domingo, 25 de novembro de 2018

Ciclo Viagem Expedição Por Trilhas Em Santa Catarina 2018


"DEUS.... A FRENTE, AOS LADOS E A RETAGUARDA, SEMPRE NA MINHA PROTEÇÃO, DA MINHA FAMÍLIA E DE TODOS OS SERES DESSE UNIVERSO...
AMÉM"




Pai Nosso...



Ciclo Viagem Expedição Por Trilhas Em Santa Catarina 2018




Expedicionário Náufrago 171
(Grupo Trator do Cerrado Mountain bikers Brasília DF)


Bicicleta Wilça


“...Não é necessário muitos treinos, ou treinar forte para uma ciclo viagem, mas é necessário treinar resistência e psicológico para não perder o foco...” 
“O Náufrago”12122012

“...Numa ciclo viagem você não vai do ponto A ao B... você vivencia a trilha por um todo.... você sentei o vento, o cheiro, o som da fauna,das águas e conhece pessoas... tornando-a em uma experiência inesquecível...” 
“Náufrago”12122012

“...É o melhor, livrar-se da rotina do dia-a-dia...  com poucos dias na ciclo viagem, você se tornar um ser humano livre sem eira ou beira...” “Náufrago”12122012

“...Tenha a certeza... se nunca for... nunca saberá o que acontece numa ciclo viagem...” 
“Náufrago”12122012

“...No Urbano, você vive numa ilha... Na Natureza, quando vai, principalmente, de bicicleta, você vive Livre num Universo ilimitado em dimensões...” 
“Náufrago”12122012

“...Em terrenos Montanhosos... as montanhas a sua frente são admiráveis, mas só se tornam belas... quando vistas a sua retaguarda...” 
“Náufrago”12122012

Boas Vindas a todos visitantes!

Em relatos abaixo, vocês vão encontrar:
 “A História da Ciclo Viagem Expedição Por Trilhas Em Santa Catarina 2018”...

Desejo que:
Das 10.571 palavras;
Das 1.271 fotografias e
Dos 271 minutos de filmetes e curta-metragens...
Alguém possa viver o caminho escolhido por mim e refazê-lo, 
ou simplesmente, 
ter um norte para realizar seu sonho...

Desejo a todos uma boa aventura entrando na minha história ou por meio dela, direcionar um Norte, encaminhado a sua...


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Realização do Sonho”

Ciclo Viagem Expedição Por Trilhas Em Santa Catarina – Brasil – 2018 (Bikepacking)
(Bikepacking: a modalidade de cicloturismo onde se viaja sem bagageiros e as malas vão amarradas na bike)

As Fases

Fase I – O Sonho

Fase II – Os Treinos

Fase III – Aquisição, preparos dos equipamentos, itens para a ciclo Viagem, checklist , escolha dos rastreadores da viagem e aplicativo de localizador em tempo real

Fase IV – Revisão da Bicicleta

Fase V – A Caminho

Fase VI – Realização

DIA I - TRILHA RIO ITAJAÍ-AÇU

DIA II - TRILHA VALE EUROPEU

DIA III - TRILHA FUMO

DIA IV - TRILHA CEBOLA

DIA V - TRILHAS PARQUE SÃO JOAQUIM E SERRA DO RIO DO RASTRO

DIA VI - TRILHA RIO TUBARÃO

DIA VII - TRILHA BR 101

DIA VIII - TRILHA CORVO BRANCO I

DIA IX - TRILHA CAMPESTRE

DIA X - TRILHA CORVO BRANCO II

DIA XI - TRILHA 10º DESAFIO SERRA DO RIO DO RASTRO

DIA XII – VOLTA PARA CASA

Fase VII – Conclusão

Fase VIII – Agradecimentos



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Fase I

– O Sonho

O Sonho Adormecido

Na primeira quinzena de agosto de 2012, encontrava-me na região balneária de Santa Catarina – Brasil, onde, enquanto esperava o dia para participar da corrida “Maratona K42 de Bombinhas”, ao passar por um Centro de Atendimento ao Turista (C.A.T.), comecei a folhear um panfleto sobre CICLO TURISMO naquela região... 

Eu não tinha nem tenho o foco de competição... gosto de participar de eventos para socializar e ter a desculpa de sair de casa para conhecer o Brasil...

Minha MODALIDADE NA CORRIDA OU AGORA, NA PEDALADA É “ESTAR” NA NATUREZA OU BUSCAR A ONDE ESTOU “CONHECIMENTO CULTURAL”...

Loquei um carro e fiz parte do circuito, encontrei alguns ciclistas na aventura... 

Fiquei hiper apaixonado pela aventura, sonhei acordado e pensei se poderia estar ali de carro, também poderia está em uma bicicleta em algum dia... (mas naquele momento nem pensava em ter uma bicicleta)... 

Só amava correr...

 

Depois de correr a maratona e volta para casa, passei a sonhar com aquela ciclo viagem aventura... Mas ficara por anos, adormecida, mesmo adquirindo uma bicicleta em novembro de 2013... 
Daqueles tempos para cá, realizei algumas expedições, ciclo viagens e desafios, girando em caminhos longos e por horas, desconhecidos... 
Não tinha ainda a coragem em acordar para projetar o belo sonho...

De 2016 ao Agora, tenho acompanhado ciclistas pedalando por diversos pontos no estado de Santa Catarina, entre eles, o Circuito Vale Europeu e o Desafio da Serra do Rio do Rastro... Vinha aguçando-me em sair do sonho e partir para um projeto...

Amigos ajudando o despertar o sonho.

Em meados de maio de 2018, em conversa com o Amigo e Irmão Novin, esse me convidou a participar do 10º Desafio da Serra do Rio do Rastro (MTB e Speed), em 12 de novembro de 2018...

 Relutei alguns dias para confirmar o convite, pois sem nenhum tostão. Como iria?

Como já li diversos livros de aventureiros e nos contos, muitos deles partiram para algum lugar sem grana ou com ajuda de amigos...

Então, pensei!!! Irei nessa e ver como poderei também conta minha história...

Quem tem AMIGOS IRMÃOS, sempre existirá uma possibilidade....

Depois de tentar FILHASTROCÍNIOS, mas no momento, em que vive o nosso Brasil e elas começando suas vidas no trabalho... bom, não bingou, no momento...
Mas depois ganhei um belo presente a (BURRA-BURRA) para a viagem  (risos)... 
Elas foram minhas rastreadoras em tempo real em minha ciclo viagem....
Mas do jeito delas... uma me presenteou com a bolsa  burra-burra  e emprestou-me um cheque em branco.... 
A outra,  emprestou-me seu cartão de crédito para a compra de serviços de seguros e outros coisas a mais... 
(Obrigado... minhas filhas Gi e Grazy... Deus as abençoe...)...


Do Novin veio o convite e os olhos clínicos para a manutenção da bicicleta (obrigado Irmão)...

Logo apareceu o Irmão Elmo, comprou para mim a passagem para pagando aos poucos (obrigado Irmão)...

Sondei o Irmão Peixe e ele topou emprestar uns tostões para minha estada por lá alguns dias (obrigado Irmão)...

Perturbei o Irmão Tratorense Julien... ele emprestou o cota vento e doou-me a BANDEIRA DO GRUPO TRATOR DO CERRADO MOUNTAIN BIKERS BRASÍLIA DF... Topou, enquanto viagem SOLO, rastrear-me em tempo real e publicar em tempo real na rede virtual o meu dia-a-dia na ciclo viagem... (Muito obrigado Irmão Julien)...


Projeto do sonho

Com passagens, alguns tostões garantidos para a estada, equipamento porta-bagagens adquiridos, seguro contratado, manutenção da bicicleta garantida e checklist ticado... É hora de projetar o sonho.

https://nicttu.blogspot.com/2018/01/ciclo-viagem-lista-de-verificacoes.html

Com muita vontade em acordar do belo sonho adormecido desde 2012, falei como muitos ciclistas que foram para aquelas bandas...

Entre esses, o Tratorense Julien que fez o Circuito Vale Europeu e a Serra do Rio do Rastro no ano de 2017, passou-me diversas informações importantes e iria emprestar-me alguns materiais de uso na ciclo viagem...

Também, busquei informação com um grupo de ciclista que por lá esteve recentemente em 2018...

Como iria fazer uma ciclo viagem solo, pesquisei muitas trilhas que ciclista por lá costumam girar e a partir dessa pesquisa, montei um roteiro bem bacana, com cerca de 750 km (para ciclo viajar SOLO de 1 a 8 de novembro) mais  150 km que  giraria com a turma do Novin nos dias 9, 10 e 11 de novembro...

Então do projeto, já sonho quase acordado, tinha passagem, tostão da estada, roteiro e itens que iria usar na ciclo viagem...

Fiz alguns convites procurando outros (as) expedicionárias para irmos nessa aventura, todavia, continuei um Expedicionário Solitário...

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Fase II

– Os Treinos

Desde 11 de maio de 2018 (depois de aceito o convite do Novin), vinha treinando com o intuito de ficar com um pouco de resistência para pedalar em terreno montanhoso, pois em Santa Catarina iria ficar muito dias entre montanhas...

Em 20 de outubro de 2018, faltando 11 dias para o início do despertar do sonho e a realização dia-a-dia, encerrei no treino de número 73...Giros acumulando 4.036 km e 64.466 de ganho de altimetria.




