quinta-feira, 28 de setembro de 2017

NICTTU: Expedição Dê-éFe 2016

NICTTU: Expedição Dê-éFe 2016: (EM CONSTRUÇÃO) Expedição Dê-éFe 2016/17 Vocês, Aventureiros ou Aventureiras Aqui encontrarão informações para aventurarem nos limí...

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NICTTU: Ciclo-Romaria Pedal da Fé Gama DF a Trindade GO - ...: Boas Vindas a todos visitantes! Em relatos abaixo, vocês vão encontrar informações importantes e úteis para quem quiser se aventurar ne...

quarta-feira, 27 de setembro de 2017

Ciclo-Romaria Pedal da Fé Gama DF a Trindade GO - 2017

Boas Vindas a todos visitantes!

Em relatos abaixo, vocês vão encontrar informações importantes e úteis para quem quiser se aventurar nesta Ciclo-Romaria. Como o que:

ü Relato de uma Ciclo-Romaria (Historiador e Redator - Elmo Lúcio); 
ü Ideias de planejamento;
ü  Dica de Hospedagem;
ü  Restaurante; 
ü Leitura da Trilha;
ü  Link do  tracklog do percurso;
ü Link do Álbum de fotografias;
ü Link de vídeo;
üDicas de kits Bicicleta, ciclista e camping; 
ü  Leitura da história do Evento; e,
ü Depoimentos da/dos Ciclo-Romarianos.



A História!!!

RELATO DE UMA CICLO-ROMARIA
(Ciclo-Romaria Pedal da Fé Gama/DF a Trindade/GO – 2017)

