir até o hppt....)



Praça dos Três Poderes

Praça dos Três Poderes, em Brasília, no Brasil, é um amplo espaço aberto entre os três edifícios monumentais que representam os três poderes da República: o Palácio do Planalto (Executivo), o Supremo Tribunal Federal (Judiciário) e o Congresso Nacional (Legislativo). Como em quase todos os logradouros da cidade, a parte urbanística foi idealizada por Lúcio Costa e as construções foram projetadas por Oscar Niemeyer



Museu de Arte de Brasília (MAB)

O Museu de Arte de Brasília - MAB - foi criado em 1985 pelo Governo do Distrito Federal, por iniciativa da Secretaria de Educação e Cultura, que já reunia, em suas instalações, centenas de obras significativas da produção das artes visuais moderna e contemporânea, provenientes de doações e prêmios aquisitivos de salões locais e nacionais.

Ocupando área construída de 4.800 m², o Museu de Arte de Brasília – MAB está situado às margens do Lago Paranoá, no Setor de Hotéis e Turismo Norte, entre a Concha Acústica e o Palácio da Alvorada. É composto de três pavimentos: térreo, pavimento superior e subsolo.
O acervo do MAB é formado por obras de arte moderna e contemporânea, que vão da década de 50 ao ano de 2001, caracterizadas pela diversidade de técnicas e materiais, com pinturas, gravuras, desenhos, fotografias, esculturas, objetos e instalações.


Atualmente, o museu está fechado. Portanto, não está recebendo visitas. O acervo encontra-se no Museu Nacional.



Palácio do Planalto

Palácio do Planalto é o nome oficial [1] do Palácio dos Despachos da Presidência da República Federativa do Brasil. É o local onde está localizado o Gabinete Presidencial do Brasil. O prédio também abriga a Casa Civil, a Secretaria-Geral e o Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República. É a sede do poder executivo do Governo Federal brasileiro. O edifício está localizado na Praça dos Três Poderes em Brasília, tendo sido projetado por Oscar Niemeyer. O Palácio do Planalto faz parte do projeto do Plano Piloto e foi um dos primeiros edifícios construídos na capital.

A construção do Palácio do Planalto começou em 10 de julho de 1958, obedecendo ao projeto arquitetônico de Oscar Niemeyer e ao cálculo estrutural de Joaquim Cardoso.[2] O engenheiro-chefe da obra foi Fausto Amadeu Francisco Favale (16/02/1929-29/06/2014), pessoalmente designado para o desafio por Juscelino Kubitschek.[3] [4] [5] Favale enfrentou o desafio de concretizar as ideias de Niemeyer a respeito das colunas curvas da fachada (conhecidas como "velas"), numa intermediação entre o projeto arquitetônico e o cálculo estrutural. [3] [6] A obra foi concluída a tempo de tornar o Palácio o centro das festividades da inauguração de Brasília, em 21 de abril de 1960. Até então a residência de vistoria do presidente funcionava em uma construção provisória de madeira conhecida popularmente como Palácio do Catetinho, inaugurada em 31 de outubro de 1956, nos arredores de Brasília.


Antes da construção do Palácio do Planalto e do Palácio da Alvorada, o Palácio do Catete, localizado na cidade do Rio de Janeiro, foi a sede do poder executivo brasileiro de 1897 a 1960. A partir desse ano, a sede do poder executivo foi transferida para a recém-inaugurada cidade de Brasília.



Concha Acústica


Localizada às margens do Lago Paranoá, no Setor de Clubes Esportivos Norte (ao lado do Museu de Arte de Brasília – MAB), está a Concha Acústica do DF. Projetada por Oscar Niemeyer, foi inaugurada oficialmente em 1969 e doada pela Terracap à Fundação Cultural de Brasília, hoje Secretaria de Cultura, destinada a espetáculos ao ar livre. Foi o primeiro grande palco da cidade.



Centro Cultural Três Poderes 

O Centro Cultural Três Poderes – CC3P é uma unidade subordinada à Subsecretaria do Patrimônio Cultural do Distrito Federal da Secretaria de Estado de Cultura do Distrito Federal.

O CC3P coordena as atividades desenvolvidas em três áreas fins: o Museu Histórico de Brasília, o Espaço Lúcio Costa e o Panteão da Pátria Tancredo Neves.

Oferece ao público visitas guiadas para escolas previamente agendadas, através do Projeto “Visitando a Praça – Conhecendo Brasília”.

A viabilização deste projeto só foi possível graças à parceria que a Secretaria de Cultura mantém com a Secretaria de Educação.


O projeto foi desenvolvido considerando os conteúdos da rede pública de ensino do DF à partir do 3º ano do ensino fundamental. Tem por objetivo contribuir para a reflexão sobre acontecimentos da história da cidade e seus idealizadores; fortalecer nossa identidade cultural; analisar criticamente o conjunto artístico, arquitetônico e urbanístico, característico do século XX, representados pelas obras de Athos Bulcão, João Câmara, Oscar Niemeyer, Lúcio Costa, Marianne Peretti, entre outros.



28

O Congresso Nacional é o órgão constitucional que exerce, no âmbito federal, as funções do poder legislativo, quais sejam, elaborar/aprovar leis e fiscalizar o Estado Brasileiro (suas duas funções típicas), bem como administrar e julgar (funções atípicas). O Congresso é bicameral, logo composto por duas Casas: o Senado Federal (integrado por 81 senadores, que representam as 27 unidades federativas (26 estados e o Distrito Federal) e a Câmara dos Deputados (integrada por 513 deputados federais, que representam o povo). O sistema bicameral foi adotado em razão da forma de Estado instalada no País (federalismo), buscando equilibrar o peso político das unidades federativas.

No Senado Federal, todos os estados (e o Distrito Federal) têm o mesmo número de representantes (três senadores), independentemente do tamanho de suas populações; enquanto na Câmara dos Deputados, o número de representantes de cada unidade federativa varia conforme o tamanho da sua população (estados mais populosos, como São Paulo, chegam a eleger 70 deputados, ao passo que os menores, como o Acre, elegem oito).

O Congresso reúne-se anualmente na capital federal, de 2 de fevereiro a 17 de julho e de 1 de agosto a 22 de dezembro. Até a emenda constitucional nº 50 de fevereiro de 2006 (EC 50/2006), o período era de 15 de fevereiro a 30 de junho e de 1 de agosto a 15 de dezembro (regimento interno da Câmara dos Deputados).


Cada um desses períodos é chamado de período legislativo, sendo o ano conhecido como sessão legislativa ordinária. A legislatura é o período de quatro anos no qual o Congresso se reúne que coincide com o mandato de deputado federal. Quando o Congresso é reunido fora dos períodos legislativos é necessário ser feita uma convocação extraordinária, instalando-se a denominada sessão legislativa extraordinária. O presidente do Congresso Nacional é o presidente do Senado Federal, já que o presidente da Câmara é o terceiro na sucessão presidencial, após o vice-presidente.[1]



Museu Histórico de Brasília

O Centro Cultural Três Poderes – CC3P é uma unidade subordinada à Subsecretaria do Patrimônio Cultural do Distrito Federal da Secretaria de Estado de Cultura do Distrito Federal.

O CC3P coordena as atividades desenvolvidas em três áreas fins: o Museu Histórico de Brasília, o Espaço Lúcio Costa e o Panteão da Pátria Tancredo Neves.

Oferece ao público visitas guiadas para escolas previamente agendadas, através do Projeto “Visitando a Praça – Conhecendo Brasília”.

A viabilização deste projeto só foi possível graças à parceria que a Secretaria de Cultura mantém com a Secretaria de Educação.


O projeto foi desenvolvido considerando os conteúdos da rede pública de ensino do DF à partir do 3º ano do ensino fundamental. Tem por objetivo contribuir para a reflexão sobre acontecimentos da história da cidade e seus idealizadores; fortalecer nossa identidade cultural; analisar criticamente o conjunto artístico, arquitetônico e urbanístico, característico do século XX, representados pelas obras de Athos Bulcão, João Câmara, Oscar Niemeyer, Lúcio Costa, Marianne Peretti, entre outros.




Palácio da Alvorada

O Palácio da Alvorada é um edifício localizado em Brasília, no Distrito Federal, capital do Brasil. O palácio é designado como a residência oficial do Presidente do Brasil. Situa-se às margens do lago Paranoá, tendo sido o primeiro edifício inaugurado na Capital Federal, em 30 de junho de 1958.[1]


Embora o presidente da República tenha no Palácio da Alvorada suas dependências para estudos e leituras, além de lá pernoitar, o Gabinete Presidencial está situado no Palácio do Planalto, onde o mandatário da Nação realmente recebe autoridades, despacha e cumpre seus deveres de Chefe de Estado e de Governo.



Palácio do Jaburu

Palácio do Jaburu é um edifício localizado em Brasília, no Distrito Federal, Brasil. Situado às margens do Lago Paranoá, foi inaugurado em 1977 e abriga a residência oficial do Vice-Presidente da República.



Torre de TV

A Torre de TV de Brasília é uma torre de transmissão televisiva construída em Brasília e inaugurada em 1967 com 244 metros de altura.

Projetada por Lúcio Costa, a Torre da TV é um dos poucos edifícios importantes de Brasília que não são uma criação de Oscar Niemeyer[1] . É a quarta estrutura mais alta do Brasil, perdendo apenas para o Observatório de Torre Alta da Amazônia, localizado na Floresta Amazônica, além do conjunto das torres da linha de transmissão de energia Tucuruí-Manaus-Macapá, sobre o Rio Amazonas, e a Torre da Rádio Gaúcha AM 600 kHz, localizada em Guaíba.



Zoo

O Jardim Zoológico de Brasília é um parque zoológico brasileiro situado em Brasília.

Resulta da combinação de três parques geridos pela Fundação Jardim Zoológico de Brasília, vinculada à Secretaria de Estado de Desenvolvimento Urbano e Meio Ambiente (SEDUMA) e do Governo do Distrito Federal.

Tem área total de 690 hectares, sendo 440 hectares referentes ao Santuário de Vida Silvestre do Riacho Fundo, 110 referentes ao parque das Aves e 140 do próprio jardim.

O primeiro caso de uso de células-tronco para curar lesões num animal selvagem foi registrado no Zoológico de Brasília. Este tratamento foi aplicado em uma fêmea de lobo-guará, vítima de atropelamento.



Ponte Jk


A Ponte Juscelino Kubitschek, também conhecida como Ponte JK, está situada em Brasília, ligando o Lago Sul, Paranoá e São Sebastião à parte central de Brasília, através do Eixo Monumental, atravessando o Lago Paranoá. Inaugurada em 15 de dezembro de 2002, a estrutura da ponte tem um comprimento de travessia total de 1200 metros, largura de 24 metros com duas pistas, cada uma com três faixas de rolamento, duas passarelas nas laterais para uso de ciclistas e pedestres com 1,5 metros de largura e comprimento total dos vãos de 720 metros.



Palácio da Justiça


O Palácio da Justiça de Brasília fica junto ao Eixo Monumental, entre a ala Norte da Esplanada dos Ministérios e o Congresso Nacional. Foi desenhado pelo arquiteto Oscar Niemeyer em 1957, e serve como sede do Ministério da Justiça[1]



Biblioteca Nacional de Brasília


A Biblioteca Nacional de Brasília (BNB) ou Biblioteca Nacional de Brasília Leonel de Moura Brizola é uma biblioteca brasileira, situada na cidade de Brasília, no Distrito Federal, próxima a Rodoviária do Plano Piloto e junto ao Eixo Monumental e faz parte do Complexo Cultural da República (ou Conjunto Cultural da República), localizado na Esplanada dos Ministérios.



Museu Nacional


O Museu Nacional é integrante do Conjunto Cultural da República. É um espaço que insere Brasília no circuito internacional das artes e mostra o que há de melhor na arte brasileira. O espaço é utilizado para exposições itinerantes de artistas renomados e temas importantes para a sociedade, palestras, mostra de filmes, seminários e eventos importantes. Dessa forma, contribui para a educação democrática por meio da cultura e ativa o turismo.



Catedral


A Catedral Metropolitana de Nossa Senhora Aparecida, mais conhecida como Catedral de Brasília, é a catedral metropolitana de Brasília, capital do Brasil. É a sé arquiepiscopal da Arquidiocese de Brasília.



Teatro Nacional

O Teatro Nacional é o maior conjunto arquitetônico realizado por Oscar Niemeyer em Brasília destinado exclusivamente às artes. É um dos pontos centrais de interesse turístico, numa cidade em que os monumentos impressionam pela sobriedade e rigor arquitetônicos. Evidentemente, está lá, mesmo que velado, nos planos de Lucio Costa, nos planos de Juscelino Kubitschek, no plano dos seus primeiros moradores. Um teatro que se construiu pela necessidade e pelo sonho.


As atividades ou eventos realizados no Teatro Nacional encontram-se suspensos de acordo com a recomendação nº 57/2013 do MPDFT.



Mané

Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha [1] , também conhecido como Estádio Nacional Mané Garrincha, Estádio Nacional de Brasília, Arena Mané Garrincha ou simplesmente Mané Garrincha, é um estádio de futebol e arena multiuso brasileiro, situado na cidade de Brasília, no Distrito Federal.

O estádio é apenas uma dentre as diversas estruturas que compõem o Complexo Poliesportivo Ayrton Senna, que engloba também o Ginásio de Esportes Nilson Nelson e o Autódromo Internacional de Brasília Nelson Piquet, dentre outros. Inaugurado em 1974, o estádio possuía capacidade total para 45.200 pessoas.

Após a reforma de 2010-2013, sua capacidade foi aumentada para 72.788 pessoas, tornando-se o segundo maior estádio do Brasil e um dos maiores da América, perdendo apenas para o Maracanã. O estádio atualmente pertence à Agência de Desenvolvimento do Distrito Federal (Terracap).

Inicialmente prevista para 31 de dezembro de 2012 [9] e posteriormente 21 de abril de 2013 [10] , a inauguração do novo estádio foi remarcada para o dia 18 de maio de 2013.

Como eventos-teste após sua inauguração, o estádio foi palco da final do Campeonato Brasiliense de 2013, no dia 18 de maio (Brasiliense e Brasília) e recebeu no dia 26 de maio de 2013 a partida entre Santos e Flamengo, válida pelo 1º Rodada do Campeonato Brasileiro (Brasileirão). [11]

Um dos argumentos usados para a reconstrução do estádio era que Brasília não contava com nenhum local apto a receber grandes eventos, que eram então realizados no canteiro central da Esplanada dos Ministérios ou no estacionamento do estádio [12] .


Infelizmente, após alguns espetáculos, hoje em dia não é mais permitido realizar eventos culturais no estádio ou no do Ginásio Nilson Nelson, exceto quando houver interesse da administração.



Palácio Buriti


Palácio do Buriti é um edifício público, sede do governo do Distrito Federal brasileiro. O Palácio tem sede em Brasília, no Distrito Federal. Está situado no Setor de Administração Municipal e foi inaugurado em agosto de 1969.



Memorial do Índio


Construído em 1987, o Memorial dos Povos Indígenas foi projetado por Oscar Niemeyer em forma de espiral que remete a uma maloca redonda dos índios Yanomami. O espaço tem área construída de 2.984,08m2, com acesso principal através de uma rampa. Tem por objetivo mostrar a grande diversidade e riqueza da cultura indígena de forma dinâmica e viva. Com esse propósito, promove diversos eventos com a presença e a participação de representantes indígenas de diferentes regiões do país. No acervo, há , peças representativas de várias tribos, incluindo exemplares da coleção Darcy-Berta-Galvão com destaque para a arte plumária dos Urubu-Kaapor; bancos de madeira dos Yawalapiti, Kuikuro e Juruna, máscaras e instrumentos musicais do Alto Xingu e Amazonas.



Memorial JK

O Memorial JK é um museu brasileiro de Brasília, capital do Brasil. Foi projetado por Oscar Niemeyer, inaugurado em 12 de setembro de 1981 e dedicado ao ex-presidente brasileiro Juscelino Kubitschek fundador da cidade de Brasília. No local, encontram-se o corpo de JK, diversos pertences, como sua biblioteca pessoal, e fotos tanto dele como de sua esposa Sarah. Apresenta obras projetadas por Athos Bulcão em sua área externa, um vitral desenhado pela artista Marianne Peretti sobre a câmara mortuária e uma escultura de 4,5 metros de autoria de Honório Peçanha.


A obra foi objeto de duras críticas de setores conservadores, que viam no monumento referência a um dos símbolos do comunismo, ideologia do arquiteto: foice e martelo.



Rainha da Paz

A Catedral Militar da Rainha da Paz está localizada no lado oeste, entre as vias N1 e S1 (Eixo Monumental} de Brasília, próximo ao Setor Militar Urbano (SMU), projetada por Oscar Niemeyer, ela foi inaugurada em 12 de setembro de 1994. Pertence ao Ordinariado Militar do Brasil e tem como Arcebispo o Dom Osvino José Both.


Sua arquitetura em formato triangular remete a uma barraca de campanha. Teve sua pedra fundamental abençoada pelo Papa João Paulo II em 1991, durante sua visita ao Brasil.



Torre de TV Digital
                                                                                                              
O mais jovem monumento de Brasília, a Torre de TV Digital foi inaugurada no dia 21 de abril de 2012, quando a cidade comemorou 52 anos de existência. O projeto, que lembra uma "flor do cerrado", como foi apelidada, é o último edificado de Oscar Niemeyer antes de falecer em 5 de dezembro de 2012. A obra está localizada no Setor Habitacional Taquari, parte da Administração Regional do Lago Norte, onde estão sendo instaladas antenas que enviarão sinais digitais para toda a região.
O monumento tem 170 metros de altura - 120m de concreto e 50m de estrutura metálica. Quando a instalação das antenas for concluída, a Torre de TV Digital terá um total de 182 metros. Nas laterais, há duas cúpulas de vidro. A mais alta está a 80m do chão, onde há um projeto para um bar-café. A parte mais baixa, com 60m, já está aberta a visitação e destina-se para exposições sazonais.
A visitação acontece aos fins de semana e feriados, das 9h às 18h. Os grupos são formados na hora, por ordem de chegada com 27 pessoas por vez, observando a capacidade dos elevadores. 



Meu agradecimento

Ao Expedicionário Julien por ceder a Expedição Dê-éFe sua visão ótica e descrição de suas imagens, quando em giro cicloturismo dentro do Distrito Federal circulando pela capital do Brasil...

MUITO OBRIGADO... 

DEUS SEMPRE PROTEJA ESSE IRMÃO...

https://www.flickr.com/photos/142821292@N05/albums/72157679673247736


Parte III



Em busca de Monumentos...

As Pérolas da Parte III...

“A PEDRA FUNDAMENTAL DE BRASÍLIA”




E PORQUE NÃO,

O PERCURSO ESCOLHIDO PELOS
EXPEDICIONÁRIOS
NÁUFRAGO 171 E EDSON LUIZ...


Em 30 de dezembro de 2016, ás 6h35 (a 41h30 do findar do ano) nas proximidades do Monumento “Árvores de Ferro Vermelhas”... Eu (Náufrago 171) e Edson Luiz partimos em busca de alcançar a Pedra Fundamental de Brasília e quiçá, encontrar algumas construções histórica e moderna monumentais desse nosso Distrito Federal - Brasil...




Deslocamos por estradas de terrão e asfalto, por um percurso elaborado em forma de circuito...

Na Expedição Dê-éFe 2016/17 – Fase II – Parte III, Às 18h13, alcançamos a partida do percurso, com 171.1 km percorrido; 2.053 de ganho de elevação; 9h29 de tempo liquido, 18kph...
 link do tracklog: https://connect.garmin.com/modern/activity/1502957835





Pontos marcados mo Maps Google

https://www.google.com/maps/d/u/0/edit?mid=1FDYON5GnTjwmChkQVIkH4tWrTmA&ll=-15.868118367031931%2C-47.79570530000001&z=10

 (para acessar, selecione o endereço, clique com o direito e depois clique  em "ir até o hppt....)



 tem-se em 95% de visão ao longe no horizonte...








O trajeto escolhido é hiper legal (principalmente no período chuvoso)...

passa-se por diversas lavouras...
Entre os trilhões de plantas da diversificação do cerrado do Centro Oeste do Brasil e outros das lavouras, UMA PLANTA  RESISTIU, FOI SORTEADA POR DEUS, ESQUECIDA PELO homem lenhador, E É MAJESTOSA NA RODOVIA DF 130... Trata-se do ABIEIRO, o abiu trata pneumonia, bronquite, anemia e outros problemas. Ali na sombra o Expedicionário Edson  Luiz apresentou-me  o fruto ABIL (muito saboroso), onde degustamos e descansamos um pouco na sombra dessa árvore...




é possível manter um pedal constante, pois 65% é transcorrido por rodovias asfaltadas...
(Todavia, é aconselhável realizar esse percurso em fins de semana e feriados, pois é muito pesado o trânsito de veículos em dias úteis, sendo o trecho entre Sobradinho ao Núcleo Bandeirante muito perigoso, devido asfalto irregular e não ter acostamento em grande parte do percurso...) 






Capela Nossa Senhora Aparecida
(Núcleo Rural da Rajadinha - Paranoá - DF)




O objetivo dessa parte da Expedição é a “PEDRA FUNDAMENTAL DE BRASÍLIA”, também é possível, dentro do percurso, visitar outros pontos de interesses:



A Pedra Fundamental de Brasília;

Em 1892, o presidente Floriano Peixoto forma a Comissão Exploradora do Planalto Central do Brasil (Missão Cruls) para demarcar a área de 14.400 km² para a futura capital. Em junho de 1893, é publicado no Diário Oficial da União o primeiro relatório parcial da Missão Cruls, incluindo demarcação do perímetro do futuro Distrito Federal. Um ano depois parte a novamente a Missão Cruls (agora como Comissão de Estudos da Nova Capital da União), com o objetivo de aprofundar os estudos acerca da área demarcada e escolher o local da cidade dentro do quadrilátero definido. O trabalho é interrompido por falta de verbas, não sendo determinada a localização da futura capital.

Após a demarcação do perímetro da Cruls, há um período de aproximadamente trinta anos sem grandes iniciativas no que tange à transferência da capital brasileira para o interior do País.
Finalmente, em 12 de julho de 1921, é realizada uma reunião extraordinária do Conselho Municipal de Planaltina, estando presentes: Salviano Monteiro Guimarães, Deodato Amaral Luly, José Deodato Gonçalves, Tiburcio Gomes Rabello e João Baptista da Cunha. A pauta da reunião é a comunicação da “innauguração official da estrada de automóveis de Ypameri a Formosa”, em 6 de dezembro de 1921, ligando a Vila de Planaltina à Estrada de Ferro de Goiás, em construção na altura de Ipameri. A expedição que em 7 de setembro do ano seguinte inaugura a Pedra Fundamental no Morro do Centenário só se torna possível devido à inauguração dessa estrada de rodagem.

A providência administrativa decisiva para a implantação do marco da futura capital é o projeto de lei nº 680-A, dos deputados goianos Americano do Brasil e Rodrigues Machado, que propunha:


(…) Considerando que a Constituição Federal em um de seus artigos de maior alcance político determina a mudança da Capital Federal para o planalto central; Considerando que essa mudança é da maior urgência e necessidade para a tranquilidade e estreitamento da união nacional; considerando que já está demarcada a área necessária à futura capital e que não devemos deixar passar o centenário de nossa independência sem darmos início à execução dessa aspiração nacional; O Congresso Nacional resolve: Art.º 1º — O Governo lançará a pedra fundamental da Capital Federal no planalto central ao meio dia de 7 de setembro de 1922 (…)

Em 18 de janeiro de 1922 o projeto recebe o apoio do presidente Epitácio Pessoa, sendo reeditado na forma de Decreto (n. 4.494), determinando o lançamento da Pedra Fundamental da Capital Federal no dia 7 de setembro, em virtude ao centenário da Independência.
 No dia 27 de agosto de 1922 o Engenheiro Balduino Ernesto de Almeida, diretor da Estrada de Ferro de Goyaz, recebe em Araguari um telegrama do inspetor geral das Estradas de Ferro, Palhano de Jesus, transmitindo-lhe ordem do Ministro da Viação e Obras, José Pires do Rio, atribuindo-lhe a incumbência de implantar o marco da nova capital no quadrilátero demarcado pela Comissão Cruls: “Ali proximamente no logar mais preconizado pela antiga comissão de demarcação Planalto fareis lançar pedra fundamental e fixar marco dia 7 Setembro no meio dia”.

Embora a pedra fundamental tenha sido lançada em 1922, não havia uma certeza oficial sobre a efetiva localização para a construção da nova capital do Brasil. Muitos anos se passaram até que a Constituição de 1946 determinasse um estudo para a localização da nova capital federal.








A Fazenda Velha;


Eis que no início dos anos de 1700 chegam às terras do interior do país, os bandeirantes, descendentes dos portugueses que conquistaram o Brasil.

Estes bandeirantes vinham em grandes expedições que entravam em terras, ainda não conhecidas, à procura de ouro e outras riquezas, e ao longo dessas entradas, encontravam terras desbravadas e se estabeleciam, construindo casas, igrejas e povoados.

Aproximadamente no ano de 1722 esses bandeirantes começam adentrar as terras, hoje pertencentes ao Distrito Federal e Região metropolitana. Vinham em expedições formadas por desbravadores que buscavam tesouros relatados pelas viagens de seus antecessores.

Esses tesouros afloravam das águas do rio das Almas, do Rio Preto, do Rio Paracatu, do Rio Corumbá, enfim de diversos cursos de água que cruzavam as terras de nossa região. Os tesouros também se ocultavam em veios subterrâneos das formações rochosas presentes em nossa paisagem.

Toda essa riqueza provocou a ocupação das terras goianas: povoados de ruas estreitas, casario colonial, igrejas e praças foram construídas. Belas fazendas foram formadas com criação de gado e plantio de cereais diversos.

A princípio as terras locais se constituíram em Sesmarias - formas de dividir o território – com seus governantes que prestavam contas à capitania de São Paulo, que por sua vez prestava contas ao Império.

As Sesmarias com o decorrer dos anos vão se transformando e passam a formar as fazendas mães que originaram as atuais propriedades de nossa região.

Essas antigas fazendas possuíam: engenhos de madeira, de tração animal ou humana, casa de moradia com suas senzalas e currais, o gado existente e as tropas cavalares, as roças de mantimentos e os móveis e utensílios: roupas, cadeiras, mesas, tachos, arreatas, caçamba de montar, um ou outro lampadário de prata, o carroção de bois, e principal legado: os escravos.

Uma dessas fazendas mãe, possuidora de extensas terras, paisagem exuberante, sendo margeada pelo Ribeirão Sobradinho, com as suas matas ciliares, seus campos cerrados e suas veredas repletas de animais silvestres, era a Fazenda Sobradinho dos Melos.

Nessa fazenda, como em outras da região, viviam os sertanejos, povo vagamente ateu, com inclinação às supertições, mais céptico do que fatalista, temente aos caprichos da Varia Fortuna, o cerradeiro ou cerratense é por excelência um homem barroco. Acreditava na liberdade, sua natural condição: daí a dificuldade em aceitar o trabalho de rotina ou qualquer trabalho, amenos que lhe acene a deusa romana da Varia Fortuna. É o povo mais miscigenado de negro do país e um dos poucos em que, contraditoriamente, não há herança cultural marcadamente africana, devorada pelo barroquismo imperante. Esta mesma fazenda foi palco de um importante momento da história brasileira, a mesma recebeu os integrantes da Missão Cruls, que em 1892 vieram até as terras planaltinas para estudarem a localização da nova capital do país.
Cenário histórico e cultural
Composto por construções e equipamentos que remontam os hábitos das antigas fazendas de nossa região: Casa-sede, Capelinha, Casa da rapadura, Casa de Farinha, monjolo, entre outros.

Pelo padrão arquitetônico da casa-sede dessa fazenda, assim como, pelas árvores centenárias que existem e pela privilegiada localização espacial, conclui-se que a Fazenda Sobradinho dos Melos pertenceu à família nobre, sendo um local de referência social e econômica na época.

As fazendas mães, com o decorrer dos anos, iam sendo parceladas, pois seus proprietários constituíam famílias, e ao falecerem suas terras eram divididas entre filhos, que por sua vez, também formavam suas famílias, e sucessivamente dividiam as terras.

Parte do patrimônio da fazenda Sobradinho dos Melos, ainda hoje, sobrevive em terras da atual propriedade denominada Fazenda Velha, com sede localizada em vale pertencente a terrenos suavemente acidentados, com vista de bela paisagem composta por elevações da Chapada da Contagem e as depressões da bacia do São Bartolomeu.

A casa-sede da fazenda Velha data de 1884, conforme telha de barro encontrada nas obras de restauração. A casa possui arquitetura colonial, com paredes de adobe, piso de aroeira, janela e portas feitas de madeira de lei, telhado de telhas de barro (telhas de coxa). A construção é grande e espaçosa, representando o conforto em que viviam as famílias mais ricas da época.

Hoje, ao adentrarmos os limites da Fazenda Velha estaremos fazendo uma viagem pelo tempo, com possibilidades de interação com modos de vida, usos e costumes de nossos antepassados.










Torre Céltica;


(Dedica ao São Columbano e ao Cristianismo Céltico - Fazenda São Columbano Roda e Cruz - Área Particular, todavia, são vistos ciclistas girando no local – POR TER PLACAS INDICATIVAS DE “PROIBIBO ENTRADA”. NÃO SE SABE SE EM CONTATO COM O DONO, SE CONSEGUI A AUTORIZAÇÃO PARA CIRCULAR NA FAZENDA...);
(Os conteúdos dos Endereços eletrônicos são da autoria do Sr. Amaldo  Sisson  Filho)

Om mani padme hum – Christi simus non nostri
A Roda e a Cruz
 Encontro do Budismo com o Cristianismo
 Base para uma fé (fides, fidelidade) verdadeira.
 Uma verdadeira fidelidade na sintonia com a Luz
 A Luz no Alto e a Luz dentro de nós
A Roda e a Cruz
 O Buda-Cristo em nós esperança de Glória
 Matriz da nova cultura do Humanitarismo
 De uma doutrina social simples, justa e lógica
 E das novas instituições para harmonia no mundo...