A IMPORTÂNCIA DO TREINO:

NA PRÓPRIA CICLO VOCÊ PEGA O RITMO, MAS SE TREINAR ANTES DE INICIÁ-LA, VOCÊ FAZ COM QUE LÁ O PSICOLÓGICO E A RESISTÊNCIA SEJAM FORTES E VOCÊ CURTIR  MAIS O CAMINHO E NÃO PASSAR PELO ESTRESSE DO CANSAÇO A CADA JORNADA.

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Fase III

– Aquisição, preparos dos equipamentos e itens para a ciclo Viagem (checklist)

https://nicttu.blogspot.com/2018/01/ciclo-viagem-lista-de-verificacoes.html

Passagens;
Estudos e confecção dos tracklogs;
Bolsas;
E equipamentos;
(Aquisições feitas)...

Dicas:
Dois meses antes do início da viagem, escolha um canto da sala de casa (ou da casa, onde se passar a todo instante) e ali vai colocando os itens para a viagem, hora coloca um, hora, retira outros... assim é necessário para não esquecer nada nem de última hora, querer levar algo desnecessário...


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Fase IV

– Revisão da Bicicleta.

Em 23 de outubro, a Revisão da bicicleta foi feita (tem de ser sem choro melas, sem economia, pois lá poder ficar mais caro ou até abortar sua viagem)...



Em 25, 26 e 27 de outubro, realizei a montagens de tudo na bicicleta, coloquei tudo que achei interessante levar, fiz teste para ver o comportamento do que foi montado iria se comportar em movimento (entre tudo coloquei outros itens e retirei outros muitos, até definir o que achava suficiente para a ciclo viagem....
Busquei dicas no link:

Tudo pronto (depois de checar umas 10 vezes), a Bicicleta montada ficou com um pouco mais de 25,46kg, mais a mochila de hidratação com água, que pesa 4kg, roupa e acessórios que serão usados durante a ciclo viagem, superando 32kg, totalmente pronta.


Dicas:
Mesmo com sua bicicleta realizada a revisão é necessário realizar uns dois o mais testes, pois talvez seja necessário um reajuste fino em alguma coisa que não fico cem por cento afinada...

Alguns itens são necessários levar duplicado (sendo o segundo compacto) principalmente quando se pedala solo. Ao encaixar a bicicleta, tive o auxílio do irmão amigo Novin e Loja Shis Bike... que ajudou-me a dividir peso de bagagem, pois entre bagagem e a bicicleta tinha cerca de 32 quilos... O irmão pesou o volume da caixa e deixo o peso ideal para o 0800 abaixo dos 23 quilos permitidos, o restante levei em bagagem de mão...

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Fase V

 – A Caminho.

DIA ZERO - 31/10/2018

Ciclo Viagem Expedição por Trilhas em Santa Catarina - Brasil 2018.

Em 31 de outubro de 2018, deslocamento para o ponto inicial escolhido.

Às 18h, cheguei ao Aeroporto de Brasília DF (auxiliado pelo amigo irmão Novin)... em voo comercial cheguei aos 08 minutos do dia primeiro de novembro, no aeroporto de Navegantes SC (onde terminou o translado). Houve uma escala em Guarulhos SP (com atraso de decolagem). 




Logo em seguida a chegada em Navegantes, já fiz a montagem da bicicleta e aguardei o dia amanhecer para partir na viagem.

Em primeiro de novembro de 2018, comecei a ciclo viagem, inicialmente solo (de 1 a 8), que estaria percorrendo TRILHAS em Santa Catarina por oito dias, posteriormente, junto por mais 3 dias (de 9 a 11) na expedição com um grupo de amigos para realizar duas trilhas e um desafio...

Os/As amigas são: Anísia, Ana, Arkemi, Bibi, Carlos, Cida, Dudu, Elmo, Erikson, Edson, Ivo, Juniel, Novin, Naty, Paulo, Rô, Renato, Paulo, Silvio e Tim.

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Fase VI

– Realização.

Em Primeiro de novembro 2018, deu-se o início da realização do Sonho...

A Expedição no Google Maps (veja)

 Link:
https://drive.google.com/open?id=1_Qq5MuPy6RZwAJIjRwGEpVNT8GZp2HVt&usp=sharing

Ciclo Viagem Expedição Por Trilhas Em Santa Catarina - Brasil 2018.

DIA I - 01/11/2018

TRILHA RIO ITAJAÍ-AÇU
(Costa Verde & Mar e Vale Europeu)

Após passar a noite em claro em um posto próximo ao aeroporto, em Navegantes, foi dado o início da ciclo viagem sob muita chuva, assim sendo, durante o dia inteiro...

A Trilha deu-se início a beira do Oceano Atlântico Sul com o Continente Sul Americano, próxima a foz do Rio Itajaí-Açu na Praia Navegantes na cidade de Navegantes Santa Catarina - Brasil...







Com poucos quilômetros, atravessei o Rio Itajaí-Açu no Ferry Boat, para chegar à cidade de Itajaí.








Passei a ciclo viajar por 71 km, as margens do Rio Itajaí-Açu, por lugares conhecidos (Costa Verde & Mar e Vale Europeu), alcancei as cidades: Itajaí, Ilhota, Gaspar, Bela Vista, Blumenau, Salto do Norte, Itoupavazinha, Testo Alto e Pomerode.












Na altura do km 71, procurando um pão para alimentar, deparei com um almoço, muito melhor... né!!!, depois de passar a noite em claro e já ter pedalado alguns quilômetros...
Na Padaria e Confeitaria Zanoni, em Itoupavazinha, ali alimentei e observei crianças e adultos limpando os calçados para adentrarem ao estabelecimento...




Um pouco a mais o asfalto acabou e desloquei por estradas de terra batida em perfeita condições de uso (bem cuidadas)...

Em áreas rurais de pouco movimentos de pessoas... 

Passei por belas casa feitas em madeiras, muitas pintadas e outras, na cor natural da madeira e ou cor envelhecida, sem muros ou cercas, mais com muitas flores e com pequenos plantios de subsistências, como: Milho, mandioca, banana, hortaliça, em quase todas pequenos lagos com criação de peixe, isso implantados a beira da estrada...







E ao longo das montanhas, grandes plantios de eucaliptos com árvores com cerca de 50 (cinquenta metros de alturas)... 

passei por pastagem hiper verdes (a pastagem tinha a vegetação tipo gramas com pequeno rebanhos de bovinos leiteiros e caprinos) isso já ocorrendo entre ou subindo montanhas...



 Nas estradas que cortam, ou melhor, sobe verticalmente e zingue-zag as montanhas além dos plantios de eucalipto..
 Devido à inclinação das montanhas fiquei a pensa:
 Como foi feito o plantio? 
Como irão fazer a colheita? 
Bom, tem casas habitadas e outras, não... construídas em locais hiper interessantes e imagináveis... 



Outro fato interessante:
Nas montanhas se brota água por todo canto e elas correm ladeiras abaixo produzindo uma sinfonia boa de se ouvir...



Foram ouvidos diversos cantos de pássaros, alguns bem exóticos... 

Foi visto um bando de macacos vermelhos, que ficou observando-me passar...

Na área rural  em quase toda parte é vista a Palmeira (juçara) nativa ou plantada... em alguns lugares tem a extração do palmito...



 Depois de mais chuvas do que a luz do sol e de conquistar os falsos planos rio acima, os cumes de muitas montanhas, chegou a hora de se beneficiar com uma longa descida até alcançar a cidade de Pomerode.


 De verdade...

Ao longo da Trilha Itajaí-Açu
Vivenciei com minhas retinas belíssimas paisagens deixadas pelo Criador do Universo, bem como, algumas artes beneficiadas por seres humanos, sendo que o costume local é copiável para qualquer parte do mundo...  e a sensação de está em segurança é cem por cento.

Trilha cumprida no primeiro dia. 
O pernoite foi na pousada Luiza.

De Navegantes a Pomerode. foram: 94,7km; 904m elevação; 6h12m60seg em movimento, passando pelas seguintes cidades: NAVEGANTES, Itajaí, Volta de Cima, Ilhota, Gaspar, Itoupavazinha, Vale do Seike, Bela Vista, Blumenau, Salto do Norte, Testo Alto e POMERODE.

Curta-metragem Dia I

Álbum fotografias Dia I






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DIA II - 02/11/2018

TRILHA VALE EUROPEU
(40% do Circuito Vale Europeu)

Segundo dia, deu-se início a ciclo viagem às 4h59, na Pousada Santa Luíza na Cidade de Pomerode e chegou-se às 18h17, na Pousada Café Cama Solf, em Rodeio...


Ao iniciar o caminho, logo alcancei as estradas de terras da área rural, enfrentei uma garoa fininha passei por uma igreja... parei com o despertar dos pássaros...



Chamou-me a atenção um o cemitério dos Imigrantes de Testo Alto... parei ali e observei sobre aquele lugar ouvindo os pássaros...

 Antes, notara que os VIVOS vivem em casas 
SEM CERCAS, MUROS e GRADES...
 Assim...
 Sepultam os MORTOS no cemitério...






Segui.. em pouco tempo de ciclo pedaladas, deparei com a primeira subida do dia...





Alcancei no alto da montanha, a bifurcação com o caminho para Jaraguá do Sul e o meu, em direção a Rio do Cedro e lá fui eu de ladeira a baixo até a Rio Ada... 









Ao chegar Em Rio Ada, sai da rota do Circuito Vale Europeu e manobrei pelo caminho dos mochileiros e tropeiros, em poucas centenas de metros, comecei subir a ladeira, passei por um bananal, a todos os lados vi pés gigantes de eucaliptos (acho 50 metros de altura) e casas em lugares magníficos... e toma subida Ufa!!! 