Historiador, Redator e Revisor de Texto
Elmo Lúcio
Texto (sem fotografias)
RELATO DE UMA CICLO-ROMARIA
(Ciclo-Romaria Caminho da Fé Gama/DF a Trindade/GO – 2017)
 1º dia: 7 de setembro (Gama-DF / Interlândia-GO – 160 Km)
 “A RECOMPENSA DO ESFORÇO É O CAMINHO”. Essa frase de Óscar Tabárez (atual técnico da seleção uruguaia de futebol) é a perfeita tradução do que foi nossa ciclo-romaria. O esforço dos 263 km, com subidas íngremes, terrenos arenosos, sol e umidade do ar baixa, e por que não dizer de suas longas e deliciosas descidas, não é ANÍSIA! Sem nos esquecemos dos “falsos planos”, dos “3 K” e da busca constante da descida de 10 km, do nosso grande, não só na altura, mas na dimensão do ser humano, NAUFRAGO 171 (não sabemos o porquê deste número). Foram compensados com a beleza exuberante do nosso cerrado, que mesmo castigado pela seca, mostrou-se tão generoso com seu visual único e fascinante. Basta lembrarmo-nos do vermelho da bela “flor do cerrado” que destoava da vegetação seca e sem cor da paisagem, árvores das mais diversas cores: verde-amarelo, lilás, rosa, entre outras inúmeras cores.
 Voltando ao ponto de partida – SHIS BIKE, estávamos lá conforme o combinado, antes da três horas da madrugada do dia 7 DE SETEMBRO, para como antes de uma partida de futebol fazermos a preleção e o mais importante, nossas orações conduzidas pelo ZERO UM, onde pedimos a proteção do DIVINO PAI ETERNO e de NOSSA SENHORA em nossa jornada. Nesse momento, cada um em seu íntimo fizeram seus pedidos e coletivamente o nosso PEDAL DA FÉ tinham um único propósito a saúde do PEQUENO GUERREIRO DAVI, filho dos nossos amigos Rômulo e Rebeca, que como um grande guerreiro de apenas quatro meses luta dia e noite pela vida.
 A comparação do nosso grupo com um time de futebol é válida, pois assim como um time de futebol nós éramos ONZE: ANÍSIA, AROLDO, ELMO, EVERSON, HUDSON, LUÍS, NAUFRAGO, NEGUIN, NETO, NOVIN e ZERO UM. Nosso time era tão bom, que não precisávamos de reservas.
Poderíamos fazer uma ligação com filme de faroeste “DEZ HOMEM, UMA MULHER E UM DESTINO”, e por que não dizer “E TRÊS K” (ficção).
 As três em ponto, nosso time com DEZ nos pedais e UM na direção do nosso carro de apoio, partimos rumo a nossa jornada. As luzes do Gama foram ficando para trás, a nossa frente à escuridão da noite nos contemplavam com uma bela lua cheia e um céu brilhante de estrelas. Descemos nossa velha amada e odiada NAJDA, rumo a SANTO ANTÔNIO DO DESCOBERTO, nossa primeira parada.
 A medida que nos aproximávamos de Santo Antônio do Descoberto o frio era de cortar. Chegamos à praça da igreja matriz, dentro do tempo previsto – seis horas da manhã, para nosso café. A cidade parecia despertar silenciosamente, para o feriado de 7 de setembro. Após o café, começamos atravessar a cidade, o comércio começava abrir suas portas, pessoas em suas caminhadas matinais nos cumprimentavam, em um posto de gasolina, jovens quebravam o silêncio da manhã em meio ao som dos carros, as conversas em tom alto e bebedeira. Saímos do asfalto entramos na estrada de chão batido em direção ao ZÉ BOTINHA.
 De Santo Antônio do Descoberto até Corumbá de Goiás a direção do carro de apoio ficou a cargo do Naufrago.
 No percurso entre Santo Antônio e o Zé Botinha, um trecho em subida que era só areia, foi o nosso primeiro teste de fogo. Com diria nosso amigo Novin era só a “PUACA” (poeira). Para não dizer que éramos os únicos a pedalar por aquelas bandas, um solidário ciclista passou por nós, parecia que estava de mudanças, tamanha era sua mochila. Um pouco mais um pequeno grupo de ciclista passou por nós, em direção contrária.
 Por volta das dez chegamos ao Zé Botinha. Paramos para descanso e hidratação, e porque não, comer um pouco (frutas, doces, pão com mel e a sagrada rapadura).
  Do Zé Botinha para a cidade de CORUMBÁ DE GOIÁS. Esse trecho está sendo asfaltado, ora pedalávamos a margem da estrada, em um desvio, noutra no asfalto. Não tem como falar desse percurso sem mencionada a beleza espetacular da FAZENDA SANTA MÕNICA, contada ao meio pela estrada, que por sua vez margeadas por belas e frondosas árvores. QUE VISUAL!
 A cidade de Corumbá estava em festa. Eram as Cavalhadas. A festa, uma tradição que teve início no século 18, é o maior evento cultural histórico de Goiás, movimenta mais de 200 mil pessoas e atrai, nos três dias de comemoração — de 5 a 7 de setembro —, cerca de 15 mil pessoas por dia. São técnicas equinas misturadas a uma boa dose de folclore para encantar o público.
 Pena! Corumbá só de passagem e para fotos em sua bela igreja e para subirmos suas ladeiras, rumo ao HOTEL POUSADA TERRA SANTA.
 Santa parada para o almoço, e que almoço, uma variedade de opções e uma deliciosa galinha caipira. O que nos chamou a atenção o baixo desempenho do NEGUIN, diante a fartura de comida que foi algo decepcionante, e sem conta o momento de esperteza dele e do HUDSON, que saíram de fininho, para se apossarem das redes que estavam na varanda, pronta para deita e curtir preguiça. Detalhe! Foram convidados a cair fora, pois as redes não faziam parte do pacote, pertenciam aos hospedes.
 Passada hora do almoço e do merecido descanso, partimos para o pedal da tarde, de baixo de um sol forte. Do Hotel Terra Santa até a INTERLÂNDIA, a direção do carro de apoio ficou sob minha responsabilidade, ELMO, que por motivo de força maior fui “obrigado” a dirigir – entenda-se FRITEI.
 Na medida em que o grupo avançava, a estrada e a paisagem ficavam mais bonitas, por várias vezes paramos para uma seção de fotos e para contemplarmos o visual (paradas não programas). UM PEDAL CONTEMPLATIVO.
 A última parada antes de Interlândia, poderíamos chamá-la de PARADA DA MELANCIA. Paramos enfrente a casa de uma fazenda e sem nenhuma cerimônia Zero Um e Neguin entraram no quintal, e bem à vontade começaram a partir e distribuir os pedaços de melancia, até chamaram o morador que estava um pouco distante para participar da “festa” em sua própria casa.
 Partimos para o último trecho. Não me atrevi a perguntar quem queria dirigir, vai que alguém fosse querer.
 Depois de muitas “costelas de vaca”, chegamos a INTERLÂNDIA, por volta das cinco da tarde. O cansaço após 160 km sumiu, um CHEIRO DE COMIDA BOA nos dominou, nossos ânimos renovaram-se, nossas almas retornaram aos nossos corpos.
 A forma como aquela família nos recebeu, foi algo surpreendente, penso que nem o mais otimista de nós poderia imagina tamanha hospitalidade.  Nos acomodamos e começamos a nossa RESENHA. Que noite agradável, não parecia que estávamos acordados desde as duas da manhã, que não tínhamos pedalado o dia inteiro. Antes do jantar, para relaxar aquela CERVA. HAROLDO, NOVIN e NETO puxaram a prosa com cerveja. Neto ofereceu-me uma cerveja, em prontamente agradeci a gentileza. Dizer-lhe que minha religião (ANÍSIA) não me permite beber. Mas, como pecador que sou, não resisti. Minha religião, ou melhor, minha esposa estava tão cansada que não teve forças para impedir aquele ato pecaminoso.
 Enfim a hora tão esperado, anunciada pelo aroma saboroso que vinha da cozinha, o JANTAR. Jantamos, além da galinha caipira, uma inúmera variedade de comidas caseira deliciosas, regrada com sucos de maracujá, Jabuticaba e tamarindo, e de sobremesa doce de banana e geleias. DIVINO, PERFEITO.
 Antes que eu me esqueça, o jantar foi precedido pelas nossas orações de agradecimento “puxadas” pelo nosso CAPELÃO ZERO UM.
 Por fim, dominados pelo cansaço e pela boa e farda comida, nos espalhamos pela varanda e pelos cômodos que nos foram cedidos, caímos nos braços de MORFEU (deus grego dos sonhos).
 Assim, nosso primeiro dia terminou. Tudo correu dentro, ou melhor, além do previsto. Nenhuma quebra, nenhum pneu furado, apenas um FRITADO, mas tudo dentro do normal. 
 Não poderia deixar passa em branco o ESPIRITO DE COMPANHEIRISMO do grupo, principalmente para com a Anísia, LUÍS foi seu fiel escudeiro durante todo caminho, os demais nunca se distanciavam muito, sempre paravam para reagrupada. Vale ressaltar que todos abriram mãos do ritmo forte que pedalam e prol do grupo.
 2º dia: 8 de setembro (Interlândia-GO / Trindade-GO – 103 km)
 Às seis da manhã acordamos aos primeiros gritos, não sei ao certo de quem! Começamos a nos arrumar para a segunda e última etapa do pedal.
 Sentamos diante de uma deliciosa e farta mesa de café da manhã, como bem descreveu o Naufrago: “No dia seguinte, tomamos o café da manhã com inúmeros quitutes caseiros (café forte, leite direto da fazenda, sucos, frutas, pães, roscas, biscoitos pão de queijo). Tudo feito na hora, com muito amor e dedicação)”.
 Hora de partir! Mas antes, nossas orações de agradecimentos e pedidos de proteção, na companhia das senhoras IVONE e TERESA e da senhorita GABIi – membros da família que nos acolheram de coração e abraços abertos. Somos muitos gratos pela hospitalidade e o carinho com o qual nos receberam, mesmo não nos conhecendo, éramos uns estranhos que fomos tratados como velhos amigos.
 Bikes na estrada, lá vamos nós pelos caminhos de Goiás, a pedalar pelos “falsos planos” e em busca da misteriosa e desejada descida de 10 km.
 Interlândia ficou para trás, em nossa frente começamos vislumbra plantações de banana, em todas as direções. Em meio a elas a cidade de SOUSÂNIA, onde paramos para a primeira seção de fotos do dia.
 Giro no pedal, em meio às extensas plantações de banana. A bela paisagem nos deixava fascinados, ficava difícil saber qual a mais bonita, a que ficou para trás ou a que estava em nossa frente, duvida boa.
 Após os primeiros 22 km, hora da hidratação e troca de comando no carro de apoio – sai Zero Um, entre o piloto oficial (ou pau-de-rato oficial) Elmo, que irá até fim na direção.
 Antes de chegarmos a próxima cidade, Ouro Verde, o primeiro e único furo de pneu em todo o trajeto. O furo do pneu não foi grande problema naquele momento, o maior deles foi o fato do HUDSON ter perdido a ruela. Procuramos, mas não achamos. Em homenagem ao grande Hudson batizamos esse trecho como A TRILHA DA RUELA PERDIDA.
 Na cidade de OURO VERDE, outra parada para hidratação. Cortamos a cidade em direção à Nova Veneza. Pelo caminho parecia haver uma “competição” entre as fazendas, uma mais bela que a outra. Nos pastos secos os rebanhos de gado pareciam nos olhar. Em algum ponto da estrada Zero Um encontrou dois meninos que pedalam pertos de suas casas, ali paramos para fotos.
 NOVA VENEZA, cidade bonita! Paramos no portal de entrada da cidade para uma merecida seção de fotos.
 Próxima cidade, BRAZABRANTES, lá paramos e sentados em uma padaria para tomarmos uma Coca-Cola, bem gelada e refrescante. Creio deveria ser próximo do meio dia, estava quente.
Agora era vez de GOIANIRA, última cidade antes de chegamos ao nosso destino final – TRINDADE.
De dentro do carro, como um espectador privilegiado, não pude deixar de sentir orgulho daquele grupo, que pedalava debaixo de um sol inclemente, de um dia seco do mês de setembro no Planalto Central. Subidas, descidas, “costelas de vaca”, areia, “puaca”, lá iam eles nos seus últimos 3K, sem ter pelado nos “falsos planos” e sem ter descido os 10 km.
 Antes de chegamos a Trindade, um novo batismo de trilha, a TRILHA DO CAGÃO – padrinho nosso amigo NOVIN. Não entraremos em detalhes.
 Enfim, surge TRINDADE a nossa frente. Contam que os que estavam na frente, NOVIM, HUDSON, AROLDO, NAUFRAGO, NETO e EVERSON, tiveram fôlego para um SPRINT FINAL, coisa de doido.
 As quarto e meia chegamos em frente ao portal da cidade de Trindade, agradecemos a Deus em nossas orações, por nos guiar em nossa jornada. Após as fotos, partimos em direção a Basílica do Divino Pai Eterno.
 Na Basílica nos reunimos para fazermos, mais uma vez, nossos agradecemos e renovar nossas intenções e pedidos. Foi momento de muita alegria e êxtase, parece que ali, naquele momento a dor, o cansaço e fome, não tinha lugar.  
 Finalmente, o banho, hora de tirarmos o pó da estrada de nossos rostos, colocarmos roupas limpas.
 Antes da missa, hora da RESENHA, da COMIDA e da BEBIDA.
 ATO FINAL, A MISSA! O momento final de nossa jornada foi a missa, antes de seu início, nos dirigimos a Secretaria, para solicitar as intenções da Santa Missa para o pequeno DAVID e pedir as benções para o nosso time de onze craques.
Hora de pegarmos o caminho de volta. Com dizia meu professor NINGUÉM SE PERDE NO CAMINHO DE VOLTA. Mas o Novin se perdeu em Goiânia. Foram comprar umas Heineken e quase não encontram o caminho de volta, castigo por não ter lembrando-se dos amigos que estavam na Van. 
 Com as benções de Nosso Senhor e as graças de nossa Senhora Aparecida, concluímos nossa Ciclo-romaria, sem nenhum incidente, só alegria e boas histórias para contar.
Até a próxima!!!
Escrito pelo Ciclo-romariamo Elmo.


Texto do Elmo (com ilustrações)

O RELATO DE UMA CICLO-ROMARIA


1º dia: 7 de setembro (Gama-DF / Interlândia-GO – 160 Km)

“A RECOMPENSA DO ESFORÇO É O CAMINHO”. Essa frase de Óscar Tabárez (atual técnico da seleção uruguaia de futebol) é a perfeita tradução do que foi nossa ciclo-romaria. O esforço dos 263 km, com subidas íngremes, terrenos arenosos, sol e umidade do ar baixa, e por que não dizer de suas longas e deliciosas descidas, não é





ANÍSIA! Sem nos esquecemos dos “falsos planos”, dos “3 K” e da busca constante da descida de 10 km, do nosso grande, não só na altura, mas na dimensão do ser humano,




NÁUFRAGO 171 (não sabemos o porquê deste número). Foram compensados com a beleza exuberante do nosso cerrado, que mesmo castigado pela seca, mostrou-se tão generoso com seu visual único e fascinante. Basta lembrarmo-nos do vermelho da bela “flor do cerrado”


que destoava da vegetação seca e sem cor da paisagem, árvores das mais diversas cores: verde-amarelo, lilás, rosa, entre outras inúmeras cores.