A torre de TV Digital de Brasília;


A Torre de TV Digital de Brasília, conhecida como "Flor do Cerrado", foi projetada para ser uma torre de transmissão televisiva do sistema de TV Digital para todo Distrito Federal e algumas cidades do Entorno.

Inaugurada em 21 de abril de 2012, é o último projeto de Oscar Niemeyer edificado antes de sua morte, em 05 de dezembro 2012.


O monumento é um projeto do arquiteto Oscar Niemeyer, com 182 metros de altura, sendo 120m de concreto armado, 50m de estrutura metálica e uma antena 12 metros.

A base cilíndrica funciona como um "caule" que exibe duas "hastes" de vidro que abrigam dois espaços cobertos: de um lado, aos 60 m, funciona um salão para exposições, onde se encontra uma maquete de Brasília, semelhante à exposta no Espaço Lúcio Costa na Praça dos Três Poderes.; do outro lado, aos 80 m,  funcionará um bar/café, que ainda não tem previsão de inauguração. Aos 110 m de altura, há um mirante com vista de 360º.

A fundação do edifício está a 13,4 metros de profundidade com 240 estacas e 2 mil metros cúbicos de concreto.

A torre fica situada na região administrativa do Lago Norte, num dos pontos mais altos do Distrito Federal, o terreno foi o escolhido com a ajuda da ANATEL (Agência Nacional de Telecomunicações).











O Santuário da Mãe, Rainha e Vencedora Três Vezes Admirável de Schoenstatt;


A devoção a Nossa Senhora de Schoenstatt surgiu em 1914, quando em 18 de outubro, o padre José Kentenich, ao fazer uma palestra aos alunos do Seminário em Schoenstatt, na Alemanha, inspirado por Deus, fez um convite para rezarem, se consagrarem a Maria e oferecer-lhe sacrifícios, especialmente pela auto-educação, para que a capelinha da Congregação, então consagrada a São Miguel, se tornasse um Santuário de graças, núcleo de um movimento de renovação que se espalhasse por todo o mundo. A capelinha deveria tornar-se, assim, um local de manifestação das glórias de Nossa Senhora, especialmente de sua ação como Educadora. O objetivo é a educação de um homem novo e a construção de uma nova sociedade.

Schoenstatt (Schönstatt – que significa Belo Lugar) é uma região da cidade de Vallendar, próximo de Coblença, às margens do Rio Reno.

A imagem de Maria colocada na capelinha de São Miguel, que se tornou santuário mariano, é cópia do quadro original pintado por Crosio, um pintor italiano do século XIX. Em 1915, ela recebeu o nome de “Mãe Três Vezes Admirável”. No decorrer da história o título se ampliou para “Mãe, Rainha e Vencedora Três Vezes Admirável de Schoenstatt”, mais conhecida no Brasil como: “Mãe e Rainha”

Réplicas dessa capelinha percorrem as casas dos fiéis e muitos têm sido os relatos de graças recebidas pelos que as recebem em seus lares ou peregrinam aos santuários dedicados à Nossa Senhora de Schoenstatt, que então se espalharam pelo mundo inteiro.  Como intercessora junto a Deus, a Mãe e Rainha alcança para todos os que a procuram nos santuários a tríplice graça: a graça do abrigo espiritual, da transformação interior e da fecundidade apostólica.
A imagem de graças da Mãe, Rainha e Vencedora Três Vezes Admirável de Schoenstatt, em sua pintura original, tem o título de “Refugium Peccatorum” – Refúgio dos pecadores. Título desconhecido, quando ela recebeu o novo nome em Schoenstatt.

Na imagem vemos Maria, a Mãe de Deus, intimamente unida com seu Filho Jesus. Ela segura seu Filho com ambas as mãos. Com a esquerda O estreita a si e com a direita segura o braço do Filho, apresentando-O ao mundo e ao mesmo tempo a Deus Pai. Apesar de sua atitude tão relacionada com o Filho, ela O abraça, desprendida de si mesma. Será que Ela espera que alguém Lhe peça o filho? Seus olhos falam desta espera.

A atitude interna da Mãe em relação ao seu Filho se expressa também nas múltiplas dobras do seu manto. De um lado Ela envolve e protege o Menino, mas deixa a visão totalmente livre para o Filho divino. Maria deseja conduzir Jesus a todos os homens que a Ela se confiam.

O Véu que cobre a cabeça da Mãe parece continuar a envolver o Filho como se fosse um só. Este detalhe encontra expressão muito acertada numa oração do Pe. Kentenich, fundador da Obra de Schoenstatt:

Vem, habita em nossa terra, Com teu Filho, Mãe de Deus. Que seguindo vossos passos Ele encontre a paz de Deus. Por Maria, a Cristo unida, Pátria, tu serás remida.

Coroa na Imagem Peregrina

A coroação da Mãe, Rainha e Vencedora Três Vezes Admirável de Schoenstatt tem uma caminhada histórica. Em 1939, em meio a II Guerra Mundial, Pe. José Kentenich a coroou no Santuário de Schoenstatt, também conhecido como Santuário Original. A partir daí, surgiu uma corrente de coroações na Obra de Schoenstatt. A coroação da Peregrina Original acontece em 10 de setembro de 1955, quando a Campanha completava cinco anos. A coroa foi conquistada material e espiritualmente pelo Sr. João Luiz Pozzobon, iniciador da Campanha da Mãe Peregrina de Schoenstatt, e as crianças da Escola Humberto de Campos, em Santa Maria, Rio Grande do Sul. No ano 2000, todas as pequenas imagens peregrinas receberam uma coroa, réplica da que Maria recebeu em 1939, e a partir daí as famílias conquistam uma coroa para a Mãe e Rainha que as visita, levando as graças do Santuário.

Consagração a Nossa Senhora

Ó Senhora minha, ó minha Mãe, Eu me ofereço todo a vós E, em prova da minha devoção para convosco, Vos consagro, neste dia, os meus olhos, meu ouvidos, minha boca, meu coração e, inteiramente, todo o meu ser: e por assim sou vosso, Ó incomparável Mãe, Guardai-me, defendei-me Como coisa e propriedade vossa. Amém.

Oração da confiança (composta pelo Pe. José Kentenich)

Confio em teu poder e em tua bondade.
Em ti confio, com filialidade,
Confio cegamente em toda situação,
Mãe, no teu Filho e na tua proteção

Oração à Mãe e Rainha:

Mãe, Rainha e Vencedora Três Vezes Admirável. Mostra-Te Mãe na minha vida. Toma-me nos Teus braços, toda vez que sou frágil. Mostra-Te Rainha e faz do meu coração o Teu trono. Reina em tudo o que eu fizer. Eu Te corôo como Rainha dos meus empreendimentos, dos meus sonhos e dos meus esforços. Mostra-Te vencedora no meu dia a dia, esmagando a cabeça da serpente do mau, nas tentações que me afligem. Vence em mim o egoísmo, a falta de perdão, a impaciência, a falta de fé, de esperança e de amor. Tu és Três Vezes Admirável. Eu sou mil vezes miserável. Converte-me Mãe, para a glória de Teu Filho Jesus. Amém.
Revisão: Ir. M. Nilza P. da Silva









A Granja do Torto;


A residência oficial dos presidentes da República é o Palácio da Alvorada, inaugurado em 1958, antes mesmo da inauguração de Brasília. Todavia, a Residência Oficial da Granja do Torto já serviu de morada para alguns ex-presidentes como João Goulart, João Baptista Figueiredo e Luís Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff.

Situada na ponta extrema da Asa Norte, à margens do Ribeirão do Torto (daí vem o nome do local), a Fazenda do Riacho Torto (como antigamente era conhecida) foi usada pela primeira vez por Íris Meinberg, diretor da NOVACAP (Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil).

Uma versão (um tanto, porém, fantasiosa) narra que a Residência do Torto pertencia a João Goulart e, por ocasião do Golpe Militar de 1964, foi encampada pelo novo regime. O nome seria devido a Adão Guedes, criado pela mãe de João Goulart, em São Borja, no Rio Grande do Sul, que era capataz da granja (lembrete: "granja" significa "fazenda") e que, por um acidente nas lidas do campo, teve um olho vazado por um arame farpado, passando a usar um olho de vidro. Guedes teria ficado conhecido como "o Torto" em razão desse acidente, advindo, daí, o nome da Granja. Tal versão é contada por Manoel Ribas Guedes (1927), de São Borja, amigo dos tempos de adolescência de João Goulart e conhecedor de muitos detalhes da família Goulart em São Borja.

A Granja do Torto possui obras de arte que fazem parte do acervo da Presidência da República. São trabalhos de diferentes épocas e estilos, tais como "Italian pot with flowers (Pote italiano com flores)", de Philip Sutton, e serigrafias de Carlos Scliar.




O Parque Nacional de Brasília – Água Mineral;

                 A história de criação do Parque Nacional de Brasília se relaciona diretamente com a da construção de Brasília, constituindo-se em um parque urbano de visitação expressiva ao longo do ano. A Unidade de Conservação surgiu da necessidade de se proteger os rios fornecedores de água potável à Capital Federal e de manter a vegetação em estado natural. Os objetivos que levaram as autoridades da época a instituí-lo foram o parque contribuir para o equilíbrio das condições climáticas e evitar a erosão dos solos no Distrito Federal.
O Parque tem como objetivo básico a preservação de ecossistemas naturais de grande relevância ecológica e beleza cênica, possibilitando a realização de pesquisas científicas e o desenvolvimento de atividades de educação e interpretação ambiental, de recreação em contato com a natureza e de turismo ecológico. O Parque abrange as regiões administrativas de Brasília-DF, Sobradinho- DF e Brazlândia-DF e o município goiano de Padre Bernardo.

Criado pelo Decreto Federal n.º 241, em 29 de novembro de 1961, com cerca de 30 mil hectares, o Parque Nacional de Brasília teve seus limites redefinidos pela Lei Federal nº 11.285 de 08 de março de 2006 e atualmente possui uma área de 42.389,01 hectares.

A principal atração do parque é a parte das piscinas. Elas se formaram a partir dos poços de água, que surgiram às margens do Córrego Acampamento, pela extração de areia feita antes da implantação de Brasília. Para quem gosta de caminhada, o parque dispõe de duas trilhas de pequena dificuldade: a da Capivara com duração de 20 minutos e a do Cristal Água cujo trajeto pode ser percorrido em 1 hora.

Além disso, o parque protege ecossistemas típicos do Cerrado do Planalto Central e abriga as bacias dos córregos formadores da represa Santa Maria, que é responsável pelo fornecimento de 25% da água potável que abastece a Capital Federal.

Diversos tipos de vegetação compõem a Unidade de Conservação, tais como: a mata de galeria pantanosa, mata de galeria não pantanosa, vereda, cerrado sensu stricto, cerradão, mata seca, campo sujo, campo limpo, campo rupestre, campo úmido e campo de murundus.

A fauna é abundante e diversificada, composta por espécies raras ou ameaçadas de extinção, tais como: lobo-guará (Chrysocyon brachyurus), tatu-canastra (Priodontes maximus), tamanduá-bandeira (Myrmecophaga tridactyla), jaguatirica (Leopardus pardalis), ouriço-caixeiro (Coendou prehensilis); além de espécies endêmicas como pequeno roedor (Akodom lindberg), gralha-do-campo (Cyanocorax cristatellus), papagaio-galego (Alipiopsitta xanthops).

Várias outras espécies não ameaçadas compõem a biodiversidade do parque, a exemplo de mamíferos, aves, répteis, anfíbios, peixes, e de grupos pouco estudados como moluscos, crustáceos, insetos e pequenos organismos.

O parque é também uma das principais opções da região para se conhecer os valores naturais do Cerrado e realizar práticas recreativas. Conta com duas piscinas de água corrente, trilhas interpretativas e Centro de Visitantes.

A área recém incorporada, na região noroeste do Distrito Federal, agrega ao parque vários ambientes como: vales escarpados, cachoeiras, nascentes, rios e matas de encosta e de galeria; possibilita a conexão com fragmentos de cerrado nativo, essenciais para formação de corredores ecológicos e intercâmbio genético das espécies de fauna e flora, além de oferecer novas opções para o uso público.

Horário de Visitação

Horários de funcionamento final do ano

     DIAS   HORÁRIOS
24/12     Véspera de Natal    08h00 às 13h00
25/12 Natal Fechado
31/12     Véspera de Ano Novo     8h00 às 13h00
01/01 Ano Novo Fechado

O Parque fica aberto à visitação todos os dias, das 08h00 às 16h00 com permanência permitida até as 17h00. Para os visitantes com ingressos para entrada mensal a entrada é permitida das 06h00 às 16h00.

Nos feriados da Paixão de Cristo, Finados, Natal, 1º de janeiro e em datas estipuladas pela Justiça Eleitoral para eleições o parque é fechado à visitação.

ONDE FICAR


O turista pode se hospedar em Brasília e aproveitar para admirar a famosa arquitetura da cidade. O parque conta com um museu, auditório e biblioteca. O visitante encontra ainda vestiários e ambulatório na área da piscina.

COMO CHEGAR

O Parque Nacional de Brasília está situado a cerca de 10 km do centro de Brasília O acesso se dá pela Estrada Parque Indústria e Abastecimento - Via EPIA e é atendido por transporte coletivo, que parte principalmente, da rodoviária do Plano Piloto.

INGRESSOS

Conforme Portaria ICMBio nº 43/2015, o Parque Nacional de Brasília cobra ingressos para o público em geral e para o desconto Brasil.

Perfil do Visitante Valor do Ingresso (em Reais - R$)
Visitante estrangeiro 24,00
Visitante brasileiro ou estrangeiro residente no Brasil 12,00
Visitante brasileiro ou estrangeiro residente no Brasil, com idade de 60 anos ou mais, e crianças com 12 anos incompletos isento
Visitante brasileiro ou estrangeiro residente no Brasil mensalista (ingresso mensal) 120,00

Em 1º de novembro de 2016 os valores dos ingressos serão atualizados pela Portaria ICMBio nº 91/2016. 

Perfil do Visitante Valor do Ingresso (em Reais - R$)
Ingresso público em geral 26,00
Desconto Brasil 13,00

Os ingressos não são vendidos antecipadamente;
Não é permitida a entrada de menores de 12 anos desacompanhados;
Pagamento do ingresso somente em espécie;
O comprovante de pagamento da taxa de visitação deve ser mantido enquanto a pessoa estiver dentro do parque, pois pode ser solicitado a qualquer momento.
Para que os visitantes possam desfrutar da visita ao parque de maneira segura, o número máximo de visitantes estabelecido é:
2.000 pessoas – quando há uma piscina disponível;
3.000 pessoas – quando as duas piscinas estão disponíveis;
Atingido o limite de visitantes, o parque permanece fechado à entrada de novos visitantes.

Atrativos Disponíveis

Trilha da Capivara
Com uma extensão de 1.300 m, esta trilha é uma ótima oportunidade para que você possa ver espécies de plantas do Cerrado típico e de Mata de Galeria.
Esta trilha permite que os visitantes possam conhecer mais sobre as riquezas naturais do Parque, por isso o silêncio é importante.
É recomendado o uso de roupas e calçados adequados para caminhada.
A trilha está diariamente aberta à visitação.

Trilha Cristal Água
Nesta trilha você observa maior número de espécies nativas devido a sua extensão de 5 km. Para um pequeno descanso e contemplação da natureza, uma parada com sombra pode ser feita à beira no córrego Cristal Água.
A trilha é aberta à visitação todos os dias, das 06h00 às 15h30. É importante levar uma garrafa com água e usar roupas e calçados adequados para caminhada.

Piscinas de Água Corrente
Duas piscinas, Areal e Pedreira, propiciam a oportunidade de recreação. Nestas piscinas, a água e constantemente renovada devido as nascentes localizadas no seu interior ou nas proximidades. O local onde estão inseridas é de grande beleza natural.

Centro de Educação Ambiental
O visitante que deseja saber um pouco mais sobre o Parque Nacional de Brasília, deve se dirigir ao Centro de Educação Ambiental, onde encontrará uma exposição interpretativa e maquetes do parque.

Ilha da Meditação
Esta ilha foi construída a partir do aproveitamento de uma pequena represa construída para distribuição e abastecimento e água a alguns espaços de visitação do parque.

Apesar de ser um ambiente construído, no local se observa a presença principalmente de aves que interagem com ambientes aquáticos. É um local muito procurado, principalmente no início da manhã, pelo meio ambiente ali formado.

Contemplação de Vida Silvestre

Caminhando pelas trilhas ou pela área das piscinas é possível observar vários animais e plantas do Cerrado. A utilização de um binóculo e a chegada um pouco mais cedo ao parque possibilita a visualização de várias espécies que surpreendem os visitantes. É importante que o visitante observe os animais e plantas apenas nas áreas autorizadas e abertas para esta finalidade.






A Capela Nossa Senhora Aparecida (Metropolitana, no Núcleo Bandeirante);


Construída em 1965 por trabalhadores da obra do aeroporto de Brasília, a capela foi tombada como patrimônio histórico pelo Instituto Nacional do Patrimônio Artístico e Histórico (Iphan) em 1995. As missas deixaram de ser celebradas no local em 2005 devido a falta de espaço no prédio, sendo transferidas para um terreno vizinho. Sua capacidade é de 120 pessoas. A capela é usada apenas para cerimônias especiais, como casamentos e batizados.

 Em 2007, a igreja foi destruída por um incêndio. O prédio foi restaurado de acordo com sua planta original e reinaugurado em 2008.










O Catetinho;


A ideia da construção de uma residência provisória para abrigar o presidente em suas visitas a Brasília surgiu de uma reunião de amigos de JK, no Hotel Ambassador/RJ. Oscar Niemeyer fez o croqui do Palácio de Tábuas, seu primeiro projeto para Brasília. Os amigos conseguiram um empréstimo e, em apenas dez dias, construíram a casa. Em torno dela funcionou um núcleo de apoio, com serviços de radiofonia e radiotelegrafia, e um campo de pouso. O nome Catetinho foi sugerido por Dilermando Reis, em alusão ao Palácio do Catete.

Em 10 de novembro de 1956, JK participou da inauguração, assinando também o primeiro despacho no local. À noite, os amigos homenagearam o presidente com uma seresta. O Catetinho abrigou diretores e engenheiros da Novacap e também personalidades que visitavam a cidade em construção, como o presidente de Portugal Craveiro Lopes. A pedido de JK, o Catetinho foi tombado pelo Iphan em 10 de novembro de 1959.

O projeto museográfico do Catetinho procura retomar as referências de época, preservando-se alguns objetos e o mobiliário original. Imagens fotográficas, bem como outros objetos, complementam as ambientações com o objetivo de propiciar ao público um testemunho vivo da grande aventura que foi a construção de Brasília.









O Solarius;


O Monumento Solarius, popularmente conhecido como Chifrudo, é uma estátua de porte considerável (dezesseis metros de altura) doada pelo governo da França e que se localiza à margem leste da rodovia BR-040, à esquerda de quem está deixando o Distrito Federal e seguindo para Goiás.

Criado e esculpido pelo escultor francês Ange Falchi, o monumento foi idealizado a partir das informações vinculadas pelos noticiários franceses, sobre o movimento de migração dos brasileiros de todas as regiões a fim de construírem a Capital Nacional.

Doado em 1967 pelo Governo Francês ao Governo Brasileiro, em homenagem a construção da nova Capital. Simboliza a ocupação territorial de Brasília, Distrito Federal e entorno, além de representar o esforço de todos os brasileiros no sentido de se construir a Capital Federal. O monumento foi inaugurado em 26 de novembro de 1967 e é também conhecido por Pioneiros Candango.

O Solarius está localizado na região administrativa de Santa Maria, no Distrito Federal. Vindo de Nice, na França, o monumento foi embalado em 7 blocos de aço cortados e transportados para Brasília.

Escultura de aço, ferro com chapas galvanizadas, lã de vidro e produtos plásticos em cores. É considerada o "Símbolo do Pioneiro Indômito, que conquistou a região agreste e pungente do Planalto Central".

Atrás do monumento fica um acesso para o Córrego Saia Velha.




E


As Árvores de Ferro Vermelhas.


É um monumento fixado às margens da DF 495, na altura do km6,5, balão de acesso ao Residencial Villa Suíça, constitui de três artes simbolizando árvores e em sues galhos  sem folhas tem artes representando figuras de aves e animais mamíferos (sabe-se que o monumento ali foi fixado pelo Residencial Villa Suíça, data e autor não catalogado)...




      

É um percurso para girar em tempo (bruto) de 12 horas.
Hoje, quando estávamos na região da cidade Sobradinho, já com 111 km girados, quebrou a gancheira da bicicleta do Edson (Sua filha Luciana prestou o apoio, conduziu a bicicleta até a uma bicicletaria dessa cidade, onde houve uma demora excessiva no conserto, enquanto o Edson tomava açaí e eu o esperando na rodoviária)...



No  140 km,  eu, (Náufrago 171) desobedecendo o GPS tentei fazer um atalho, próximo a linha férrea, ocasião que ao tentar pular um reguinho mixuruca, acabei derrapando e mergulhando numa vala de lama podre, resultado, meu celular(com todas as fotos do evento) entrou água e babau, perdi as fotos e de quebra o celular, então além de não ter as imagens tive um preju de 3 pilas .000,00...


Em 23 de janeiro de 2017, refiz (solo) o percurso com apoio automobilístico  para refazer as fotografias...


Poderia só relatar e postar o tracklog, pois o que as retinas registram de uma pessoa para outra vai depender muito da magia que buscar, eu e o Edson Luiz já temos os nossos registros, todavia,  fiz questão de reeditar, para que as imagens acima postadas, quem sabe, incentive algum ou alguma aventureira...  


Deus, nossos agradecimentos...



Ao Expedicionário Edson Luiz, obrigado pela parceria...

https://www.flickr.com/photos/142821292@N05/albums/72157677688147942



Parte IV



Em busca de Trilhas na cozinha do Distrito Federal – Brasil...


Monumentos, 
Edificações antigas e modernas, 
Eco parques e reservas, 
Pontes, 
Praças 
Parques de recreação...


Na Parte IV, 

A Menina de Ouro 

“ÁGUA MINERAL” 
(Parque Nacional de Brasília)




Em 7 do 1 de 2017, às 6h39, foi iniciado o giro Ciclo Turismo, todo caminho teve uma excelente paz e muitos bons dias correspondidos,,,

Passou-se em veredas de andantes,

estradas de chão em trilhas bem estreitas,

estradões de terrão largos,

girei em ciclovias,

pedalei em rodovias com e sem acostamentos,

circundei por avenidas com 7 faixas...

O Expedicionário Náufrago 171 se divertiu por 11 horas e 30 minutos (brutas)...
foram 157,1km,



Tracklog da rota: https://connect.garmin.com/modern/activity/1514952535 ,

a média de velocidade foi 19,4 kph,

o tempo líquido foi 8 horas e 7 minutos (líquidas),



temperatura média 33,2 Grau Celsius (mas a sensação de 47 – queimava do céu e fritava do asfalto... O SOL APARECEU FEITO HUK NERVOSO...

Consumi 8,5l de água,

300 gramas de mel,

5 gramas de sal,

2l de suco de goiaba

 e

duas hukinhas para fechar a hidratação...


Pontos marcados mo Maps Google

https://www.google.com/maps/d/u/0/edit?mid=11MGJAPxdMAg2az5-6MVGUEWUUQ8&ll=-15.892372358832532%2C-47.90454399999999&z=10

 (para acessar, selecione o endereço, clique com o direito e depois clique  em "ir até o hppt....)


Quando o radiador, coração, pulmões, pernas davam algum sinal de reclamação, podia ser em qualquer lugar,

O BICILETEIRO LOGO ACHAVA UM MOTIVO PARA A FOTINHA BÁSICA,

AÍ MÊU IRMAUM,

TUDO VOLTAVA COMO NO INÍCIO DO PEDAL,

SÓ ALEGRIA...





Vi LIVRE na NATUREZA e no MEIO URBANO:

dois carcarás (vira-latas,  estavam  rasgando saco de lixos em uma lixeira no Par Way),

um canário cantando pousado na tela do alambrado de um campo de futebol,

um furão (acho) bravo comigo, mas ao parar (ele pegou o beco),

uma cascavel e pedalei por alguns segundos em meios a centenas de borboletas...

Ouvi diversos cantos, mas hoje, marcou o  canto do TRÊS POTES,

Todavia vi de longe muitos animais expostos em jaulas ou cercados...

Aqui penso eu:

 “SERÁ MESMO NECESSÁRIO, A EXISTÊNCIA DE UM ZOOLÓGICO?”





Hoje tive horas circulando ao lado de muitos carros, em outra oportunidade, em meios a muitos andantes, mas a parte maior do tempo estava eu e DEUS...

 (DEUS, eu estou muito grato por proteger de todo mal)...



Bom,

Meditei, observei, munir-me de bons fluídos, até formei um conto:


“...Com sapatilha...”
O pedal!!! É pedal... É trilha... É caminho...


A sapatilha quando pousa no pedal...

Um giro se inicia um movimento...

Fato que já é a metade de um querer trilhar...
Não tem medidas...

A sapatilha no pedal de giro a giro...

Movimenta em busca de trilhas e caminhos, realizando sonhos de chegar a algum lugar...

A sapatilha no pedal ao sentir o movimento...

Clipa... energiza... gira...

Faz o pedalante viajar em real harmonia pelas trilhas e caminhos distantes...

Como é bom...

Dá pedalada com sapatilha e sentir...

Uma completa viagem por dentro do corpo que a calça...

Como é bom...

Ficar com sapatilha...

“O Náufrago”12122012 





Na rota de hoje escolhida contemplou-se:

As árvores de Ferro Vermelhas;
(informações do monumento estão acima especificadas)







O Solarius 
(Chifrudo – BR 040,informações do monumento estão acima especificadas)



O Museu Catetinho
 (só chegou à portaria, apareci lá muito cedo, informações do monumento estão acima especificadas)






A Granja do Ipê 
(só chegou à portaria, apareci lá muito cedo);






A Capela Nossa Senhora de Aparecida 
(Metropolitana – Núcleo Bandeirante,informações do monumento estão acima especificadas);





A Novacap 
(só pode visitar em dias úteis);
A Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap) foi criada através de lei, em 19 de setembro de 1956, pelo então presidente do Brasil, Juscelino Kubitschek de Oliveira. A finalidade única era gerenciar e coordenar a construção da nova Capital do Brasil.
Em 21 de abril de 1960, a Capital foi inaugurada, entretanto muita coisa ainda deveria ser feita para que a cidade tivesse condições de ser a Capital do País, efetivamente.
Com este objetivo, a Novacap continua existindo, como uma empresa pública, tendo como sócios a União e o Governo do Distrito Federal, com 48% e 52% de ações, respectivamente.
Por ser uma empresa do Governo do Distrito Federal, a Novacap é o principal braço executor das obras de interesse do Estado, e sua vinculação é direta com a Secretaria de Obras.






Parque Nacional de Brasília - Água Mineral;

Dentro do parque foi realizada a Trilha Cristal Água 15km e mais 5km (ida e volta para o início da  trilha e depois do término) totalizando 20km, o ingresso de entrada 13 reais... 
(informações do monumento estão acima especificadas)







A Praça dos Cristais 
(Setor Militar Urbano);

A Praça Cívica, mais conhecida como Praça dos Cristais, é uma obra paisagista pouco conhecida pelos turistas que visitam Brasília. Apesar de ser um grande monumento, até mesmo moradores da capital desconhecem o local e seu legado na história da construção da cidade.

A praça, projetado pelo arquiteto e urbanista Roberto Burle Marx e seu assistente Haruyoshi Ono, está localizado no Setor Militar Urbano, em frente ao Quartal General do Exército. Possui área de 102 mil metros quadrados e foi inaugurada em 1970, após cinco anos de construção. A Praça dos Cristais é chamada assim devido a quatro conjuntos de enormes blocos de concreto que simulam o formato de cristais dentro de um espelho d´água. Sua criação veio de uma inspiração de Burle Marx ao visitar o município de Cristalina – GO. Lá, ele e o assistente encontraram muitos cristais de rocha. Naquela ocasião, Haruyoshi desenhou as peças para representar as riquezas existentes no Planalto Central. Além dos cristais, existem também várias “ilhas” que podem ser acessadas por trilhas de concreto. Diversos jardins estão espalhados pelo local. No projeto inicial de Burle Marx utilizou 53 espécies de plantas, a maioria nativa do cerrado. Algumas não sobreviveram, mas outras resistiram e fazem parte do cenário.

O Educador Físico Carlos Eduardo Cunha de Oliveira, 37 anos, diz que conheceu a praça em 1997, pois o pai dele serviu no Exército. “Eu vinha muito com os amigos, para andar de bicicleta, jogar bola, pois era um dos locais mais seguros em Brasília na época”. Ele comenta que a praça era abandonada, não tinha água no espelho, as plantas não estavam sendo cuidadas. A Praça dos Cristais passou por uma revitalização completa em 2009.

Embora seja um grande monumento, a praça é pouco conhecida pelos turistas e moradores de Brasília
Embora seja um grande monumento, a praça é pouco conhecida pelos turistas

A praça, além de ser um local de turismo, também é frequentado por quem busca lazer. O economista Miguel Rodrigues Galvão, 30 anos escolheu o local para realizar o evento Picnik no Calçadão em junho de 2015. Ele explica que escolheu o local por acreditar ser um excelente espaço de lazer, mas que era pouco utilizado pela população. Miguel admite que teve um pouco de dificuldade para explicar às pessoas a localização do evento. “Muita gente não tinha a miníma ideia de onde ficava o local. Tivemos de fazer uma mapa utilizando imagens do Google Earth para ajudar as pessoas a localizarem”.

Local é preservado pelo exército

Por ser uma praça pouco visitada por turistas, pode-se imaginar que ela não seja bem preservada, porém, os que a conhecem encontram um local bastante conservado. Isso porque a praça é cuidada e patrulhada pelo Quartel General do Exército.