(O percurso seguindo, não é fiel aos ciclo viajantes do Circuito Vale Europeu, pois passei por percurso destinado a Mochileiros e Tropeiros, que muda o trajeto, diante disso, acabei mesclando os dois percursos...)







Ao vencer a subida e um pouco mais reencontrei a Rota do Circuito do Vale Europeu...

É de costume de o povo catarinense colocar as estátuas dos seus santos de devoção em Oratórios expostos nas curvas das estradas e nas subidas das montanhas, sempre perto onde existe água... ou exposta em frente suas casas...
 (em todas em que pode ver, estavam muito bem cuidados)...




Bom...
É quase comum, quando estar no topo de uma montanha encontrar com uma Garoa...




Como sai muito cedo de Pomerode (com uma chuva aqui e outra ali), logo alcance a região do lago do Rio Bonito...



A estrada seguida contorna boa parte do lago, passando por diversas casas...







Saindo do Rio Bonito... logo depois, passei a pedalar entre paisagens fantásticas... 
Segui para o Lago Pinhal (Rio do Cedro)...



Passei pelo Lago Pinhal e encontrei uma subida... nesse caminho umas paisagens belas...










 Fiquei ciclo viajando por uma estrada quase deserta com uma energia ímpar de paz...







No caminho não se escuta gritos nem som de músicas produzidos por humanos... só a sinfonia dos pássaros e do movimentos das águas... é sentido o silêncio e a paz na mais alta grandeza...

Como elaborei o percurso no sentido "contrário" ao convencional do Circuito Vale Europeu, tive a oportunidade de passar por um grande grupo de ciclo viajantes realizando o circuito... todos responderam aos meus cumprimentos... uma hora ou outra, tive a oportunidade de ver casais pedalando e ciclistas treinando nas subidas... 
Bom de ver...



Seguindo o caminho, passei por grandes plantios de pinheiros e eucaliptos, em algumas partes, o plantio estava em processo de extração...






Em um ponto, encontrei a Rodovia DPE 410 (asfalto) e parti em Direção a Doutor Pedrinho, margeando o Rio Benedito...


Na região do Circuito Vale Europeu, além dos grandes e imensos plantios de eucaliptos, pinheiros, araucárias, têm muito lagos e em Doutor Pedrinho tem uma extensa lavoura de plantação de arroz...



Em Doutor Pedrinho, no primeiro comercio que vi, entrei e detonei: empada, coxinha e quase uma banda de um frango, mais coca cola... segui para o portal da cidade... depois passei a ciclo viajar pela BR 477 por pouco quilômetros e voltei  para a estrada de chão batido...









Bom...
Sai do asfalto e em estrada de chão próximo a Benedito Novo segui para Zinco/Rodeio...  passei por lugares espetaculares na natureza, deixada por Deus... com também, pela a ação do homem...













A partir desse ponto, é só alegria, só desce até a cidade de Rodeio...









Segundo dia foi com pouca chuva, porém sem ver a luz do sol. Muita montanha, muito empurra bicicleta... consegui perder uma bomba no caminho, ainda bem, que tinha uma bomba reserva na bagagem...


Conheci pessoas muito cortês, com educação ímpar, que limpam os pés até para entrar na padaria e mercados...

 Vi muitas casas de madeiras belas, em quais todas, tem pequenos lagos para pratica da piscicultura de subsistência...



Em Rodeio... acabo em lasanha para 4 pessoas... 
(bom... comi por mim e por mais três - risos)...







As subidas foram difíceis de serem vencidas devido ao peso de 32 quilos integrado a mim e a bicicleta, então, preservando o físico e empurrando quando necessário, com o psicológico centrado, cada metro foi vencido numa boa e muita diversão para as minhas retinas...

Trilha cumprida no segundo dia... 
Eu sentindo uma felicidade indescritível... 

 O pernoite foi na pousada Cama e Café Stolf...

Saindo de Pomerode, às 4h59 e chegando Rodeio às 18h17, foram: 117,2km; 2.315m elevação; 8h26m33seg em movimento, passando pelas seguintes cidades E Lugarejos: POMERODE, Palmeiras, Rio Bonito, Alto Cedro, Doutor Pedrinho, Novo Benedito, Zinco e RODEIO.

Curta-metragem Dia II

Álbum de Fotografias Dia II







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DIA III - 03/11/2018

TRILHA FUMO
(Parque Nacional da Serra do Itajaí)
É o que?
 É bárbara. É extrema. É tensa. É magnífica. É onde o ciclo pedalante se torna parte da obra prima DIVINA. “A Natureza”...

Terceiro dia, sai de Rodeio às 4h51 e cheguei em Leoberto Leal às 17h47...




 Rapidinho alcancei Ascurra...



  Peguei logo a estrada de chão margeando o Rio Itajaí-Açu, onde observei pequenos plantios de maças e de uva as margem do rio, do meu lado esquerdo, já do meu lado direito, só montanha super verticais... 








No km 17,  fiz a travessia do rio sobre uma ponte pênsil para a passagem de um só carro por vez...



Cheguei a cidade de Apiúna, ali tomei um bom café (bom preço, escapulindo dos do Vale Europeu) e...



 Segui rumo a área rural, assim sendo, logo alcançado a estrada de chão, onde passei algumas horas ciclo viajando no vale as margens do Ribeirão Neisse...






Em meio a um vilarejo com rua em terra batida constatei os bons costumes catarinenses, vi uma criança chegar a um mercadinho e tirar seu calçado para entrar no local... bom isso é no Brasil  e em Santa Catarina (normal para eles e muito bom de ver)... 






(como sentir que o povo catarinense (na área rural) não gosta de ser fotografado, apesar que ninguém dizer não, mas vi que a fisionomia ficava um pouco mudada, então, nessa ciclo viagem evitei de registrar imagens de pessoas)...

Fiquei ciclo pedalando uma hora de um lado, hora outra, do outro lado do rio, passeei muito margeando o belo Ribeirão Neisse que corria entre imensas montanhas...












No vale que ali existe, tem pequenas casas de madeiras com laguinhos...





Plantio de Fumo por todo o caminho...




 E hortaliças de subsistência quase no meio da estrada...




Passei por diversas serralherias e por muita madeira de eucalipto e pinheiros estocada nas margens das estradas...



 Logo no km 43, alcanço as margens do Parque Nacional da Serra do Itajaí, adentro por 13 km em florestas de eucaliptos, pinheiros e mata nativa... depois de subi demasiadamente...








  Acabo descendo por uma antiga estrada abandonada em descida extremamente inclinada (cerca de 5 km empurrando e escorregando e tateando)... depois de vencer a parede de cima para baixo, cheguei a um lugar com alguns habitantes da área rural...





Nas proximidades da Capela São Pedro, km 53...




Tive de achar o caminho (desativado) de acesso a ponte pênsil (desativada) sob o Rio Itajaí-Mirim (passei por uns 20 minutos procurando o ponto certo para achá-los...
(nos estudos de área geográfica durante o planejamento, tinha dúvida se ali existiam ainda o caminho ou a ponte e qual era o volume d'água do rio, caso precisar-se por água transpô-lo)...

Agora, ficou fácil para outros (as) aventureiros (as)...






 Ao transpô-la, acessei aos fundos de uma serralheria. Fui logo recebido por um cachorro com cara de valente, logo segui caminho depois de cumprimentar as pessoas que também, ali vi... eu todo feliz por acha a  ponte... 



Mas, a alegria teve de ser contida, pois enfrentei um temporal e uma intensa subida, que mesmo debaixo da chuva forte consumir 2 litros de água... 

Ainda bem... que em parte da montanha entre plantio de eucaliptos e a prática da Fumicultura encontrei uma casa, onde reabasteci de água, doada pelo Sr. Vanderlei... e segui moro acima por quilômetros...


Mas um pouco antes da andada rumo acima findar, os três moto-lavadores em sua motos (que passaram por esse andarilho durante a escalada) e uma mulher aguardavam-me as margens da lavoura de fumo... ali nos proseamos por uns 30 minutos debaixo de uma garoa fininha... os homens com muito diálogos de curiosidades sobre minha viagem e eu sobre a região, a mulher no silencio (em Santa Catarina as pessoas te olham dentro de seus olhos, são atenciosas e as mulheres acompanhadas ou só, pouco falam, quando falar é com a educação de lhes responder ao cumprimento lhes dirigidos, foi notado esse costume na área rural). Não fiz fotografias, pois observei em outros pontos que não gostam de ser retratados....

Logo depois do bate-papo e uns quilômetros a mais, com medo da água acabar, já passando perto de uma casa, vi uma torneira, para mim ali não teria pessoas, mas só foi abrir a torneira que apareceu gente por todas as janelas, meio assim, sair falando uma boa tarde, assim meio desajeitado... risos...
 não levei bronca e responderam o cumprimento... foi “diboa”...



Logo passei a margear grandes plantações de fumo, mais fumo por todos os lados e morro acima, tinha lugares plantados que acho que os lavradores fizeram escalamentos para equilibrar verticalmente ou alcançar os cumes...

Vi centenas de tratores tobatas e muitas caminhonetes com pneus de trator... vi muitas motos Honda CG 125cc atravessando lamaçal usadas pelos lavradores (sem capacetes) para tocar o gado ou ir as plantações...

Por toda estrada de chão batidos, por ser terreno arenoso (mas firme) e bem cuidada, a via parecia um excelente asfalto, quando o sol atingia o solo os minúsculos grão de areia emitia um brilho de uma luz intensa, como se fosse uma galáxia, em noite de céu limpo sem luz artificiais por perto.