  
Voltando ao ponto de partida – SHIS BIKE,

estávamos lá conforme o combinado, antes da três horas da madrugada do dia 7 DE SETEMBRO, para como antes de uma partida de futebol fazermos a preleção e o mais importante, nossas orações conduzidas pelo


ZERO UM, onde pedimos a proteção do DIVINO PAI ETERNO e de NOSSA SENHORA em nossa jornada. Nesse momento,

cada um em seu íntimo fizeram seus pedidos e coletivamente o nosso PEDAL DA FÉ tinham um único propósito a saúde do PEQUENO GUERREIRO DAVID, filho dos nossos amigos Rômulo e Rebeca, que como um grande guerreiro de apenas quatro meses luta dia e noite pela vida.



A comparação do nosso grupo com um time de futebol é válida, pois assim como um time de futebol nós éramos ONZE:


EVERSON, HAROLDO,  JOÃO NETO,  NEGUIN, ELMO, LUIZ, ZERO UM, NOVIN, HUDSON, ANÍSIA E NAUFRAGO. Nosso time era tão bom, que não precisávamos de reservas.



Poderíamos fazer uma ligação com filme de faroeste “DEZ HOMEM, UMA MULHER E UM DESTINO”, e por que não dizer “E TRÊS K” (ficção).

As três em ponto, nosso time com DEZ nos pedais e UM na direção do nosso carro de apoio, partimos rumo a nossa jornada. As luzes do Gama foram ficando para trás, a nossa frente à escuridão da noite nos contemplavam com uma bela lua cheia e um céu brilhante de estrelas. Descemos nossa velha amada e odiada NAJDA, rumo a SANTO ANTÔNIO DO DESCOBERTO, nossa primeira parada.

A medida que nos aproximávamos de Santo Antônio do Descoberto o frio era de cortar. Chegamos à praça da igreja matriz, dentro do tempo previsto – seis horas da manhã, para nosso café. 





A cidade parecia despertar silenciosamente, para o feriado de 7 de setembro. Após o café, começamos atravessar a cidade,


o comércio começava abrir suas portas, pessoas em suas caminhadas matinais nos cumprimentavam, em um posto de gasolina, jovens quebravam o silêncio da manhã em meio ao som dos carros, as conversas em tom alto e bebedeira. Saímos do asfalto entramos na estrada de chão batido
em direção ao ZÉ BOTINHA.





De Santo Antônio do Descoberto até Zé Botinha a direção do carro de apoio ficou a cargo do Náufrago.

No percurso entre Santo Antônio e o Zé Botinha, um trecho em subida que era só areia, foi o nosso primeiro teste de fogo. Com diria nosso amigo Novin era só a “PUACA” (poeira). Para não dizer que éramos os únicos a pedalar por aquelas bandas, um solidário ciclista passou por nós, parecia que estava de mudanças, tamanha era sua mochila. Um pouco mais, um pequeno grupo de ciclista passou por nós, em direção contrária.









  


Por volta das dez chegamos ao Zé Botinha. Paramos para descanso e hidratação, e porque não, comer um pouco (frutas, doces, pão com mel e a sagrada rapadura).





 Do Zé Botinha para a cidade de CORUMBÁ DE GOIÁS. Esse trecho está sendo asfaltado, ora pedalávamos a margem da estrada, em um desvio, noutra no asfalto.











Não tem como falar desse percurso sem mencionada a beleza espetacular da FAZENDA SANTA MÕNICA, contada ao meio pela estrada, que por sua vez margeadas por belas e frondosas árvores. QUE VISUAL!



 












A cidade de Corumbá estava em festa. Eram as Cavalhadas. A festa, uma tradição que teve início no século 18, é o maior evento cultural histórico de Goiás, movimenta mais de  200 mil pessoas e atrai, nos três dias de comemoração — de 5 a 7 de setembro —, cerca de 15 mil pessoas por dia. São técnicas equinas misturadas a uma boa dose de folclore para encantar o público.










Pena! Corumbá só de passagem e para fotos em sua bela igreja e para subirmos suas ladeiras, rumo ao HOTEL POUSADA TERRA SANTA.

Santa parada para o almoço, e que almoço, uma variedade de opções e uma deliciosa galinha caipira. O que nos chamou a atenção o baixo desempenho do NEGUIN, diante a fartura de comida que foi algo decepcionante, e sem conta o momento de esperteza dele e do HUDSON, que saíram de fininho, para se apossarem das redes que estavam na varanda, pronta para deita e curtir preguiça. Detalhe! Foram convidados a cair fora, pois as redes não faziam parte do pacote, pertenciam aos hospedes.















Passada hora do almoço e do merecido descanso, partimos para o pedal da tarde, de baixo de um sol forte. Do Hotel Terra Santa até a INTERLÂNDIA, a direção do carro de apoio ficou sob minha responsabilidade, ELMO, que por motivo de força maior fui “obrigado” a dirigir – entenda-se FRITEI.

Na medida em que o grupo avançava, a estrada e a paisagem ficavam mais bonitas, por várias vezes paramos para uma seção de fotos e para contemplarmos o visual (paradas não programas). UM PEDAL CONTEMPLATIVO.






























A última parada antes de Interlândia, poderíamos chamá-la de PARADA DA MELANCIA.
Paramos enfrente a casa de uma fazenda e sem nenhuma cerimônia Zero Um e Neguin entraram no quintal, e bem à vontade começaram a partir e distribuir os pedaços de melancia, até chamaram o morador que estava um pouco distante para participar da “festa” em sua própria casa.

Partimos para o último trecho. Não me atrevi a perguntar quem queria dirigir, vai que alguém fosse querer.

Depois de muitas “costelas de vaca”, chegamos a INTERLÂNDIA, por volta das cinco da tarde.
O cansaço após 160 km sumiu, um CHEIRO DE COMIDA BOA nos dominou, nossos ânimos renovaram-se, nossas almas retornaram aos nossos corpos.

A forma como aquela família nos recebeu, foi algo surpreendente, penso que nem o mais otimista de nós poderia imagina tamanha hospitalidade.  Nos acomodamos e começamos a nossa RESENHA. Que noite agradável, não parecia que estávamos acordados desde as duas da manhã, que não tínhamos pedalado o dia inteiro. Antes do jantar, para relaxar aquela CERVA. HAROLDO, NOVIN e NETO puxaram a prosa com cerveja. Neto ofereceu-me uma cerveja, em prontamente agradeci a gentileza. Dizer-lhe que minha religião (ANÍSIA) não me permite beber. Mas, como pecador que sou, não resisti. Minha religião, ou melhor, minha esposa estava tão cansada que não teve forças para impedir aquele ato pecaminoso.

Enfim a hora tão esperado, anunciada pelo aroma saboroso que vinha da cozinha, o JANTAR. Jantamos, além da galinha caipira, uma inúmera variedade de comidas caseira deliciosas, regrada com sucos de maracujá, Jabuticaba e tamarindo, e de sobremesa doce de banana e geleias. DIVINO, PERFEITO.

Antes que eu me esqueça, o jantar foi precedido pelas nossas orações de agradecimento “puxadas” pelo nosso CAPELÃO ZERO UM.

Por fim, dominados pelo cansaço e pela boa e farda comida, nos espalhamos pela varanda e pelos cômodos que nos foram cedidos, caímos nos braços de MORFEU (deus grego dos sonhos).

Assim, nosso primeiro dia terminou. Tudo correu dentro, ou melhor, além do previsto. Nenhuma quebra, nenhum pneu furado, apenas um FRITADO, mas tudo dentro do normal.

Não poderia deixar passa em branco o ESPIRITO DE COMPANHEIRISMO do grupo, principalmente para com a Anísia, LUÍS
foi seu fiel escudeiro durante todo caminho, os demais nunca se distanciavam muito, sempre paravam para reagrupada. Vale ressaltar que todos abriram mãos do ritmo forte que pedalam e prol do grupo.

2º dia: 8 de setembro (Interlândia-GO / Trindade-GO – 103 km)

Às seis da manhã acordamos aos primeiros gritos, não sei ao certo de quem! Começamos a nos arrumar para a segunda e última etapa do pedal.