Apenas o espelho d’água apresenta sinais de que precisa de manutenção. Paulo Henrique Cavalcante Souza, 26 anos, serviu o exército de 2008 a 2011 e trabalhou no QG como auxiliar de gabinete do chefe do Departamento de Ciência e Tecnologia. Ele comenta que usava a praça como ponto de repouso nas horas vagas, mas que não presenciava muitos turistas. “As pessoas não sabem que a Praça dos Cristais e a Concha Acústica do Exército são abertas para visitações. Por estar dentro do Setor Militar, as pessoas parecem ter receio de ir”, comenta Paulo.

O encanto fica como lembrança para os que têm a oportunidade de conhecer a praça. É o caso do casal Pedro Henrique Santana, 50 anos, técnico administrativo, e Saria Maria Freitas, de 41, autônoma. Ele conta que já conhecia a praça, por ter morado nas imediações e sempre que podia a visitava. Saria visitou o local pela primeira vez. “Eu só tinha visto por televisão, nunca vim pessoalmente. Aqui realmente é lindo, é agradável. É um ambiente muito bom”, comenta a autônoma.

Local é ideal para uma tarde de descanso e de lazer









O Memorial dos Povos Indigenas 
(só observei a parte externa da edificação);

O Memorial dos Povos Indígenas é uma obra singular tanto na concepção arquitetônica quanto na sua história. Ele foi idealizado pelo antropólogo Darcy Ribeiro, com a intenção de revelar o que havia de mais original na cultura brasileira: a criatividade indígena. O Memorial é um espaço concebido para mostrar, ao Brasil e ao mundo, que os índios lançaram as bases do que seria uma civilização dos trópicos. Mas o projeto criado pelo arquiteto Oscar Niemeyer não aponta somente para o passado; ele se lança também rumo ao futuro. Niemeyer buscou inspiração na taba dos índios Yanomami e desenhou um prédio de forma circular, uma espécie de maloca moderna, instalada em plena capital do país. O projeto de Niemeyer alia elementos da tradição mais ancestral às técnicas mais avançadas da arquitetura moderna. No entanto, o interesse pelo Memorial não se resume à magnífica obra de Niemeyer. A beleza do projeto acabou despertando a cobiça sobre o prédio. Mas os próprios índios se mobilizaram e conseguiram retomar a posse do espaço que lhes pertence de direito e de fato, em uma luta democrática e pacífica. Mais uma vez os índios deixaram a marca de seu espírito de luta na história brasileira. O Memorial abriga um acervo de 380 peças de artesanato indígena, doado pelo casal de antropólogos Darcy e Berta Ribeiro e, reunido em mais de 40 anos de pesquisa pelo interior do Brasil. É uma das raras instituições que contam com a participação dos próprios índios em sua gestão. Este livro, publicado numa parceria entre o Instituto do Terceiro Setor e a Secretaria de Cultura do Distrito Federal, narra um pouco dessa história. É uma história de beleza e de luta. Naturalmente, ao longo destes 500 anos, os índios mudaram muito, como nós também mudamos, mas eles guardam duas coisas cujo conhecimento é essencial para nós. Primeiro, seu próprio ser biológico, seus genes, que nós levamos no corpo, mantendo-os vivos como seus descendentes. O que tem de singular o moreno brasileiro é esta garra indígena. A segunda herança que temos dos índios é a sua adaptação milenar à floresta tropical. Sem esse saber, seríamos outros. O que nos singulariza como cultura é o patrimônio das coisas da natureza que nos circunda, as dezenas de plantas domesticadas pelos índios que cultivamos em nossas roças e as milhares de árvores frutíferas e de outros usos que eles nos ensinaram a aproveitar. Assim é que continuamos sendo índios nos corpos que temos e na cultura que nos ilumina e conduz. Mas é claro que os índios que resistiram ao avassalamento são muito mais índios.




O Buriti Perdido 
(Praça do Buriti);

Durante a construção, a palmeira do buriti foi escolhida como símbolo da cidade. Inspirado no poema "Um buriti perdido", de Afonso Arinos, o engenheiro Israel Pinheiro determinou, em 1959, que fosse plantada uma muda da árvore, símbolo de Brasília, na frente da futura sede do Governo do Distrito Federal. Essa muda morreu. Em 1969, a segunda tentativa vingou. No ano seguinte, no local foi inaugurada a Praça do Buriti. Em 85, a palmeira foi tombada.

BURITI PERDIDO
Velha palmeira solitária, testemunha sobrevivente do drama da conquista, que de majestade e de tristura não exprimes, venerável epônimo dos campos!
No meio da campina verde, de um verde esmaiado e merencório, onde tremeluzem às vezes as florinhas douradas do alecrim do campo, tu te ergues altaneira, levantando ao céu as palmas tesas, - velho guerreiro petrificado em meio da peleja!
Tu me apareces como o poema vivo de uma raça quase extinta, como canção dolorosa dos sofrimentos das tribos, como o hino glorioso de seus feitos, a narração comovida das pugnas contra os homens de além!
Por que ficaste de pé, quando teus coevos já tombaram?
Nem os rapsodistas antigos, nem a lenda cheia de poesia do cantor cego da ilíada comovem mais do que tu, vegetal ancião, cantor mudo da vida primitiva dos sertões!
Atalaia grandioso dos campos e das matas - junto de ti pasce tranquilo o touro selvagem e as potrancas ligeiras, que não conhecem o jugo do homem.
São teus companheiros, de quando em quando, os patos pretos que arribam ariscos das lagoas longínquas em demanda de outras mais quietas e solitárias, e que dominas, velha palmeira, com tua figura erecta, queda e majestosa com a de um velho guerreiro petrificado.
As varas de queixadas bravias atravessam o campo e, ao passarem junto de ti, talvez por causa do ladrido do vento em tuas palmas, redemoinham e rangem os dentes furiosamente, como o rufar de tambores de guerra.
O corcel lobuno, pastor da tropilha, à sombra de tua fronde, sacode vaidosamente a cabeça para arrojar fora da testa a crina basta do topete, que lhe encobre a vista; relincha depois, nitre com força apelidando a favorita da tropilha, que morde o capim mimoso da margem da lagoa.
Junto de ti, à noite, quando os outros animais dormem, passa o canguçu em monteiria; quando volta, a carne da preá lhe ensanguenta a fauce e seu andar é mais lento e ondulante.
Talvez passassem junto de ti, há dois séculos, as primeiras bandeiras invasoras; o guerreiro tupi, escravos dos de Piratininga, parou então extático diante da velha palmeira e relembrou os tempos de sua independência, quando as tribos nômades vagavam livres por esta terra.
Poeta dos desertos, cantor mudo da natureza virgem dos sertões, evoé!
Gerações e gerações passarão ainda, antes que seque este tronco pardo e escamoso.
A terra que te circunda e os campos adjacentes tomaram teu nome, ó epônimo, e o conservarão.
Se algum dia a civilização ganhar essa paragem longínqua, talvez uma grande cidade se levante na campina extensa que te serve de soco, velho Buriti Perdido. Então, como os hoplitas atenienses cativos em Siracusa, que conquistaram a liberdade enternecendo os duros senhores à narração das próprias desgraças nos versos sublimes de Eurípedes, tu impedirás, poeta dos desertos, a própria destruição, comprando teu direito à vida com a poesia selvagem e dolorida que tu sabes tão bem comunicar.
Então, talvez, uma alma amante ads lendas primevas, uma alma que tenhas movido ao amor e à poesia, não permitindo a tua destruição, fará com que figures em larga praça, como um monumento às gerações extintas, uma página sempre aberta de um poema que não foi escrito, mas que referve na mente de cada um dos filhos desta terra.
AFONSO ARINOS









O Parque Dona Sarah Kubitschek 
(Parque da Cidade), dentro do parque foi girado 10km pela ciclovia e mais 7km no anel maior, totalizando 17km;

Além do projeto das superquadras, que previa grandes áreas verdes, o plano piloto do urbanista Lúcio Costa previa um jardim botânico, na Asa Sul, e um jardim zoológico, na Asa Norte, nas proximidades do Eixo Monumental, contudo após uma série de modificações do projeto original foi decidido que as duas áreas se somariam em um único parque, o Parque Zoobotânico de Brasília, na Asa Sul, cujo projeto seria desenvolvido por Roberto Burle Marx, em 1961. Entretanto, somente na década de 1970, com o aumento da cidade, a necessidade de ocupação de seus limites para se proteger de invasões, somado à necessidade de criação de uma grande área pública de recreação, principalmente para as crianças, que o governador do Distrito Federal, Elmo Serejo Farias, determinou a implantação de um parque recreativo, em 1974, com área de 340 hectares, sendo necessária a criação de um novo projeto. Lúcio Costa ficou responsável pelo planejamento urbanístico, os arquitetos Oscar Niemeyer e Glauco Campello ficaram responsáveis por alguns prédios a serem construídos e Burle Marx se dedicou ao projeto paisagístico. O parque foi inaugurado pelo presidente Ernesto Geisel e pelo governador Elmo Farias, em 1978, com o nome de Parque Recreativo Pitton Farias, homenagem ao filho do governador, falecido à época, sendo contudo popularmente conhecido como Parque da Cidade[3]. Em 1997, o governador Cristóvam Buarque sancionou lei modificando o seu nome para Parque da Cidade Dona Sarah Kubitschek, em homenagem à esposa do presidente Juscelino Kubitschek.
O Parque Ana Lídia é um parque recreativo dentro do Parque Sarah Kubitschek. Foi inaugurado em 1971, passou por uma reforma em 1999, junto com as obras gerais do Parque Sarah Kubitschek.
O parque foi criado com o nome de Iolanda Costa e Silva, esposa do presidente Artur da Costa e Silva, falecido em 1969, contudo foi renomeado em homenagem a Ana Lídia, criança encontrada morta, com sinais de tortura, perto da Universidade de Brasília, em 1973. O Caso Ana Lídia até hoje não foi solucionado; o crime prescreveu.

No parque são apresentados vários temas e reflexões. Há referências pop, fanfarronice meio tropicalista, romantismo de longa metragem de animação da Disney, e uma concepção tradicional da infância. Ele possui um escorregador em forma de bota, e um carro de abóbora da Cinderela, com todos os rococós formados pelos ramos na ala conto de fadas. Tem a ala dos meninos, com cabanas apaches, caravanas de velho oeste e barcos viking. Ao fundo existe a ala futurista ou progressista, com um foguete gigante e um trepa-trepa em forma de bolha. Cerca de seis mil pessoas passam pelo parque durante o final de semana.




O Zoo de Brasília
(dentro do Zoo girei 5km, consegui franquia  da entradas no Zoo - 10 reais, informações do monumento estão acima especificadas);










A Ponte das Garças;
Uma das pontes que ligam a Asa Sul ao Lago Sul de Brasília - DF. Esta é a mais antiga das três pontes, e seu nome oficial (pouquíssimo conhecido) é Ponte Presidente Médici.






A Igreja Ortodoxa de São Jorge 
(QI 9, Lago Sul);
A comunidade da Igreja Ortodoxa em Brasília teve início com a chegada dos primeiros imigrantes cristãos ortodoxos, em sua maioria sírios e libaneses, ao Núcleo Bandeirante nos idos de 1956-57.
        Assim, esta nova coletividade, sempre que possível, deu continuidade à prática de sua religião e deveres religiosos em Anápolis e Goiânia, onde já existiam templos da Igreja Ortodoxa Antioquina.
A nossa Igreja em Brasília foi idealizada pelo Patriarca Ignátios IV
de Antióquia e de todo Oriente, o qual, durante sua visita a Brasília em outubro de 1984, fez a solicitação da construção de um templo que pudesse trazer à capital a representação da Igreja Antioquina.
             O projeto da Igreja foi elaborado pelo arquiteto Oscar Niemeyer. O inicio das obras se deu em 08 de Junho de 1993, depois da visita a Brasília de sua Eminência Dom Dmaskinos Mansour, Arcebispo Metropolitano de São Paulo e todo o Brasil, o qual deu sua anuência, abençoou e acompanhou o projeto pacientemente até sua conclusão. A primeira missa na nova igreja foi celebrada pelo próprio Dom Damaskinos, em 11 de fevereiro de 1994.
             A igreja foi construída com as generosas doações dos fiéis de Brasília e de muitos filhos de outras partes da Arquidiocese de São Paulo, e está situada em um local nobre da capital federal, o Lago Sul, localização privilegiado e marcante, o que a torna um símbolo vivo da comunidade ortodoxa em Brasília.

             A igreja, no momento, não tem outro patrimônio fixo, e por essa razão os paroquianos suprem a manutenção do pároco e demais necessidades da paróquia.


Bem diferente das demais igrejas, sua arquitetura lembra uma mesquita. Sem muito luxo, simples, porém muito charmosa e bela. Não há imagens de santo como nas igrejas católicas, mas há quadros com pinturas das pessoas de Jesus, Maria e São Jorge. 

A missa tem um modo diferente de ser realizada, o padre desta igreja reza de costas em hebraico para os fiéis e de frente para o altar que fica na mesma direção de Meca, uma vez que São Jorge é da cidade de Capadócia na Turquia..

A Igreja Ortodoxa surgiu com o objetivo de espalhar o Cristianismo pelo Oriente. Até o final do século X, as duas igrejas (Católica e Ortodoxa) eram uma só, com os católicos de hoje radicados na Europa Ocidental e os ortodoxos ao leste, na Grécia e na Turquia. Com o tempo, as diferenças culturais criaram várias rusgas entre elas, como a que diz respeito à língua oficial dos cultos: os cristãos do Ocidente queriam o latim, enquanto os do Oriente não abriam mão do grego e do hebraico. A separação veio em 1054, no chamado Cisma do Oriente. Os ortodoxos questionavam a autoridade papal e não aceitaram a interferência de um cardeal enviado pelo papa Leão IX a Constantinopla, na Turquia. Resultado: o patriarca Miguel Cerulário foi excomungado pelo Vaticano.

Cerulário deu o troco excomungando os católicos e consolidando o rompimento. Isso foi só um pouquinho de história. (Texto da internauta Fátima Y.)





A Ponte Honestino Guimarães;

A Ponte Honestino Guimarães, é uma ponte de Brasília, obra de Oscar Niemeyer com 400 metros de extensão. Inaugurada em 1976, liga o Setor de Clubes Sul e o pontão do Lago Sul, com acesso à Península dos Ministros e à Quadra 11 do Lago Sul. A ponte foi projetada em 1967, porém suas obras só começaram em 1973.
Durante vários meses a construção ficou paralisada e foi retomada somente após três anos.
O projeto era de uma ponte de concreto, mas a ponte ganhou estrutura metálica fabricada em Volta Redonda. Possui um arco suave que segundo nota poética do próprio Niemeyer em seu projeto "deve apenas pousar na superfície como uma andorinha tocando a água" sem deixar sua base evidente.
scar Niemeyer a nomeou "Ponte Monumental" ao projetá-la, entretanto ao ser inaugurada foi rebatizada de "Ponte Costa e Silva" pelo então presidente Ernesto Geisel homenageando seu antecessor militar Costa e Silva. Pelo fato de estar homenageando um líder de Estado durante a ditadura militar (1964-1985), conhecido por fechar o Congresso Nacional durante a ditadura com o AI-5 e ser ligado à desaparecimentos, torturas e assassinatos a alteração do nome da ponte foi proposta por diversas vezes em 1999, 2003 e 2012. O projeto de lei PL 130/2015 do deputado distrital Ricardo Vale do PT aprovado no dia 7 de janeiro de 2015 mudou o nome da ponte para o atual: Honestino Guimarães.

Honestino Guimarães participou do movimento estudantil na Universidade de Brasília durante o período da da ditadura militar. Foi perseguido e desapareceu em 1973 sob circunstâncias ainda não apuradas, mas com responsabilidade assumida pelo Estado.

Anteriormente a ponte já havia sido alvo de um grupo de arte urbana que rebatizou a ponte alterando as placas indicativas com nome do sambista pernambucano "Bezerra da Silva" . O ato causou repercussão.


Outra ponte que também é chamada de "Costa e Silva" é a Ponte Rio–Niterói, que também está em processo de troca de nome.





A Procuradoria Geral da República;


O edifício-sede da Procuradoria-Geral da República foi projetado pelo arquiteto Oscar Niemeyer e tem características da arquitetura modernista, com formas arredondadas e concreto aparente. Na prática, a sede da PGR é um conjunto de seis blocos, interligados por passarelas e pelo subsolo. O conjunto complementa o Plano Piloto de Brasília, definido pela Organização das Nações Unidas (ONU) como Patrimônio Cultural da Humanidade.
A obra estava prevista no projeto original do urbanista Lúcio Costa desde a fundação de Brasília, em 1960, mas só foi iniciada em 1996 e inaugurada em 2002. O complexo tem uma área total de 71.873,73 m².






A Ponte JK;

A Ponte Juscelino Kubitschek, também conhecida como Ponte JK ou Terceira Ponte, está situada em Brasília, ligando o Lago Sul, Paranoá e São Sebastião à parte central de Brasília, através do Eixo Monumental, atravessando o Lago Paranoá. Inaugurada em 15 de dezembro de 2002, a estrutura da ponte tem um comprimento de travessia total de 1200 metros, largura de 24 metros com duas pistas, cada uma com três faixas de rolamento, duas passarelas nas laterais para uso de ciclistas e pedestres com 1,5 metros de largura e comprimento total dos vãos de 720 metros.








O Jardim Botânico
(dentro da eco reserva pedalei 7,5km, (mas no Jardim Botânico dá para girar muito quilômetro, consegui franquia  da entradas no Jardim botânico - 5 reais);

O “Plano Piloto para a Nova Capital” de Lúcio Costa trouxe o registro da primeira proposta de localizaçãopara o Jardim Botânico e o Jardim Zoológico de Brasília. Como suporte à implantação do Parque Zoobotânico, em 1961 foi criada a Fundação Zoobotânica do Distrito Federal (FZDF).
O projeto ficou estagnado de 1961 até 1967, quando a Terracap iniciou os serviços de terraplanagem da “Estrada do Roteiro”, conforme o anteprojeto da Burle Marx Arquitetos Paisagistas, visando a implantação do Parque Zoobotânico.
Em 1969, foi elaborado o Plano Diretor do Parque Zoobotânico. Este Plano orientou a implantação daquele que se tornou o Jardim Zoológico de Brasília, importante ponto turístico da Capital.
Em 1976, formou-se uma Comissão para estudar e propor a criação do Jardim Botânico de Brasília – JBB. O relatório da Comissão foi entregue em 18 de maio de 1977, com a conclusão de que, ao contrário do Projeto de Lúcio Costa, o melhor local para abrigar o Jardim Botânico de Brasília seria a Estação Florestal Cabeça de Veado (EFCV), administrada pela FZDF, situada no Setor de Mansões Dom Bosco do Lago Sul, em terras pertencentes à Terracap, com área de 526 ha.
Segundo a Comissão, a área apresentava vegetação característica, com várias fitofisionomias do Cerrado, possuía infraestrutura, capaz de funcionar como núcleo inicial – como luz, telefone, abundância de água, pela presença do Córrego Cabeça de Veado, topografia ideal e distância razoável do centro de Brasília.
O local era uma Estação de Experimentação Florestal, com Pinus e Eucalyptus acompanhados por pesquisadores do IBDF, e da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), e também um Viveiro de produção de mudas. A Comissão enfatizou a importância de se preservar ao máximo a vegetação típica da área, bem como a necessidade do plantio de espécies representativas do Bioma Cerrado existentes em outros Estados brasileiros.
Com um dos melhores jardins zoológicos do País, Brasília clamava por seu jardim botânico, uma das últimas obras previstas no Plano Piloto de Lúcio Costa, ainda não implantada. O assunto ilustrava páginas da imprensa local. Muitos estudos foram realizados para a escolha da área que abrigaria o Jardim Botânico de Brasília.
A chegada de uma bióloga no quadro funcional da Fundação Zoobotânica do Distrito Federal, Cilúlia Maria Rodrigues de Freitas Maury era o que faltava para dar partida à empreitada. Com a assessoria do corpo técnico do Jardim Botânico do Rio de Janeiro e a presença do ecólogo Pedro Carlos de Orleans e Bragança, as condições para a criação do “Jardim Botânico do Cerrado” estavam estabelecidas.  O Jardim Botânico de Brasília foi o primeiro Jardim Botânico do mundo com objetivos claros de conservação in situ de recursos genéticos.














As Reservas Ecológicas: 
Cabeça do Viado, 
IBGE, 
Fazenda Água limpa
 e
 Marinha do Brasil 
(a rota margeou por 31 km essas reservas).














AOS/AS INTERNAUTAS QUE CHEGARAM ATÉ AQUI, MEU MUITO OBRIGADO...



AOS/AS CICLISTAS QUE INICIAM UM PEDAL COM UM DETERMINADO FOCO DE UM PONTO ESCOLHIDO,

LEMBREM-SE,

QUE NO MEIO DA ROTA PODERÃO SE DIVERTIR COM UMA CENTENA DE PONTOS,

SEJA UMA HISTÓRIA DA HUMANIDADE,


SEJA UMA CONVERSAÇÃO COM DEUS, SEJAM VÁRIOS BONS DIAS AO PRÓXIMO,

SEJA UMA CONTEMPLAÇÃO DE ALGUMA COISA EXPOSTA NO UNIVERSO POR DEUS...

FALO A VOCÊS:

TODOS CHEGARÃO EM SUAS CASAS ENERGIZADOS E COM UMA APRENDIZADO CULTURAL BACANA...



FAÇO DO MEU PEDAL,

UM CONTENTAMENTO,


NÃO BUSCO PERFORMANCE...

https://www.flickr.com/photos/142821292@N05/albums/72157679677753066


Parte V 
(fim da Fase II da Expedição)


Valorizando  de bicicleta os caminhos do Distrito Federal – Brasil...


O Oceano da Parte V é!!!

 "A Volta no Lago  Paranoá"







Em 12 de janeiro de 2017, às 5h34, eu (Náufrago 171) iniciei o giro em frente ao Zoo de Brasília com a ideia fixa de contornar o Lago Paranoá, no mais próximo de suas águas, com foco no CICLO TORISMO...

O Expedicionário Náufrago 171 girou o pé de vela por 9 horas e 30 minutos (brutas)...

O contorno do Lago deu 120,9km (início e término em frente ao Zoo de Brasília)...





a média de velocidade foi 17,3 kph,

o tempo líquido foi 7 horas (líquidas),

temperatura média 25 Grau Celsius... Sol carinhoso e uma chuva brava e rápida...

Consumi 4,5l de água,

700ml de garapa.

.



Pontos marcados mo Maps Google

https://www.google.com/maps/d/u/0/edit?mid=1Mgo3m-yd1VNhJ9oXYuUVri88R0k&ll=-15.786137957965355%2C-47.8632662&z=12

 (para acessar, selecione o endereço, clique com o direito e depois clique  em "ir até o hppt....)


Lago Paranoá
O Lago Paranoá é um lago artificial de Brasília, no Distrito Federal, no Brasil. Foi concebido em 1894 pela Missão Cruls e concretizado com a construção da cidade, durante o governo do presidente Juscelino Kubitschek.

O lago é formado pelas águas represadas do Rio Paranoá. Tem 48 quilômetros quadrados de área, profundidade máxima de 38 metros e cerca de oitenta quilômetros de perímetro, com algumas praias artificiais, como a "Prainha" e o "Piscinão do Lago Norte". Localizado em Brasília, foi criado com o objetivo de aumentar a umidade em suas proximidades. Ao redor do lago, há vários bares e restaurantes. Os bairros Lago Sul e Lago Norte derivam seus nomes do lago. Cada uma ocupa uma das duas penínsulas.
"Paranoá" é um vocábulo de origem tupi. Significa "enseada de mar", através da junção dos termos paranã ("mar") e kûá ("enseada").
Com o represamento do Rio Paranoá em 12 de setembro de 1959, originou-se a usina que supria o Distrito Federal, mas que, atualmente, representa apenas 2,5 por cento de seu consumo energético.
No resumo do relatório da comissão de estudos da Nova Capital, apresentado por Luís Cruls em 1896, este transcreve trecho de sub-relatório feito pelo botânico Glaziou:

“              (...) Entre os dois grandes chapadões, conhecidos pelos nomes Gama e Paranoá, existe imensa planície sujeita a ser coberta pelas águas da estação chuvosa; outrora era um lago devido à junção de diferentes cursos de água formando o Rio Paranoá; o excedente desse lago, atravessando uma depressão do chapadão, acabou com o carrear dos saibros e mesmo das pedras grossas por abrir nesse ponto uma brecha funda, de paredes quase verticais, pela qual se precipitam hoje todas as águas dessas alturas. É fácil compreender que, fechando essa brecha com uma obra de arte (dique ou tapagem provida de chapeletas e cujo comprimento não exceda quinhentos a seiscentos metros, nem a elevação de vinte a 25 metros) forçosamente a água tornará ao seu lugar primitivo e formará um lago navegável em todos os sentidos, num comprimento de vinte a 25 quilômetros sobre uma largura de dezesseis a dezoito".  ”

Uma das aves mais comuns do lago é o biguá. São também encontrados garças, águias-pescadoras, matracas, marrecas-pé-vermelho e marrecas-irerê. Entre mamíferos há a presença de lontras, capivaras, cuícas-d'água, ratos-d’água, micos-estrela, gambás-de-orelha-branca e ratos-do-campo.

Há também o jacaretinga, uma espécie nativa do lago que prefere as águas mais rasas e com mais vegetação e que não costuma atacar humanos.


Desde o ano 2000, a pesca é permitida e incentivada no lago após sua despoluição, onde são extraídos em sua maioria tilápias, espécie não nativa, assim como o tucunaré e a carpa, esta última introduzida especialmente como limpeza contra as algas. As espécies nativas são cará, lambari e traíra.



Em alguns pontos do trajeto, devido o lago está com suas águas com o nível baixo foi possível girar próximos as suas margens, assim, tornando a aventura ímpar e o conhecimento de lugares não acessível a não ser de barco...















































Dentre diversas construções, eu dei atenção a algumas:

Palácio do Jaburu;


Palácio do Jaburu é um edifício localizado em Brasília, no Distrito Federal, Brasil. Situado às margens do Lago Paranoá, foi inaugurado em 1977 e abriga a residência oficial do Vice-Presidente da República.
Ao lado da lagoa que lhe deu o nome e às margens do Lago Paranoá, o Palácio do Jaburu foi projetado pelo arquiteto Oscar Niemeyer (falecido em 2012) para ser a residência oficial do Vice-Presidente da República, dentro da concepção urbanística proposta por Lúcio Costa para Brasília.

A principal característica do Palácio e o que o diferencia, fundamentalmente, de outros, como o Alvorada, é o fato de ser uma construção exclusivamente destinada a moradia. Os seus 4.283 metros quadrados privilegiam mais a área externa, com generosas varandas, do que as áreas comuns, como os salões, cujas dimensões se aproximam das de outras residências e não dos palácios tradicionais.

Localizado ao longo da Via Presidencial, entre os Palácios do Planalto e Alvorada, o Palácio do Jaburu está no nível topográfico do Lago Paranoá, ocupando terreno de 190 mil metros quadrados. Em seu jardim, projetado pelo paisagista Roberto Burle Marx, foram cuidadosamente mantidas várias espécies de árvores típicas do cerrado original, que hoje se misturam às fruteiras e às plantas ornamentais trazidas de outras regiões do País.

A tranqüilidade do lugar ajuda a transformá-lo em um viveiro natural de pássaros, que acabaram por misturar-se às emas que circulam, com absoluta liberdade, pela imensa área gramada.


O Jaburu foi projetado em 1973, e ocupado em 1977 - dezessete anos após a inauguração de Brasília - por Adalberto Pereira dos Santos, Vice-presidente de Ernesto Geisel (falecido em 1996). A ele se sucederam: Aureliano Chaves (Vice-presidente de João Figueiredo; falecido em 1999), Itamar Franco (falecido em 2011; Vice-presidente de Fernando Collor), Marco Maciel (Vice-presidente de Fernando Henrique Cardoso), José Alencar (falecido em 2011; Vice-presidente de Luiz Inácio Lula da Silva) e Michel Temer (Atual Presidente do Brasil) (Vice-presidente de Dilma Rousseff).










Palácio do Alvorada;

O Palácio da Alvorada é um edifício localizado em Brasília, no Distrito Federal, capital do Brasil. O palácio é designado como a residência oficial do Presidente do Brasil. Situa-se às margens do lago Paranoá, tendo sido o primeiro edifício inaugurado na Capital Federal, em 30 de junho de 1958.

Embora o presidente da República tenha no Palácio da Alvorada suas dependências para estudos e leituras, além de lá pernoitar, o Gabinete Presidencial está situado no Palácio do Planalto, onde o mandatário da Nação realmente recebe autoridades, despacha e cumpre seus deveres de Chefe de Estado e de Governo.

Projetado por Oscar Niemeyer, calculado pelo engenheiro Joaquim Cardoso, tendo como responsável pela construção o engenheiro Darcy Amora Pinto, o Alvorada tornou-se um dos ícones da arquitetura moderna brasileira e de sua peculiaridade em relação ao movimento moderno europeu. Também foi símbolo do progresso cultural e técnico do Brasil durante a década de 1950, momento em que o país vivia uma profusão cultural singular, caracterizado entre outras coisas pela bossa nova, pela arquitetura moderna e pela arte concreta.

O formato diferenciado dos pilares externos da edificação deu origem ao símbolo e emblema da cidade, presente no Brasão do Distrito Federal. Tal formato foi, inclusive, largamente copiado em construções populares em todo o país, o que o tornou eventualmente sinônimo de uma estética kitsch quando aplicado em outros contextos.

A construção de Niemeyer foi batizada por Juscelino Kubitschek e, quando questionado sobre o porquê do nome "alvorada", o então presidente da República respondeu com outra questão: "Que é Brasília, senão a alvorada de um novo dia para o Brasil?". É dito que Juscelino recusou o primeiro projeto feito por Niemeyer, por "falta de monumentalidade", e pediu que o arquiteto refizesse os traços para construir um palácio "que daqui a cem anos ainda seja admirado".

O nome "Alvorada" é também uma homenagem do Presidente Juscelino Kubitschek ao amigo e Ministro Victor Nunes Leal, nascido no distrito de Alvorada, em Carangola, Minas Gerais.