Na Trilha do Fumo não vi em horizonte, só na vertical, só entre montanhas, muitas subidas, lugar magnifico, de muita paz e muita subida, mas quando da conquista de um ápice, vi muitas terra enrugadas longínqua... 









O dia teve de tudo, frio, sol, lama, frio novamente, mais sol e lama. E antes que eu me esqueça, duas tempestades. Percurso radical, com subidas bem íngremes e descidas que não tinha como descer solto e hiper extrema...
 (com parte só para uso de tratores e há muito tempo não passam por lá)...

Predomina a cultura do milho, feijão, eucalipto e de imensas lavouras do cultivo do fumo (tabaco).






Muito cansativo em termo de subida, o pedal não rende, a ciclo viagem nesse trecho virou. “Andarilho pedalante”









A Parte final da Trilha do Fumo é margeada pelo Rio Alto Braço e chegou a Leoberto Leal.





O dia acabou em pizza que sobrou para levar para o dia seguinte, mais a aquisição de alimento para o café da amanha... pois, o dia IV (domingo), prometia não ter comércio aberto no percurso...



Trilha cumprida no terceiro dia... teve suspense, extremo e muita magia pelo caminho...
O pernoite foi no Hotel JK na cidade de Leoberto leal.




Saindo de Rodeio às 4h51 e chegando a Leoberto Leal 17h47. foram: 92,3km; 2.257m elevação; 7h58m07seg em movimento, passando pelas seguintes cidades e vilarejos: RODEIO, Ascurra, Apiúna, Thiemen (Pres. Nereu), Lavoura, Rio das Pedras, Rio Veado, Parada e  LEOBERTO LEAL.

Curta-metragem Dia III

Álbum Fotografias Dia III






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DIA IV - 04/11/2018

TRILHA CEBOLA

Como já estava sendo habitual, em sair das pousadas às 4h da madrugas e já ter providenciado a aquisição do café nas padarias no dia anterior para consumir em meio na natureza ao amanhecer com a sinfonia dos pássaros...

Bom, no dia quatro de novembro, iria começar o horário de verão, informei ao Sr Sílvio, proprietário do Hotel JK, que mesmo com o horário novo iria partir cedo, ele só perguntou o horário... como já sabia e também com respeito as normas das hospedarias nem cogitei a probabilidade de tomar café no hotel....

Bom, para minha surpresa, ás 3h55 da madrugada (horário de verão 4h55), ao descer as escadarias do hotel sentir o cheio do café, vi a mesa montada com tudo e ainda tinha uma matula com muita coisa para eu levar...  fiquei surpreendido pelo horário e pelo lanche reforçado doado para eu consumir no caminho... (Obrigado Senhor Silvio)...

(é habitual por alguns hospedes, por ter uma mesa generosa de alimentos nos cafés... de sem pedir... ir fazendo sua matula escondido, mesmo com plaquinhas alertando quanto ao consumo só no local...  
Eu prefiro pedir ou aguardar que tenha a adoção)....

Bom ( “Bom, mais uma vez...risos”) na Trilha Cebola iniciei hiper carregado de comida, sobrorou de pizza, com muitos biscoito (orelha de gato ou cueca virada como são lá conhecido tais biscoitos) chocolate e mais a matula do hotel e mais barriga cheia, sem "perréps" de regime....

Isso é possível acontecer, caro!!! quando não exigimos, as coisas poder vim de forma natural e surpreendermos com atitudes de alguns seres humanos...

Sai de Leoberto Leal às 5h41, findei o dia às 16h13, em Urubici...

Quarto dia, ciclo pedaladas iniciais ao lado do Rio do Braço... com dureza e leveza, com o visual mais horizonte... com chuvinhas e mais Sol... entre as plantações de subsistência de hortaliças, tubérculos, cereais, eucaliptos, pastagens e grandiosas lavouras de cebolas, bem assim, é a Trilha Cebola...

















Enormes pastagens feita, em alguns lugares, nas encostas dos morros com pouco rebanho... onde o gado pasta de ladinho... dependendo do ângulo, pode parecer que uma vaca esta encima da outra (risos)...


Sair com frio, logo esquentou... após conquistar uma grande serra entre chuva, ventania e sol... foi (um tal de põe e tira capa)...








Alcancei pontos da trilha que via-se de muito longe montanhas...





Mas já tinha notado anteriormente, o fator respeito por elas... Bem assim:

“MONTANHAS A FRENTE ELA DEVE SER ADMIRADAS, MAS A MAIS BELAS, SÃO AS VISTAS NA RETAGUARDA, POIS, POSSA SER QUE FORAM CONQUISTADAS E OU ARRODEADAS”...

Depois de alcançar o lugarejo Canto Triste...
(o lugar não condiz com o nome)...





 É visto muito montes aos redores da cidade de Alfredo Wagner, de onde estava, tinha uma vista panorâmica belíssima...




Em Alfredo Wagner deparei com uma grande igreja, onde observe uma bicicleta estacionada (sem nenhum dispositivo de segurança ou pessoas por perto) bem distante da entrada do templo, onde ocorria uma missa...

 Vi que por lá, ainda vale o que é do Outro... é do Outro. 
E Ponto).








 Nessa cidade passei por dois comércios abertos e não encontrei outros, mais um aprendizado em terras catarinenses, quando achar algum comércio aberto, já pare e compre o que precisar, pois a probabilidade de achar outro aberto é bem remota e nas áreas rurais, aí a porca torce o rabo, aí não tem mesmo nada, pode até passar por diversas casas, mas nem ver o sinal de humanos...

Todavia, estão ali nos assuntando com certeza, eu que o diga (lembrar onde relatei “da torneira? no lugarejo Lavoura”)... Também aconteceu perto de Apiúna, ao fotografar uma casinha, no segundo clique, um senhorzinho abriu janela, eu levei um belo susto... (risos)...




Ao sair de Alfredo Wagner, logo alcancei os montes, outrora, admirados, agora passei escalá-lo aos poucos, a cada fotografia feita, a imagem feita fico igual a feita de um Drone (risos)...




Ainda nas encostas das serras, cheguei ao lugarejo Águas Frias, deparei-me com uma família fazendo trato de um suíno...  
Ofereceram: cerveja, pinga, chimarrão e churrasco no almoço para que ficasse, mas como estava com objetivo a ser seguido, tive que deixar o convite, muito triste, mas feliz por 30 minutos de descontração junto a família "Gamba & Moura"  bem animada... mas antes de partir, degustei de três doses de pinga artesanal ali feita e bombeei duas cuias de chimarrão...




Agora, aí depois das 11h, o tempo muito bom, um sol bacana, mas só subindo.... 








Logo alcancei o lugarejo "Lomba Alta", deu um alívio as pernas e ao empurra-empurra...



Porém no horizonte, algumas, não, um monte de montanhas admiráveis...
Sabia eu que iria conquistar uma o mais delas.... 




Mas "diboa", ia curtindo uma casa aqui, outra, ali, sempre com um pequeno lago e as retina alcançando belos horizonte tão distantes e magníficos... passei por muitas pastagens e rebanhos de gados...





Bom, cheguei no pé de uma montanha, o legal que em diversos pontos das encostas corre água hiper gelada em filetes, além da sinfonia suave aos ouvidos... que maravilha!!!





Após fazer a travessia, tinha a minha frente um vale quase em planície, logo alcance Bom Retiro, na cidade ocorria um festival de carros antigos, centenas deles, claro, circulei entre os carros, além de ver belos carros, vi belas musas... 
Comi um gigante lanche e parti... 







Agora mais perto de Urubici e não teve como fugir do asfalto (até então, só tinha circulado por asfalto menos de uma centena de quilômetros, pois o objetivo da ciclo viagem era girar o menos possível por asfalto)...






 No km 75,3, no meio de uma subida o radiador humano quis ferver, então pare para dar um refresco (o sol deu sua cara com gosto e o asfalto reproduzia sua energia)...

 Acho que pelo tempo que fiquei parado, o aparelho GPS veio a travar, melhor, emburrar... pedir um tempão tentando resolver a “DR” do GPS e Eu... 

Bom...

  Como tinha um GPS reserva fico fácil segui o caminho...

  Mas os últimos 14,1 km, não foram registrados no tracklog parcial da ciclo viagem... 

(Viu como é importante quando em ciclo viagem SOLO, ter alguns itens duplicados, até aqui perdi um óculos e uma bomba, como tinha outros, não rolou aquele estresse, principalmente no caso da bomba)...

Aos poucos venci a subida da Serra do Panelão e iniciei uma longa descida. Aí li uma placa: “ Cuidado tem gelo na Pista”, já estava cansado de tanto descer, outra placa: “Descida a frente com 3,5 km” Eita assim chegarei no Japão,  pensei...










Em pouco tempo, alcancei Urubici, mas logo depois da descida, passou por mim um bicicleteiro numa barra circular, que pelo giro do senhor, foi como uma Ferrari passar por um fusca numa alta pista (claro, eu no fusca) eu pisquei os "zói" e cadê o monarqueiro, bom foi.... risos....

Um pouco mais, cheguei à Pousada Fazenda Invernada, fui recebido por Rose e Eliana, muito atenciosas, levaram-me na cidade para jantar, pois, a pousada ficar cerca de 2 km do comércio principal da cidade Urubici... 


As proprietárias da pousada ao saber que iria sair na madrugada, confeccionaram uma matula: suco de laranja, dois sanduíches e bananas e levaram ao meu quarto ante de irem dormir.... fiquei hiper grato.... 
(obrigado Eliana e Rose)

E mais uma vez em "Santa Catarina", fui surpreendido com atitudes do ser humano... 