Sentamos diante de uma deliciosa e farta mesa de café da manhã, como bem descreveu o Náufrago: “No dia seguinte, tomamos o café da manhã com inúmeros quitutes caseiros (café forte, leite direto da fazenda, sucos, frutas, pães, roscas, biscoitos pão de queijo). Tudo feito na hora, com muito amor e dedicação)”.













Hora de partir! Mas antes, nossas orações de agradecimentos e pedidos de proteção, na companhia das senhoras IVONE e TERESA e da senhorita GABIi – membros da família que nos acolheram de coração e abraços abertos. Somos muitos gratos pela hospitalidade e o carinho com o qual nos receberam, mesmo não nos conhecendo, éramos uns estranhos que fomos tratados como velhos amigos.





Bikes na estrada, lá vamos nós pelos caminhos de Goiás, a pedalar pelos “falsos planos” e em busca da misteriosa e desejada descida de 10 km.

Interlândia ficou para trás, em nossa frente começamos vislumbra plantações de banana, em todas as direções. Em meio a elas a cidade de SOUSÂNIA, onde paramos para a primeira seção de fotos do dia.
















Giro no pedal, em meio às extensas plantações de banana.









A bela paisagem nos deixava fascinados, ficava difícil saber qual a mais bonita, a que ficou para trás ou a que estava em nossa frente, duvida boa.





























Após os primeiros 22 km, hora da hidratação e troca de comando no carro de apoio – sai Zero Um, entre o piloto oficial (ou pau-de-rato oficial) Elmo, que irá até fim na direção.


Na cidade de OURO VERDE, outra parada para hidratação.





Cortamos a cidade em direção à Nova Veneza. Pelo caminho parecia haver uma “competição” entre as fazendas, uma mais bela que a outra. Nos pastos secos os rebanhos de gado pareciam nos olhar.
















































Em algum ponto da estrada Zero Um encontrou dois meninos que pedalam perto de suas casas, ali paramos para fotos.



NOVA VENEZA, cidade bonita! Paramos no portal de entrada da cidade para uma merecida seção de fotos.
















































Antes de chegarmos a próxima cidade, Brazabrantes, o primeiro e único furo de pneu em todo o trajeto. O furo do pneu não foi grande problema naquele momento, o maior deles foi o fato do HUDSON ter perdido a ruela. Procuramos, mas não achamos. Em homenagem ao grande Hudson batizamos esse trecho como A TRILHA DA RUELA PERDIDA.













Próxima cidade, BRAZABRANTES, lá paramos e sentados em uma padaria para tomarmos uma Coca-Cola, bem gelada e refrescante. Creio deveria ser próximo do meio dia, estava quente.









Agora era vez de GOIANIRA, última cidade antes de chegamos ao nosso destino final – TRINDADE.



De dentro do carro, como um espectador privilegiado, não pude deixar de sentir orgulho daquele grupo, que pedalava debaixo de um sol inclemente, de um dia seco do mês de setembro no Planalto Central. Subidas, descidas, “costelas de vaca”, areia, “puaca”, lá iam eles nos seus últimos 3K, sem ter pelado nos “falsos planos” e sem ter descido os 10 km.


Antes de chegamos a Trindade, um novo batismo de trilha, a TRILHA DO CAGÃO – padrinho nosso amigo NOVIN. Não entraremos em detalhes.

Enfim, surge TRINDADE a nossa frente. Contam que os que estavam na frente, NOVIM, HUDSON, HAROLDO, NÁUFRAGO, NETO e EVERSON, tiveram fôlego para um SPRINT FINAL, coisa de doido.








As quarto e meia chegamos em frente ao portal da cidade de Trindade, agradecemos a Deus em nossas orações, por nos guiar em nossa jornada. Após as fotos, partimos em direção a Basílica do Divino Pai Eterno.



























Na Basílica nos reunimos para fazermos, mais uma vez, nossos agradecemos e renovar nossas intenções e pedidos. Foi momento de muita alegria e êxtase, parece que ali, naquele momento a dor, o cansaço e fome, não tinha lugar.









Finalmente, o banho, hora de tirarmos o pó da estrada de nossos rostos, colocarmos roupas limpas.

Antes da missa, hora da RESENHA, da COMIDA e da BEBIDA.



ATO FINAL, A MISSA! O momento final de nossa jornada foi a missa, antes de seu início, nos dirigimos a Secretaria, para solicitar as intenções da Santa Missa para o pequeno DAVID e pedir as benções para o nosso time de onze craques.











Hora de pegarmos o caminho de volta. Com dizia meu professor NINGUÉM SE PERDE NO CAMINHO DE VOLTA. Mas o Novin


se perdeu em Goiânia. Foram comprar umas Heineken e quase não encontram o caminho de volta, castigo por não ter lembrando-se dos amigos que estavam na Van. 

Com as benções de Nosso Senhor e as graças de nossa Senhora Aparecida, concluímos nossa Ciclo-romaria, sem nenhum incidente, só alegria e boas histórias para contar.


Até a próxima!!!
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O RELATO TÉCNICO DO EVENTO



Navegador, Redator e Editor


Náufrago 171

·         Ciclo-Romaria Pedal da Fé Gama DF a Trindade GO – 2017:

Em 29 de junho de 2017, começamos a fazer o planejamento da Ciclo-Romaria.

Um dos idealizadores dessa Ciclo-Romaria veio a ter conhecimento do percurso por meio dos links:

ü  http://nicttu.blogspot.com.br/2016/12/expedicao-de-efe-2016.html 

ü https://www.google.com.br/maps/@-16.2801121,-49.0834679,9z/data=!3m1!4b1!4m2!6m1!1s1lsimIVTQu3kr5Tf-fHp7ExSQwqg?hl=pt-BR

ü Vídeo Relive do trajeto ( que inspiramos)


Achou interessante a Expedição e entusiasmado,
passa a planejar a sua viagem!!!
  
Daí para frente marcou-se:

12 DE JULHO DE 2017, REUNIÃO ENTRE OS IDEALIZADORES DO EVENTO.

Assuntos a serem tratos:

1.    Ser um EVENTO SEM FINS LUCRATIVOS e SEM ter um RESPONSÁVEL DIRETO (Todos os participantes terão missões no início, meio e fim do evento... TODOS CONTRIBUIRÃO PARA A REALIZAÇÃO).

2.             A classificação do evento: Será CICLOVIAGEM com ritmo em média entre 12kph a 16kph entre todos os participantes - TODOS ANDAREM JUNTOS com escapadas até as bifurcações ou términos de subidas. Haverá paradas pré-determinadas entre 15 km  a 25 km com descanso de 15 minutos (para hidratação) e 1 hora (para almoço). 

ÚNICO DESAFIO DO EVENTO É PESSOAL: CONCLUÍ-LO.

3.             Mesmo havendo no evento participantes com os níveis de pedais diferentes e que se propuseram a ir, terão como regra, seguirem a classificação do evento.

4.             Necessidade de RECONHECIMENTO da trilha por um dos Ciclo-romariano.

5.             Apoio durante o deslocamento (carro de apoio e motorista), nos locais para alimentação e dormida (restaurante e pousada em pontos estratégicos), e do regaste no final do evento.

6.             Contratação da van com transbike, para a viagem de volta para o Gama/DF.

7.             Produção da arte e confecção da camisa do evento.

8.             Seguro do Ciclista.

9.             Planilha de Estimativa de custos, com valores a serem gastos: COLETIVO e INDIVIDUAL.

10.              Período para a realização do evento.

11.              Data do evento.

12.              Data para pagamento das despesas coletivas (com a condição que no dia seguinte, após a data marcada para pagamento, quem não pagou estará automaticamente excluído da viagem).

13.              Peças de reposição para as bicicletas (em consignação).

14.              Material de PRIMEIROS SOCORROS.

15.              Seleção dos participantes.


Condições para participar da Ciclo-Romaria: TODOS TERÃO DE CONTRIBUIR COM MISSÃO (início, meio e fim do evento). E AQUELE QUE CONVIDAR SERÁ O PADRINHO DE SEU CONVIDADO O ACOMPANHANDO EM TODO O PERCURSO.


PARA OS PESOS E MEDIDAS SER DISTRIBUÍDAS, É NECESSÁRIO, definir missões:

·         PUXADOR DAS ORAÇÕES.

·         RELAÇÕES PÚBLICAS.

· RESPONSÁVEL PARA AGIR NOS PRIMEIROS SOCORROS E PELO MATERIAL ESPECÍFICO.