O Alvorada é uma construção revestida de mármore e vedada por cortinas de vidro, cuja estrutura é constituída externamente dos já citados pilares brancos. Desta forma, o vidro proporciona uma certa integração entre espaço interior e exterior. Já as famosas colunas apoiam-se no chão por um de seus vértices fazendo, aparentemente, desaparecer a ideia de peso - como que pousando o edifício no solo de Brasília. O trabalho com a curva neste e em outros edifícios de Brasília fez com que a obra de Niemeyer fosse apelidada eventualmente de barroca.

O espelho d'água, que reflete a imagem do edifício, criando um espaço virtual infinito, é complementado por um grupo escultórico, As banhistas de Alfredo Ceschiatti, que parece flutuar à superfície da água, em uma materialidade que, segundo apontam críticos da arquitetura, parece fazer desaparecer a gravidade.









Cocha Acústica; 

Localizada às margens do Lago Paranoá, no Setor de Clubes Esportivos Norte (ao lado do Museu de Arte de Brasília – MAB), está a Concha Acústica do DF. Projetada por Oscar Niemeyer, foi inaugurada oficialmente em 1969 e doada pela Terracap à Fundação Cultural de Brasília, hoje Secretaria de Cultura, destinada a espetáculos ao ar livre. Foi o primeiro grande palco da cidade.










Igreja Nossa Senhora do Rosário da Pompéia;

A Paróquia Nossa Senhora do Rosário de Pompeia também é conhecida como Igrejinha da Vila Planalto. Construída em madeira em 1960, é tombada pelo Patrimônio Histórico e Cultural da Humanidade pela Unesco desde 1998, juntamente com a Vila Planalto. Sofreu incêndio na madrugada do dia 3 de março de 2000. Por ser de madeira, o fogo se alastrou facilmente e a igreja foi destruída. Após 6 anos, as obras de reconstrução começaram e a igreja foi reinaugurada oficialmente em 16 de dezembro de 2007, embora já estivesse sendo utilizada desde abril do mesmo ano. Durante 7 anos, as missas foram celebradas no Parque Ação Paroquial, no Conjunto Fazendinha, também na Vila Planalto. Mesmo antes do incêndio, a igreja já enfrentava problemas, com os cupins.












Pontes das Garças, Honestino Guimarães e Jk 
(informações do monumento estão acima especificadas)










Ponte do Braguetto;

ponte do Bragueto, também referida como ponte do Braghetto, é uma ponte rodoviária sobre o lago Paranoá, em Brasília, no Distrito Federal. Liga a Asa Norte ao Lago Norte e região norte do Distrito Federal, como Planaltina e Sobradinho. A ponte marca o extremo norte do Eixo Rodoviário de Brasília.






Casa da Dinda;

Casa da Dinda é o nome da mansão da família Collor de Mello no Lago Norte, e foi a escolha do então eleito presidente Fernando Collor de Mello como moradia oficial na sua passagem pela Presidência da República. Fica localizada, mais precisamente, na SML ML 10 Conjunto 1 5, 23 - Setor de Mansões do Lago Norte.

Anteriormente chamada de Casa Pirangi, quando o ex-governador do Rio Grande do Norte Sílvio Pizza Pedrosa passou a exercer o cargo de subchefe da Casa Civil nos governos JK e João Goulart, construindo a residência no setor de mansões do Lago Norte, a mansão foi comprada por Arnon Afonso de Farias Melo, em 1964.

Recebeu então o novo nome, Casa da Dinda, em homenagem à avó de dona Leda Collor, mãe do ex-presidente e esposa de Arnon, então senador.

Fernando Collor escolheu a mansão como opção contra as residências funcionais, o Palácio da Alvorada e a Granja do Torto, que em sua concepção eram "escolha de marajás". Ele ficou famoso por ser o "caçador de marajás".

Imediatamente se tornou rota dos grupos turísticos e escolares, que compareciam aos montes nos domingos, esperando-o deixar a mansão para fazer sua tradicional caminhada de 30 minutos. Roseane Collor, sua ex esposa disse detalhes sórdidos ao escândalo da casa , afirmando em livro que os jardins da residência oficial foram usados para o sacrifício de animais em rituais de magia negra.

"Quando tudo acabava, ficava uma sujeira danada, sangue espalhado", disse a ex-primeira-dama.





Ermida Dom Bosco;


A Ermida Dom Bosco foi o primeiro templo construído em Brasília, em homenagem a Dom Bosco. A pequena construção fica em um ponto por onde passa o paralelo 15, local em que Dom Bosco, em sonho, anteviu em 1883 a construção da capital brasileira no Planalto Central.
O monumento foi inaugurado em 1957 e permite uma vista privilegiada da cidade de Brasília e do Lago Paranoá. A capela tem a forma de uma pirâmide de base triangular revestida com mármore e com uma cruz de metal no topo. No seu interior há uma imagem de Dom Bosco esculpida em mármore de carrara, assinada pelos irmãos italianos Arreghi
A Ermida Dom Bosco fica no Parque Ecológico Ermida Dom Bosco, com 131 hectares de área verde, onde há uma pequena trilha e um cais, frequentados por moradores e turistas em busca de lazer.
O Parque Ecológico Ermida Dom Bosco fica aberto diariamente das 07h às 19h.
Endereço: QI 29 no Lago Sul
Telefone: (61) 3367-4505 e 3367-2000












Capela Dom Bosco


Além da Ermida, existe no parque uma capela que foi inaugurada em 2006. Os dois projetos são de Oscar Niemeyer.







Parques e Reservas Ecológicas na Orla do Lago Paranoá e outras curiosidades que surgiram no trajeto;













 Reserva Copaíba










Artilharia Pesada




 



Monumentos







Calçada de madeira






Expedição 4 Cantos















DEUS, MUITO OBRIGADO POR TUDO...

https://www.flickr.com/photos/142821292@N05/albums/72157676191897823



----------------------------(FIM DA FASE II)----------------------------


(em construções)

Expedição Dê-éFe 2016/17 – Fase III  

"Cidades e Povoados históricos, Quilombo, Parques Ecológicos e Rotas com Cachoeiras"

(Com percursos de três dígitos entre 100 km a 200km)...


O cicloviajante pode optar em sair dos limites entre o Distrito Federal com o Estado de Goiás ou escolher um ponto qualquer dentro do Distrito Federal e partir ao destino escolhido...


Como as cicloviagens tem três dígitos e em alguns trajetos são "ida sem volta", sugere-se as/aos pedaleiros que se hospedem na localidade escolhida, pois nesses espaços aqui sugeridos tem diversas cachoeiras, além dos lugares serem bastante pitorescos...


Olá!!! Cachoeiratras...

Aqui no Distrito Federal e entorno temos centenas de Cachoeiras, vocês podem acessá-las de bicicletas em trilhas de 19k  e a acima de três dígitos, só dependerá da sua disposição....

E...

dos limítrofes com quilômetros entre 50k a 150k, no estado de Goiás, aí são algumas centenas... tudo isso de fácil acesso de bicicleta...

JOVENS!!!
 IREI POSTAR AQUI ALGUMAS ROTAS SUGESTIVAS 
(PARA TEREM UM NORTE EM SUA AVENTURAS) 
DENTRO DO TRAJETO TERÃO ALGUMAS CURIOSIDADES
 PARA FICAR MAIS DIVERTIDO O CICLO PASSEIO...

Parte I 


TRILHA TITANIO 101km

(Versão Especial para a Expedição)

Link: https://connect.garmin.com/modern/activity/1455204590












Expedicionário:


Náufrago 171

Convidados do Trator do Cerrado:

Pedro, 


Renato, 


Betão

 e 

Renatta, 




Jovens, dentro da rota tem-se as atrações:



 Jardim Botânico (nesse local, tem diversos single tracks, aí fica o analise de cada um curte essa atração);





Cachoeira Três Quedas (o  acesso de bike é até dentro da cachoeira ( o local para ter acesso são pagos 5 reais por ciclistas);









Cidade Ocidental de Goiás (a rota passa na última quadra, caso tenham interesse de darem uma volta na cidade é interessante visitar a Igreja Santo Antonio e um pequeno lago);







Quilombola Mesquita ( o sigle track é por dentro dos quintais, tem um barzinho ( ESCONDIDINHO do Sr João e Dona Fátima) que servi comida, água, e outras bebidas, tem uma bela igreja, tem um museu com objetos da escravidão);





Quilombola Mesquita

Muito antes de Brasília, próximo a Santa Luzia, hoje Luziânia GO, havia uma fazenda chamada Mesquita e seu proprietário já em final de vida resolveu doar parte das terras para três escravas da Fazenda Mesquita, há mais de 200 anos. Daí surgiu o povoado, a partir da construção das primeiras casas onde o filho de um casava-se com o filho do outro e construía sua casa ao lado da casa do pai e assim formou-se o povoado que durante muitos anos permaneceram isolados vivendo de maneira tradicional onde tudo era produzido pela comunidade e indo a Luziânia somente para vender seus produtos e comprar o que não podiam produzir, vivendo assim até meados da década de setenta, quando começou a ocupação da região próxima ao povoado, Cidade Ocidental e Valparaíso de Goiás, vivendo assim eles cultivam suas tradições e costumes, onde tinha no marmelo sua principal e mais tradicional fonte de recursos externos.
Hoje os 800 quilombolas que fazem parte dos cerca de 3.000 habitantes do povoado conseguiram recentemente seu reconhecimento como área de remanescente de quilombo. Distante apenas 8 km da Cidade Ocidental, 300 famílias quilombolas cultivam marmelo, goiaba, laranja, cana de açúcar, mandioca e contam também, com uma pequena indústria artesanal de marmelada e goiabada. No artesanato produzem caixinhas, biscoitos e tapetes, que são comercializados em feiras. A cultura do marmelo na comunidade Mesquita, vem do século XVIII, as primeiras mudas do marmelo (Cydonia oblonga) foram trazidas de Portugal para o Brasil e os boiadeiros trouxeram ao interior de Goiás ao cruzar os sertões. A história da marmelada na cultural da comunidade ainda está sendo pesquisada pelos historiadores. Sabe-se que a tradição foi trazida por três escravas libertas, vindas de Portugal trazendo a receita. Seus descendentes seguiram a fabricação artesanal da marmelada e a comunidade ainda hoje preserva herança econômica, histórica e cultural. As festas são comemoradas com a dança Catira, dança tradicional de Goiás.
(fonte http://blackpagesbrazil.com.br)










Maria Pereira (Ponte Quebrada, Ribeirão Mesquita de águas límpidas... "bom demais para um banho",  todavia, nesse local frequenta algumas pessoas... de toda trilha, é o único local de risco, caso o aventureiro esteja só, mas há 2 anos passo nesse local, nunca tive problemas nem tenho conhecido de algo de ocorrência com ciclista ali);






Dentro do trajeto engloba a Trilha Romualdo ( trilha famosa dos mountain bikers)













Travessia do Regô das Cabaças




Travessia do Açude da Fazenda do  Luiz Esteves





Subidinha bem básica de 4,5k caminho margeado por lavouras de milho, soja, feijão, parte irrigada por pivô...






Cachoeira Tororó (TEM O ACESSO DIFÍCIL PARA A BICICLETA, SÃO 600m para chegar a base da cachoeira de empurrar bicicleta, isso ida e volta, sendo 1.200m, tempo de ida e volta mais 30min no banho totalizando aí 1h15);








com diversos single tracks dentro de matas, cerrados e quintais com pomares, hortaliças;


É UMA ROTA PARA UM CICLO PASSEIO DE UM DIA INTEIRO...
SÓ É ACESSÍVEL MEDIANTE O USO DE GPS...
POR SER COM TRÊS DÍGITOS E ALGUNS TRAJETOS PESADOS TEM UM NÍVEL DIFÍCIL..

BOM,


Em 20 de novembro de 2016, (às 6h30 de um amanhecer chuvoso), quatro moleques e uma moleca partiram para brincar nos caminhos da Trilha Titanio...

Saíram de um MAR de CONCRETOS e se lambuzaram em um OCEANO de TERRA molhada... 


Como toda meninada é travessa, com nós não foi diferente... logo, logo, logo pulamos cercas e invadimos áreas públicas e federais, onde a chuvinha foi maneirando...

Uma conversa aqui, outras ali foram se revelando durante o percurso a pessoalidade de todos...

De cara o Nicttu Náufrago - Náufrago 171 com sua marca registrada (O Tremilique), 

mais um pouquinho um novato da turma, o Pedro (O Zé Esmeril), 

mais adiante o Renato (O Mão biônica estragada),

mais um pulo aqui outro ali e um adiante a Renata (A Mulher Ceará),

mais nesses pulinho da Renata, surgi o Betão CicloRex (O Homem Cavalo), não me pergunte no porquê.

A brincadeira estava “numa boa” em estradas de lama pura, aí de repente, 

o tremilique entrou num mato (só 2km) e ao sair na estrada mais a frente esperou os outros, que chegaram meios bicudos, 

aí foi oferecido DOCE CACHU ou mais mato, não sei que deu neles, preferiram o doce... 

Após apreciar a cachu TRÊS QUEDAS, 

voltamos para a estrada, que bom, descemos numa estrada, aí pulamos um colchete.... 

de cara, as bicicletas viraram tratores, aí quando parou de arrar, viraram roçadeiras, 

quando ia vira um barco, o Mão Biônica Estragada ficou de mi mi mi mais o Homem Esmeril: “TEM CETERZA QUE PRECISA PASSAR AÍ” “vou deixar minha bike aqui”... “A GENTE VAI VOLTAR NESSE CAMINHO” aí eles ouviram: “JOVENNNS DEPOIS deu navegar aqui, não volto nem um metro”.... 

Rapidinho a molecada estava do outro lado...

Logo todos conheceram a Romualdo (uma trilha muito conhecida dos ciclistas)....


mais um sigle e um  pouco mais de estradão chegamos na Cidade ocidental..

Um pouco mais estavam no Singletrack do cemitério, de longe o tremilique ouviu os cochichos: “Nesse lugar Ninguém passa, só o doido do Náufrago”...

Mais um tiquinho, passamosem outro sigle de quintais e pomares, logo aparecemos “No Escondidinho” localizado no Quilombola Mesquita.. 

Ai a meninada aproveitou para desfrutar de todas as guloseimas:

O Homem Esmeril nem falava, foi logo tirando dos bolsos cocos ralados, castanhas, ovos cozidos, iogurtes, mamadeiras....

O Homem cavalo abriu sua mochila e caiu mais de 100 paçocas, biscoitinhos fininhos, torrones, isotônicos em pastilhas, cereais (o salão do Escondidinho virou um marcado)...

O Mão Biônica Estragada e o Tremilique tomaram café, cerveja e água, comeram queijo, doce de goiaba, atacaram as guloseimas dos outros, foi aquela confusão que os órgãos digestivos ficaram confusos...

A Mulher Ceará só no belisco, mas não enganou não, comeu e bebeu por todos....

Partimos e mais a frente a Mulher Ceará começou a desfrutar do Homem cavalo... Ela montou no maridão e fizeram a travessia do Ribeirão mesquita... Eu senti firmeza nesse casal muito porreta (parabéns)...

Mais um pouco, foi tal de mi mi mi em um rêgo de 30cm de largura por 5cm de profundidade “o cubo e o centro não pode molha”... Só o Mão Biônica Estradaga fez bonito, mas logo desconfiei, acho que café com cerveja e água e ovos e doce e queijo deixou ele desarranjado (risos)...

Mais uns metros o casal deu a prova de muito amor de novo, atravessaram um açude...

Aí, a Mulher Ceará perguntou ao Tremilique: Acabou? Teve a respostas que sim, então ela agradeceu a Deus... Mal ela sabia que Deus a reservava muito coisa boa (risos)...

Bom, de cara, Deus fez o Sol aparecer todo metido a forte logo em uma subida de 4,6km, só foi passar isso e o Astro se escondeu.... 

Mulher Ceará (Pô Mêu).. Porque fui reclamar!!!!

Depois dessa, já no alto do planalto Deus mando ver, fez das estradas virarem rios...

não adiantou mi mi mi de cubos e centros e a cearense não teve chances de ficar de mormozinho (se lascou – risos)...

Aí Mêu Irmaum, a molecada ficou igual pinto no lixo.... 

com mais alegria no final da Trilha Titanio...

Áh!!! Estava esquecendo, o Homem Esmeril, não resistiu e pediu mais paçoca do eterno menino Homem Cavalo...

Bom, com chuvas a fauna se esconde, só foi ouvido um piu bem longe... 

Mas quando o Astro apareceu, nós vimos um casal de SOFREU (pássaro raro nessa região)...

Foi um giro hiper maneiro, com muita camaradagem, alegria, bate-papo firmeza, um percurso bem diversificado e sem subidas (risos) só 1.660 de ganho de altimetria em 101,1km...

A: Pedro, Renato, Betão e Renatta, meu muito obrigado pela companhia de vocês...

Deus, nossa gratidão...

Deus, obrigado por nos guiar e nos livrar....


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Parte II

EM CONSTRUÇÃO

Pirenópolis


É um município histórico, sendo um dos primeiros do estado de Goiás. Foi fundado com o nome de Minas de Nossa Senhora do Rosário Meia Ponte pelo minerador português Manoel Rodrigues Tomar (alguns historiadores denominaram-no como Manoel Rodrigues Tomás). As minas da região foram descobertas pelo bandeirante Amaro Leite, porém foram entregues aos portugueses por Urbano do Couto Menezes, companheiro de Bartolomeu Bueno da Silva, o Anhanguera Filho, na primeira metade do século XVIII. Segundo a tradição local, o arraial foi fundado em 7 de outubro de 1727, porém não há documentos comprobatórios e muitos historiadores e cronistas antigos afirmam ser a fundação em 1731.













Foi importante centro urbano dos século XVIII e XIX, com mineração de ouro, comércio e agricultura, em especial a produção de algodão para exportação no século XIX. Ainda no século XIX, com o nome de cidade de Meia Ponte, destacou-se como o berço da música goiana, graça ao surgimento de grandes maestros, bem como berço da imprensa em Goiás, já que ali nasceu o primeiro jornal do Centro Oeste, denominado Matutina Meiapontense. Uma vez que citamos aqui o primeiro jornal do Centro Oeste, o poeta Leo Lynce diz, nos seguintes versos decassílabos: Que mundo de emoções experimento,/ ao recordar-te gleba hospitaleira/ - berço da imprensa de Goiás -, primeira/ luz acesa no nosso pensamento. Em 1890, a cidade teve seu nome mudado para Pirenópolis, o município dos Pireneus, nome dado à serra que a circunda. Ficou isolada durante grande parte do século XX e redescoberta da década de 1970, com a construção da nova capital do país, Brasília. Hoje, é famosa pelo turismo e pela produção do quartzito, a Pedra de Pirenópolis.... 


Expedicionário


Náufrago 171


 Primeiramente AGRADEÇO A DEUS por mim proteger em todo o trajeto, pois girei na madrugada em lugares urbanos e inóspito...  O DEUS, MINHA GRATIDÃO...

Colaboradores no resgate do expedicionário



Betão e Renatta

Agradeço ao casal Betão e Renatta (CICLOREX) irmãos do Grupo Trator do Cerrado Mountain biker no APOIO DO RESGATE da cidade de Pirenópolis, fizeram esse favor só pelo valor do coração... SINTAM MEU MUITO OBRIGADO E CONTEM COMIGO, POR FAVOR, IRMÃOS...


Na Parte II  o Caminho iniciou-se no lado Leste do Distrito Federal e buscou o ESTRADA COLONIAL,,,








Com o foco em umas das mais antigas cidades de Goiás - PIRENÓPOLIS - e com suas belas cachoeiras, tem-se como a rota mais cobiçada pelo mundo dos mountain bikers do Distrito Federal

(trajeto de prova de Desafiando de limites, Superando  Limites (criado pelo Rebas) e a conhecida e mais tradicional “Estrada Colonial”)...

O ponto mais extremo do Distrito Federal, em relação a distancias mais curtas, entre 97 km  a 105 km,  fica na divisa do Distrito Federal com Goiás, na estrada da cidade de Santo Antônio do Descoberto...
A Igrejinha de Santo Antônio foi concluída em 1770, por José Pereira de Lisboa.


Então, 

Aqui apresento um ponto do Distrito Federal à cidade goiana Pirenópolis...

Em 8 de abril de 2017, à 1h40 (madrugada), parti do monumento Árvores de Ferro Vermelhas . (Eu escolhi sair da divisa lado Leste entre a cidade de Santa Maria – DF e a Cidade Ocidental – GO)... 

Chegando a Pirenópolis às 12h30...

Da cidade de Santo Antônio do Descoberto em diante, foi feito o trajeto do "Caminho Colonial"...

O percurso contabilizou 160 km, com média de 16,8km/h, horas brutas 11h6, horas liquidas 9h33, ganho de altimetria 2.223, perca de altimetria 2.542,conforme o seguinte tracklog:  https://connect.garmin.com/modern/activity/1666122026







Cidades, lugarejos e Parque ecológico no trajeto:

Santa Maria, Gama, Santo Antônio do Descoberto, Cidade Eclética, Aparecidinha de Loiola, Morrinhos, Cocalzinho, Parque dos Pireneus e Pirenópolis...

Dentro do Distrito Federal dos 55 km, percorreu-se 15 km por estradas de chão por áreas rurais...

Da Cidade Eclética a Pirenópolis, são 89 km só por estradas de chão... 

O caminho margeia por dezenas de fazendas, você passar por lavouras de milho, soja e outros cultivos, por diversos pastos com gado de corte e leiteiro e a travessia o Parque dos Pireneus com dezenas de atrações... 

Se o padarilho conseguir estar em parte desse trecho no aflorar do amanhecer (entre 5h30 ás 7h30), com sem nenhuma dúvida!!!!!, irá presenciar um lindo nascer do Sol lá no horizonte onde as retinas alcançarem, verá araras Canindé, papagaios,  periquitos, tucanos, pombas, pica-pau, seriemas, canários, E!!! pode ver os vaqueiros tirando o leite... 









Ela foi encontrada ceifada por algum instinto humano "irracional".

Após a cidade de Cocalzinho entra no Parque dos Pireneus, é a grande sacada da viagem, pois dentro do parque tem inúmeras atrações e o visual é magnifico...



















No cume do Pico dos Pireneus visual supimpa...

Os quase últimos 10 km (dos 93 km aos 103 km) você não pedala, só descida, só alegria, é punk...

todavia,  

depois que sair do mirante, são 4 km de descida muito perigosa com dezenas de curvas, o cuidado deve ser principalmente em feriados e fins de semanas, pois a circulação de carros é intensa, esse caminho faz parte das rotas das cachoeiras, a estrada é muito irregular e os motoristas ficam procurando o melhor da estrada, aí horas podem estarem na contramão, além de uns poder ter ingerindo bebidas alcoólicas..






Pontos de apoio em relação à água e/ou lanches...
(vamos falar a partir da cidade de Santo Antônio do Descoberto)

Caso o cicloviajante escolha sair desse ponto:

Km 000 - Santo Antônio do Descoberto;

Km 016,6 - Cidade Eclética;

Km 039 - Aparecidinha de Loiola;




Km 054 – Morrinhos;





Observação hiper importante!!!!
Caso, o pedarilho queira que um carro de apoio o acompanhe, o único trecho que exige (com mil certeza) veículo 4x4 fica no km  059, depois de morrinhos a 005 km...








as fotos e os vídeos da 4x4 foi uma colaboração do Tratorense JULIEN SOUZA...
Jovem Irmão, MEU MUITO OBRIGADO...


 (o trecho tem  só 250 metros e é conhecido como: QUATRO POR QUATRO, poucos mountain bikers  conseguiram subir de bicicleta nesse trecho)...

Todavia, caso vá com carro comum, quando chegar em morrinhos, o motorista deve se direcionar para a cidade de Edilândia e de lá, já  na BR 070 desloca para Cocalzinho, onde fica esperando os pedaleiros...

O trecho entre Morrinhos a Cocalzinho são 24 km – sem apoio local...

Caso for à época das chuvas, poderás encontrar água limpa, mas é aconselhável levar alguma pastilha de cloro para purificar a água, pois correr em alguns pontos regô de água na estrada (isso jovens!!! para caso de emergência “PANE SECA” e só tem no período chuvoso...
( sendo 17 km de subidas leves e Alguns pontos com areias, os outros 7 km é só alegria, 99% descida)..

Km 078 – Cocalzinho;



Km 093,4 - Parque dos Pireneus "Biquinha do Juca";





Km 096,2 - Parque dos Pireneus "Mirante" (em dias de feriados e fins de semanas);



 KM 105,2 – Pirenópolis (Igreja Matriz Nossa Senhora do Rosário) dezenas de pousadas e tudo mais e só alegria;

Todos que fazem essa trilha a termina na Igreja Matriz Nossa Senhora do Rosário, onde faz-se aquela foto tradicional do pódio e receber o troféu e a medalha, Ops!!!  RECEBER O CONTENTAMENTO E AGRADECER A DEUS por ter deixado ali chegar....








Em Pirenópolis você encontrará dezenas de rotas para cachoeiras, com trechos pra lá de bom (os irmãos e as irmãs que ali moram e pedalam ou quem lá vai para isso, chamam essa região como: 
Disneyland ParK MOUNTAIN BIKERS...


A cidade de Pirenópolis é conhecida mundialmente, lá tem turistas brasileiros e estrangeiros todos os dias do ano, a cidade não para, além das festas do regionalismo local...


Então, se o cicloviajante poder se programar em passar um final de semana ou um ou dois dias que escolher para ficar em Pirenópolis, não se arrependerás....


Sugiro que procure pousada um pouco afastada do centro, pois o valor da diária fica mais em conta, todavia, essa dica é só para aqueles que criam uma cascavel no bolso do dindin (risos)...


Bom,

 Aventureiros e Aventureiras, quanto a dica de sair do DF e conhecer uma cidade histórica  com 3 dígitos  de pé de vela acima está.... 

Quanto as rotas das cachoeiras lá  é só ir no  CAT - Centro de atendimento ao Turista, localizado no Portal de entrada da cidade e pegar um  mapa, aí você monta sua estratégica...

Veja esse petisco de entrada abaixo:































Vale salientar que 99% das cachoeiras ficam em propriedades particulares e a entrada fica no valor entre 15 reais a 30 reais por pessoa...


O outro 1% de cachoeiras “di grátis”,  tem de colar com algum mountainbikiano  morador da região (no strava é fácil os acharem) pois essas cachus só eles sabem o pulo do gato... (risos)...


Uma boa dica, caso não queira mais girar o pé de vela é só fretar um mototaxi, os motociclistas te levam e buscam na cachu... ou fechar um pacote nas agencias de turismo....


Caso seja pedarilho e cabra macho,  pode volta pedalando ao DF ou se não tem apoio, vai a rodovia compra uma passagem, é muito normal os buzus trazer no bagageiro as bicicletas, só que tem de ficar atento aos horário para Brasília (são poucos)...


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----------------------------(FIM DA FASE III)----------------------------



Em construção
Expedição Dê-éFe 2016/17

 Fase IV - "Caminhos da Fé"

Parte I



CICLOVIAGEM

“CAMINHO DA FÉ DE TRINDADE”... (EM TRÊS DIAS)



(FASE IV, PARTE I da EXPEDIÇÃO Dê-éFe)

Iniciou-se em 15 de junho de 2017, às 2h30 (uns) e às 5h45 (outros), a Cicloviagem “Caminho da Fé de Trindade” (Fase IV, Parte I da Expedição Dê-éFe), que com toda a GRAÇA de DEUS e proporcionada por forças humanas da/dos Expedicionários: Alexandre Castro, Héberte Fortuna Borges, Camilo Braga, Edson Luiz, Kalango José Carlos Magalhães, Marcio da Cruz, Nicttu Náufrago e Simone Pimentel, veio a emoldurar-se às 11h45 do dia 17 (com 57 horas e 15 minutos de tempo BRUTO e com 21 horas e 3 minutos tempo LÍQUIDO)...

Link do Traclog:https://connect.garmin.com/modern/activity/1966059883

Link das fotografias no Flikc: 
https://www.flickr.com/photos/142821292@N05/albums/72157689333926354

Link da Trilha no You Tube:




A conquista graduada da trilha com excelentes convivências, paisagens e extrema paz...

Como o objetivo da Expedição Dê-éFe é saí de bicicleta de qualquer ponto do Distrito Federal em busca de histórias (dentre essas) ciclopedalar em rotas de romeiros, em lugares históricos que circunda a Capital do Brasil, dando preferência por estradas de chão...

O “Caminho da Fé de Trindade” foi a graça encontrada por esses expedicionários...
Foram 299 km, com média de 15km/h e ganho de altimetria de 4.800m, sendo 97% por estradas de chão batido e com pouca movimenta de pessoas e veículos.

O ponto oficial escolhido para a partida foi próximo do Monumento Árvore da Vida (popularmente conhecido por Árvores de Ferro Vermelhas) entre Santa Maria (DF) e na Cidade Ocidental (Goiás), divisa Leste do Distrito Federal com o Estado de Goiás, tendo o ponto de convergência na cidade do Gama para a partida de todos, pois outros expedicionários escolheram outros pontos dentro do Distrito Federal e/ou Goiás para iniciarem sua cicloviagem...

Então, foram incluídas na cicloviagem 9 cidades e 2 distritos (abaixo em ordem sequencial):

Cidades: Cidade Ocidental, Gama, Santo Antônio do Descoberto, Corumbá;
Distritos: Interlândia e Sousania,
Cidades: Ouro Verde, Nova Veneza, Brazabrantes, Goianira e Trindade.

Vimos todos testando seus limites, paciências e contemplando o exposto no universo até onde as retinas podiam alcançar... no final de cada jornada diária, muitas histórias e observações a serem contadas, cada um de seu jeito que as miraram...

Link Google Maps: 


https://www.google.com/maps/d/edit?mid=1lsimIVTQu3kr5Tf-fHp7ExSQwqg&ll=-16.28492477366348%2C-49.271047727343785&z=9













Primeiro Dia:

O INÍCIO.....................

15062017

Tracklog: https://connect.garmin.com/modern/activity/1807797932

Às 2h30 (madrugada com Lua cheia mudando de fase), os expedicionários iniciaram seus movimentos em direção ao ponto de convergência estabelecido no Posto de Combustível Rodobelo, DF 001, Ponte Alta Norte, Gama - DF...