Trilha cumprida com muito sucesso no quarto dia...

 O pernoite foi na Pousada Fazenda Invernada...



Saindo de Leoberto Leal, às 5h41 e chegando Urubici 16h13, foram: 89,4km; 1.930m elevação; 7h32m42seg em movimento, passando pelas seguintes cidades e vilarejos: LEOBERTO LEAL, Rio Antinha, Barra Grande, Canto Triste, Alfredo Wagner, Águas Frias, Lomba Alta, Bom Retiro e URUBICI.

 Vale lembrar dos equipamentos reservas que tem que levar em uma ciclo viagem SOLO, não importando com excesso de bagagem e peso, pois muitos são extremamente úteis em casos extremos, ainda fica a dica: estude muito bem as trilhas e região por onde pretendi estar, caso todos recurso venham a falhar.

Curta-metragem Dia IV

Álbum fotografia Dia IV

Link Strava: https://www.strava.com/activities/1962432778

de Água Branca a Urubici mais 14,1 km não registrados...
 total da trilha 89,5 km




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DIA V - 05/11/2018

TRILHAS PARQUE SÃO JOAQUIM E SERRA DO RIO DO RASTRO

Quinto dia, comecei em um lugar abençoado e fantástico em riqueza Natural (Obra Prima Divina) aos redores da cidade de Urubici...

Sai de Urubici, às 4h44, cheguei em Lauro Muller, às 17h18.




Tudo de Urubici

(Créditos do Vídeo RIDE Brasil)



Logo alcancei o Mirante Avencal, onde assisti a alvorada do dia surgir espetacularmente sobre as montanhas que cercam a cidade de Urubici...






Seguindo o caminho, depois de sair de uma longa subida, passar por um friozinho, por uma garoa forte e começar a descer em um grande vale, onde o Sol estava forte, mas o frio o vencia... em meio ao caminho vi uma minúscula igreja...










Enfim, logo alcancei a estrada de terra com acesso ao Parque Nacional São Joaquim (ciclo viajei por 40 km por essa grandeza na natureza)...

Nesse percurso, o GPS reserva que estava gravando a ciclo viagem na integra imitou o outro na “DR” e ficou desligado por 20 km...
(mais a “DR” foi findada rápida... só que fiquei de "zói"  o dia inteiro, nos dois encrenqueiros preguiçosos - risos)...

Depois de passar pela casa de apoio enfrentei uma extensa subida numa estrada pedregosa... comecei ver pedras grandes com parte colorida em branco, assim vendo-as por toda extensão do parque...







Lugar maravilho, bem abençoado por Deus... 

Deve ser a recompensa por estar centrado na paz de espírito por esses últimos dias em natureza pura, inclusive, o contemplando com o céu aberto...

No mais ápice (1.580 metros em relação ao nível do mar) por onde passei no Parque São Joaquim, encontrei um pequeno cemitério do século XVIII, com lapide datadas entre 1850 a 1950, esse cercado com as pedras coloridas brancas....





Por eu estar nas alturas, vi a vegetação bem distinta e rasteira... imagina o silêncio mais puro, o vento, no momento, era hiper suave...



Depois de 420 km a Wilça deitou sozinha pela primeira vez...
É até eu queria também... risos...







Mas seguindo o caminho as paisagens ia se modificando... e começou a descer, descer, descer...



Bom!!! é bom, mais pensava eu.... toda descida nesse meio de montanhas iria em algum lugar ter de subir , subir, subir... para minha surpresa!!! 

A cada descida vi além das pedras coloridas em branco, vi muros tortuosos construídos com pedras...





Vi Florestas de araucárias, pastos verdejantes... 





Quando pensei!!! 
Agora é hora de subir, mais surpresas...

Cheguei ao Rio Pelotas... “Imagina um belo rio de águas límpidas, correntes e vendo cardume de peixes (provavelmente da especie trutas)”... 
Então é isso “na real”... 
além de um dos lados grande floresta de araucárias...






Passei a primeira ponte, fique maravilhado, segui sua correnteza por quilometro extasiado...



Achei a segunda ponte, admirei a grandeza do rio e vi um cardume de peixe (como o rio é famoso pela a espécie do peixe Truta) imagino que era Trutas...




Ah!!! Até esqueci-me das subidinhas sem ser longas demais, todavia, a estrada era muito pedregosa, com risco de cair subindo ou descendo, tinha de ter mais atenção, porém, o rio me fazia esquecer a dureza do caminho... comecei a ver algumas casas de fazendas... 





Bom ao passar pela terceira ponte, o sol estava de cara limpa e eu, meio cansado, já pelo quinto dia consecutivo de ciclo viagem e mais de 450 km passados, resolvi sentir as águas frias do Rio Pelotas, o rio com correnteza forte, não dei mole com a força da natureza...

 Mas foi um acerto certo para vigorar minhas forças e segui meu caminho, até porque, dali a frente o rio não seria mais meu companheiro de viagem...
Ih!!! vacilei... nem registre a fotinha do banho de gato... (risos)...




Foi o momento que sair do Parque Nacional São Joaquim e segui por estradas de terra batidas conservadas, como era uma areia meia grossa, a luz do sol era refletida nos grãos e parecia estar ciclo pedalando sobre milhões de estrelas minúsculas...
(bom... o ciclo viajante viajar em tudo quando "ESTAR" em seu caminho)...

alguns plantios de maças, mais pastos num verde vivo com alguns gados ao caminharem, atolavam no verde (é isso, atolando no verde, eu acho que estavam numa invernada)...





Passei por grandes fazendas com enormes pastagens, uma hora ou outra, por plantações de maças (com os pés em floração, sendo que o fruto é colhido no mês de janeiro)...





Um tempo depois, cheguei à cidade de Bom Jardim da Serra, após comer de tudo, segui agora por asfalto para o Mirante da Serra do Rio do Rastro...

Saindo de Bom Jardim da Serra com 13 km a mais...




Às 15h40, com o céu hiper limpo alcancei o Mirante da Serra do Rio do Rastro, ali extremamente hipnotizado, admirei a beleza por perto, como também no mais longe que as retinas podem alcançar... 



Créditos do vídeo a JC Drones





Com a luneta ali instalada, pode ver até o mar a mais de 110 km dali (em linha reta)... 
E imaginei, com Fé em Deus, amanhã chegarei ao mar para um banho abençoado.













Bom...

 Voltei a ciclo viajar descendo a estrada entrecortada nas entranhas da Serra do Rio do Rastro e apreciei cada uma de suas curvas... em êxito total...


A Serra do Rio do Rastro é surpreendente fantástica e pura adrenalina, em sua entranha está marcada pela estrada SC-390, é extremamente sinuosa, com 284 curvas, está em meio a Bom Jardim da Serra e Lauro Muller...

Começando a trilhar a partir do Mirante da Serra em Bom Jardim da Serra, em mais de 1.421 metros de altitude, o percurso da estrada tem 7 km em concreto com declive ultra acentuado e curvas de 180º...

A estrada tem mais 16 km em asfalto com várias gangorras, sempre as descidas maiores até chega a Lauro Muller com altitude de 220 metros...

A estrada das entranhas dessa Serra é considerada a mais bonita e louca do Brasil, bem assim, a mais espetacular do mundo...





















O Monumento aos tropeiros está a 1.250 metros de altitude e situado na curva próximo a Cascata do Rio do Rastro, homenageia os tropeiros montados em suas mulas e cavalos, que em meados de 1870, trocavam mercadorias da região serrana com a do litoral...











Bom!!! A magia de um lugar pode ser feita pelo olhar de um ou magnificamente essa magia já estar contida em um todo que ali existi...

Aos poucos, a Serra ficou e alcancei a cidade de Guatá, ali passei de passagem e cheguei à cidade de Lauro Muller...



Trilhas cumpridas em magnífica satisfação de um ser humano no sexto dia... 

O pernoite foi no Hotel Chaminé em Lauro Muller.









Saindo de Urubici, às 4h44 e chegando Lauro Muller às 17h18. foram: 98,4km; 2.027m elevação; 8h20m45seg em movimento, passando pelas seguintes cidades, lugarejos e Parque Ecológico: URUBICI, Mundo Novo, Vacas Gordas, Parque Nacional São Joaquim, Bom Jardim da Serra, Serra do Rio Do Rastro, Novo  Horizonte, Guatá e LAURO MULLER.

Curta-metragem Dia V

Álbum fotografia Dia V







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DIA VI - 06/11/2018

TRILHA RIO TUBARÃO

A Trilha deu-se início as margens do Rio Tubarão em Lauro Muller, seguiu o curso do rio até onde se perde nas águas da lagoa Santo Antonio dos Anjos e chego em laguna SC...

 de Lauro Muller, sai às 4h46... 
chegando em Laguna às 12h30... 







Tomei um cafezinho em Pedra Grandes...





Sexto dia, quanto ao terreno foi legal, pois, ficou misto (asfalto e terra e asfalto e terra e asfalto e areia) sem muita elevação, tranquila, com exceção dos últimos 20 km, que ventava muito, tornando o pedal tão difícil como se tivesse em subidas muito íngremes, mas tudo foi recompensador, afinal, estava do lado do mar, pensando naquele banho de água salgada.

Com 90 km, já era possível ver o mar...







Mas até chegar os 90, andei muito tempo em trilhas margeando o Rio Tubarão, muita plantação de eucaliptos nas montanhas e arroz pelo caminho...







O destino era chegar ao Farol Santa Marta...