·         RESPONSÁVEL EM CRIAR UMA LISTA COM: NOME COMPLETO, TIPO SANGUÍNEO, PLANO DE SAÚDE, ALERGIA A MEDICAMENTO OU A CONTATO COM INSETO, TELEFONE DE UM AMIGO OU FAMILIAR PARA CONTATO EM CASO DE EMERGÊNCIA.

·         RESPONSÁVEL PELO GPS (reconhecimento e guia).

·         RESPONSÁVEL PELO SEGURO DO CICLISTA.

·         CRIADOR DA PÁGINA DO BLOGPOST.

·         REDATOR DA HISTÓRIA DO EVENTO.

·         REDATOR TÉCNICO DO EVENTO.

·         FOTÓGRAFO.

·         TESOUREIRO.

·     RESPONSÁVEL PELA SEGURANÇA DO GRUPO DURANTE O PERCURSO.

·         CRIADOR DA ARTE E CONTRATAÇÃO DA CONFECÇÃO (da camisa).

·         RESPONSÁVEL PELA COMPRA DA HIDRATAÇÃO E ALIMENTOS.

·         RESPONSÁVEL PELA CONTRAÇÃO DA VAN (resgate) E DO CARRO DE APOIO (com motorista).

·    RESPONSÁVEL POR PEÇAS DE REPOSIÇÃO DAS BICICLETAS DURANTE A VIAGEM.


Decisões apontadas e realizadas:

ü   NOME DO EVENTO: "Pedal da Fé Gama DF a Trindade GO 2017";

ü   PERÍODO DA VIAGEM: 2 dias;

ü   DATA DA CICLO-ROMARIA: 7 e 8 de setembro de 2017;

ü   TREINOS: 55 dias para treinos curtos e 4 treinos com 3 dígitos;

ü   RECONHECIMENTO (por um dos participantes, que realizou a Ciclo-Romaria no evento da Expedição Dê-é-Fé, colaborou com as informações precisas, assim serviu para montar o atual evento);

ü   PERCURSO – 263 km (sendo que no primeiro dia 160 km e no segundo 103 km), com início na cidade do Gama no Distrito Federal e término na cidade de Trindade em Goiás;

ü   Link do Traclog: https://connect.garmin.com/modern/activity/1966059883.
TRAJETO POR ESTRADAS DE CHÃO BATIDO, nas regiões: Gama, Santo Antônio do Descoberto, Corumbá de Goiás, Interlândia, Sousânia, Ouro Verde, Nova Veneza, Brasbrantes, Goianira e Trindade.

ALTIMETRIA - 3.800 de ganho;

MÉDIA DE DESLOCAMENTO (prevista): 12kph a 16kph;

TEMPO DE MOVIMENTAÇÃO (previsto): 15h40min;

TEMPO DECORRIDO (previsto): 37h00;




·        APOIO LOCAL 01: ALMOÇO (e/ou hospedagem para quem queira fazer o percurso em 3 dias) no Hotel Pousada Terra Santa na área rural da cidade de Corumbá de Goiás - fica a 1,3 km da rota da Ciclo-Romaria (só atende COM RESERVA com a Senhora Cláudia, nos telefones (62) 99944-3954 ou (62) 999443966). O local é estratégico, pois, se almoçar na cidade de Corumbá, todo o início do pedal será com subidas bem inclinadas e longas. como também, a proprietária poderá servir  a alimentação conforme ao horário especificado pelo grupo ; 




·        APOIO LOCAL 02: DORMIDA (em nosso caso), escolhemos pernoitar no Distrito de Interlândia, nessa comunidade não existe nenhum tipo de hospedagem e todo o comércio fecha às 20h00, todavia, nos acomodamos na RESIDÊNCIA FAMILIAR das Senhoras Ivone, Teresa e Senhorita Gabi, telefones de contato para PRÉVIOS ACERTOS DE ACOMODAÇÕES (62) 99121-0549 e (62) 99195-0286. Onde tomamos banho, armamos barracas (melhor nos espalhamos na varanda), jantamos, além da galinha caipira, uma inúmera variedade de comidas caseira deliciosas e sucos de maracujá, Jabuticaba e tamarindo, sobremesas com doces de banana e geleias. No dia seguinte, tomamos o café da manhã com inúmeros quitutes caseiros (café forte, leite direto da fazenda, sucos, frutas, pães, roscas, biscoitos pão de queijo). Tudo feito na hora, com muito amor e dedicação).





·        


Um adendo: Caso o aventureiro ou aventureira chegue a Interlândia, em horário de almoço e NÃO PRETENDE ALI PERNOITAR, tem-se o Restaurante no Posto de Combustível "Inter Posto" do Senhor Gleydson telefone: (62) 99173-9776, onde o ciclista é atendido com  muita atenção.




APOIO CONSTANTE - Carro de Apoio cedido pela Loja Shis Bike (como o motorista nos minutos finais da partida nos deixou "a ver navios", nos aprovisionamos entre todos os ciclistas a conduzir um pouco o carro... saiu o melhor  possível o apoio!

A LOJA SHIS BIKE (sobre consignação, atendeu a uma lista de peças para reposição, caso alguma bicicleta apresenta-se pane durante a Ciclo-Romaria).



CONTRATAÇÃO DO SEGURO AO CICLISTA  (por meio da pessoa jurídica da Shis Bike e com a colaboração do Ciclista Flávio, que efetuou todo os contatos e contratação do seguro).., Site é: meueventoseguro.com.br  - contato do agente de seguros "Pulgas" +55 34-9809.806.


Planilha de Estimativa dos valores a serem gastos COLETIVO e INDIVIDUAL

ALIMENTAÇÃO
01
Água
70,00
02
Gelo
30,00
03
Doces (paçoca, goiabada, bananinha)
35,00
04
Mel
20,00
05
Melancia
30,00
06
Pão de forma
20,00
07
Presunto
20,00
08
Queijo
40,00
09
Rapadura
20,00
10
Azeitona
15,00
T O T A L
300,00

TRANSPORTE
01
Aluguel da Van
800,00
02
Combustível para o carro de apoio
250,00
03
Pagamento de pedágios
10,00
T O T A L
1.060,00

OUTRAS DESPESAS
02
Seguro turista (10,00 x 13)
130,00
03
Despesas do motorista (16,70 x 12 = 200,04)
200,00
T O T A L
330,00


DESPESAS COLETIVA
01
Alimentação
300,00
02
Transporte
1.060,00
03
Outras despesas
330,00
T O T A L
1.690,00

CONTRIBUIÇÃO POR PARTICIPANTE
Despesas coletiva ................................................................... 1.690,00 ÷ 12 = 140,90
Contribuição pagas........................... ....................................... 97,00 x  12 = 1.164,00
Despesas ...................................................................................................... 
Saldo (já arrecadado por contribuição 97,00) ............................................. 
Saldo negativo ..............................................................................................
1.690,00
1.164,00
526,00
COMPLEMENTAÇÃO DA CONTRIBUIÇÃO .... 526,00/12 = 44,00

Gastos Individuais
01
Almoço – 1º dia
25,00
02
Jantar/pernoite/café da manhã
60,00
03
Almoço – 2º dia
25,00
04
Banho
10,00
05
“Resenha”
30,00
06
Lanche (na volta)
30,00
T O T A L
180,00

Despesa total (individual)
01
Despesas coletivas
141,00
02
Despesas individuais
180,00
T O T A L
321,00


ESCOLHA E QUANTIDADE DE PARTICIPANTES DO GRUPO: chegou-se ao número de 25 consultados, mas, fechamos em 11 ciclistas.

A/OS PROTAGONISTAS CICLO-ROMARIANOS




ANÍSIA
(Logística da hidratação, alimentos e Auxiliar do Tesoureiro)





ACLÉSIO (NOVIN)
(Responsável pelo carro de apoio, van, peças de reposição e Fotógrafo)






ELIANO (ZERO UM)
 (Puxador das orações, Fotógrafo, Preparador dos Sucos Naturais
e Talhador de Melancias)





ELMO
(Tesoureiro, Redator da História do Evento e Fotógrafo)




ÉVERSON
(Socorrista Especializado em Primeiros Socorros,
Portador do material específico e Fotógrafo)





GUILHERME (NEGUIN)
(Mecânico das bikes e Repositor da hidratação e alimentos)





HAROLDO
(Auxiliar de Assuntos Diversos)





HUDSON
(Humorista do grupo)



LUIZ
(Auxiliar de Assuntos Diversos)






NÁUFRAGO 171
(Responsável pelo reconhecimento do percurso, Guia com o GPS central,
Relações Pública, Segurança, Redator Técnico do Evento)





NETO
(Segurança do evento e Fotógrafo)

MISSÕES ENTRE OS INTEGRANTES foram distribuídas, conforme descrição a acima.