Às 5h30, todos pontuais no acordo, sem um tris de atraso (alguns expedicionários já com 22km de giro de aquecimento)... longo foi pronunciado uma oração a Deus com pedidos e agradecimentos...

Às 5h45, saiu-se do ponto de convergência, percorreu trecho dentro da região semiurbana e rural da cidade do Gama...

Ás 8h, alcançou-se o km 50 (computado do inicio da partida oficial), o CARRO de APOIO, que iremos a partir de agora, denomina-lo de “ANJO” nos aguardava com um café (a moda americano)... Cada um provou da culinária do outro...

Às 9h5, km 63, a Expedição sai na linha Oeste do território do Distrito Federal, adentra no Estado de Goiás, já na Cidade de Santo Antônio do Descoberto, a 300m da divisa paramos ao lado da Igreja de Santo Antônio do Descoberto... logo depois de umas tomadas de imagens pelos fotógrafos da expedição: Alex e Simone, os expedicionários comeram chão....

SANTO ANTÔNIO DO DESCOBERTO
A cidade foi fundada por volta de 1722, no auge do ciclo do ouro do Brasil colônia.

Tornou-se distrito de Luziânia em 1963 e emancipou-se em 14 de maio de 1982, 260 anos depois de achado ouro.

Bartolomeu Bueno da Silva, o Anhangüera II, procedente de São Paulo, esteve por aqui em 1722, com sua bandeira composta por 152 pessoas, incluindo escravos, tendo como guia Urbano Couto Menezes. Aqui, foi achado ouro, construída uma capelinha em louvor a Santo Antônio de Pádua e erigida uma cruz de madeira no alto do Morro Montes Claros.

Como diz a lenda, os escravos acharam a imagem de Santo Antônio debaixo de um pé de angico e ao lado construíram uma capelinha para abrigar a imagem do Santo. É desconhecida a data precisa de quando se deu inicio à construção da capelinha, mas sabe-se que foi entre 1722 e 1748, conforme citação do “julgado das Ditas Minas de Santa Luzia”, um documento em que se delimitou a área de mineração. Esse documento de difícil leitura, foi copiado pelo escritor Paulo Bertran, do original em poder da Biblioteca Nacional no Rio de Janeiro...

Não é que no km 80, no meio de uma descida, numa sombra de um eucaliptal o ANJO lá estava para recepcionar os ciclopedalantes, com combustível de hidratação bem gelado e umas mexericas hiper gostosas, rapadura, mel, banana e doces e doces...

Km 87, Não é de ver, que velhos homens meninos longe de seus familiares aprontam mais que suas crias, pois bem: no meio do nada uma turminha (segundo eles sempre que passam naquela bifurcação costumam a fazer (strip tease) ali pararam e ficaram como veio ao mundo.... mas longo as moscas sentiram o cheio e pois todos para volta a pedalar...

Km 112, chegamos ao estabelecimento ZÉ BOTINHA, e lá o ANJO nos esperava com tudo de muito bom para nós ALMOÇALANCHAR...

Km 136, chegamos à cidade Corumbá de Goiás, onde encerramos os giros na pousada Beira Rio de Propriedade do casal Raimundo e Geralda, local hiper aconchegante, e o mais bacana, aos fundos da pousada passa o Rio Corumbá, então os moleques de muleta e bengala tomaram um belo banho e alguns já lavaram os panos de bunda... logo jantaram... logo dormiram...

O trajeto foi entre pequenas propriedades rurais para lazer, outras de criação de gado leiteiro de pequeno porte.... grandes lavouras ( atualmente de milho e sorgo), plantio de eucaliptos, como também, passa próximo da sede da Fazenda Santa Mônica (uma imensa propriedade de 11000 (onze mil) alqueires e englobar 4 municípios.

CORUMBÁ de GOIÁS

A cidade de Corumbá de Goiás foi fundada em 1730, a cidade conserva até hoje seus traços coloniais nos velhos casarões construídos pelos bandeirantes em busca de ouro. O rio Corumbá, com suas águas escuras ocasionadas pelas folhas e pedras do cerrado e suas inúmeras cachoeiras, é ideal para a prática de boia-crós e rafting. O Salto de Corumbá é uma das grandes atrações turísticas, pela sua beleza selvagem e natural. Próximo à cidade, outros locais que merecem ser visitados: Cachoeira do Monjolinho, Tapera Grande, Pai Inácio, Taquara e Pedreira.


































































Segundo Dia:

O QUASE MEIO.................................

16062017

Tracklog: https://connect.garmin.com/modern/activity/1807798314

Às 6h40, os expedicionários, depois da oração, retornaram as ciclopedaladas... nem imaginavam as surpresas a vim a morro a cima, e vai e vai, morro acima, e vai e vai, ainda moro acima....

Bom!!!

Logo adentramos em estradinhas de fazendas, muita desertas, sem movimento de carros, gente nem a cambada das bicharadas de asas ou quadrupedes (acho que o friozinho fez todo mundo ficar encapotado)...

A turminha já tinha pegado “as manha”, que o ANJO sempre estava a esperar em alguma sombra e depois de um morrinho, depois de uns 30 km...

Bom!!! dessas vez, o ANJO foi pego por um bichinho de nome GPS i i i i i i!!!!! a molecada ficou de bicão seco por algum tempo... MAS se no km 166, o ANJO deu uma fugidinha, tudo melhorou no km 171 (não sei por que esses numerais dão-me sorte ou gostam ficar próximos de mim).....

Km 171, Cachoeira do Congo, ela com sua beleza ímpar e com águas hiper geladas nos deu uma sensação de prazer e contemplação....

MAS tem mais uma historinha antes do banho....

Uns dos expedicionários, ao chegar próximo da cachu, interagiu com uma moradora dali:

- Senhora, bom dia!!!

- Diiia....

- A senhora pode informar onde fica a bela cachoeira?

- Moço a Cachoeira não é bela, mas o belo a ver você volta daqui depois de tomar um banhinho nela...

Aí o expedicionário, que desceu feito machado sem cabo dentro d’água, virou as costas e visualizou um subidiiiiinnnha de 3,2km com uma inclinação bemmmm acentuada e forte e única (sem descanso)...

O camarada com cara de choro virou-se para a senhora agradeceu e até perdeu o rumo...esqueceu até de pedi água....

Mas foi a cachu deu uma relaxada e encarou o subidãããããããooooo....

Bom, nesse meio tempo, o ANJO apareceu e todos comeram uma comidinha de tudo que ali tinha, reabasteceram o elemento da hidratação e partiram...

Como não sabíamos quanto ao local escolhido para o almoço, se ao chegamos nele encontraríamos comida pronta, o ANJO acelerou o passo para providenciar...

Como os cicloviajantes já tinham hiper descansados, a molecada foi pegando o beco rapidinho...

Km 189, às 12h25, chegamos a Interlândia, almoçamos e às 14h partimos...

INTERLÂNDIA

O fundador do distrito de Interlândia é João José do Nascimento (Família Veríssimo), Conhecido por João Lazinho, que doou o patrimônio para a Capela de São Sebastião, na ocasião, Diocese de Goiás, Capital Velha.
O Distrito possui aproximadamente 2000 moradores, um Cartório para ações cíveis, uma escola municipal de ensino fundamental (Escola Municipal Inácio Sardinha de Lisboa), um colégio Estadual (Colégio Estadual Achiles de Pina) de 2ºgrau, um distrito policial, uma igreja católica (Paróquia São Sebastião), 6 igrejas evangélicas, e um posto de atendimento de saúde municipal.
A economia do Distrito é diversa. Um posto de gasolina (Inter Posto), está instalado, uma cerâmica (Cerâmica Maná Ldta.) e uma Tecelagem (Têxtil Anapolina Ldta.). Além de uma Fonte de água Mineral (Água Nina Ltda.) e trabalhos na zona rural em hortaliças, lavouras e produção de eucaliptos, criação de gado leiteiro e produção de banana.

O percurso entre Corumbá e Interlandia foi por estradas sem movimentação, horas escondidas por tuneis das copas das árvores, horas abertos ao universo até onde as retinas podiam alcançar, entre fazendas, com muitos sobe e desce (as famosas gangorras), com um visual para o infinito muito bacana e lindo de se ver...

Km 194, alcançamos na Sousania, após adentramos na zona rural em meio a um bananal, ao sai dele, começamos a enveredar entre um quase vale, pois ainda tinha uma sequencia de gangorreadas maneiras de girar e passamos por dezenas de fazendolas...

SOUSÂNIA

O Distrito de Sousânia situa-se a nordeste do município de Anápolis. Já foi denominado anteriormente de Aracati e também Boa Vista de Traíras. Em 1995, de acordo com o livro Anápolis, Passado e Presente, do historiador Revalino Freitas, sua população era de 1.559 habitantes, sendo apenas 461 na zona urbana, ou seja, 29,57% do total de habitantes.

Atualmente, de acordo com dados do Posto de Saúde local, na zona urbana há cerca de 600 moradores. Dentre os Distritos de Anápolis, de acordo com registros históricos, é o que possui a menor taxa de população urbana, e o que registrou menor crescimento populacional no decorrer dos anos.

Km 219, alcançamos Ouro Verde, onde o ANJO nos aguardava, com tudo o de melhor, dessa vez, foi mais camarada, só 25 km.... após um lanchinho, foi colocado os faróis nas magrelas e partimos... foi sugerido ao ANJO a parar com agora 10 km...

OURO VERDE

Ouro Verde de Goiás recebeu status de município pela lei estadual nº 4592 de 1 de outubro de 1963, com território desmembrado de Anápolis.

O município será cortado transversalmente pela Ferrovia Norte-Sul, cujos trabalhos de construção já iniciaram. A sede do município está a 1.040m acima do nível do mar e o ponto mais alto do município é na Serra do Mizael com 1.155 metros de altitude. O município hoje, é um grande produtor de beterraba e outros produtos horti-fruti-granjeiros, tais como vargem, cenoura, repolho e tomate. Na agricultura tornou-se produtor de arroz e milho, principalmente. Dedica-se também à pecuária de leite e de corte. Possui indústrias de cerâmica, laticínios e confecções.

Km 229, o GPS dá outra surra no ANJO e de quebra dois expedicionários desobedientes tomaram um coro bem servido...

Mas em contra partida, esse 10 km foram anestesias para as retinas , o coração, as lembranças de quem já foi roceiro, a paz de espirito entre todos que ali passam ou moram,,, PENSEI EM UM LUGAR MUITO BONITO E GOSTO DE GIRAR BEM DEVAGAR...

Bom, foi necessário reunir a cambada e partir, todavia a boca da noite nos engoliu...

Km 236, é um local onde há o encontro das Ferrovias Norte e Sul, como ali se pretendia circular nesse local, ao chegar, notou-se que pelo trajeto escolhido (parte não original da trilha já demarcada) não havia o acesso para o carro de apoio, então se passou a seguir por um caminho não registrado no GPS, mas com 3 km reencontraria a trilha do GPS, passou-se a girar no escuro e na escuridão... aí o GPS ao se aproximar da trilha e o navegador não ter a visão física do terreno se complicou e também levou uma surra, mas foi obediente e com uma tapinha aqui e outra depois, acho a trilha novamente, aí vamos que vamos...

Como navegamos 10 km na escuridão da noite, não foi possível contempla as belezas desce trajeto...

Km 249, chegada em Nova Veneza (Hotel Amaral) ali fomos bem recebidos...
Logo no final do jantar, chegou o mecânico de bicicleta e desempenou uma roda de umas das bicicletas, que o expedicionário, louco como uma criança longe dos pais fez brincadeiras perigosas...

Bem!!!

com as surras dos GPSs nos navegadores,

com o resgate dos desobedientes,

mudança de um pequeno trajeto,

MAS, MUITO MAIS,

o belo contemplado nesse trajeto do Segundo Dia,

banho de cachu,

almoço de 1h35,

com o peso da altimetria

e

mais alguns gastos do Primeiro Dia,

os 111 km percorridos consumiram 13h brutas entre Corumbá e Nova Veneza.

NOVA VENEZA

Nova Veneza foi elevada à categoria de município através da Lei Estadual nº 2095, de 14 de novembro de 1958. É conhecida principalmente por sua forte ascendência italiana, bem como, o seu festival de culinária típica italiana, realizado em maio...















































































Terceiro Dia:

O FIM......................................

17062017

Tracklog: https://connect.garmin.com/modern/activity/1807798536

Ultimo dia da cicloviagem - mais um pedido a Deus, rumo à conquista do objetivo escolhido pela/pelos aventureiros “TRINDADE".

Às 7h, os expedicionários encaminharam-se por uma estradinha de chão entre pastagens e logo....

Km 261, alcançou-se Brazabrantes, nesse percurso de 12 km, foi por estradinhas de chão batido entre pastagens e muito gostoso de pedalar...

BRAZABRANTES

Brazabrantes está às margens do rio Meia Ponte, tem uma grande e vasta área de preservação de matas do cerrado. Com suas festas típicas da cidade o turismo vem crescendo; no mês de abril é feita a Malhação de Judas e também a festa do boi, além do agitado Carnaval em fevereiro. Motivados pela condição distrital, os habitantes aceleraram o progresso da localidade, com indústrias e comércios, alterando-se a denominação do distrito para Brazabrantes, em homenagem ao general goiano Brás Abrantes...

Km 271, entrou-se em Goianira, no trajeto de 10 km foi por pequenas propriedades rurais, pequenos pastos e alguns trechos com tuneis arborizados, bem gostoso de movimentar com bicicletas...

GOIANIRA

Goianira é um município brasileiro do estado de Goiás. Carinhosamente conhecida como a Capital das Flores ou como Pequena Goiânia, é uma cidade industrial com a população urbana. ...

O município foi beneficiado pela concretização do Distrito Agroindustrial de Goianira, com as obras do Pólo Calçadista...

Km 278, como já tinha três dias, que o ANJO cultivava duas melancias, os expedicionários resolveram talhar uma delas... MAS, ela estava um maduro sem doce, aí o espirito de menino moleque, baixo e um dos adolescentes inventou degustar a melancia com mel... BOM!!! “NÃO COLOU”, mas também não sobrou uma lasquinha de nada...

Entre o km 278 ao 289, um dos expedicionário perdeu seu celular, mas pelo meio desse percurso o encontrou, bom... assim ele parou de chorar...

Km 299, TRINDADE, findou-se o esperado...

Os km finais antes de alcançar o urbano, passamos por diversas pequenas propriedades com pastagens, com pequenas agriculturas, em vários pontos do caminho tem tuneis construídos pela copas das árvores próximas das margens da estrada...

Na conquista todos chegaram juntos,

todos superaram seus limites,

todos viram que são capazes,

todos viram que para começar só basta sai de um destino sem olhar para trás...

Deus, todos nós somos gratos a ti...

TRINDADE

Trindade é um município brasileiro do estado de Goiás, região Centro-Oeste do país. é o 8º mais populoso do estado goiano, com 119 385 habitantes segundo estimativas de 2016.

Acredita-se que por volta de 1830, o casal mineiro de agricultores Constantino Xavier e Ana Rosa tenham se mudado para uma região próxima onde existia um córrego de água salobra e barro escuro em suas margens. Foi no Córrego do Barro Preto, cerca de dez anos depois, que toda história de fé se iniciou. Como conta a tradição, os agricultores encontraram um medalhão com a imagem da Santíssima Trindade coroando a Virgem Maria. A partir daí, famílias de amigos e vizinhos começaram a se reunir para rezar o terço em louvor ao Divino Pai Eterno.

Em 1943, o arcebispo de Goiás Dom Emanuel Gomes de Oliveira, lançou como comemoração do centenário da romaria a pedra fundamental do que atualmente é o Santuário Basílica do Divino Pai Eterno. As obras, no entanto, demoraram significativamente para ficarem prontas, possibilitando a celebração de novenas só a partir de 1974, conforme relata a revista institucional Trindade Caminho da Fé e do Desenvolvimento, publicada em fevereiro de 2004 (p.15). Nesses mais de 100 anos de romaria em louvor e devoção ao Divino Pai Eterno, muitos eventos colaboraram para o desenvolvimento do município, que aos poucos foi tomando forma e se consolidando no cenário goiano.

A cada ano, as celebrações ao Divino Pai Eterno ganham inovações e, pouco a pouco, vão sendo mais organizadas e participativas. A Romaria dos Carreiros tem conquistado o gosto das pessoas que visitam o Santuário, seja no período da Festa seja em outras épocas do ano. Os romeiros de diversas partes de Goiás a organizam por um longo espaço de tempo. Preparam seus carros, sua bagagem e fazem suas economias, a fim de estarem presentes nesse grande evento. Nos últimos anos, tem acontecido também, o Festival de Carro de Boi, com destaque para a participação de algumas cidades: Mossâmedes, Americano do Brasil, Anicuns, Itaberaí, Inhumas, Petrolina, Nova Veneza, Ouro Verde, entre outras.(GOMES, 2005, p. 64).

A partir da elevação do Santuário Novo à Basílica Menor dedicada ao Divino Pai Eterno em 4 de abril de 2006, o cenário turístico-religioso mudou significativamente em Trindade. Atenta a essas transformações, a sociedade organizada encabeçada pela Igreja e contando com o respaldo do Sebrae-GO e governos estadual e municipal desenvolveu o Plano Estratégico de Turismo Religioso. O objetivo desse documento é, nos próximos dez anos, impulsionar o crescimento do município principalmente na área de infraestrutura de forma a atender bem tanto a comunidade local quanto aos romeiros do Pai Eterno. Há também previsão de grandes investimentos na rede hoteleira e de restaurantes, lazer e entretenimento.

DEPOIS DAS FOTINHAS, deslocamos para a Pousada das Gaivotas para uma resenha e aguardar o veículo do resgate....

BOM DEMAIS!!!












































































Acontecimentos:

Às 2h25, quando iniciou a cicloviagem com menos de 200m, o Expedicionário Alex veio a ter o cabo do cambio traseiro quebrado (ele foi o primeiro expedicionário a fazer a revisão geral de sua bicicleta) portanto, não foi por falta de revisão.... como eu (Náufrago), Edson e o Alex não conseguimos sanar a pane... o Alex pedalou 22km para o ponto de convergência com uma única marcha ( a mais pesada)....

Eu às 4h30, da madrugada de um feriado, acionei o AMIGO e IRMÃO Aclésio Aclesio Souza
(o Novin) mecânico da Loja Shis Bike Fit para nos socorrer. ALGUÉM DÚVIDA SE ELE NOS SOCORREU?

(...Irmão Amigo, DEUS sempre olharás por você... Sinta nossa gratidão...)

No longo da jornada foram mais cinco panes: 4 pneus furados e uma roda empenada...

Quase 4 expedicionários fecharam negócios latifundiários, mas DEUS intermediou no momento certo...

O GPS não é pai, mas gosta de bater em seus filhos se não obedecê-lo... (risos)...

Colaboradores:

Fotografias:

Simone Pimentel e Alexandre Castro...

Peças de reposição:

Central Bike Central Bike

Shis Bike

Energético:

Energy Drink mamute - Cristiano Meira

Grupos de Mountain bikers:

Trator Do Cerrado

Pedaleiros de Cristo

Urú Dourado

Relações Pública:

Bin - contatos com pousadas, hoteis, peça de reposição das bicicletas, compras de alimentos;

Segurança, comunicação e contabilidade:

Márcio - carregar um peso extras para a proteção de todos, rádios de comunicação, e tomar conta da parte financeira;

Segurança:

Magalhães - sempre com um peso a mais para nossa proteção;

Primeiros Socorros e caixa de medicação:

Camilo - caixa de medicação sobre consignação, caixa de primeiros socorros e pronto para agir como socorrista.

Plano de Seguro:

Kalango - expôs seus dados jurídicos em prol do contrato do Seguro do Turista para todos os cicloviajantes:

Fotografo e repositor da caixa de hidratação:

Alex - colocou o que poderia ter de melhor para captar imagens do evento e sem todos perceberem, ele sempre estava a colocar na caixa de gelo a hidratação e organizava material e posto no carro.

Redatora, Fotografa, Socorrista:

Simone - Colocou seus equipamentos, sua vontade para captar imagens e estava pronta para agi caso alguém precisa-se de algum socorro;

Pronto para auxilar na Expedição:

Edson Luiz - com sua experiencia:

Depoimentos:

NÁUFRAGO 171

“Eu surpreendi muito no segundo dia, a trilha nos ofereceu centenas de imagens impressionantes e longínquas só capazes de ser registradas pelas retinas, coração e mente... as que passamos mais ao perto foram magníficas... e as que conseguimos contatar nos encheram de energia, assim, como um banho de cachu, no momento mais punk e tenebroso do percurso, até alguns se desnortearam com a euforia ou com um olhar profundo, até se esqueceram de andarem em cima da trilha, pois tinham muita energia sobrando... além do belo, houve muitos fatos de relevantes ensinamentos para o futuro....

Agora, como um todo da cicloviagem:

Participantes, os percursos dos 3 dias, os apoios locais, o sistema de hidratação e alimentos, a camaradagem, o companheirismo, e a confiança de um por todos e todos por um E PONTO... EU FARIA TUDO IGUALZINHO DE NOVO....

AMIGOS e AMIGA, MEU MUITO OBRIGADO por DEIXAREM-ME TORNAR UM DOS SEUS....”

Venho aqui agradecer ao mountainbikiano Avair Piu Boaventura, que auxiliou-me com a busca dos tracklogs e de quebra nos indicou a Cachoeira do Congo, nos prestou informações da Pousada Beira Rio e das condições das estradas próximo a Corumbá de Goiás. JOVEM MEU MUITO OBRIGADO, DEUS RETRIBUIRÁ A TI BOAS RECOMPENSAS...

Jovem Irmão Tratorense Julien Souza. muito obrigado pelo empréstimo do aparelho Garmin GPS. foi de grande avalia para o motora do carro de apoio... jovem. Deus sempre estarás contigo e sempre manterás uma pessoa de bom coração.

Quero especialmente agradecer ao Novim (Aclesio Souza) bom ter auxiliado o expedicionário Alexandre Castro, no ultimo segundo da partida da cicloviagem, o camarada foi incomodado às 4h30 (madrugada), de um dia de feriado. Deus te abençoe jovem irmão.

Especialmente agradeço a Simone Pimentel e ao Alexandre Castro e aos demais colaboradores por cederem as imagens captadas na cicloviagem. Elas serão de grande relevância no http\ Deus os abençoem.... sinta meu muito obrigado.

MÁRCIO.

“Obrigado primeiramente a Deus, que essa nossa amizade e companheirismo permaneçam por muitos anos, que venham as próximas cicloviagens! Abraços a todos e muito obrigados por tudo! “



BIN

“Toda honra e toda glória sejam dados a Deus !!!
Muito obrigado amigo náufrago 171, tu foi muito feliz em todas as escolhas que tomou, muito grato ao Sr Edson por nós apresentar à você, todos tiveram um papel importantíssimo na cicloviagem.... Parabéns rainha da montanha, que Deus possa restabelecer tua saúde.... Tudo muito bom !¡!
Resumindo em uma só palavra = TOP
Aguardando a próxima !!!”

MAGA

“Deixo aqui o agradecimento pelo companheirismo, durante a viagem em especial ao Náufrago, apesar de todas as nossas brincadeiras durante a viagem, sabemos o quanto ele se empenhou e planejou para que tudo desse certo, o percurso devidamente mapeado, a comida e hidratação, bem como os locais para jogar nossas carcaças cansada a cada final de tarde, é isso agradeço a todos que empenharam e contribuíram para o pedal sair redondo.”

SIMONE.

“Quero agradecer primeiramente a Deus por ter nos conduzido e protegido nesta aventura e dizer que foi muito bom e gratificante estar na companhia de cada um de vós.
Parabéns pela organização com a contribuição de cada um, tudo correu de forma linda.
Desculpem-me se estive um pouco distante, mas realmente não estou bem de saúde e fui de teimosa pois não queria deixar passar esta linda oportunidade.
Estou muito feliz mesmo de ter ido, foi fantástico.
Espero na próxima poder curtir mais ... obrigada amigos queridos...
Queridos amigos... mais uma vez agradecer a cada um de vós pelo cuidado e carinho que tiveram comigo.
Se for falar de cada um aqui faço um livro... figuras ímpar que amei conhecer... cada um com suas particularidades... Náufrago obrigada, você eleva o que tem de melhor nas pessoas... os demais vou tentar fazer o relato que o Náufrago me pediu mas sei que aqui tem ótimos pensadores. resumindo foi uma experiência inesquecível...”

KALANGO

“Até que foi legalzinho.”

ALEX.

“Que venha mais outros pedais com esta galera gente boa e companheiros, foi um prazer pedalar com todos vocês.”

bom...... uma prévia pausa.... tchau,,,


UM ADENDO:
Link tracklog direto:

https://connect.garmin.com/modern/activity/1966059883



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“CAMINHO DA FÉ DE TRINDADE”... (EM DOIS DIAS)

Link das fotografias no Flick:

www.flickr.com/photos/142821292@N05/albums/72157685928890241

Link do vídeo no You nTube:







Em relatos abaixo, vocês vão encontrar informações importantes e úteis para quem quiser se aventurar nesta Ciclo-Romaria. Como o que:
Relato de uma Ciclo-Romaria (Historiador e Redator - Elmo Lúcio);
Ideias de planejamento;
Dica de Hospedagem;
Restaurante;
Leitura da Trilha;
Link do  tracklog do percurso;
Link do Álbum de fotografias;
Link de vídeo;
Dicas de kits Bicicleta, ciclista e camping;
Leitura da história do Evento; e,
Depoimentos da/dos Ciclo-Romarianos.