Porém não consegui acesso para entrar com a bicicleta na área próxima ao farol (o acesso é só a pé, como a bicicleta iria ficar muito distante, resolvi só apreciar a vista panorâmica do local, mais um objetivo de parte da ciclo viagem foi concluído no dia de hoje).






Logo alcancei novamente, as divisas do Oceano Atlântico Sul com o Continente Sul Americano, proximidades da cidade de Laguna Santa Catarina - Brasil...
(Praia do Cardoso)






A chegada em Laguna se deu por meio de uma balsa.










Trilha Rio Tubarão cumprida com leveza no sexto dia. 

O pernoite foi no Hotel Monte Líbano em Laguna.










Saindo de Lauro Muller, às 4h46 e chegando Laguna às 12h30, foram: 109,6km, 486m elevação, 7h11m57seg em movimento, passando pelas seguintes cidades e lugarejos: LAURO MULLER, Orleans, Pindotiba, Pedras Grandes, Guarda, Tubarão, Congonhas, Jabuticabeira, Laranjal, Garopada do Sul, Camacho, Farol de Santa Marta, Barra e LAGUNA.

Curta-metragem Dia VI

Álbum fotografia Dia VI







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DIA VII - 07/11/2018

TRILHA BR 101

Depois de seis dias, acordando de madrugada para começar o pedal cedo, considerando as montanhas e quilometragem altas percorridas durante o dia e objetivando curtir e estar no caminho da trilha, sem aquela pressinha de chegar ao destino...

Hoje foi dia de relaxar e deixar o corpo descansar um pouquinho mais, dormindo mais (necessidade do corpo mesmo, muitos dias em intensa atividade)...

Então, acordei mais tarde, dei início ao pedal ás 8h10....

 A garganta já reclama também, pois até agora o percurso foi com clima frio, muitos trechos sob chuva... 

Falando em chuva!!!
 Hoje o pedal seria com chuva o tempo inteiro.

O percurso foi predominante por perímetro urbano e bem leve, só 64 km, sem muita elevação, uma quilometragem bem menor que os dias anteriores...






Saindo de Laguna, pela BR 101, existem 3 pontes: A antiga, A nova e A da Linha Férrea é uma passagem bonita de se ver...  fiz poucas fotografias ali devido estar debaixo de chuva, no momento, vivenciei mais com minhas retinas...




 







Bom... 
Ciclo pedalei bem descontraído, apesar do transito de veículos e está no meio urbano, muito contato visual com seres humanos e concretos...











Ah... e como cheguei ás 13h26, em Braço do Norte, não encontrei restaurante que servisse comida, tive que contentar com uma "hukinha" (heineken) com pastel...





Mas, às 18h, emplaquei um bifão com um chopinho...



Bom...
Bom amanhã, volto para as montanhas novamente...



DEUS continue-me abençoando, pois até agora, está indo tudo bem... Graças aos Olhos do SENHOR...
Força e Fé! Sempre!!!

Trilha BR 101 cumprida “no relex” no sétimo dia. 

O pernoite foi no Hotel Rech em Braço do Norte...

Saindo de Laguna, às 8h10 e chegando Braço do Norte às 13h26, foram: 63,8 km, 410m elevação, 3h30m56seg em movimento, passando pelas seguintes cidades e lugarejos: LAGUNA. Barbacena, Santiago, Capivari de Baixo, Tubarão, Gravatal, Travessão, BRAÇO DO NORTE.

Curta-metragem Dia VII

Álbum fotografia Dia VII







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DIA VIII - 08/11/2018

TRILHA CORVO BRANCO I

(ÚLTIMA TRILHA EM CICLO VIAGEM “SOLO” da Expedição por Trilhas em Santa Catariana Brasil 2018)

Nos dias 9, 10 e 11 de novembro de 2018, a Ciclo Viagem Expedição Por Trilhas Em Santa Catarina Brasil 2018, continuará com um grupo de amigos do Distrito Federal, que estará em Urubici para realizarem duas trilhas na região e o 10º Desafio da Serra do Rio do Rastro em Lauro Muller...

Bom...
  
No dia 7, ciclo viajei em tempo integral com chuva... ao assistir os telejornais local e nacional a informação era que a chuva continuaria naquela região no período da amanhã com estiagem em parte do dia e chuva a tarde... 

Então... psicológico preparado e torcendo para quando estivesse na região da Serra do Corvo Branco, ali encontrasse tempo aberto... fui dormir cedo, já com a bicicleta afinada em tudo...

Acordei às 2h40, e não consegui mais dormir, às 3h05, olhei do segundo andar do hotel e vi as folhas das árvores paradas sem serem incomodadas pela ação dos ventos, o asfalto seco, não estava frio, então decidi: “É agora”, rapidinho estava fora do hotel, para minha surpresa, começou a chover, como já tinha jogado a chave da portaria no local indicado pela proprietária, não tinha como retornar.. bom!!! assim...

Comecei a ciclo viajar às 3h27 da madrugada e terminei em Urubici, 13h07...

Com 3 minutos de viagem passei por uma ponte pênsil sobre o Rio Braço do Norte (mesmo a noite, o local é bacana, imaginei como seria com a luz do sol)...




Com 30 minutos de pedal na madrugada, encontrei a Gruta de Nossa Senhora Aparecida, nas margens da Rodovia SC 370, mesmo com chuva, não resisti, encostei a bicicleta e gravei uma imagem...





Ás 6h, passei por Aiurê, o povo estava dormindo, ao sair dali sem encontrar um comércio aberto e imaginando que chegaria no destino final sem tomar o café pretinho...



Depois de uma subida forte achei a Cabana Corvo Branco, ali o casal estava a começar a lida do dia-a-dia, serviram-me um bom café...






Logo segui o caminho rumo a Serra do Corvo Branco... a chuva sumiu, mas de uma hora para outra vinha uma nuvem rápida e logo adeus... “Ki baum”





Ao logo da trilha até subir a serra, a todo instante via-se placas de indicação de entrada com o dizer: “REFÚGIO”, fiquei curioso e descobrir que se tratava de entradas para sítios ou fazendas... 

Ao longo da trilha vi imensas pastagens para gados e muito lugares com criação de suínos...
Plantações de maças, cebolas, diversas hortaliças.




Ás 8h30, alcancei a estrada de chão e o início da subida da Serra do Corvo Branco, com a Graça do Senhor Bom Deus, o Céu estava limpo, vi a magnitude extraordinária de toda beleza da serra... 


Crédito do Vídeo a JC Drones



Um esplendido da natureza deixada por Deus... Aí com toda calma, sem nenhuma pressa, desfraldei a Bandeira do Grupo Trator do Cerrado Mountain bakers Brasília DF e deixei ela tremular com a força dos bons ventos...







Como eu tinha a certeza que seria 2,8 km de subida para conquistar a serra, fui “nas manhas” passo-a-passo e pedalei só um tiquinho nos pequeníssimos espaços que me permitia... (lembrem-se, eu estava com 32 quilos extras na ciclo viagem e com mais de 700 km, em 7 dias e meio)... todavia, curti, admirei cada curva da estrada da serra... um lugar de uma beleza extrema...


Foram 2h30, do início da subida ao transpô-la, ao conquistar a travessia DO RASGÃO ENTALHADO quase no topo da SERRA (com mais de 90 metros de altura... é única obra de estrada com esse entalhamento no Brasil)...




 Na Serra do Corvo Branco, passaram por mim: 5 chuvas instantâneas, 4 sol, ventos, frios, gangue de motociclistas, dezena de carros de turistas de diversos estado do nosso imenso Brasil, dialoguei com todos, colhi água na cachoeira, fiz um milhão de fotografias... minhas retinas registraram um trilhão de espetáculo da Serra e ao seu longínquo 
(Obra Prima Divina Criada por Deus...)

















mesmo com a Serra conquistada, não tive a vontade de por pressa para sair dali...

Bom...

 "...Tudo é mágico, mas a magia de um lugar é impar ao olhar de cada um ser humano..."

Em minha opinião, “em termos de assuntos visuais fotográficos”, Achei A Serra do Corvo Branco bem mais bonita que a Serra do Rio do Rastro, ela é sem asfalto em quase sua totalidade, sendo asfaltado só nas curvas mais íngremes...
A subida é curta, 2,8 km (somente)... 
(levei 2h30 subindo, só apreciando a natureza, a cada passo, uma imagem diferente, foi quase toda caminhando)...





Porém curtindo e viajando em um visual fantástico...

Há 300 metros de vencer a Serra tem um trailer, onde se vende queijos (quando passei estava fechado e no final do rasgão da rocha tem outro trailer, que vende diversos artigos de lanche, também fechado, mas, eu nem estava com vontade de hidratar ou comer – risos)....

Seguido o caminho um pouco a frente do ápice o serra, depois de uma descida maneira tem-se um cantinho especial que vende chocolate (Avencal Café e Chocolates)...




Mas a frente... alcancei o asfalto...(comi pão com mel que levava na matula) e passei por diversas comunidades rurais com nomes de países...



Seguindo a trilha rumo e quase perto de Urubici passei pela Gruta de Nossa Senhora de Lurdes, lugar belo...


No caminho entre a Serra do Corvo Branco a Urubici tem diversos pontos com belos atrativos, todavia, por ficar em lugares longe da rota criada, ficou para ser conhecido em outra oportunidade... (seriam o Morro da Igreja, Pedra Furada a Cachoeira Véu de Noiva e outros)...





 Às 13h07, ingressei na cidade de Urubici...




 e ao chegar à Pousada Fazenda Invernada, dei término a belíssima trilha e a parte da ciclo viagem na modalidade SOLO...