·           LEITURA DO EVENTO:

Ciclo-Romaria Pedal da Fé - Gama DF a Trindade GO - 2017

·           A/os Ciclo-romarianos:

DEUS...
Anjo DAVID...
ANÍSIA,
ACLÉSIO (NOVIN),
ELIANO (ZERO UM),
ELMO,
ÉVERSON,
GUILHERME (NEGUIN),
HAROLDO,
HUDSON,
JOÃO NETO,
LUIZ, e,
NÁUFRAGO, 

·           DATA DA CICLO-ROMARIA: 07 e 08 de setembro de 2017

·           HORÁRIO DE SAÍDA DO 1º DIA: às 3h00 (madrugada)

·           HORÁRIO DE SAÍDA DO 2º DIA: às 7h00.

·           LOCAIS DAS SAÍDAS:

o    1º Dia, em frente à Loja Shis Bike - St. Leste Q 43 CL 44 Lote 01 Loja - Gama, Brasília/DF.

o    2º Dia, em frente ao local do pernoite no Distrito de Interlândia, Anápolis em Goiás.


·           DESTINOS DOS TRECHOS A PERCORRER:

o   1º DIA: Gama DF, Santo Antônio do Descoberto, Corumbá de Goiás e Interlândia/GO – 160 km – Ganho de altimetria de 2.200m, sendo bem distribuídos no trecho.

o   2º DIA: Interlandia, Sousânia, Ouro Verde, Nova Veneza, Brazabrantes, Goianira e Trindade em Goiás – 103 km – Ganho de altimetria de  1.600m, sendo bem distribuídos no trecho.

·           LOCAL DA CHEGADA DA CICLO-ROMARIA: Santuário da Basílica do Divino Pai Eterno em Trindade Goiás.





·         O percurso: a partir da cidade de Corumbá de Goiás segui o caminho original dos romeiros até Trindade.

§   Distância: 263 km.
ü   Link do Traclog: 
https://connect.garmin.com/modern/activity/1966059883
https://www.wikiloc.com/wikiloc/view.do?id=19804249
https://www.strava.com/activities/1174597601

§   Tipo de terreno: 85% da trilha são por estradas de chão batido.





§   Altimetria: com um ganho de elevação de 3.800 m e perca de 4.100 m.

§   Nível da trilha: o trecho está dividido em Moderado e Pouco Difícil.





·           LEITURA DO CARRO DE APOIO NA TRILHA.

·         Primeiro dia: GAMA A INTERLÂNDIA

Apoio 01km 39 – 20 MINUTOS PARADOS (em frente à igreja – a 300m depois da entrada da cidade de Santo Antônio do Descoberto) – CAFÉ DA MANHÃ;

Apoio 02 – mais 26 km (rodados 65 km) – 15 MINUTOS PARADOS (bifurcação) hidratação e frutas;

Apoio 03 – mais 22 km (rodados 87 km) – 15 MINUTOS PARADOS (Zé Botinha) hidratação e frutas;

Apoio 04 – mais 26 km (rodados 113 km)  –   10 MINUTOS PARADOS  (em frente a Igreja Matriz de Corumbá de Goiás ) hidratação;

Apoio 05 – mais 5 km (rodados 118 km) – 1 hora e 30 MINUTOS PARADOS (Hotel Pousada Terra Santa) almoço e descanso para digestão;

Apoio 06mais 22 km (rodados 140 km) – 15 MINUTOS PARADOS (bambu) hidratação e frutas;

Apoio 07 – mais 20 km (rodados 160 km)  –   jantar, dormida e café   (CASAPING em Interlândia/GO).

·         Segundo Dia: INTERLANDIA A TRINDADE

Apoio 01 – mais 22 km (rodados 182 km) – 15 MINUTOS PARADOS  (ENTRADA DA CIDADE DE OURO VERDE) hidratação;

Apoio 02 – mais 30 km (rodados 212 km) – 15 MINUTOS PARADOS  (EM FRENTE AO PORTAL DE NOVA VENEZA) hidratação e frutas;

Apoio 03 – mais 24 km (rodados 236 km) – 15 MINUTOS PARADOS (ENTRADA DA CIDADE DE GOIANIRA) hidratação e frutas;

Apoio 04 – mais 14 km (rodados 250 km) – 10 MINUTOS PARADOS (MEIO DO CAMINHO) hidratação;

Apoio 05 – mais 14 km (rodados 264 km) – SANTUÁRIO DA BASÍLICA DE TRINDADE.





LEITURA DOS KITS BICICLETA, CICLISTA E CAMPING
(SUGESTÕES PARA MONTAR OS KITS PARA A VIAGEM)
KIT PARA A TRILHA:
1 bicicleta ( FEITA REVISÃO GERAL);
1 carregador de bateria portátil;
1 kit de baterias reservas do celular, da câmera, do GPS, do rádio;
1 protetor solar;
1 repelente de isentos, carrapatos,  muriçocas (andaremos só por estradas, mas uma hora ou outra podemos procurar uma sombra ou ir fazer alguma necessidade no mato;
1 pacote de lençol umedecido para higiene pessoal;
1 pastilha de cloro ou filtro para purificar água; (teremos carro de apoio, mas é bom fica precavido)
1 mochila de hidratação; ( mesmo com o carro a frente a cada 25km,  por um motivo especial ou outro, o carro possa ser deslocado a um outro destino e nós teremos condições de romper o caminho hidratados)
1 documento de identificação;
1 cópia da nota fiscal da bicicleta;
1 cartão de plano de saúde; (se tiver)
1 anotação de telefones  de pessoas conhecidas em caso de emergência;
1 quantia em dinheiro para repor água e alimento e/ou um social;
1 Capacete; (caso no grupo tenha algum ciclista que não goste de usar capacete, “saiba que nessa cicloviagem o uso SERÁ  obrigatório”)
1 par de Óculos com lentes claras e escuras;
1 par de Luvas;
1 par de Sapatilhas;
1 bermuda (ou calça) de ciclista;
2 camisa de ciclista;
2 bandanas ( uma usar na cabeça para evitar que o usou  caia nos olhos e por o capacete ter muitos buracos para a ventilação ela evita queimadura do sol  principalmente quem é calvo  -  a outra envolta ao pescoço, pode servir para evitar inalar poeira e também proteger o pescoço do sol);
1 par de meia;
1 farol/bateria;
1 luz traseira;
1 BOMBA;
1 COLA (NOVA);
1 kit REMENDOS (pequeno, médio e grande);
2 CÂMARAS DE AR;
1 LUBRIFICANTE PARA A CORRENTE; (suficiente para 263km,  como iremos circular em estrada com muito pó a corrente precisará ser lubrificada algumas vezes)
1 dúzia de braçadeiras plásticas ( em tamanho pequeno, médio e grande)
1 par de espátulas;
1 PINÇA;
1  CHAVE MULTI USO;
1 alicate;
1 faca;
1 tesoura
1 isqueiro ou outro dispositivo de fazer fogo;
1 linha de costura;
1 agulha.


KIT HIGIENE, REMÉDIO, BANHO, ROUPAS SAÍDA PARA SOCIAL/RESENHA, DORMIR, PEDAL DO PRÓXIMO DIA
 (mochila acondicionada no carro de apoio):

1 MOCHILA ( tamanho médio);
1 kit com os carregadores do celular, da bateria do farol, da bateria da câmera  fotográfica, do GPS, extensão com “T” de 2 e 3 pinos ( quem for levar o rádio) carregador do rádio;
1 bermuda ou calça de ciclista;  ( pode usar a do dia anterior -  quando chegar no casacamping já providenciar a SUA lavação de roupa ou não, pois no segundo dia, irá com 20 minutos está sujos de novo (risos)
1 camisa de ciclista; (idem)
2 bandanas; (idem)
1 par de meia; (idem)
1 repelente de isentos, carrapatos,  muriçocas; (se usar o do kit da trilha, lembrar de no dia seguinte leva-lo...) SEGUNDO AS PESSOAS QUE MORAM ONDE IREMOS ACAMPAR LÁ ESTÁ TENDO MUITA MURIÇOCA)
1 kit remédio para dor muscular,  dor de cabeça,  má digestão, vomito, alergia E aliviar ASSADURAS;
1 creme dental;
1 escova de dente;
1 pente;
1 champu;
1 sabonete;
1 desodorante para as axilas;
1 pacote de lençol umedecido;
1 toalha;
1 par de chinela para o banho e depois;
1 par de tênis; ( caso queira ir a missa com um calçado fechado)
2 roupas íntimas;
1 bermuda ou calça (já servir para ir jantar, resenha, missa e voltar para casa);
1 camiseta; (idem)
1 AGASALHO PARA FRIO ( MESMO AGORA NO CALOR, POIS CASO NA MADRUGADA FAÇA UM FRIOZINHO (SEGUNDO OS MORADORES DE LÁ ESTÁ A FAZER UM FRIOZINHO NA MADRUGADA) .....  ASSIM VOCÊ EVITAR DE QUERER LEVAR COBEERTOR PARA DORMIR. (COBERTO FAZ MUITO VOLUME DE BAGAGEM).