A História!!!
RELATO DE UMA CICLO-ROMARIA
(Ciclo-Romaria Pedal da Fé Gama/DF a Trindade/GO – 2017)
Historiador, Redator e Revisor de Texto
Elmo Lúcio
Texto (sem fotografias)
RELATO DE UMA CICLO-ROMARIA
(Ciclo-Romaria Caminho da Fé Gama/DF a Trindade/GO – 2017)
 1º dia: 7 de setembro (Gama-DF / Interlândia-GO – 160 Km)
 “A RECOMPENSA DO ESFORÇO É O CAMINHO”. Essa frase de Óscar Tabárez (atual técnico da seleção uruguaia de futebol) é a perfeita tradução do que foi nossa ciclo-romaria. O esforço dos 263 km, com subidas íngremes, terrenos arenosos, sol e umidade do ar baixa, e por que não dizer de suas longas e deliciosas descidas, não é ANÍSIA! Sem nos esquecemos dos “falsos planos”, dos “3 K” e da busca constante da descida de 10 km, do nosso grande, não só na altura, mas na dimensão do ser humano, NAUFRAGO 171 (não sabemos o porquê deste número). Foram compensados com a beleza exuberante do nosso cerrado, que mesmo castigado pela seca, mostrou-se tão generoso com seu visual único e fascinante. Basta lembrarmo-nos do vermelho da bela “flor do cerrado” que destoava da vegetação seca e sem cor da paisagem, árvores das mais diversas cores: verde-amarelo, lilás, rosa, entre outras inúmeras cores.
 Voltando ao ponto de partida – SHIS BIKE, estávamos lá conforme o combinado, antes da três horas da madrugada do dia 7 DE SETEMBRO, para como antes de uma partida de futebol fazermos a preleção e o mais importante, nossas orações conduzidas pelo ZERO UM, onde pedimos a proteção do DIVINO PAI ETERNO e de NOSSA SENHORA em nossa jornada. Nesse momento, cada um em seu íntimo fizeram seus pedidos e coletivamente o nosso PEDAL DA FÉ tinham um único propósito a saúde do PEQUENO GUERREIRO DAVI, filho dos nossos amigos Rômulo e Rebeca, que como um grande guerreiro de apenas quatro meses luta dia e noite pela vida.
 A comparação do nosso grupo com um time de futebol é válida, pois assim como um time de futebol nós éramos ONZE: ANÍSIA, AROLDO, ELMO, EVERSON, HUDSON, LUÍS, NAUFRAGO, NEGUIN, NETO, NOVIN e ZERO UM. Nosso time era tão bom, que não precisávamos de reservas.
Poderíamos fazer uma ligação com filme de faroeste “DEZ HOMEM, UMA MULHER E UM DESTINO”, e por que não dizer “E TRÊS K” (ficção).
 As três em ponto, nosso time com DEZ nos pedais e UM na direção do nosso carro de apoio, partimos rumo a nossa jornada. As luzes do Gama foram ficando para trás, a nossa frente à escuridão da noite nos contemplavam com uma bela lua cheia e um céu brilhante de estrelas. Descemos nossa velha amada e odiada NAJDA, rumo a SANTO ANTÔNIO DO DESCOBERTO, nossa primeira parada.
 A medida que nos aproximávamos de Santo Antônio do Descoberto o frio era de cortar. Chegamos à praça da igreja matriz, dentro do tempo previsto – seis horas da manhã, para nosso café. A cidade parecia despertar silenciosamente, para o feriado de 7 de setembro. Após o café, começamos atravessar a cidade, o comércio começava abrir suas portas, pessoas em suas caminhadas matinais nos cumprimentavam, em um posto de gasolina, jovens quebravam o silêncio da manhã em meio ao som dos carros, as conversas em tom alto e bebedeira. Saímos do asfalto entramos na estrada de chão batido em direção ao ZÉ BOTINHA.
 De Santo Antônio do Descoberto até Corumbá de Goiás a direção do carro de apoio ficou a cargo do Naufrago.
 No percurso entre Santo Antônio e o Zé Botinha, um trecho em subida que era só areia, foi o nosso primeiro teste de fogo. Com diria nosso amigo Novin era só a “PUACA” (poeira). Para não dizer que éramos os únicos a pedalar por aquelas bandas, um solidário ciclista passou por nós, parecia que estava de mudanças, tamanha era sua mochila. Um pouco mais um pequeno grupo de ciclista passou por nós, em direção contrária.
 Por volta das dez chegamos ao Zé Botinha. Paramos para descanso e hidratação, e porque não, comer um pouco (frutas, doces, pão com mel e a sagrada rapadura).
  Do Zé Botinha para a cidade de CORUMBÁ DE GOIÁS. Esse trecho está sendo asfaltado, ora pedalávamos a margem da estrada, em um desvio, noutra no asfalto. Não tem como falar desse percurso sem mencionada a beleza espetacular da FAZENDA SANTA MÕNICA, contada ao meio pela estrada, que por sua vez margeadas por belas e frondosas árvores. QUE VISUAL!
 A cidade de Corumbá estava em festa. Eram as Cavalhadas. A festa, uma tradição que teve início no século 18, é o maior evento cultural histórico de Goiás, movimenta mais de 200 mil pessoas e atrai, nos três dias de comemoração — de 5 a 7 de setembro —, cerca de 15 mil pessoas por dia. São técnicas equinas misturadas a uma boa dose de folclore para encantar o público.
 Pena! Corumbá só de passagem e para fotos em sua bela igreja e para subirmos suas ladeiras, rumo ao HOTEL POUSADA TERRA SANTA.
 Santa parada para o almoço, e que almoço, uma variedade de opções e uma deliciosa galinha caipira. O que nos chamou a atenção o baixo desempenho do NEGUIN, diante a fartura de comida que foi algo decepcionante, e sem conta o momento de esperteza dele e do HUDSON, que saíram de fininho, para se apossarem das redes que estavam na varanda, pronta para deita e curtir preguiça. Detalhe! Foram convidados a cair fora, pois as redes não faziam parte do pacote, pertenciam aos hospedes.
 Passada hora do almoço e do merecido descanso, partimos para o pedal da tarde, de baixo de um sol forte. Do Hotel Terra Santa até a INTERLÂNDIA, a direção do carro de apoio ficou sob minha responsabilidade, ELMO, que por motivo de força maior fui “obrigado” a dirigir – entenda-se FRITEI.
 Na medida em que o grupo avançava, a estrada e a paisagem ficavam mais bonitas, por várias vezes paramos para uma seção de fotos e para contemplarmos o visual (paradas não programas). UM PEDAL CONTEMPLATIVO.
 A última parada antes de Interlândia, poderíamos chamá-la de PARADA DA MELANCIA. Paramos enfrente a casa de uma fazenda e sem nenhuma cerimônia Zero Um e Neguin entraram no quintal, e bem à vontade começaram a partir e distribuir os pedaços de melancia, até chamaram o morador que estava um pouco distante para participar da “festa” em sua própria casa.
 Partimos para o último trecho. Não me atrevi a perguntar quem queria dirigir, vai que alguém fosse querer.
 Depois de muitas “costelas de vaca”, chegamos a INTERLÂNDIA, por volta das cinco da tarde. O cansaço após 160 km sumiu, um CHEIRO DE COMIDA BOA nos dominou, nossos ânimos renovaram-se, nossas almas retornaram aos nossos corpos.
 A forma como aquela família nos recebeu, foi algo surpreendente, penso que nem o mais otimista de nós poderia imagina tamanha hospitalidade.  Nos acomodamos e começamos a nossa RESENHA. Que noite agradável, não parecia que estávamos acordados desde as duas da manhã, que não tínhamos pedalado o dia inteiro. Antes do jantar, para relaxar aquela CERVA. HAROLDO, NOVIN e NETO puxaram a prosa com cerveja. Neto ofereceu-me uma cerveja, em prontamente agradeci a gentileza. Dizer-lhe que minha religião (ANÍSIA) não me permite beber. Mas, como pecador que sou, não resisti. Minha religião, ou melhor, minha esposa estava tão cansada que não teve forças para impedir aquele ato pecaminoso.
 Enfim a hora tão esperado, anunciada pelo aroma saboroso que vinha da cozinha, o JANTAR. Jantamos, além da galinha caipira, uma inúmera variedade de comidas caseira deliciosas, regrada com sucos de maracujá, Jabuticaba e tamarindo, e de sobremesa doce de banana e geleias. DIVINO, PERFEITO.
 Antes que eu me esqueça, o jantar foi precedido pelas nossas orações de agradecimento “puxadas” pelo nosso CAPELÃO ZERO UM.
 Por fim, dominados pelo cansaço e pela boa e farda comida, nos espalhamos pela varanda e pelos cômodos que nos foram cedidos, caímos nos braços de MORFEU (deus grego dos sonhos).
 Assim, nosso primeiro dia terminou. Tudo correu dentro, ou melhor, além do previsto. Nenhuma quebra, nenhum pneu furado, apenas um FRITADO, mas tudo dentro do normal.
 Não poderia deixar passa em branco o ESPIRITO DE COMPANHEIRISMO do grupo, principalmente para com a Anísia, LUÍS foi seu fiel escudeiro durante todo caminho, os demais nunca se distanciavam muito, sempre paravam para reagrupada. Vale ressaltar que todos abriram mãos do ritmo forte que pedalam e prol do grupo.
 2º dia: 8 de setembro (Interlândia-GO / Trindade-GO – 103 km)
 Às seis da manhã acordamos aos primeiros gritos, não sei ao certo de quem! Começamos a nos arrumar para a segunda e última etapa do pedal.
 Sentamos diante de uma deliciosa e farta mesa de café da manhã, como bem descreveu o Naufrago: “No dia seguinte, tomamos o café da manhã com inúmeros quitutes caseiros (café forte, leite direto da fazenda, sucos, frutas, pães, roscas, biscoitos pão de queijo). Tudo feito na hora, com muito amor e dedicação)”.
 Hora de partir! Mas antes, nossas orações de agradecimentos e pedidos de proteção, na companhia das senhoras IVONE e TERESA e da senhorita GABIi – membros da família que nos acolheram de coração e abraços abertos. Somos muitos gratos pela hospitalidade e o carinho com o qual nos receberam, mesmo não nos conhecendo, éramos uns estranhos que fomos tratados como velhos amigos.
 Bikes na estrada, lá vamos nós pelos caminhos de Goiás, a pedalar pelos “falsos planos” e em busca da misteriosa e desejada descida de 10 km.
 Interlândia ficou para trás, em nossa frente começamos vislumbra plantações de banana, em todas as direções. Em meio a elas a cidade de SOUSÂNIA, onde paramos para a primeira seção de fotos do dia.
 Giro no pedal, em meio às extensas plantações de banana. A bela paisagem nos deixava fascinados, ficava difícil saber qual a mais bonita, a que ficou para trás ou a que estava em nossa frente, duvida boa.
 Após os primeiros 22 km, hora da hidratação e troca de comando no carro de apoio – sai Zero Um, entre o piloto oficial (ou pau-de-rato oficial) Elmo, que irá até fim na direção.
 Antes de chegarmos a próxima cidade, Ouro Verde, o primeiro e único furo de pneu em todo o trajeto. O furo do pneu não foi grande problema naquele momento, o maior deles foi o fato do HUDSON ter perdido a ruela. Procuramos, mas não achamos. Em homenagem ao grande Hudson batizamos esse trecho como A TRILHA DA RUELA PERDIDA.
 Na cidade de OURO VERDE, outra parada para hidratação. Cortamos a cidade em direção à Nova Veneza. Pelo caminho parecia haver uma “competição” entre as fazendas, uma mais bela que a outra. Nos pastos secos os rebanhos de gado pareciam nos olhar. Em algum ponto da estrada Zero Um encontrou dois meninos que pedalam pertos de suas casas, ali paramos para fotos.
 NOVA VENEZA, cidade bonita! Paramos no portal de entrada da cidade para uma merecida seção de fotos.
 Próxima cidade, BRAZABRANTES, lá paramos e sentados em uma padaria para tomarmos uma Coca-Cola, bem gelada e refrescante. Creio deveria ser próximo do meio dia, estava quente.
Agora era vez de GOIANIRA, última cidade antes de chegamos ao nosso destino final – TRINDADE.
De dentro do carro, como um espectador privilegiado, não pude deixar de sentir orgulho daquele grupo, que pedalava debaixo de um sol inclemente, de um dia seco do mês de setembro no Planalto Central. Subidas, descidas, “costelas de vaca”, areia, “puaca”, lá iam eles nos seus últimos 3K, sem ter pelado nos “falsos planos” e sem ter descido os 10 km.
 Antes de chegamos a Trindade, um novo batismo de trilha, a TRILHA DO CAGÃO – padrinho nosso amigo NOVIN. Não entraremos em detalhes.
 Enfim, surge TRINDADE a nossa frente. Contam que os que estavam na frente, NOVIM, HUDSON, AROLDO, NAUFRAGO, NETO e EVERSON, tiveram fôlego para um SPRINT FINAL, coisa de doido.
 As quarto e meia chegamos em frente ao portal da cidade de Trindade, agradecemos a Deus em nossas orações, por nos guiar em nossa jornada. Após as fotos, partimos em direção a Basílica do Divino Pai Eterno.
 Na Basílica nos reunimos para fazermos, mais uma vez, nossos agradecemos e renovar nossas intenções e pedidos. Foi momento de muita alegria e êxtase, parece que ali, naquele momento a dor, o cansaço e fome, não tinha lugar. 
 Finalmente, o banho, hora de tirarmos o pó da estrada de nossos rostos, colocarmos roupas limpas.
 Antes da missa, hora da RESENHA, da COMIDA e da BEBIDA.
 ATO FINAL, A MISSA! O momento final de nossa jornada foi a missa, antes de seu início, nos dirigimos a Secretaria, para solicitar as intenções da Santa Missa para o pequeno DAVID e pedir as benções para o nosso time de onze craques.
Hora de pegarmos o caminho de volta. Com dizia meu professor NINGUÉM SE PERDE NO CAMINHO DE VOLTA. Mas o Novin se perdeu em Goiânia. Foram comprar umas Heineken e quase não encontram o caminho de volta, castigo por não ter lembrando-se dos amigos que estavam na Van.
 Com as benções de Nosso Senhor e as graças de nossa Senhora Aparecida, concluímos nossa Ciclo-romaria, sem nenhum incidente, só alegria e boas histórias para contar.
Até a próxima!!!
Escrito pelo Ciclo-romariamo Elmo.
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O RELATO TÉCNICO DO EVENTO
Navegador, Redator e Editor
Náufrago 171
·         Ciclo-Romaria Pedal da Fé Gama DF a Trindade GO – 2017:
Em 29 de junho de 2017, começamos a fazer o planejamento da Ciclo-Romaria.
Um dos idealizadores dessa Ciclo-Romaria veio a ter conhecimento do percurso por meio dos links:
http://nicttu.blogspot.com.br/2016/12/expedicao-de-efe-2016.html
https://www.google.com.br/maps/@-16.2801121,-49.0834679,9z/data=!3m1!4b1!4m2!6m1!1s1lsimIVTQu3kr5Tf-fHp7ExSQwqg?hl=pt-BR
Vídeo Relive do trajeto ( que inspiramos)
Achou interessante a Expedição e entusiasmado,
passa a planejar a sua viagem!!!
 
Daí para frente marcou-se:
12 DE JULHO DE 2017, REUNIÃO ENTRE OS IDEALIZADORES DO EVENTO.
Assuntos a serem tratos:
1.    Ser um EVENTO SEM FINS LUCRATIVOS e SEM ter um RESPONSÁVEL DIRETO (Todos os participantes terão missões no início, meio e fim do evento... TODOS CONTRIBUIRÃO PARA A REALIZAÇÃO).

2.             A classificação do evento: Será CICLOVIAGEM com ritmo em média entre 12kph a 16kph entre todos os participantes - TODOS ANDAREM JUNTOS com escapadas até as bifurcações ou términos de subidas. Haverá paradas pré-determinadas entre 15 km  a 25 km com descanso de 15 minutos (para hidratação) e 1 hora (para almoço).

ÚNICO DESAFIO DO EVENTO É PESSOAL: CONCLUÍ-LO.

3.             Mesmo havendo no evento participantes com os níveis de pedais diferentes e que se propuseram a ir, terão como regra, seguirem a classificação do evento.

4.             Necessidade de RECONHECIMENTO da trilha por um dos Ciclo-romariano.

5.             Apoio durante o deslocamento (carro de apoio e motorista), nos locais para alimentação e dormida (restaurante e pousada em pontos estratégicos), e do regaste no final do evento.

6.             Contratação da van com transbike, para a viagem de volta para o Gama/DF.

7.             Produção da arte e confecção da camisa do evento.

8.             Seguro do Ciclista.

9.             Planilha de Estimativa de custos, com valores a serem gastos: COLETIVO e INDIVIDUAL.

10.              Período para a realização do evento.

11.              Data do evento.

12.              Data para pagamento das despesas coletivas (com a condição que no dia seguinte, após a data marcada para pagamento, quem não pagou estará automaticamente excluído da viagem).

13.              Peças de reposição para as bicicletas (em consignação).

14.              Material de PRIMEIROS SOCORROS.

15.              Seleção dos participantes.
Condições para participar da Ciclo-Romaria: TODOS TERÃO DE CONTRIBUIR COM MISSÃO (início, meio e fim do evento). E AQUELE QUE CONVIDAR SERÁ O PADRINHO DE SEU CONVIDADO O ACOMPANHANDO EM TODO O PERCURSO.

PARA OS PESOS E MEDIDAS SER DISTRIBUÍDAS, É NECESSÁRIO, definir missões:
·         PUXADOR DAS ORAÇÕES.
·         RELAÇÕES PÚBLICAS.
· RESPONSÁVEL PARA AGIR NOS PRIMEIROS SOCORROS E PELO MATERIAL ESPECÍFICO.
·         RESPONSÁVEL EM CRIAR UMA LISTA COM: NOME COMPLETO, TIPO SANGUÍNEO, PLANO DE SAÚDE, ALERGIA A MEDICAMENTO OU A CONTATO COM INSETO, TELEFONE DE UM AMIGO OU FAMILIAR PARA CONTATO EM CASO DE EMERGÊNCIA.
·         RESPONSÁVEL PELO GPS (reconhecimento e guia).
·         RESPONSÁVEL PELO SEGURO DO CICLISTA.
·         CRIADOR DA PÁGINA DO BLOGPOST.
·         REDATOR DA HISTÓRIA DO EVENTO.
·         REDATOR TÉCNICO DO EVENTO.
·         FOTÓGRAFO.
·         TESOUREIRO.
·     RESPONSÁVEL PELA SEGURANÇA DO GRUPO DURANTE O PERCURSO.
·         CRIADOR DA ARTE E CONTRATAÇÃO DA CONFECÇÃO (da camisa).
·         RESPONSÁVEL PELA COMPRA DA HIDRATAÇÃO E ALIMENTOS.
·         RESPONSÁVEL PELA CONTRAÇÃO DA VAN (resgate) E DO CARRO DE APOIO (com motorista).
·    RESPONSÁVEL POR PEÇAS DE REPOSIÇÃO DAS BICICLETAS DURANTE A VIAGEM.

Decisões apontadas e realizadas:
NOME DO EVENTO: "Pedal da Fé Gama DF a Trindade GO 2017";
PERÍODO DA VIAGEM: 2 dias;
DATA DA CICLO-ROMARIA: 7 e 8 de setembro de 2017;
TREINOS: 55 dias para treinos curtos e 4 treinos com 3 dígitos;
RECONHECIMENTO (por um dos participantes, que realizou a Ciclo-Romaria no evento da Expedição Dê-é-Fé, colaborou com as informações precisas, assim serviu para montar o atual evento);
PERCURSO – 263 km (sendo que no primeiro dia 160 km e no segundo 103 km), com início na cidade do Gama no Distrito Federal e término na cidade de Trindade em Goiás;
Link do Traclog: https://connect.garmin.com/modern/activity/1966059883.
TRAJETO POR ESTRADAS DE CHÃO BATIDO, nas regiões: Gama, Santo Antônio do Descoberto, Corumbá de Goiás, Interlândia, Sousânia, Ouro Verde, Nova Veneza, Brasbrantes, Goianira e Trindade.
ALTIMETRIA - 3.800 de ganho;
MÉDIA DE DESLOCAMENTO (prevista): 12kph a 16kph;
TEMPO DE MOVIMENTAÇÃO (previsto): 15h40min;
TEMPO DECORRIDO (previsto): 37h00;
·        APOIO LOCAL 01: ALMOÇO (e/ou hospedagem para quem queira fazer o percurso em 3 dias) no Hotel Pousada Terra Santa na área rural da cidade de Corumbá de Goiás - fica a 1,3 km da rota da Ciclo-Romaria (só atende COM RESERVA com a Senhora Cláudia, nos telefones (62) 99944-3954 ou (62) 999443966). O local é estratégico, pois, se almoçar na cidade de Corumbá, todo o início do pedal será com subidas bem inclinadas e longas. como também, a proprietária poderá servir  a alimentação conforme ao horário especificado pelo grupo ;
·        APOIO LOCAL 02: DORMIDA (em nosso caso), escolhemos pernoitar no Distrito de Interlândia, nessa comunidade não existe nenhum tipo de hospedagem e todo o comércio fecha às 20h00, todavia, nos acomodamos na RESIDÊNCIA FAMILIAR das Senhoras Ivone, Teresa e Senhorita Gabi, telefones de contato para PRÉVIOS ACERTOS DE ACOMODAÇÕES (62) 99121-0549 e (62) 99195-0286. Onde tomamos banho, armamos barracas (melhor nos espalhamos na varanda), jantamos, além da galinha caipira, uma inúmera variedade de comidas caseira deliciosas e sucos de maracujá, Jabuticaba e tamarindo, sobremesas com doces de banana e geleias. No dia seguinte, tomamos o café da manhã com inúmeros quitutes caseiros (café forte, leite direto da fazenda, sucos, frutas, pães, roscas, biscoitos pão de queijo). Tudo feito na hora, com muito amor e dedicação.      

Um adendo: Caso o aventureiro ou aventureira chegue a Interlândia, em horário de almoço e NÃO PRETENDE ALI PERNOITAR, tem-se o Restaurante no Posto de Combustível "Inter Posto" do Senhor Gleydson telefone: (62) 99173-9776, onde o ciclista é atendido com  muita atenção.
APOIO CONSTANTE - Carro de Apoio cedido pela Loja Shis Bike (como o motorista nos minutos finais da partida nos deixou "a ver navios", nos aprovisionamos entre todos os ciclistas a conduzir um pouco o carro... saiu o melhor  possível o apoio!
A LOJA SHIS BIKE (sobre consignação, atendeu a uma lista de peças para reposição, caso alguma bicicleta apresenta-se pane durante a Ciclo-Romaria).
CONTRATAÇÃO DO SEGURO AO CICLISTA  (por meio da pessoa jurídica da Shis Bike e com a colaboração do Ciclista Flávio, que efetuou todo os contatos e contratação do seguro).., Site é: meueventoseguro.com.br  - contato do agente de seguros "Pulgas" +55 34-9809.806.
Planilha de Estimativa dos valores a serem gastos COLETIVO e INDIVIDUAL
ALIMENTAÇÃO
01
Água
70,00
02
Gelo
30,00
03
Doces (paçoca, goiabada, bananinha)
35,00
04
Mel
20,00
05
Melancia
30,00
06
Pão de forma
20,00
07
Presunto
20,00
08
Queijo
40,00
09
Rapadura
20,00
10
Azeitona
15,00
T O T A L
300,00

TRANSPORTE
01
Aluguel da Van
800,00
02
Combustível para o carro de apoio
250,00
03
Pagamento de pedágios
10,00
T O T A L
1.060,00

OUTRAS DESPESAS
02
Seguro turista (10,00 x 13)
130,00
03
Despesas do motorista (16,70 x 12 = 200,04)
200,00
T O T A L
330,00
DESPESAS COLETIVA
01
Alimentação
300,00
02
Transporte
1.060,00
03
Outras despesas
330,00
T O T A L
1.690,00

CONTRIBUIÇÃO POR PARTICIPANTE
Despesas coletiva ................................................................... 1.690,00 ÷ 12 = 140,90
Contribuição pagas........................... ....................................... 97,00 x  12 = 1.164,00
Despesas ...................................................................................................... 
Saldo (já arrecadado por contribuição 97,00) .............................................
Saldo negativo ..............................................................................................
1.690,00
1.164,00
526,00
COMPLEMENTAÇÃO DA CONTRIBUIÇÃO .... 526,00/12 = 44,00

Gastos Individuais
01
Almoço – 1º dia
25,00
02
Jantar/pernoite/café da manhã
60,00
03
Almoço – 2º dia
25,00
04
Banho
10,00
05
“Resenha”
30,00
06
Lanche (na volta)
30,00
T O T A L
180,00

Despesa total (individual)
01
Despesas coletivas
141,00
02
Despesas individuais
180,00
T O T A L
321,00

ESCOLHA E QUANTIDADE DE PARTICIPANTES DO GRUPO: chegou-se ao número de 25 consultados, mas, fechamos em 11 ciclistas.
A/OS PROTAGONISTAS CICLO-ROMARIANOS
ANÍSIA
(Logística da hidratação, alimentos e Auxiliar do Tesoureiro)
ACLÉSIO (NOVIN)
(Responsável pelo carro de apoio, van, peças de reposição e Fotógrafo)
ELIANO (ZERO UM)
 (Puxador das orações, Fotógrafo, Preparador dos Sucos Naturais
e Talhador de Melancias)
ELMO
(Tesoureiro, Redator da História do Evento e Fotógrafo)
ÉVERSON
(Socorrista Especializado em Primeiros Socorros,
Portador do material específico e Fotógrafo)
GUILHERME (NEGUIN)
(Mecânico das bikes e Repositor da hidratação e alimentos)
HAROLDO
(Auxiliar de Assuntos Diversos)
HUDSON
(Humorista do grupo)
LUIZ
(Auxiliar de Assuntos Diversos)
NÁUFRAGO 171
(Responsável pelo reconhecimento do percurso, Guia com o GPS central,
Relações Pública, Segurança, Redator Técnico do Evento)
NETO
(Segurança do evento e Fotógrafo)

MISSÕES ENTRE OS INTEGRANTES foram distribuídas, conforme descrição a acima.
·           LEITURA DO EVENTO:
Ciclo-Romaria Pedal da Fé - Gama DF a Trindade GO - 2017
·           A/os Ciclo-romarianos:

DEUS...
Anjo DAVID...
ANÍSIA,
ACLÉSIO (NOVIN),
ELIANO (ZERO UM),
ELMO,
ÉVERSON,
GUILHERME (NEGUIN),
HAROLDO,
HUDSON,
JOÃO NETO,
LUIZ, e,
NÁUFRAGO,

·           DATA DA CICLO-ROMARIA: 07 e 08 de setembro de 2017
·           HORÁRIO DE SAÍDA DO 1º DIA: às 3h00 (madrugada)
·           HORÁRIO DE SAÍDA DO 2º DIA: às 7h00.
·           LOCAIS DAS SAÍDAS:
o    1º Dia, em frente à Loja Shis Bike - St. Leste Q 43 CL 44 Lote 01 Loja - Gama, Brasília/DF.

o    2º Dia, em frente ao local do pernoite no Distrito de Interlândia, Anápolis em Goiás.

·           DESTINOS DOS TRECHOS A PERCORRER:

o   1º DIA: Gama DF, Santo Antônio do Descoberto, Corumbá de Goiás e Interlândia/GO – 160 km – Ganho de altimetria de 2.200m, sendo bem distribuídos no trecho.
o   2º DIA: Interlandia, Sousânia, Ouro Verde, Nova Veneza, Brazabrantes, Goianira e Trindade em Goiás – 103 km – Ganho de altimetria de  1.600m, sendo bem distribuídos no trecho.
·           LOCAL DA CHEGADA DA CICLO-ROMARIA: Santuário da Basílica do Divino Pai Eterno em Trindade Goiás.
·         O percurso: a partir da cidade de Corumbá de Goiás segui o caminho original dos romeiros até Trindade.

 Distância: 263 km.
 Link do Traclog:
https://connect.garmin.com/modern/activity/1966059883
https://www.wikiloc.com/wikiloc/view.do?id=19804249
https://www.strava.com/activities/1174597601

Tipo de terreno: 85% da trilha são por estradas de chão batido.
 Altimetria: com um ganho de elevação de 3.800 m e perca de 4.100 m.
Nível da trilha: o trecho está dividido em Moderado e Pouco Difícil.

·           LEITURA DO CARRO DE APOIO NA TRILHA.
·         Primeiro dia: GAMA A INTERLÂNDIA
Apoio 01 – km 39 – 20 MINUTOS PARADOS (em frente à igreja – a 300m depois da entrada da cidade de Santo Antônio do Descoberto) – CAFÉ DA MANHÃ;
Apoio 02 – mais 26 km (rodados 65 km) – 15 MINUTOS PARADOS (bifurcação) hidratação e frutas;
Apoio 03 – mais 22 km (rodados 87 km) – 15 MINUTOS PARADOS (Zé Botinha) hidratação e frutas;
Apoio 04 – mais 26 km (rodados 113 km)  –   10 MINUTOS PARADOS  (em frente a Igreja Matriz de Corumbá de Goiás ) hidratação;
Apoio 05 – mais 5 km (rodados 118 km) – 1 hora e 30 MINUTOS PARADOS (Hotel Pousada Terra Santa) almoço e descanso para digestão;
Apoio 06 – mais 22 km (rodados 140 km) – 15 MINUTOS PARADOS (bambu) hidratação e frutas;
Apoio 07 – mais 20 km (rodados 160 km)  –   jantar, dormida e café   (CASAPING em Interlândia/GO).

·         Segundo Dia: INTERLANDIA A TRINDADE
Apoio 01 – mais 22 km (rodados 182 km) – 15 MINUTOS PARADOS  (ENTRADA DA CIDADE DE OURO VERDE) hidratação;
Apoio 02 – mais 30 km (rodados 212 km) – 15 MINUTOS PARADOS  (EM FRENTE AO PORTAL DE NOVA VENEZA) hidratação e frutas;
Apoio 03 – mais 24 km (rodados 236 km) – 15 MINUTOS PARADOS (ENTRADA DA CIDADE DE GOIANIRA) hidratação e frutas;
Apoio 04 – mais 14 km (rodados 250 km) – 10 MINUTOS PARADOS (MEIO DO CAMINHO) hidratação;
Apoio 05 – mais 14 km (rodados 264 km) – SANTUÁRIO DA BASÍLICA DE TRINDADE.

LEITURA DOS KITS BICICLETA, CICLISTA E CAMPING
(SUGESTÕES PARA MONTAR OS KITS PARA A VIAGEM)
KIT PARA A TRILHA:
1 bicicleta ( FEITA REVISÃO GERAL);
1 carregador de bateria portátil;
1 kit de baterias reservas do celular, da câmera, do GPS, do rádio;
1 protetor solar;
1 repelente de isentos, carrapatos,  muriçocas (andaremos só por estradas, mas uma hora ou outra podemos procurar uma sombra ou ir fazer alguma necessidade no mato;
1 pacote de lençol umedecido para higiene pessoal;
1 pastilha de cloro ou filtro para purificar água; (teremos carro de apoio, mas é bom fica precavido)
1 mochila de hidratação; ( mesmo com o carro a frente a cada 25km,  por um motivo especial ou outro, o carro possa ser deslocado a um outro destino e nós teremos condições de romper o caminho hidratados)
1 documento de identificação;
1 cópia da nota fiscal da bicicleta;
1 cartão de plano de saúde; (se tiver)
1 anotação de telefones  de pessoas conhecidas em caso de emergência;
1 quantia em dinheiro para repor água e alimento e/ou um social;
1 Capacete; (caso no grupo tenha algum ciclista que não goste de usar capacete, “saiba que nessa cicloviagem o uso SERÁ  obrigatório”)
1 par de Óculos com lentes claras e escuras;
1 par de Luvas;
1 par de Sapatilhas;
1 bermuda (ou calça) de ciclista;
2 camisa de ciclista;
2 bandanas ( uma usar na cabeça para evitar que o usou  caia nos olhos e por o capacete ter muitos buracos para a ventilação ela evita queimadura do sol  principalmente quem é calvo  -  a outra envolta ao pescoço, pode servir para evitar inalar poeira e também proteger o pescoço do sol);
1 par de meia;
1 farol/bateria;
1 luz traseira;
1 BOMBA;
1 COLA (NOVA);
1 kit REMENDOS (pequeno, médio e grande);
2 CÂMARAS DE AR;
1 LUBRIFICANTE PARA A CORRENTE; (suficiente para 263km,  como iremos circular em estrada com muito pó a corrente precisará ser lubrificada algumas vezes)
1 dúzia de braçadeiras plásticas ( em tamanho pequeno, médio e grande)
1 par de espátulas;
1 PINÇA;
1  CHAVE MULTI USO;
1 alicate;
1 faca;
1 tesoura
1 isqueiro ou outro dispositivo de fazer fogo;
1 linha de costura;
1 agulha.


KIT HIGIENE, REMÉDIO, BANHO, ROUPAS SAÍDA PARA SOCIAL/RESENHA, DORMIR, PEDAL DO PRÓXIMO DIA
 (mochila acondicionada no carro de apoio):
1 MOCHILA ( tamanho médio);
1 kit com os carregadores do celular, da bateria do farol, da bateria da câmera  fotográfica, do GPS, extensão com “T” de 2 e 3 pinos ( quem for levar o rádio) carregador do rádio;
1 bermuda ou calça de ciclista;  ( pode usar a do dia anterior -  quando chegar no casacamping já providenciar a SUA lavação de roupa ou não, pois no segundo dia, irá com 20 minutos está sujos de novo (risos)
1 camisa de ciclista; (idem)
2 bandanas; (idem)
1 par de meia; (idem)
1 repelente de isentos, carrapatos,  muriçocas; (se usar o do kit da trilha, lembrar de no dia seguinte leva-lo...) SEGUNDO AS PESSOAS QUE MORAM ONDE IREMOS ACAMPAR LÁ ESTÁ TENDO MUITA MURIÇOCA)
1 kit remédio para dor muscular,  dor de cabeça,  má digestão, vomito, alergia E aliviar ASSADURAS;
1 creme dental;
1 escova de dente;
1 pente;
1 champu;
1 sabonete;
1 desodorante para as axilas;
1 pacote de lençol umedecido;
1 toalha;
1 par de chinela para o banho e depois;
1 par de tênis; ( caso queira ir a missa com um calçado fechado)
2 roupas íntimas;
1 bermuda ou calça (já servir para ir jantar, resenha, missa e voltar para casa);
1 camiseta; (idem)
1 AGASALHO PARA FRIO ( MESMO AGORA NO CALOR, POIS CASO NA MADRUGADA FAÇA UM FRIOZINHO (SEGUNDO OS MORADORES DE LÁ ESTÁ A FAZER UM FRIOZINHO NA MADRUGADA) .....  ASSIM VOCÊ EVITAR DE QUERER LEVAR COBEERTOR PARA DORMIR. (COBERTO FAZ MUITO VOLUME DE BAGAGEM).