Providenciei a limpeza das roupas (“fétida pra karakas)...

 E limpei a bicicleta, literalmente, tirei tudo dela, mais tudo,  até um parafusinho desnecessário... guardei 20 quilos que acompanhou-me nos 8 dias (risos). 


Pois a galera que iria chegar à madrugada do dia 9, estariam fominhas para pedalar e iriam desbravar trilhas com força nos giros e eu não queria ficar atrás atrapalhando... risos....

Trilha Corvo Branco I “Extremamente Bela" cumprida no oitavo dia... 

O pernoite foi na Pousada Fazenda Invernada, em Urubici...

Saindo de Braço do Norte, às 3h27 da madrugada e chegando Urubici às 13h07, foram: 68,7 km, 1.408m elevação, 5h22m03seg em movimento, passando pelas seguintes cidades e lugarejos: BRAÇO DO NORTE, Grão Pará, Rio Pequeno, Ilha Grande, Auirê, Serra do Corvo Branco, "Refúgios" com nomes de países, São Pedro, São José, Santa Terezinha e URUBICI...

Curta-metragem Dia VIII

Álbum fotografia Dia VIII







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DIA IX - 09/11/2018

TRILHA CAMPESTRE

(Ciclo Viajando em grupo na região da cidade de Urubici)...

Atenção: no km 22,5, próximo a uma pontezinha e duas pequenas casas entra-se em uma estrada abandonada e percorre por 9 km (até o km 31,5) da trilha, que em época de chuva, são impraticáveis para a circulação de qualquer tipo de veículo, inclusive bicicleta, por a estrada está desativada, há anos, quase totalmente encoberta pela vegetação, muitos brejos e pedregulhos no desenho da estrada... é necessário está com um aparelho de GPS... além de está dentro de uma propriedade particular com placas de proibição. 
Caso alguém se interesse em ir a essa trilha. aconselho traçar um novo percurso tirando esse trecho...




Mas antes desse desafio e depois... é só alegria....

Nono dia da ciclo viagem (agora em grupo)....
A turma acordou, tomou um belo café e montou as bicicletas... Alguns ficaram com outros focos do passeio....


Às 9h38, deu-se a saída da pousada e retornando a mesma às 19h01... 





Às 9h38, depois de uma oração e daquele registro tradicional...



Partirmos por estrada de chão batido, logo margeou o Rio Canoas...





Algum quilômetro a frente alcançou a sede da fazenda Morro da Cruz que dá o acesso ao Morro Campestre... ali começamos a subir e aos poucos, estávamos no mais alto do morro...




Com as forças dos ventos e ação dos tempos no ponto mais alto do Morro Campestre tem uma escultura belíssima de se admirar...




ali observamos em quase 360 graus a exuberância do perto e do longe do imenso universo natural, com partes da terra enrugadas formando uma cadeia de montanhas magníficas...
 bom as retinas de cada um, alcançaram a sua magia especial ímpar escolhida...






Uma vista panorâmica do Vale do Rio Canoas...







Após o êxtase de alegria em está no bem alto, procuramos voltar a trilhar, logo encontrávamos as margens do Rio Canoas... 


Mas um pouco a frente saiu das margens do rio e acessamos uma estrada margeada por uma escola, poucas casas, plantio de fumo e maça e quase no pé da serra por onde iriamos subir, subir e subir, em um pequeno pasto bem esverdeados passamos por um pequeno rebanho de gado leiteiro, muitos encontravam deitados remoendo....








 Então fomos.... subindo e subindo e subindo...  e chegamos  em um  pequeno vale, vimos casa, curral, riachinho e uma pequena ponte... 




de repente, saímos da estrada boa de pedalar e seguimos por outra, há anos desativada... 
(em busca de terreno exploratório)...





Não imaginávamos que iriamos ficar algumas horas sem pedalar... mas aconteceu....  passamos a andar e a atolar por 9 km... o bom que todos ficaram juntos, o bate-papo e a interação fluíram de tamanha grandeza...





aos poucos fomos vencendo o atoleiro... no inesperado encontramos um riacho de água gelada, ali tentamos tirar um pouco do barro do corpo e da bicicleta, abrirmos um colchete e a poucos metros encontramos o Mirante de uma belíssima Cascata do Rio Vacariano...





 Foi o prêmio das tantas passadas na estrada encoberta pela mata e cheia de brejos e pedregulhos...

Bom à frente a estrada deixou os/as aventureiras pedalar as bicicletas...

Quando alcançamos uma bela pastagem, 4 bezerros entrou no caminho (em um corredor de cercas) e ficaram de cara a cara com a gente... um aventureiro deu seu jeito e finalmente os bezerros nos deram passagem...

E logo deparamos com nosso último lamaçal (os bezerros passaram pelo meio e atolaram até a barriga)...



 Nos giros, fomos travessando riachos, porteiras, pastagens lindíssimas, vimos cavalos hiper belos...



Logo alcançamos o Mirante da Cachoeira Avencal, uns a visitaram, outros preferiram deixar para outra oportunidade...



Mais uma subidinha à frente e chegamos ao asfalto... começamos a descer e chegamos ao Mirante Avencal, ali se tem um belíssimo visual panorâmico da cidade de Urubici...





Após admirarmos ao longe as montanhas depois de Urubici, iniciamos uma descida de 3 km... bem bacana...

Na cidade passamos perto da igreja matriz e fomos almoço/jantar o restaurante Bifão...





E de barriga cheia chegamos a Pousada Fazenda Invernada.

Trilha Campestre “Muito exótica, você vai às alturas e também fica na lama a baixo... literalmente” cumprida no nono dia...

 O pernoite foi na Pousada Fazenda Invernada, em Urubici...

Às 9h38, quase duas dezenas de malucos e de malucas por trilhar na natureza em bicicletas, sairam da Pousada Fazenda Invernada, em Urubici, vindo a retornar a pousada, às 19h01, foram: 44,7 km, 1.112m elevação, 3h42m04seg em movimento, passando pelos seguintes cantos: Margens do Rio Canoas, Morro do Campestre (ou da Cruz) Sítios com plantações de fumo, maça, Fazendas particulares com criação de gado, belo cavalos e plantação de eucalipto e araucárias, Mirante da Cachoeira do Bezeny, Mirante da Cachoeira Avencal, Mirante Avencal, Centro de Urubici...

Curta-metragem Dia IX

Álbum fotografia Dia IX





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DIA X - 10/11/2018

TRILHA CORVO BRANCO II

(Urubici a Serra do Corvo Branco - ida e volta)

Ás 8h08, sairmos para trilhar o roteiro de uma bela trilha.... todavia, em quase sua totalidade de participantes, decidiram girar parte dos caminhos...  pois no dia seguinte, muito iriam participar do 10º Desafio da Serra do Rio do Rastro, em Lauro Muller...

Às 8h08, deu-se a saída da pousada e retornando a mesma às 14h05... 

A nossa mascote "Menina" foi em todos os inícios das trilhas... na do Corvo Branco, não ficou de mi mi mi e correu nos acompanhado por 2,5 km ...





Então, fomos direto para a Serra do Corvo Branco (20 km em asfalto e 5 km em terra) passamos por diversos lugarejos, com casas em madeiras coloridas com carros na cor da casa e com muitas flores em seus limites, virmos muitos plantios de maça, cebola, eucalipto, outro cultivos e grandes pastagens com pequenininhos rebanhos de gado e alguns cavalos de porte grande e bonitos...


Observamos várias indicações de atrativos na região, como: Gruta da Nossa Senhora de Lurdes, Morro da Igreja (Pedra Furada), Cachoeira do Véu de Noiva, Avencal Café e Chocolataria, Quiosque de Queijaria e muito mais...




Por nós passaram algumas gangues de motociclistas aventureiros e carros de turistas que tinham a mesma intenção da nossa, de apreciar a magia de cada curva e do visual panorâmico dos mirantes da estrada da Serra do Corvo Branco.

Ao alcançarmos o topo da Serra do Corvo Branco, muito desceram pelo rasgão entalhado nas entranhas rochosas, até ao mirante com vista ao infinito de terras enrugadas do começo ao longínquo horizonte... no trailer ali existente, na primeira curva com ângulo de 45 graus, alguns saborearam deliciosos queijos...

















Eu fui só até a cachoeira (pois água mineral brota das entranhas da serra), não desci mais, pois só tinha um dia que por ali passei subindo... outros foram até o término da descida  e voltaram desafiando a montanha  (enfim, eles a venceram)...





 Ao voltarmos após uma descida maneira, paramos na Casa Avencal Café e Chocolates... ali nos deliciamos pra valer de glossemas...





 De volta à trilha, depois de passar uma bela plantação de maça, alcançamos o asfalto e aos poucos chegamos a Gruta Nossa Senhora de Lurdes... lugar impar pela esplendida beleza natural...






Logo, voltamos a trilhar rumo a Urubici e alguns seguiram a outro destino, como: Cachoeira de Véu da Noiva e Morro da Igreja (Pedra Furada)...




Eu entre a Gruta Nossa Senhora de Lurdes e Urubici percebi a perca do aparelho GPS Garmin, fiquei triste pra caramba e voltei procurando-o, mas nem tinha uma noção onde teria perdido... por minha sorte, o Amigo Edson veio achá-lo e entregou-me... 

  “IMAGINA A SATISFAÇÃO E GRATIDÃO” 
Deus o recompense na hora certa, AMIGO.