KIT CAMPING:

1 BARRACA,
1 COLCHÃO INFLÁVEL;  (LEMBREM-SE NÃO TEM COMO LEVÁRMOS  13 COLCHÓES COMUNS)
1 BOMBA DE ENCHER COLCHÃO;
2 LENÇOIS; ( 1 PARA O COLCHÃO E OUTRO PARA DORMIR – NÃO É VIAVEL LEVAR COBERTOR, O AGASALHO SUGERIDO O SUBSTITUI).
A PRÓPRIA MOCHILA SERVIR DE TRAVESSEIRO.
OU
1 SACO DE DORMIR;

1 TÉRMICA ISOLANTE.


- LEITURA DA HISTÓRIA DO EVENTO
(Criado pelo Redator ELMO) -  está na primeira parte  dessa página,




Álbum de Fotografias da Ciclo-Romaria  - link abaixo:


https://www.flickr.com/photos/142821292@N05/albums/72157685928890241


Vídeos de momentos zen  da cicloviagem







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LEITURA DAS CIDADES ENTRE PARTIDA E CHEGADA DA CICLO-ROMARIA

GAMA






No começo de 1747, chegou, a Santa Luzia, o primeiro sacerdote, a pedido do próprio Bueno: o padre Luís da Gama Mendonça. Supõe-se que, em homenagem ao padre, foi dado o nome "Gama" ao platô e ao ribeirão. As terras que hoje constituem a região administrativa do Gama,
A sede da Fazenda Gama ficava próxima ao local onde hoje está o Catetinho (primeira residência oficial de Juscelino Kubitschek), porém a cidade veio a ser instalada a oito quilômetros deste ponto de referência. O então presidente da república Juscelino Kubitschek visitou a Fazenda Gama em 02 de outubro de 1956, na ocasião de sua primeira visita à região onde seria construída a futura capital federal.
Foi criada a cidade do Gama para alojar as pessoas residentes em invasões ou núcleos populacionais provisórios, solução encontrada para abrigar o excedente populacional em virtude da construção de Brasília.
O arquiteto Paulo Hungria, em maio de 1960, desenvolveu a planta urbanística da cidade, na forma de colmeia, dividindo-a em cinco setores: Norte, Sul, Leste, Oeste e Central. O Setor Central (para atividades mercantis) não foi detalhado em função das necessidades futuras. Então cidade foi fundada no dia 12 de outubro de 1960.


SANTO ANTÔNIO DO DESCOBERTO






A cidade foi fundada por volta de 1722, no auge do ciclo do ouro do Brasil colônia.
Tornou-se distrito de Luziânia em 1963 e emancipou-se em 14 de maio de 1982, 260 anos depois de achado ouro.
Bartolomeu Bueno da Silva, o Anhangüera II, procedente de São Paulo, esteve por aqui em 1722, com sua bandeira composta por 152 pessoas, incluindo escravos, tendo como guia Urbano Couto Menezes. Aqui, foi achado ouro, construída uma capelinha em louvor a Santo Antônio de Pádua e erigida uma cruz de madeira no alto do Morro Montes Claros.
Como diz a lenda, os escravos acharam a imagem de Santo Antônio debaixo de um pé de angico e ao lado construíram uma capelinha para abrigar a imagem do Santo. É desconhecida a data precisa de quando se deu inicio à construção da capelinha, mas sabe-se que foi entre 1722 e 1748, conforme citação do “julgado das Ditas Minas de Santa Luzia”, um documento em que se delimitou a área de mineração. Esse documento de difícil leitura, foi copiado pelo escritor Paulo Bertran, do original em poder da Biblioteca Nacional no Rio de Janeiro...


CORUMBÁ de GOIÁS






A cidade de Corumbá de Goiás foi fundada em 1730, a cidade conserva até hoje seus traços coloniais nos velhos casarões construídos pelos bandeirantes em busca de ouro. O rio Corumbá, com suas águas escuras ocasionadas pelas folhas e pedras do cerrado e suas inúmeras cachoeiras, é ideal para a prática de boia-crós e rafting. O Salto de Corumbá é uma das grandes atrações turísticas, pela sua beleza selvagem e natural. Próximo à cidade, outros locais que merecem ser visitados: Cachoeira do Monjolinho, Tapera Grande, Pai Inácio, Taquara e Pedreira.


INTERLÂNDIA






O fundador do distrito de Interlândia é João José do Nascimento (Família Veríssimo), Conhecido por João Lazinho, que doou o patrimônio para a Capela de São Sebastião, na ocasião, Diocese de Goiás, Capital Velha.
O Distrito possui aproximadamente 2000 moradores, um Cartório para ações cíveis, uma escola municipal de ensino fundamental (Escola Municipal Inácio Sardinha de Lisboa), um colégio Estadual (Colégio Estadual Achiles de Pina) de 2ºgrau, um distrito policial, uma igreja católica (Paróquia São Sebastião), 6 igrejas evangélicas, e um posto de atendimento de saúde municipal.
A economia do Distrito é diversa. Um posto de gasolina (Inter Posto), está instalado, uma cerâmica (Cerâmica Maná Ldta.) e uma Tecelagem (Têxtil Anapolina Ldta.). Além de uma Fonte de água Mineral (Água Nina Ltda.) e trabalhos na zona rural em hortaliças, lavouras e produção de eucaliptos, criação de gado leiteiro e produção de banana.

SOUSÂNIA






O Distrito de Sousânia situa-se a nordeste do município de Anápolis. Já foi denominado anteriormente de Aracati e também Boa Vista de Traíras. Em 1995, de acordo com o livro Anápolis, Passado e Presente, do historiador Revalino Freitas, sua população era de 1.559 habitantes, sendo apenas 461 na zona urbana, ou seja, 29,57% do total de habitantes.
Atualmente, de acordo com dados do Posto de Saúde local, na zona urbana há cerca de 600 moradores. Dentre os Distritos de Anápolis, de acordo com registros históricos, é o que possui a menor taxa de população urbana, e o que registrou menor crescimento populacional no decorrer dos anos.

 OURO VERDE






Ouro Verde de Goiás recebeu status de município pela lei estadual nº 4592 de 1 de outubro de 1963, com território desmembrado de Anápolis.
O município será cortado transversalmente pela Ferrovia Norte-Sul, cujos trabalhos de construção já iniciaram. A sede do município está a 1.040m acima do nível do mar e o ponto mais alto do município é na Serra do Mizael com 1.155 metros de altitude. O município hoje, é um grande produtor de beterraba e outros produtos horti-fruti-granjeiros, tais como vargem, cenoura, repolho e tomate. Na agricultura tornou-se produtor de arroz e milho, principalmente. Dedica-se também à pecuária de leite e de corte. Possui indústrias de cerâmica, laticínios e confecções.


NOVA VENEZA






Nova Veneza foi elevada à categoria de município através da Lei Estadual nº 2095, de 14 de novembro de 1958. É conhecida principalmente por sua forte ascendência italiana, bem como, o seu festival de culinária típica italiana, realizado em maio...


BRAZABRANTES






Brazabrantes está às margens do rio Meia Ponte, tem uma grande e vasta área de preservação de matas do cerrado. Com suas festas típicas da cidade o turismo vem crescendo; no mês de abril é feita a Malhação de Judas e também a festa do boi, além do agitado Carnaval em fevereiro. Motivados pela condição distrital, os habitantes aceleraram o progresso da localidade, com indústrias e comércios, alterando-se a denominação do distrito para Brazabrantes, em homenagem ao general goiano Brás Abrantes.

 GOIANIRA







Goianira é um município brasileiro do estado de Goiás. Carinhosamente conhecida como a Capital das Flores ou como Pequena Goiânia, é uma cidade industrial com a população urbana.
O município foi beneficiado pela concretização do Distrito Agroindustrial de Goianira, com as obras do Polo Calçadista.