KIT CAMPING:
1 BARRACA,
1 COLCHÃO INFLÁVEL;  (LEMBREM-SE NÃO TEM COMO LEVÁRMOS  13 COLCHÓES COMUNS)
1 BOMBA DE ENCHER COLCHÃO;
2 LENÇOIS; ( 1 PARA O COLCHÃO E OUTRO PARA DORMIR – NÃO É VIAVEL LEVAR COBERTOR, O AGASALHO SUGERIDO O SUBSTITUI).
A PRÓPRIA MOCHILA SERVIR DE TRAVESSEIRO.
OU
1 SACO DE DORMIR;
1 TÉRMICA ISOLANTE.
- LEITURA DA HISTÓRIA DO EVENTO
(Criado pelo Redator ELMO) -  está na primeira parte  dessa página,
Álbum de Fotografias da Ciclo-Romaria  - link abaixo:
https://www.flickr.com/photos/142821292@N05/albums/72157685928890241
Vídeos de momentos zen  da cicloviagem
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LEITURA DAS CIDADES ENTRE PARTIDA E CHEGADA DA CICLO-ROMARIA
GAMA
No começo de 1747, chegou, a Santa Luzia, o primeiro sacerdote, a pedido do próprio Bueno: o padre Luís da Gama Mendonça. Supõe-se que, em homenagem ao padre, foi dado o nome "Gama" ao platô e ao ribeirão. As terras que hoje constituem a região administrativa do Gama,
A sede da Fazenda Gama ficava próxima ao local onde hoje está o Catetinho (primeira residência oficial de Juscelino Kubitschek), porém a cidade veio a ser instalada a oito quilômetros deste ponto de referência. O então presidente da república Juscelino Kubitschek visitou a Fazenda Gama em 02 de outubro de 1956, na ocasião de sua primeira visita à região onde seria construída a futura capital federal.
Foi criada a cidade do Gama para alojar as pessoas residentes em invasões ou núcleos populacionais provisórios, solução encontrada para abrigar o excedente populacional em virtude da construção de Brasília.
O arquiteto Paulo Hungria, em maio de 1960, desenvolveu a planta urbanística da cidade, na forma de colmeia, dividindo-a em cinco setores: Norte, Sul, Leste, Oeste e Central. O Setor Central (para atividades mercantis) não foi detalhado em função das necessidades futuras. Então cidade foi fundada no dia 12 de outubro de 1960.


SANTO ANTÔNIO DO DESCOBERTO
A cidade foi fundada por volta de 1722, no auge do ciclo do ouro do Brasil colônia.
Tornou-se distrito de Luziânia em 1963 e emancipou-se em 14 de maio de 1982, 260 anos depois de achado ouro.
Bartolomeu Bueno da Silva, o Anhangüera II, procedente de São Paulo, esteve por aqui em 1722, com sua bandeira composta por 152 pessoas, incluindo escravos, tendo como guia Urbano Couto Menezes. Aqui, foi achado ouro, construída uma capelinha em louvor a Santo Antônio de Pádua e erigida uma cruz de madeira no alto do Morro Montes Claros.
Como diz a lenda, os escravos acharam a imagem de Santo Antônio debaixo de um pé de angico e ao lado construíram uma capelinha para abrigar a imagem do Santo. É desconhecida a data precisa de quando se deu inicio à construção da capelinha, mas sabe-se que foi entre 1722 e 1748, conforme citação do “julgado das Ditas Minas de Santa Luzia”, um documento em que se delimitou a área de mineração. Esse documento de difícil leitura, foi copiado pelo escritor Paulo Bertran, do original em poder da Biblioteca Nacional no Rio de Janeiro...


CORUMBÁ de GOIÁS
A cidade de Corumbá de Goiás foi fundada em 1730, a cidade conserva até hoje seus traços coloniais nos velhos casarões construídos pelos bandeirantes em busca de ouro. O rio Corumbá, com suas águas escuras ocasionadas pelas folhas e pedras do cerrado e suas inúmeras cachoeiras, é ideal para a prática de boia-crós e rafting. O Salto de Corumbá é uma das grandes atrações turísticas, pela sua beleza selvagem e natural. Próximo à cidade, outros locais que merecem ser visitados: Cachoeira do Monjolinho, Tapera Grande, Pai Inácio, Taquara e Pedreira.


INTERLÂNDIA
O fundador do distrito de Interlândia é João José do Nascimento (Família Veríssimo), Conhecido por João Lazinho, que doou o patrimônio para a Capela de São Sebastião, na ocasião, Diocese de Goiás, Capital Velha.
O Distrito possui aproximadamente 2000 moradores, um Cartório para ações cíveis, uma escola municipal de ensino fundamental (Escola Municipal Inácio Sardinha de Lisboa), um colégio Estadual (Colégio Estadual Achiles de Pina) de 2ºgrau, um distrito policial, uma igreja católica (Paróquia São Sebastião), 6 igrejas evangélicas, e um posto de atendimento de saúde municipal.
A economia do Distrito é diversa. Um posto de gasolina (Inter Posto), está instalado, uma cerâmica (Cerâmica Maná Ldta.) e uma Tecelagem (Têxtil Anapolina Ldta.). Além de uma Fonte de água Mineral (Água Nina Ltda.) e trabalhos na zona rural em hortaliças, lavouras e produção de eucaliptos, criação de gado leiteiro e produção de banana.

SOUSÂNIA
O Distrito de Sousânia situa-se a nordeste do município de Anápolis. Já foi denominado anteriormente de Aracati e também Boa Vista de Traíras. Em 1995, de acordo com o livro Anápolis, Passado e Presente, do historiador Revalino Freitas, sua população era de 1.559 habitantes, sendo apenas 461 na zona urbana, ou seja, 29,57% do total de habitantes.
Atualmente, de acordo com dados do Posto de Saúde local, na zona urbana há cerca de 600 moradores. Dentre os Distritos de Anápolis, de acordo com registros históricos, é o que possui a menor taxa de população urbana, e o que registrou menor crescimento populacional no decorrer dos anos.

 OURO VERDE
Ouro Verde de Goiás recebeu status de município pela lei estadual nº 4592 de 1 de outubro de 1963, com território desmembrado de Anápolis.
O município será cortado transversalmente pela Ferrovia Norte-Sul, cujos trabalhos de construção já iniciaram. A sede do município está a 1.040m acima do nível do mar e o ponto mais alto do município é na Serra do Mizael com 1.155 metros de altitude. O município hoje, é um grande produtor de beterraba e outros produtos horti-fruti-granjeiros, tais como vargem, cenoura, repolho e tomate. Na agricultura tornou-se produtor de arroz e milho, principalmente. Dedica-se também à pecuária de leite e de corte. Possui indústrias de cerâmica, laticínios e confecções.


NOVA VENEZA
Nova Veneza foi elevada à categoria de município através da Lei Estadual nº 2095, de 14 de novembro de 1958. É conhecida principalmente por sua forte ascendência italiana, bem como, o seu festival de culinária típica italiana, realizado em maio...


BRAZABRANTES
Brazabrantes está às margens do rio Meia Ponte, tem uma grande e vasta área de preservação de matas do cerrado. Com suas festas típicas da cidade o turismo vem crescendo; no mês de abril é feita a Malhação de Judas e também a festa do boi, além do agitado Carnaval em fevereiro. Motivados pela condição distrital, os habitantes aceleraram o progresso da localidade, com indústrias e comércios, alterando-se a denominação do distrito para Brazabrantes, em homenagem ao general goiano Brás Abrantes.

 GOIANIRA
Goianira é um município brasileiro do estado de Goiás. Carinhosamente conhecida como a Capital das Flores ou como Pequena Goiânia, é uma cidade industrial com a população urbana.
O município foi beneficiado pela concretização do Distrito Agroindustrial de Goianira, com as obras do Polo Calçadista.


TRINDADE
Trindade é um município brasileiro do estado de Goiás, região Centro-Oeste do país. é o 8º mais populoso do estado goiano, com 119 385 habitantes segundo estimativas de 2016.
Acredita-se que por volta de 1830, o casal mineiro de agricultores Constantino Xavier e Ana Rosa tenham se mudado para uma região próxima onde existia um córrego de água salobra e barro escuro em suas margens. Foi no Córrego do Barro Preto, cerca de dez anos depois, que toda história de fé se iniciou. Como conta a tradição, os agricultores encontraram um medalhão com a imagem da Santíssima Trindade coroando a Virgem Maria. A partir daí, famílias de amigos e vizinhos começaram a se reunir para rezar o terço em louvor ao Divino Pai Eterno.
Em 1943, o arcebispo de Goiás Dom Emanuel Gomes de Oliveira, lançou como comemoração do centenário da romaria a pedra fundamental do que atualmente é o Santuário Basílica do Divino Pai Eterno. As obras, no entanto, demoraram significativamente para ficarem prontas, possibilitando a celebração de novenas só a partir de 1974, conforme relata a revista institucional Trindade Caminho da Fé e do Desenvolvimento, publicada em fevereiro de 2004 (p.15). Nesses mais de 100 anos de romaria em louvor e devoção ao Divino Pai Eterno, muitos eventos colaboraram para o desenvolvimento do município, que aos poucos foi tomando forma e se consolidando no cenário goiano.
A cada ano, as celebrações ao Divino Pai Eterno ganham inovações e, pouco a pouco, vão sendo mais organizadas e participativas. A Romaria dos Carreiros tem conquistado o gosto das pessoas que visitam o Santuário, seja no período da Festa seja em outras épocas do ano. Os romeiros de diversas partes de Goiás a organizam por um longo espaço de tempo. Preparam seus carros, sua bagagem e fazem suas economias, a fim de estarem presentes nesse grande evento. Nos últimos anos, tem acontecido também, o Festival de Carro de Boi, com destaque para a participação de algumas cidades: Mossâmedes, Americano do Brasil, Anicuns, Itaberaí, Inhumas, Petrolina, Nova Veneza, Ouro Verde, entre outras.(GOMES, 2005, p. 64).
A partir da elevação do Santuário Novo à Basílica Menor dedicada ao Divino Pai Eterno em 4 de abril de 2006, o cenário turístico-religioso mudou significativamente em Trindade. Atenta a essas transformações, a sociedade organizada encabeçada pela Igreja e contando com o respaldo do Sebrae-GO e governos estadual e municipal desenvolveu o Plano Estratégico de Turismo Religioso. O objetivo desse documento é, nos próximos dez anos, impulsionar o crescimento do município principalmente na área de infraestrutura de forma a atender bem tanto a comunidade local quanto aos romeiros do Pai Eterno. Há também previsão de grandes investimentos na rede hoteleira e de restaurantes, lazer e entretenimento.




AGRADECIMENTOS
Náufrago 171
Deus... Sinta minha gratidão de nos levar nessa trilha sobre sua proteção, TER CUIDADO DO Anjo DAVID, que estava entre nossos pensamentos, ter-me colocado entre dez seres humanos incríveis...
A/os ciclo-romarianos, grata foi à satisfação de compartilhar junto a vocês, momento de ávido empenho da força, resistência e principalmente, de FÉ...
Nossa convivência harmônica superou as expectativas, nos concebendo muita alegria de ponta-a-ponta do percurso...
Aqui venho com o enorme prazer em agradecer a presença e a participação de todos, que diretamente e indiretamente contribuíram para a realização e o sucesso da Ciclo-Romaria...
Aproveitando para dar meus agradecimentos aos colaboradores do evento:
Ney, proprietário da Loja Shis Bike, que nos cedeu o carro de apoio, peças em consignação e emprestou a razão jurídica de sua empresa para procedermos com as apólices do Seguro do Ciclista...
Flávio, Ciclista que operou junta a seguradora cadastrando a/os ciclo-romarianos...
Cristiano Meira, com o empréstimo do aparelho GPS...
Ao Senhor Gleydson, proprietário do Restaurante e Lanchonete Pit Stop Rota 153 km 4, no Inter Posto em Interlândia, que nos direcionou durante o planejamento, a localização para sermos acolhidos no pernoite, janta e café da manhã na casa da Senhora Ivone
A Senhora Ivone e família no acolhimento em sua residência...
A Senhora Cláudia no nosso almoço...
DEUS SEJA LOUVADO, AMÉM...

DEPOIMENTOS
Náufrago 171...
Confesso a vocês, que tinha prometido para mim, que essa seria minha última aventura em grupo, MAS TAL FOI A GRANDE SATISFAÇÃO em está com vocês, que repensei e com vocês, estarei sempre à disposição para novos caminhos...
Tenho a certeza de que os nossos feitos (acima grafados) servirão de exemplos e coletas a outros e outros aventureiros, pois (irão perceber) que o espírito de equipe foi o maior feito para a realização do nosso evento...
Sem palavras !!! Valo-me de Lendas e de Fábulas para ditar o que eu vivenciei nessa cicloviagem...
UBUNTU
ASSIM FOI NOSSA EQUIPE...

Ubuntu é: “Eu sou porque nós somos” ou “Eu só existo porque nós existimos”.  


UBUNTU
Um antropólogo propôs uma brincadeira para crianças africanas. Comprou uma porção de doces e guloseimas e colocou tudo num cesto debaixo de uma árvore... chamou as crianças e combinou que quando ele dissesse “já!”, elas deveriam sair correndo até o cesto e a que chegasse primeiro ganharia todos os doces que estavam lá dentro. As crianças se posicionaram na linha demarcatória que ele desenhou no chão e esperaram pelo sinal combinado. Quando ele disse “Já!” instantaneamente todas as crianças se deram as mãos e saíram correndo em direção à árvore com o cesto. Chegando lá, começaram a distribuir os doces entre si e a comerem felizes. O antropólogo foi ao encontro delas e perguntou porque elas tinham ido todas juntas se uma só poderia ficar com tudo que havia no cesto e, assim, ganhar muito mais doces. Elas simplesmente responderam:   –Ubuntu, tio. Como uma de nós poderia ficar feliz se todas as outras estivessem tristes... Ubuntu significa: “Eu sou porque nós somos” ou, em outras palavras “Eu só existo porque nós existimos”.   “Como uma de nós poderia ficar feliz se todas as outras estivessem tristes?” A resposta singela da criança, é profunda e vital pois está carregada de valores como respeito, cortesia, solidariedade, compaixão, generosidade, confiança – enfim, tudo aquilo que nos torna humanos e garante uma convivência harmoniosa em sociedade.

CAMINHAR DE LOBOS
ASSIM FOI NOSSA CICLOVIAGEM...

“O verdadeiro sentido da vida, não é chegar primeiro, mas chegar todos juntos ao mesmo destino”.


O EXEMPLO DOS LOBOS
Os 3 primeiros são os mais velhos ou os doentes e marcam o ritmo do grupo. Se fosse ao contrário, seriam deixados para trás e perderiam o contacto com a alcateia. Em caso de emboscada dão a vida em sacrifício pelos mais jovens. Eles são seguidos pelos 5 mais fortes que os defenderão em um ataque surpresa. No centro seguem os demais membros da alcateia, e no final do grupo seguem os outros 5 mais fortes que protegerão o grupo. Em último, sozinho, segue o lobo “alpha”, o líder da alcateia. Nessa posição ele consegue controlar tudo ao redor, decidir a direção mais segura que o grupo deve seguir e antecipar os ataques dos predadores. Em resumo, a alcateia segue ao ritmo dos anciões e sob o comando do líder que impõe o espírito de grupo não deixando ninguém para trás. “O verdadeiro sentido da vida, não é chegar primeiro, mas chegar todos juntos ao mesmo destino”. (Texto de Jeovany Skarpathia).

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ANÍSIA
Foi uma experiência única e gratificante! Minha primeira ciclo viagem de dois dias. Não foi fácil! Nos trechos finais, tanto do primeiro como do segundo do dia, quando o cansaço batia, me vinha o pensamento “O QUE ESTOU FAZENDO AQUI!”. Poderia estar em casa. Mas esse pensamento longo desaparecia, bastava uma paisagem ou uma brincadeira, pronto, já estava revigorada.

Nos últimos TRÊS K, que não sei ao certo quantos K’s são, mas sei que são muitos, só Deus e eu sabemos o quando foi difícil, minhas baterias já estavam nas últimas. Mas graças a Deus consegui e não fritei.

Quero primeiramente agradecer a Deus, pela força, pela fé e por proporcionar-me momentos do quais lembrarei por toda minha vida. A Ele, também agradeço por ter escalado um TIME DE PRIMEIRA, que tiveram paciência e, sobretudo, companheirismo para com minha pessoa. Em especial ao NOUCHE LUIS que esteve ao meu lado em toda caminhada. Quero agradecer ao meu companheiro de vida e de pedais, pelo apoio e pela força, pedalando ao meu lado ou me acompanhando no carro de apoio.

A todos minha gratidão e a você NAUFRAGO um agradecimento mais do que especial. Você nos conduziu como um verdadeiro COMANDANTE, estrategista, meticuloso, extremamente competente e acima de tudo preocupado com todos, e em particular com cada um. MUITO OBRIGADO!!! ATÉ BREVE!!!

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 foi criada uma página  em separado da Expedição dessa Ciclo-Ramaria de 2 dias, segue link abaixo:
https://www.blogger.com/blogger.g?blogID=7112335736757607594#editor/target=post;postID=3913212749423905604;onPublishedMenu=allposts;onClosedMenu=allposts;postNum=0;src=postname






























































































Parte II



CICLOVIAGEM

 Ciclo-Romaria Caminho da Fé de Muquém 2017...

(FASE IV, PARTE II da EXPEDIÇÃO Dê-éFe)

Link da trilha no google maps:


https://www.google.com.br/maps/@-14.8511813,-48.5965515,9z/data=!3m1!4b1!4m2!6m1!1s1mwoPeXSy34SN-_UEV3G9QihtYTI?hl=pt-BR

Link das fotografias no Flick:

www.flickr.com/photos/142821292@N05/albums/72157690747411536

Link de vídeo no youtube:




Link da Trilha:


Link do Tracklog:

https://connect.garmin.com/modern/activity/1913330310#.WZCJhCKi2sc.email

Link das Fotografias no Flickr:

https://www.flickr.com/photos/142821292@N05/albums/72157690747411536


(Dia 15 de agosto se comemora o Dia de Nossa Senhora D’Ábadia de Muquém).

COM O FOCO EM ATINGIR NOVOS AVENTUREIROS E AVENTUREIROS, QUE PROCUREM NOVOS CAMINHOS E QUEIRÃO ESTAR BEM PARA REALIZÁ-LOS, EXPONHO ABAIXO UMAS IDEIAS, ISSO FAÇO COMO AUTODIDATA E COMO PRÁTICO (NÃO TENHO FORMAÇÃO ALGUMA SOBRE ATIVIDADE FÍSICA NEM CONHECIMENTO APURADOS DE PILOTAGEM DE BICICLETA - O QUE NECESSARIAMENTE SEJA BOM PARA MIM, VENHA A SER PARA O LEITOR OU LEITORA), TODAVIA, TENTO PASSAR UM “NORTE” PARA AQUELES OU  AQUELAS QUE QUEIRÃO AVENTURAREM...
ESTIMULO PARA SAIREM DO SEDENTARISMO E DO MEDO DE SAIR PELO MUNDO...
MAS SEM SE DECEPICIONAR COM SUA RESISTENCIA OU SE MACHUCAR OU NÃO CONCLUIR SEUS PROJETOS...
 “A CADA AMANHECER QUE DEUS NOS PERMITIR, TODOS NÓS APRENDEMOS ALGO, NUNCA SEREMOS CONHECEDOR DE TUDO OU DONO DE TODA VERDADE”.

Em 3 de julho de 2017, com  antecipação  de 40 dias para o Dia da Ciclo-Romaria Caminho da Fé de Muquém 2017 ( Parte II, Fase III, da Expedição Dê-éFe),  iniciou-se os preparativos, como:
Convite a expedicionários;
Treinos com pedaladas e caminhadas;
Logísticas para ir ao ponto inicial e resgate;
Busca de dados para a leitura do evento;
Busca de dados para a leitura da Trilha;
Confecção do Tracklog do percurso;
Coleta de dicas sobre o caminho;
Contatos para a alimentação e banho em Muquém.

Eu, Náufrago 171, vejo no mundo dos mountainbikers (entre poucos muitos) só uma identidade.
Como assim?
Explico.
Vejo o ser humano dentro de um uniforme, com capacete e escondido com seus óculos escuros, são todos ecléticos, sem distinção de cor ou poder, além de não diferenciar o iniciante com o mais profissional que seja... para mim, são irmãos e irmãs.... dos muitos, poucos tiram os óculos escuros e aproveitam para um abraço, um beijo e o mais importante, ir junto em uma trilha, simplesmente, para ali estar e confraternizar os momentos raros e oportunos de convivência sem o ego viral do dia-a-dia...
Fogo
 “Uma alcateia de lobos sem contos de fadas”
 O exemplo dos lobos
Os 3 primeiros são os mais velhos ou os doentes e marcam o ritmo do grupo. Se fosse ao contrário, seriam deixados para trás e perderiam o contato com a alcateia. Em caso de emboscada dão a vida em sacrifício pelos mais jovens. Eles são seguidos pelos 5 mais fortes que os defenderão em um ataque surpresa. No centro seguem os demais membros da alcateia, e no final do grupo seguem os outros 5 mais fortes que protegerão o grupo. Em último, sozinho, segue o lobo “alpha”, o líder da alcateia. Nessa posição ele consegue controlar tudo ao redor, decidir a direção mais segura que o grupo deve seguir e antecipar os ataques dos predadores.
Em resumo, a alcateia segue ao ritmo dos anciões e sob o comando do líder que impõe o espírito de grupo não deixando ninguém para trás.
“O verdadeiro sentido da vida, não é chegar primeiro, mas chegar todos juntos ao mesmo destino”.
(Texto de Jeovany Skarpathia).     

Ubuntu, lenda africana sobre a cooperação para as crianças


Um antropólogo visitou um povoado africano. Ele quis conhecer a sua cultura e averiguar quais eram os seus valores fundamentais. Assim que lhe ocorreu uma brincadeira para as crianças. Ele colocou um cesto de frutas perto de uma árvore. E disse o seguinte às crianças:

- A primeira que chegar à árvore ficará com o cesto de frutas.


Mas, quando o homem deu o sinal para que começasse a corrida em direção ao cesto, aconteceu algo inusitado: as crianças deram as mãos umas as outras e começaram a correr juntas. Ao chegarem ao mesmo tempo todos desfrutaram do prêmio. Eles se sentaram e repartiram as frutas.

O antropólogo lhes perguntou por que tinham feito isso, quando somente um poderia ter ficado com todo o cesto. Uma das crianças respondeu:

- 'Ubuntu'.  Como um de nós poderia ficar feliz se o resto estivesse triste?

O homem ficou impressionado pela resposta sensata desse pequeno. Ubuntu é uma antiga palavra africana que na cultura Zulu e Xhosa significa ‘Sou quem sou porque somos todos nós’. É uma filosofia que consiste em acreditar que cooperando se consegue a harmonia, já que se consegue a felicidade de todos.

Expedicionários dessa Ciclo-Romaria:
DANILO ROGÉRIO (Anjo da Guarda),
DIÓGENES,
IRON,
JULEIN,
LENILTON (Anjo da Guarda)
MAGALHÃES,
NÁUFRAGO,
PIU.

Passos para treinos de uma cicloviagem de 3 dígitos.
Para efeito de orientação e estatístico e objetivando auxiliar novos aventureiros e aventureiras (SEM EXPERIENCIA COM GIROS LONGOS), a saber que é possível em 30 dias se preparar para essa Cicloviagem de quase 3 dígitos e  ir  nela, sem medo de ser feliz...

Aqui exponho os treinos para a Ciclo-Romaria Caminho da Fé de Muquém 2017.
1º Passo:
Por em prática o projeto, como:
Em primeiro lugar, fazer um checape geral de sua saúde procurando médicos especialistas, principalmente, do coração, já com o diagnostico aprovado, verificar se suas vacinas de adulto estão em dias, tipo sanguíneo, e se tem alguma alergia a remédios ou contato com algum tipo de inseto;
Em segunda lugar, caso tenha condições financeiras, procure um profissional nutricionista para obter uma orientação alimentar nos períodos de treinamento;
Em terceiro lugar, caso for iniciante ou ter pouco conhecimento de técnicas de pilotagem, procure um profissional especializado em treinamento de mountain bike, mesmo em uma cicloviagem, poderá em algum momento ser necessário algum uso das técnicas...
Em quarto lugar, é primordial o dono da bicicleta saber sanar panes mecânicas e pneumáticas, procure seu mecânico de confiança e na companhia dele, treine simulando diversos problemas na bicicleta, assim na prática, você poderá em uma eventualidade resolver algum ocorrido.
Mapear, estudar o percurso e ler relatos sobre o evento (caso já foi realizado por outras pessoas);
Conforme as dificuldades observadas, determinar período de treinos;

Já deve iniciar o treinamento com o que pretende usar, como:
Equipamentos (bicicleta, aparelho de GPS, iluminação), indumentárias (roupas calçados para a região ou para a estação referente do ano, mochila de hidratação) tipo de hidratação e alimento;
Com o objetivo de testar a bicicleta adequada ao terreno, capacidade de baterias, saber manuseio do GPS, amaciar roupas e calçados, acostumar o organismo com a hidratação e alimentos ou alguns tipos de suplementos que pretende consumir durante o dia do evento, acostumar com o peso da mochila de hidratação;


2º Passo:
O estudo (PRONTO) do trajeto em relação a DISTANCIA, “ALTIMETRIA (fato mais determinante de um trajeto)”, NIVÉL DE DIFICULDADES, RELATOS, ÉPOCA QUE IRÁ REALIZAR, QUE OBJETIVOS PRETENDE ALCANÇAR E O QUE PRETENDE LEVAR.

3º Passo:
Buscar os pontos de interesses determinantes, como no caso do Caminho da Fé de Muquém, viu-se a necessidade em focar:
Na altimetria do percurso,
Ter resistência (além de pedalar), caminhar por longos trechos e habilidade em caminhos não apropriados para pedalar.

4º Passo:
Partir para os treinos, focado e determinado.

5º Passo:
Após o estudo do projeto, com antecedência para o dia do evento,  no caso dessa aqui,  se idealizou para o dia 12 de agosto de 2017, planejou-se um programa de 37 dias para realizar os treinos.

Treinamento:
Entre 4 de julho a 9 de agosto de 2017 (35 dias corridos), foram efetuados treinos (EM TERRENOS APROPRIADOS E EM HORÁRIOS DIFERENTES DOM DIA) em bicicleta e caminhadas... Os outros 2 dias ficarão para lazer, manutenção de bike e cheque list e atividades LEVE para a musculação regenerar:

Resultados obtidos:
Treinos em bicicleta:
Foram realizados 24 treinos entre 25km a 80km;
Foram percorridos 1.076km;
Foram ganhos em altimetria 14.573m;
Fora gasto o tempo de 71 horas líquidas de movimento continuo.

Treinos em caminhadas:
Foram realizadas 9 caminhadas entre 10km a 13k;
Foram percorridos 101km;
Foram ganhos em altimetria 1.245m;
Fora gasto o tempo de 17 horas e 38 minutos líquidas de movimento continuo.

Bom, dessa forma qualquer pessoa pode ir, com certeza, não será tão rápido como os excelentes ciclistas, mas com certeza, terá resistência em pedaladas e se for necessário, também em caminhadas... e chegará no destino com um belo sorriso no rosto.

Provavelmente, poderá ter as perguntas:

Mas como faço para ter esse tempo para treinar?
Se tiver o foco, terá determinação e o tempo se encaixara no período das 24h de cada dia.
Bom, é muito fácil, quando queremos, o tempo pode ser administrado.

Você pode acordar ás 4 da madrugada ou à noite quando chegar do trabalho ou no horário do almoço ou já ir para o trabalho utilizando a bicicleta ou descer alguns quilômetros antes de chegar em casa e fazer sua caminhada...
Bom!!! Tem de desenvolver um tempo X para o treinamento.... É SÓ TER DETERMINAÇÃO, E SER RÍGIDO COM VOCÊ...
Você pode tirar férias do seu serviço e se dedicar aos treinos...
JOVENS SÓ DEPENDEM DE SEUS FOCOS!!!
Tem essa necessidade de tanto treino?
NÃO,
Você pode treinar menos se já tem em seus músculos a memória de exercícios  para a modalidade escolhida a cada evento planejado, bem assim, se já tem o controle do seu psicológico em situações extremas de esforço físico e mental...
Mas tem de treinar resistência, principalmente, quem NUNCA girou 3 dígitos...
Também, é muito fácil, se já tem uma rotina de giros e experiências com pedais de longa distância com 3 dígitos... 
MAS, AÍ AINDA DEPENDE DE SEU FOCO, como por exemplo:
IRÁ REALIZAR O EVENTO POR MEIO DE UM DESAFIO;
QUER REALIZÁ-LO COM TEMPO RECORDE;
 É UMA CICLOVIAGEM.
Aí para cada foco um determinado tipo treino.

Um conselho:
Nunca se aventure numa aventura:
Sem está preparado fisicamente e psicologicamente,
Sem estudado o projeto (Procure conhecer, mesmo que virtual o seu trajeto de destino, existe diversos aplicativos na internet que te auxilia),
Sem planejar qual foco a realizar,
Sem equipamento de GPS,
Sem um aparelho celular (extra) carregado (e desligado durante o trajeto) só o utilize na hora de pedido de socorro... o aparelho no modo  EMERGENCIA você consegue em qualquer canto do mundo falar com serviço de socorro.... estude sobre esse fato,
Sem hidratação e sem purificador de água,
Sem alimentos,
Sem uma faca,
Sem um dispositivo de fazer fogo,
Sem suplementos de 1º socorro,
Sem deixar a rota (TRACKLOG) do destino escolhido com o conhecimento de uma pessoa que possa de salva E ESTEJA DISPOSTO A FICAR ATENTO A TODO O PERÍODO EM QUE VOCÊ ESTIVER NA TRILHA... BOM TEM DE SER MUITO SEU CAMARADA E IRMÃO OU IRMÃ DO CORAÇÃO E QUE TENHA AS MESMAS PREOCUPAÇÕES SUAS.
Sem deixar qual será sua pretensão de volta para casa ou chegada ao destino...
E,
Mesmo depois de concluído seu objetivo avise quem ficou avisado...