 Ao chegar à pousada locamos um carro e fomos conhecer as cachoeiras Véu de Noiva e Avencal...






A noite fizemos um churrasco e degustamos umas “Hukinhas” Heineken.

Trilha Corvo Branco II 
( A Serra Corvo Branco És bela em sua Essência)
 com o brinde de descer e subir a serra, cumprida no décimo dia...




O pernoite foi na Pousada Fazenda Invernada, em Urubici...

Às 8h08, deu-se a saída da pousada e retornando a mesma às 14h05, foram: 59,5 km, 748m elevação, 3h44m14seg em movimento, passando pelos seguintes cantos: URUBICI, Santa Terezinha, Gruta da Nossa Senhora de Lurdes, São José, São Pedro, Comunidades com nomes de países e Serra do Corvo Branco (ir lá e volta cá)...

Curta-metragem Dia X

Álbum fotografia Dia X







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DIA XI - 11/11/2018

TRILHA 10º DESAFIO SERRA DO RIO DO RASTRO.

(Lauro Muller , Guatá, Novo Horizonte, Serra do Rio do Rastro e Mirante da Serra - ida e volta)

O 10º Desafio Serra do Rio do Rastro é uma prova de ciclismo nas modalidades MTB e Speed, feita em 25 km , sendo em subida, alcançando 1.319 metros de ganho de altimetria, essa subida é uma das mais louca do Brasil com suas 284 curvas...



Vista aérea do topo da serra do Rio do Rastro...



A galera subindo a serra dentro do desafio...






Um pouco descida da Serra do Rio do Rastro...



No grupo em que eu acompanhava, 4 ciclistas estavam escritos na prova...

O Erickson ganho em primeiro lugar na sua categoria sub30 (fez em 1h27... O campeão geral fez em 1h08)...





O Edson em 5º em sua categoria (Parabéns).

A Anísia em 3ª equivalente sua categoria (Parabéns).

E a Bibi chegou perto de subir o pódio, também (Parabéns).




Buam d+... valeu galera... Parabéns... é isso fé, foco, determinação... é ir e acreditar em sua capacidade...

Bom, eu em ritmo de ciclo viagem, curti para valer está entre mais de 1.500 ciclistas e uma centena de corredores bombeiros militares... 



ATÉ MEDALHA EU GANHEI... 





Mesmo pipoqueiro, a organização presenteou-me com a medalha de participação no evento, para mim é “A CEREJA DO BOLO do fechamento da Ciclo Viagem Expedição Por Trilhas Em Santa Catarina Brasil 2018”......

"Honestidade"

Aqui ressalto, ainda mais, o comportamento de honestidade do povo de Santa Catarina e de seu visitantes... bom, aconteceu de novo , agora perdi o par de óculos no meio da multidão de ciclistas que estavam no Mirante da Serra aguardando os resultados de seus feitos... foi achado e entregue na organização do evento e entregue a mim... 
"obrigado ao desconhecido por sua honestidade".

TRILHA 10º Desafio Serra do Rio do Rastro (o percurso é belo e extremo subindo (25 km de subida é a prova) e leve e solto descendo, eu fiz em ritmo de ciclo viagem 2h41 só a ida...

 (enquanto o campeão do desafio o concluiu em 1h08)...



Trilha cumprida no décimo primeiro dia e final da ciclo viagem...

 FINAL DA CICLO VIAGEM EXPEDIÇÃO POR TRILHAS EM SANTA CATARINA BRASIL 2018.

INICIEI A CICLO VIAGEM NO MODULO SOLO de 1 a 8...



De 9, 10 e 11 AGRUPEI com 19 AMIGOS e AMIGAS do DISTRITO FEDERAL na cidade de Urubici SC...



 E a TERMINEI em ESPLÊNDIDO "PASSEIO" no 
10º DESAFIO da SERRA do RIO do RASTRO 
em MEIO a MAIS de 1.500 CICLISTAS ...











Às 6h26, dei minha largada, em particular (pipoqueiro) ao Desafio em Lauro Muller retornando ao mesmo local de partida às 10h56, foram: 50 km, 1.319m elevação, 3h53m34seg em movimento, passando pelos seguintes lugares: LAURO MULLER, Guatá, Novo Horizonte, Serra do Rio do Rastro e Mirante da Serra – (ida e volta).

Curta-metragem Dia XI


Álbum fotografia Dia XI





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A Volta

Em 12 de novembro de 2018, às 9h50, sai de Florianópolis, em voo comercial, com escala no Rio de Janeiro, chegando no Distrito Federal às 15h30... O Novin buscou-me no aeroporto fazendo meu translado terrestre para casa.... NOVIN, Muito obrigado.








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Fase VII

– Conclusão.

Foram 11 dias interruptos de ciclo viagem (deles, 8 em modalidade SOLO);

859 km percorridos e outros 41 km que o GPS deu “DR”;

13.881 metros (subida total) mais alguns metros em “DR” do GPS;

Curta-metragem

Álbum de Fotografia da Ciclo Viagem
Em construção ?????????????????????????????????

Link Strava: https://www.strava.com/activities/1959275051

(809 km em registro geral...
Mais 41 km sem registro no geral...
Mais 50 km do 10º Desafio Serra do Rio do Rastro...
Total de todas as trilhas: 900 km...)






9 Cidades de Pernoite:
Navegantes, Pomerode, Rodeio, Leoberto Leal, Urubici, Lauro Muller, Laguna, Braço do Norte e Urubici;

71 lugares que conheci na ciclo Viagem:
NAVEGANTES, Itajaí, Ilhota, Gaspar, Bela Vista, Blumenau, Salto do Norte, Testo Salto, Itoupavazinha, Vale do Seike, POMERODE, Palmeiras, Rio Bonito, Doutor Pedrinho, RODEIO, Ascurra, Apiúna, Parque Nacional da Serra do Itajaí, Lavoura, Rio das Pedras, Rio Veado, Parada, LEOBERTO LEAL, Rio Antinha, Barra Grande, Canto Triste, Alfredo Wagner, Águas Frias, Lomba Alta, Bom Retiro, URUBICI, Mundo Novo, Vacas Gordas, Parque Nacional São Joaquim, Bom Jardim da Serra, Serra do Rio Do Rastro, Novo  Horizonte, Guatá, LAURO MULLER. Orleans, Pindotiba, Pedras Grandes, Barra do Norte, Guarda, Tubarão, Congonhas, Jabuticabeira, Laranjal, Garopada do Sul, Camacho, Farol de Santa Marta, Barra, LAGUNA. Barbacena, Santiago, Capivari de Baixo, Tubarão, Gravatal, Travessão, BRAÇO DO NORTE. Grão Pará, Rio Pequeno, Ilha Grande, Auirê, Serra do Corvo Branco, Comunidades com nomes de países, São Pedro, São José e Santa Terezinha.

4 objetos perdidos:
1 par de óculos no dia I.
1 bomba no dia II.
1 aparelho GPS Garmin no dia X (achado pelo Edson e entregue).
1 par de óculos no dia XI (achado por um desconhecido e entregue).

1 pneu furado no dia VII (como uso tubelless nem deu trabalho).      

Nenhum risco de acidente.
Nenhum risco de assalto ou desconfiança de outro ser humano.

Em todo percurso só encontrei com seres humanos SOLÍCITOS.
Em cada escondida entre montanhas ou em cada espaço de horizonte longínquo só vi uma beleza ímpar.

Por todo caminho notei que o povo catarinense é muito religioso e tem costumes hiper gratificante de ver e ter como exemplo.

A cada metro que ali percorri ficará eternamente retidos na minha memória.

DEUS, OBRIGADO POR DAR-ME SAÚDE E DEIXAR IR A PROCURAR QUE O SENHOR CRIOU NESSE UNIVERSO... SINTO MUITO GRATO... AMÉM.

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Fase VIII

– Agradecimentos.

Obrigado a DEUS pela proteção divina...

"DEUS, OBRIGADO POR GUIAR, PROTEGER, ESTAR COMIGO A TODO INSTANTE”... TENHO GRATIDÃO.

“AOS ANJOS DA GUARDA. GI, GRASY E JULIEN... MUITO OBRIGADO POR SEGUIR MEUS PASSOS... SEI DA PREOCUPAÇÃO DE VOCÊS E DAS ORAÇÕES PARA MIM, SINTAM MINHA GRATIDÃO..."


Obrigado as minhas filhas, pelo carinho, as ajudas, as preocupações com minha saúde, pelo acompanhamento em tempo real da minha aventura... quando lá estava, além da companhia de Deus, sentia-me seguro e acompanhado por vocês...

Obrigado ao Irmão Tratorense Julien por acompanhar minhas localizações em tempo real, relatar o dia-a-dia na rede social em tempo real e o empréstimo do cota vento e da DOAÇÃO da Bandeira do grupo Trator do Cerrado Mountain bikers  Brasília DF...

Obrigado ao Novin pelos cuidados com minha bicicleta e pelo convite em participar do 10º Desafio da Serra do Rio do Rastro, pelo translado de ida e volta ao aeroporto.

Obrigado ao Elmo pela compra das passagens.

Obrigado ao Peixe por confiar em mim e emprestar a grana para a ciclo viagem.

Obrigado ao Edson por ter achado meu aparelho GPS.

Obrigado ao desconhecido que acho meus óculos e achada uma maneira de eu encontrá-lo.

Obrigado a todos os amigos que acompanharam e mandaram vibrações POSITIVAS.

"DEUS, ESTOU GRATO DO ESTÁ SEMPRE COMIGO, DESCULPE MINHAS FALHAS... AMÉM."


Fim...

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