Um fato muito importante dentro do planejamento, é buscar um “UM ANJO da GUARDA” .... Esse te levará ao início da cicloviagem, ele te buscará no resgate, ele terá em mãos os planos “A” e “B” em caso de uma necessidade ou dentro de seu projeto ele poderá esta em pontos estratégico te aguardando com sua hidratação e alimentos.... para isso já na execução  das fases de seu planejamento, essa Pérola, tem de ser cuidadosamente  tratada como uma joia  valiosa ( principalmente se for mais de 3 expedicionários com ser humanos  sem experiências em pedalar  3 dígitos em terrenos com altimetria forte e em terra)...

LEITURA DO EVENTO:

Expedição Dê-éFe.
Fase III – Caminhos da Fé.
Parte II – Ciclo Romaria Caminho da Fé de Muquém 2017.

Trata-se de um caminho religioso, as pessoas que confirmaram  tem suas crenças em diversidades, teremos católicos, protestantes e ateus, cada um com um único Deus ou com sua ideologia...

Todos tenham o conhecimento que alguns estão indo para após o pedal, irem assistir uma missa, independendo da hora da chegada, tem pessoas que estão pagando promessas, alguns irão só com a ideia de girar no percurso e entre amigos ou fortalecer mais a  amizades... Portanto, o regresso será após todos ali se despertar de seus motivos... E cada um terá seu tempo com a conformidade de todos...

Expedicionários:
DANILO ROGÉRIO,
DIÓGENES,
IRON
JULEIN,
MAGALHÃES,
NÁUFRAGO e
PIU.

Data:
12 de agosto de 2017.

Horário de saída:
5h.

PREVISÃO DE MÉDIA:
12km/h.

PREVISÃO DE CHEGADA:
17h

Local da saída:
Igreja do Divino Espírito Santo situada no Setor Divinópolis, em Padre Bernardo – Goiás.

Local de chegada:
Santuário Diocesano Nossa Senhora D'abadia de Muquém, localizado no Distrito de Muquém, município de Niquelândia – Goiás.

O percurso:
Caminho original dos romeiros para quem opta sair da cidade de Padre Bernardo Goiás ao Distrito de Muquém em Niquelândia Goiás

Distância:
92,5km;

Altimetria:
com um ganho de elevação de 2.005m e perca de 2.124;

Nível de dificuldade da trilha:
É recomendada para cicloviajantes com experiências em cicloviagens com 3 dígitos...
É desaconselhável a pessoas não treinadas...
Não é recomendada  aos ciclistas que não tenham autocontrole em poder “CAMINHAR” por quilômetros...
Como em uma cicloviagem não se desconsidera as dificuldades do terreno e se foca mais na resistência do pedalante, então, qualquer percurso mais cedo ou mais tarde será conquistado.

MAS, AQUI DEIXO ESSA DICA:
O trecho está dividido em três partes quanto ao nível de dificuldades para o ciclo-romeiro.

Parte 01 - Do 00km aos 50km, nível fácil a moderado;

Parte 02 - Dos 50km  aos 72km,  nível extremamente difícil a moderado;

Parte 03 - Dos 72km aos 92,5km, nível moderado a levemente difícil. Devido já o cansaço das partes 01 e 02.


Se for a Muquém no período da Romaria, é importante o grupo chegar junto, pois ali, entre 1 a 15 de agosto, circulam milhares de pessoas, que acampam nas redondezas do santuário e se aglomeram nas ruas, dificultando o transito ou a localização de pessoas no local.


Durante o percurso tem romeiros em trânsito, como também, nas proximidades de Muquém ter trânsito de carros...

História do local da saída:
Igreja do Divino Espírito Santo situada no Setor Divinópolis
Cidade Padre Bernardo – Goiás.
Em meados da década de 1930, romeiros originários de regiões vizinhas, principalmente do Vão dos Angicos, iniciaram a tradição de realizar festa em louvor ao Divino Espírito Santo, na área em que se desenvolveria o povoamento, distante atualmente 111 km de Brasília.
Em 1951, foram doadas terras para a função religiosa por Jerônimo de Amorim, que contribuiu com dez alqueires ao Santo Padroeiro Divino Espírito Santo, localidade onde hoje se encontra a Igreja do Divino Espírito Santo. Em 1957, o núcleo urbano foi fundado pelo professor, José Monteiro Lima, que dividiu sua Fazenda Barro Alto, em sítios e lotes, doando as famílias sem recursos e vendendo aos que desejavam fixar-se na região, a fim de que o Distrito tivesse um grande impulso e logo emancipasse. Essa ocupação desenvolveu-se a cerca de 12 quilômetros à esquerda do rio Maranhão, nas margens do Córrego Barro Alto. O nome de Padre Bernardo foi, de fato, oficializado por lei de 22 de novembro de 1955. A denominação é homenagem ao pároco de Luziânia, que visitava constantemente o novo povoado com o objetivo de realizar casamentos e batizados, além de atender à demanda religiosa da localidade. 1963, através do Projeto de Autoria do Deputado Olinto Meireles, e através da Lei Estadual nº 4797, o Distrito foi elevado a categoria de Município, constituindo-se termo judiciário da Comarca de Luziânia, ocorrendo sua instalação em 9 de maio de 1964.


Da cultura: A tradição da festa de que deu origem à cidade consegue reunir ainda hoje milhares de pessoas em louvor ao Divino Espírito Santo. A capela, construída em devoção à figura religiosa, em terreno doado por Rosa Fernandes Cabral, é palco da movimentação de fiéis que participam de missas, folias e atividades culturais. As festividades duram nove dias, com encerramento na comemoração de pentecostes. Padre Bernardo possui peculiaridades e características determinantes da origem de seu povo,isto é, há miscigenação cultural entre mineiros, nordestinos, remanescentes de outras partes do país e do próprio estado de Goiás.



História do local da chegada:
Santuário Diocesano Nossa Senhora D'abadia de Muquém, localizado no Distrito de Muquém, município de Niquelândia – Goias.
Distrito de Muquém:

Muquém é um distrito do município de Niquelândia, Goiás, que surgiu por volta de 1740...

Muquém é um distrito do município de Niquelândia, Goiás, que surgiu por volta de 1740, sendo seu nome oficial São Tomé de Muquém, a 50 km da cidade.
Em agosto acontece a festa de Nossa Senhora da Abadia de Muquém, na cidade de Niquelândia ( Diocese de Uruaçu-Niquelândia ) que começa no dia 5 e se encerra dia 16. O local nessa época é muito visitado por romeiros e chega a ter 200 mil pessoas de Goiás e do Brasil, que embarrancam no local até o fim da festa. Quase sempre são pessoas que vão pagar promessas e oferecer prendas pelas graças recebidas.

O seu santuário é um dos maiores do Brasil, comportando 28 mil pessoas sentadas. Acontece sempre uma missa no Morro Cruzeiro, a mais de 100 metros do chão, onde o romeiro sobe para participar, cumprir alguma promessas e contemplar a beleza panorâmica lá de cima. No ano de 2011, segundo estimativas, cerca de 400 mil pessoas estiveram presentes na romaria.

Romaria do Muquém

Centenas de pessoas vão para o local todos os anos participar da romaria de Muquém, que ocorre de 5 a 15 de agosto. Ninguém sabe ao certo quando começou a festa, mas existem duas versões. Uma delas conta a história de um jovem chamado Gonçalo que teria assassinado seu amigo Reinaldo, pelo amor de uma moça. Isto no século XVIII, na cidade de Goiás. Foragido, acaba ficando na tribo dos xavantes, onde torna-se um dos líderes guerreiros e é batizado com o nome de Itagiba. Na noite de núpcias com a filha do cacique, é enganado por um rival e flecha sua mulher e o irmão dela, acreditando que ela o traía. Desesperado, Gonçalo (Itagiba) foge da aldeia e encontra-se com Inimá, seu rival. Num duelo com Inimá, este atira uma flecha contra o peito de Gonçalo, que é salvo por uma medalha de Nossa Senhora que carregava. Arrependido de sua vida de crimes, Gonçalo torna-se um ermitão dedicado a Nossa Senhora do Muquém. Esta é a versão do escritor Bernardo Guimarães, em O Ermitão de Muquém (1858).

A outra versão conta que existia em Muquém um quilombo onde, tempos depois, os escravos foragidos foram presos sem que houvesse morte de nenhum deles. Há ainda o fato de que o português Antonio Antunes garimpava no local sem licença. Foi descoberto e escapou ileso de um processo severo. Ele atribuiu o fato – como tantos outros – a um milagre de Nossa Senhora. Como gratidão à Virgem, ele ergueu uma capela no local.

LEITURA DA TRILHA

APOIOS (prováveis) EM 4 FAZENDAS QUE TEM SUAS SEDES NA BEIRA DA TRILHA E FOI NOTADO EM 2 DELAS, VESTÍGIOS QUE SEUS PROPRIETÁRIOS APOIAM OS ROMEIROS, ESSES DOIS PONTOS FICAM NA PRIMEIRA PARTE DA TRILHA E COM UMA RELATIVA DISTANCIA, CASO PRECISEM REABASTECER A HIDRATAÇÃO...

SERÁ CITADO TODAS AS TRAVESSIAS DE RIOS COM A QUILOMETRAGEM APROXIMADA DE CADA UMA... DEEM ENFASES NOS PONTOS QUE VIM A SUGERIR QUE REABASTEÇA...

SUGIRO QUE LEVEM PURIFICADORES PARA FILTRAR A ÁGUA OU DECANTADORES (CLORO).

Depois dos 15,5km, não tem pontos de comercio na trilha...


A PRIMEIRA PARTE DA CICLO-ROMARIA, são 53,8km,  com PREVISÃO de média entre 14 a 16kph, com NÍVEL de FÁCIL a MODERADO.

APOIOS PARA HIDRATAÇÃO COM QUILOMETRAGENS APROXIMADAS:

APOIO 01 – KM 15,5 BOTECO (a depender do HORÁRIO QUE PASSAR pela parte do amanhecer,  NÃO ESTARÁ ABERTO).

APOIO 02 – KM 29,4 SEDE FAZENDA (FOI VISTO VESTÍGIO DE APOIO A ROMEIROS).

APOIO 03 – KM 32,8 ESCOLA (FERIADOS E NO FINAIS DE SEMANA NÃO TEM ACESSO A ÁGUA).
               
A PRIMEIRA PARTE DA TRILHA É ESTRADÃO COM GANHO DE ALTIMETRIA DE 1000M, BEM DISTRIBUÍDOS... quase o ciclo-romariano não irá sentir....

A MUSCULATURA DEVE DAR UMA ESQUENTADINHA NO KM 36,5 AO KM 37,8  É UMA SUBIDA DE 1,3KM DE INCLINAÇÃO BEM ACENTUADA....

 E ENTRE O KM 38,5 AO KM 42 TEM DUAS SUBIDAS LONGAS, MAIS COM ACENTUADA UM POUCO MODERADA)...


APOIO – 04 KM 38,8 SEDE FAZENDA ( FOI VISTO VESTÍGIO DE APOIO A ROMEIROS)...

APOIO – 05 KM 44,7 A TRAVESSIA DE CÓRREGO.

APOIO – 06 KM 46,4 A TRAVESSIA DE CÓRREGO ( IMPORTANTE REABASTECER NESSE LOCAL, POIS  SÓ DEPOIS DE 14KM E ESSE 14KM TERÁ UM TRECHO PROBLEMÁTICO PARA VENCÊ-LO...)

APOIO – 07 KM 46,6 CASA (NÃO SE SABE SE ENCONTRAREMOS PESSOAS ALI).

ATENÇÃO: KM 48,2 PULA PORTEIRA.... AÍ O GIRO COMEÇA A SER DE BICICLETEIRO.

ATENÇÃO: DOS 48,2KM  AOS 53,4KM EXISTE A POSSIBILIDADE DE PASSAR POR REBANHO DE GADO SOLTEIRO OU GADO LEITEIRO..... PRESTEM MUITA ATENÇÃO SE HOUVER VACA RECÉM PARIDA, POIS É IMINENTE O ATAQUE DESSA PARA DEFENDER SUA CRIA.... COMO PASSAREMOS PRÓXIMOS DE COUCHOS DE SAL A PROBABILIDADE DE ACHAR CONCENTRAÇÃO DE REBANHO... DAS TRÊS VEZES QUE ALI PASSEI VI MUITAS VACAS COM BEZERROS NOVOS, MAS TIVE O CUIDADO OU SORTE...CLARO DEUS ME PROTEGEU...


APOIO – 08 KM 49,3 A TRAVESSIA CÓRREGO (TODAVIA POUCA ÁGUA E AS TRÊS VEZES QUE ALI PASSEI O GADO TINHA LAMEADO O LOCAL).


DO KM 45 AO km 53,8 EM DIANTE (ainda em estrada, mas sem uso) é UMA PRÉVIA PARA INICIAR OS GIROS mais na calmaria, pois do 49,4 ao 50,9 (tem uma subida de 1,5km) com irregularidades na estrada, quem quiser subi, uma sugestão, não forçar nessa subida, pois as irregularidades na estrada não deixará você zerar e com certeza, muito irão empurrar...
DO KM 50,9 AO KM 53,8 É bem levinho esse percurso, TENHA MUITO ATENÇÃO, QUANTO CHEGA NO KM 53,8. O TRACKLOG TE JOGARÁ PARA DENTRO DO PASTO SEM ESTRADA NEM TRILHOS (MOMENTANEAMENTE OU NÃO, POIS, SE HOUVE MOVIMENTO DOS ROMEIROS PODERÁ ATÉ TER ALGUMA MARCA).
AQUI FINDA A PRIMEIRA PARTE DA CICLO-ROMARIA E DE GIROS COM MÉDIA.

Atenção: Tem de concluir a primeira parte, bem cedo (antes ou até as 10h da amanhã)....
A SEGUNDA PARTE DA CICLO-ROMARIA, Será punk e demorado.... serão 19,2km, , para vencer entre 2h30 a 4h de duração, bem “nas manhas” com muita calma e sem impor riscos de acidente, pois, tem parte desse trecho que nem acesso para resgaste aero é possível, como também boa parte desce trecho (90%) não tem estrada para carro...

Ocorrerá entre os km 53,8 aos km 73,4, com PREVISÃO de média entre 4 a 8kph, com NÍVEL de EXTREMAMENTE DIFÍCIL  a MODERADO com muitas andanças, muita bicicleta no ombro ou de muleta, diversas travessia de rio, os giros ficarão entre 100m a 1,5Km dentro do vale, muitas gangorras pequenas e de inclinação bem acentuadas, dezena de abri e fecha colchetes...

Trecho extremamente difícil:
Do km 53,8 ao km 59, SERÃO 5,2km com descidas hiper inclinadas não terá giros acima de 150m, EXTREMAMENTE DIFÍCIL, ALTO RISCO DE ACIDENTE COM QUEDAS, BICHOS PEÇONHENTOS, EM ALGUNS TRECHOS CARREGARÁ A BICICLETA OU ELA SERVIRÁ DE MULETA, NESSE TRECHO NÃO É POSSÍVEL NEM SOCORRO AÉREO, a média não passará de 4kph (LEVAR-SE UMA HORA PARA VENCER ESSE TRECHO).

Se algum ciclo-romariano, querer desafiar a montanha, se preocupe com os freios, pois, por estar bom tempo inclinada em alguns pontos,  provavelmente os freios hidráulicos possam causar alguma falha...

Outro cuidado importantíssimo, pois boa parte desse trecho só passam pessoas na época da romaria, a tendência da trilha (atualmente está de boa visualidade do chão o não) pois em alguns pontos pode está coberta por vegetação e a riscos com ataques de serpentes no chão ou na vegetação mais aérea encontrar aranhas, lagartas, casa de marimbondos ou abelhas... então devemos ficar atentos ao chão, locas, perto de pedras, buracos e na vegetação em contato com seu corpo.

SE QUANDO ALCANÇAR ESSE TRECHO E OBSERVAR ALGUM INCENDIO NA VEGETAÇÃO,  ABORTE A PASSADA NESSE LOCAL, ATÉ QUE O FOGO ALI VENHA A CESSAR, POIS NÃO TEM COM SAIR DA TRILHA NO MEIO DESSE TRAJETO NEM SE PROTEGER..

NÃO SE ESQUEÇAM DE CAMISAS LONGAS, CALÇAS COMPRIDAS, SAPATILHAS VELHAS (SE NÃO TEM O HÁBITO DE ANDAR MUITO COM SAPATILHAS É ACONSELHADO LEVAR UM TÊNIS PARA PECORRER ESSE TRECHO...)

Peço que A/O CICLO-ROMARIANO, FIQUE ATENTO COM OS SEUS SEMELHANTES, POIS POR ALGUM MOTIVO O IRMÃO OU A IRMÃ NECESSITAR DE AJUDA, TODOS ESTARÃO POR PERTO, SERÁ O MOMENTO QUE MAIS PRECISAREMOS DE UM TODO.

APOIO – 09 KM 59 A TRAVESSIA CÓRREGO (ÁGUA LÍMPIDA local bom para parar, lanchar, reabastecer devido a água ser límpida).

APOIO – 10 KM 59,3 A TRAVESSIA DE RIACHO.

APOIO – 11 KM 59,7 A TRAVESSIA DE RIACHO.

APOIO – 12 KM 61,2 A TRAVESSIA DE RIACHO.

APOIO – 13 KM 62,4 A TRAVESSIA DE RIACHO.

APOIO – 14 KM 62,8 A TRAVESSIA DE RIACHO.

APOIO – 15 KM 65,6 PODE ATRAVESSAR O RIO OU PASSAR PELA PONTE PENCIL. PRÓXIMO TEM UMA CASA, PASSAREMOS PERTO DA PORTA.

APOIO – 16 KM 66,7 A TRAVESSIA DE CÓRREGO.

APOIO – 17 KM 71 A TRAVESSIA DE RIO ( RIO DE GRANDE PORTE IMPORTANTE REABASTECER NESSE LOCAL, TODAVIA UM POUCO A FRENTE PASSAR EM FRENTE A UMA SEDE DE FAZENDA.

APOIO – 18 KM 73,4 CASA E SAÍDA DA SEGUNDA PARTE DA TRILHA.

DO KM 59 AO KM 73,4, O TRECHO FICA SÓ DE NÍVEL MODERADOL, A MÉDIA PODERÁ FICA ENTRE 7 A 8KPH. TERÁ GIRO ENTRE 100M A 1500M, NÓS DEVEMOS ATRAVESSAR MUITAS VEZES CÓRREGOS E RIOS, MAIS MUITOS COLCHETES, E MEIA-DÚZIA DE GANGORRINHAS, TEM EMPURRAR BICICLETA E UMA PONTE PENCIL...



A TERCEIRA PARTE DA CICLO-ROMARIA, serão 19km, enveredados em estradas, com muitas subidas fáceis de rompê-las, com PREVISÃO de média entre 8 a 12kph, com NÍVEL de MODERADO a LEVEMENTE DIFÍCIL, pois a segunda parte, dá uma bagunçada na musculação,  devido as andanças e dezenas de paradas...
Nessa parte, provavelmente, deve-se  encontrar romeiros  em deslocamento, já devem estarem cansados de seus longos trajetos e provavelmente não tenham tanta agilidade para sair do meio das estradas para  darem passagens, principalmente em descidas...

APOIO – 19 KM 73,9  A TRAVESSIA DE CÓRREGO.

APOIO – 20 KM 77,2 A TRAVESSIA DE RIACHO.

APOIO – 21 KM 92,5 CHEGADA EM MUQUÉM.



CICLO-ROMARIA CAMINHO DA FÉ DE MUQUÉM CONCLUÍDA.



DEPOIMENTOS

Julien

Primeiramente agradeço a Deus pela oportunidade  da vida e saúde para poder desfrutar momentos como esses.

Agradeço o Náufrago pelo convite e orientações, e dizer que na verdade não foi tão difícil assim, espera caminhar muito mais. Eheheh

O Lenilton pela prestividade de sempre, sem igual.

Magalhães, Piu, Náufrago, Diógenes, Irom e Lenilton pelos bons momentos e companhia durante o evento.

Ah... Irom ainda está me devendo. Eheheh, vai pensando aí Irom o que tu vai fazer para recompensar.

Galera, obrigado de coração.
Força e fé!

Até a próxima.

Magalhães
aos amigos da expedição, o pedal foi otimo, a paisagem do percurso e única, principalmente no trecho da serra, valeu pela alegria e companhia sempre alto astral dos Tratorenses, o percurso para girar é muito bom apesar do carrega bike nas descidas, aqueles rios de água transparentes era um refresco, pena que bixei e nao fiz os últimos 16 km, mas se Naufrago voltar lá eu vou para concluir o percurso todo, coclusão se for lá vai preparado nos primeiros 70 km num tem como desistir.


Piu

Obrigado a todos pela companhia... pedal foi top....muito sofrimento...mas gratificante.....paisagens exuberantes....até a próxima com a Graça de Deus....


Ciclo-Romaria Nossa Senhora D’Ábadia de Muquém
“Um Pedal da Fé em Agradecimento e Pedidos a favor ao Anjo JULIAN”...
“Para quem tem fé, não existe sorte, existe Deus. Para quem tem Deus, não existe perda, só vitória. Para quem crê, não existe impossível, existem milagres”...
O Grupo de Expedicionários foi bem eclético nessa ciclo-Romaria...
MAS,
A quem Deus deu a honra de ser o Cuidador aqui na Terra do Anjo JULIAN, fez o percurso muito centrado na Fé...
Ôh!!! Irmão sou teu fã.
Tuas atitudes são discretas, porém, com virtudes explicitadas de exemplos...
Como você disse:
“Não precisa provar o que se faz, você sabe o que fez e Deus acompanha os seus atos e ponto”...
Os meus agradecimentos vão a Deus e a Nossa Senhora D’Ábadia por ter nos protegidos em todo o trajeto da saída de nossas casas e até nossas voltas em nossos lares... Também, o estendo aos nossos anjos da guarda: Lenilton e Danilo Rogério por deixaram suas famílias e nos acompanharam nessa aventura ofertando o apoio necessário... A todos os Expedicionários convidados, que mesmo sabendo do propósito da Ciclo-Romaria aceitaram fazer parte deste evento, assim, contribuindo com muita alegria o feito, mesmo cada um com sua crença e ideologia....
AO CRIADOR do Universo, A Nossa Senhora, a todos envolvidos, sintam minha GRATIDÃO...
Como foi a Ciclo-Romaria???
Em 12 de julho de 2017, Eu (Náufrago 171), nas primeiras horas, sair da toca e fui destocando os expedicionários: Magalhães, Lenilton (o anjo da guarda) e Julien...
Logo partimos do Distrito Federal para a cidade de Padre Bernardo – GO, ali encontramos com os outros expedicionários: Diógenes, Iron e Piu, que partiram pedalando no dia 11 da cidade de Cocalzinho GO e que, sabiam do anjo da guarda Danilo Rogério, que estaria os aguardando no resgate...
Bem no pé do Cruzeiro da Igreja Divino Espirito Santo, ponto inicial da Ciclo-Romaria, nos alimentamos com o pão e com palavras de pedidos a Deus...
A aurora nem ainda ameaçava, nós partimos em direção ao Santuário Diocesano Nossa Senhora D'abadia de Muquém, localizado no Distrito de Muquém, município de Niquelândia – Goiás. Seguimos a rota dos romeiros por estradões, estradas, e veredas...
Todos saíram lentamente, em um bate-papo supimpa de bom, de repente, ainda no escuro, dois abandonaram suas bicicletas e saíram correndo para os pastos, todos pararam e começaram a ouvir barulhos assustadores desses camaradas agachados (risos)...
A um pouco distante da partida, o sol surgiu bem alaranjado. Que legal, todos pararam e admiraram o Astro Rei mostrar sua cara e a observar pássaros revoando em sua direção...
Seguimos em frente, do lado esquerdo, um corredor de terras sendo preparadas para o plantio de lavouras, mas com distancia curta para as retinas alcançar o horizonte aqui distantes, pois onde elas alcançavam, se deparavam já com terras enrugadas paralelamente a uma certa distancia de nossa rota, onde faziam uma cordilheira de altas montanhas, do lado direito, pastagem, mas a visão alcançava um horizonte mais além dos topos das terras enrugadas...
Durante esse trecho diversos assuntos surgiram, mesmo todos os expedicionários já mamando caducando, falaram em “Atari” e Vídeo-games de nossas épocas de pré- adolescentes, Há, nem todos, alguns estavam bem centrado no giro e em seus pensamentos secretos com Deus...
Os Expedicionários de Cocal levavam em seus bolsos e apetrechos grudados nas bicicletas uma verdadeira loja de conveniência (tipo aquelas locadas em postos de combustíveis)... um deles caiu no desespero de abrir a loja, começou a sugestionar uma paradinha, a qual foi realizada no km 32,8, em frente a Escola Municipal Luiz Alberto Belchior.... Ali surgiram as guloseimas...
Logo voltamos a pedalar, agora, não tinha mais essa de girar paralelamente as montanhas, agora teríamos de enfrenta-las, isso aconteceu rapidamente...
começamos a subir por uma entranha uvular de 1,3km, ao saciá-la, passamos a circular entre os topos de diversos Espinhaços, onde os ciclo-romarianos passaram a contemplar um horizonte bem além, mas até ao alcance de suas retinas, sobre centenas de picos de montanhas...
Entre uma subidinha aqui e outra ali, de repente, despencamos furiosamente em uma estradinha polvilhada ou leitinizada (sic), mas magnificamente bela...
No km 46,4, mais uma paradinha na travessia de um córrego, onde alguns reabasteceu com água e as lojas de conveniências reabriram, muitos ali degustaram alimentos e outros até tomaram um banho...
Seguimos, mais uma vez, para enfrentar outro paredão de 1,5km, entre os km 49,4 ao 50,9, ali a mamãe não ver o filho chorar ou o filho chora e a mãe não ver... mas numa boa e todos centrados logo foi vencido, uns no giro e outros no empurram mesmo, sem constrangimento...
Bom, no km 53,4, eu (Náufrago 171), conversei com os expedicionários sobre uma pequenininha descida que teríamos de passar, os alertei para curtir a paisagem hiper mágica daquele local, bem assim, quem alcançassem primeiro o km 59, encontraria um Corguinho de águas cristalinas e bem aconchegante para fazer um lanche e reabastecer com água e um belo banho... também, avisei que nesse trecho de 5,2km, as bicicletas muitas vezes iriam inverter o papel delas e em vez dela sentir o peso, seria o ciclo-romariano que iria sentir, mas também, ela estaria ao lado servindo de muleta ou cajado... assim todos seguiram... bom, logo eu presenciei uma coisa incomum em descida com bicicletas, EU NUNCA TINHA VISTO TANTOS RASTROS OU MARCAS DE SAPATILHA EM UMA DESCIDA COMO DESSA VEZ (risos)...
No km 59, todos chegaram inteiros, eu claro, o último (risos)... alguns expedicionários comentaram: Ôh!!! Jovem, se não fosse pela ciclo-romaria, nossa amizade terminaria aqui (risos)...
Mas, logo todos de barriga cheia, reserva da hidratação ok, banhados, nervos revigorados, partimos para mais 12km em meio ao vão de um lindo vale, sempre cercado por montanhas bem próximas de nós.... o sol dava o ar da graças...
Bom, eu não sei o que os expedicionários de Cocalzinho comeram no km 59, pois, depois do km 63, os três foram abduzidos, eu até hoje, só ouvi por meio eletrônicos vozes com uma pouca clareza de audição, mas que me conforta que estão bem e também chegaram bem em seus lares...
Seguindo a Ciclo-Romaria, no km 65,6, tive um pneu com um pequeno rasgo, bem em cima da Ponte Pênsil sobre o Rio Bagajão, mas como uso tublless deu tempo de encontrar os Expedicionários Julien e Magalhães... paramos e providenciei o conserto, ficamos debaixo de uma pequena sombra que mau cabia os três, nesse momento, o sol estava judiando um pouquinho... Ali foi observado um dos expedicionários com um dos olhos bastante vermelho e pouco enxergando com esse, outro expedicionário, também com suas energias no limite...
Logo seguimos e alcançamos o km 71, nova travessias de rio ali tomaram um bom banho, reabastecemos nossos depósitos de água e partirmos...
Como eu tinha providenciado o plano “B”, nos encontramos com o nosso Anjo da Guarda LENILTON no km 76... ali, eu, Magalhães e Julien, nos hidratamos com hukinhas... um dos expedicionários uso a ajuda do Anjo da guarda e o acompanhou...
Os demais prosseguiram a jornada bem no ritmo de uma cicloviagem, vencendo a cada gangorra de revelo na calmaria, no silêncio humano, mas na agitação dos pensamentos com Deus... bem assim, apreciando as belas paisagem da região...
Um pouquiinho antes do anoitecer alcançou o Santuário Diocesano Nossa Senhora D'abadia de Muquém, localizado no Distrito de Muquém, município de Niquelândia – Goiás.
Ali, um dos expedicionários, adentrou no espaço, acompanhado de sua bicicleta, teve seus votos de agradecimentos expostos em seus pensamentos junto a Deus e Nossa Senhora D’Ábadia... Eu e o Anjo da Guarda Lenilton presenciamos nosso irmão contente, concentrado e feliz por ter concluído seus votos...
E O MAIS IMPORTANTE DESSA HISTÓRIA, É O ANJO JULIAN..... JOVEZINHO, DEUS O ABENÇOE...
FIM!!!





----------------------------(FIM DA FASE IV)----------------------------

































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Matérias nas edições 077, 078, 079 e 080 da Revista Bicicleta 2017
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