TRINDADE









Trindade é um município brasileiro do estado de Goiás, região Centro-Oeste do país. é o 8º mais populoso do estado goiano, com 119 385 habitantes segundo estimativas de 2016.
Acredita-se que por volta de 1830, o casal mineiro de agricultores Constantino Xavier e Ana Rosa tenham se mudado para uma região próxima onde existia um córrego de água salobra e barro escuro em suas margens. Foi no Córrego do Barro Preto, cerca de dez anos depois, que toda história de fé se iniciou. Como conta a tradição, os agricultores encontraram um medalhão com a imagem da Santíssima Trindade coroando a Virgem Maria. A partir daí, famílias de amigos e vizinhos começaram a se reunir para rezar o terço em louvor ao Divino Pai Eterno.
Em 1943, o arcebispo de Goiás Dom Emanuel Gomes de Oliveira, lançou como comemoração do centenário da romaria a pedra fundamental do que atualmente é o Santuário Basílica do Divino Pai Eterno. As obras, no entanto, demoraram significativamente para ficarem prontas, possibilitando a celebração de novenas só a partir de 1974, conforme relata a revista institucional Trindade Caminho da Fé e do Desenvolvimento, publicada em fevereiro de 2004 (p.15). Nesses mais de 100 anos de romaria em louvor e devoção ao Divino Pai Eterno, muitos eventos colaboraram para o desenvolvimento do município, que aos poucos foi tomando forma e se consolidando no cenário goiano.
A cada ano, as celebrações ao Divino Pai Eterno ganham inovações e, pouco a pouco, vão sendo mais organizadas e participativas. A Romaria dos Carreiros tem conquistado o gosto das pessoas que visitam o Santuário, seja no período da Festa seja em outras épocas do ano. Os romeiros de diversas partes de Goiás a organizam por um longo espaço de tempo. Preparam seus carros, sua bagagem e fazem suas economias, a fim de estarem presentes nesse grande evento. Nos últimos anos, tem acontecido também, o Festival de Carro de Boi, com destaque para a participação de algumas cidades: Mossâmedes, Americano do Brasil, Anicuns, Itaberaí, Inhumas, Petrolina, Nova Veneza, Ouro Verde, entre outras.(GOMES, 2005, p. 64).
A partir da elevação do Santuário Novo à Basílica Menor dedicada ao Divino Pai Eterno em 4 de abril de 2006, o cenário turístico-religioso mudou significativamente em Trindade. Atenta a essas transformações, a sociedade organizada encabeçada pela Igreja e contando com o respaldo do Sebrae-GO e governos estadual e municipal desenvolveu o Plano Estratégico de Turismo Religioso. O objetivo desse documento é, nos próximos dez anos, impulsionar o crescimento do município principalmente na área de infraestrutura de forma a atender bem tanto a comunidade local quanto aos romeiros do Pai Eterno. Há também previsão de grandes investimentos na rede hoteleira e de restaurantes, lazer e entretenimento.




AGRADECIMENTOS


Náufrago 171

Deus... Sinta minha gratidão de nos levar nessa trilha sobre sua proteção, TER CUIDADO DO Anjo DAVID, que estava entre nossos pensamentos, ter-me colocado entre dez seres humanos incríveis...
A/os ciclo-romarianos, grata foi à satisfação de compartilhar junto a vocês, momento de ávido empenho da força, resistência e principalmente, de FÉ... 
Nossa convivência harmônica superou as expectativas, nos concebendo muita alegria de ponta-a-ponta do percurso...
Aqui venho com o enorme prazer em agradecer a presença e a participação de todos, que diretamente e indiretamente contribuíram para a realização e o sucesso da Ciclo-Romaria...
Aproveitando para dar meus agradecimentos aos colaboradores do evento:
Ney, proprietário da Loja Shis Bike, que nos cedeu o carro de apoio, peças em consignação e emprestou a razão jurídica de sua empresa para procedermos com as apólices do Seguro do Ciclista...
Flávio, Ciclista que operou junta a seguradora cadastrando a/os ciclo-romarianos...
Cristiano Meira, com o empréstimo do aparelho GPS...
Ao Senhor Gleydson, proprietário do Restaurante e Lanchonete Pit Stop Rota 153 km 4, no Inter Posto em Interlândia, que nos direcionou durante o planejamento, a localização para sermos acolhidos no pernoite, janta e café da manhã na casa da Senhora Ivone
A Senhora Ivone e família no acolhimento em sua residência...
A Senhora Cláudia no nosso almoço...


DEUS SEJA LOUVADO, AMÉM...



DEPOIMENTOS

Náufrago 171... 
Confesso a vocês, que tinha prometido para mim, que essa seria minha última aventura em grupo, MAS TAL FOI A GRANDE SATISFAÇÃO em está com vocês, que repensei e com vocês, estarei sempre à disposição para novos caminhos...
Tenho a certeza de que os nossos feitos (acima grafados) servirão de exemplos e coletas a outros e outros aventureiros, pois (irão perceber) que o espírito de equipe foi o maior feito para a realização do nosso evento...
Sem palavras !!! Valo-me de Lendas e de Fábulas para ditar o que eu vivenciei nessa cicloviagem...
UBUNTU
ASSIM FOI NOSSA EQUIPE...
Ubuntu é: “Eu sou porque nós somos” ou “Eu só existo porque nós existimos”.   


UBUNTU
Um antropólogo propôs uma brincadeira para crianças africanas. Comprou uma porção de doces e guloseimas e colocou tudo num cesto debaixo de uma árvore... chamou as crianças e combinou que quando ele dissesse “já!”, elas deveriam sair correndo até o cesto e a que chegasse primeiro ganharia todos os doces que estavam lá dentro. As crianças se posicionaram na linha demarcatória que ele desenhou no chão e esperaram pelo sinal combinado. Quando ele disse “Já!” instantaneamente todas as crianças se deram as mãos e saíram correndo em direção à árvore com o cesto. Chegando lá, começaram a distribuir os doces entre si e a comerem felizes. O antropólogo foi ao encontro delas e perguntou porque elas tinham ido todas juntas se uma só poderia ficar com tudo que havia no cesto e, assim, ganhar muito mais doces. Elas simplesmente responderam:   –Ubuntu, tio. Como uma de nós poderia ficar feliz se todas as outras estivessem tristes... Ubuntu significa: “Eu sou porque nós somos” ou, em outras palavras “Eu só existo porque nós existimos”.   “Como uma de nós poderia ficar feliz se todas as outras estivessem tristes?” A resposta singela da criança, é profunda e vital pois está carregada de valores como respeito, cortesia, solidariedade, compaixão, generosidade, confiança – enfim, tudo aquilo que nos torna humanos e garante uma convivência harmoniosa em sociedade.

CAMINHAR DE LOBOS
ASSIM FOI NOSSA CICLOVIAGEM...
“O verdadeiro sentido da vida, não é chegar primeiro, mas chegar todos juntos ao mesmo destino”. 


O EXEMPLO DOS LOBOS
Os 3 primeiros são os mais velhos ou os doentes e marcam o ritmo do grupo. Se fosse ao contrário, seriam deixados para trás e perderiam o contacto com a alcateia. Em caso de emboscada dão a vida em sacrifício pelos mais jovens. Eles são seguidos pelos 5 mais fortes que os defenderão em um ataque surpresa. No centro seguem os demais membros da alcateia, e no final do grupo seguem os outros 5 mais fortes que protegerão o grupo. Em último, sozinho, segue o lobo “alpha”, o líder da alcateia. Nessa posição ele consegue controlar tudo ao redor, decidir a direção mais segura que o grupo deve seguir e antecipar os ataques dos predadores. Em resumo, a alcateia segue ao ritmo dos anciões e sob o comando do líder que impõe o espírito de grupo não deixando ninguém para trás. “O verdadeiro sentido da vida, não é chegar primeiro, mas chegar todos juntos ao mesmo destino”. (Texto de Jeovany Skarpathia).

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ANÍSIA


Foi uma experiência única e gratificante! Minha primeira ciclo viagem de dois dias. Não foi fácil! Nos trechos finais, tanto do primeiro como do segundo do dia, quando o cansaço batia, me vinha o pensamento “O QUE ESTOU FAZENDO AQUI!”. Poderia estar em casa. Mas esse pensamento longo desaparecia, bastava uma paisagem ou uma brincadeira, pronto, já estava revigorada.

Nos últimos TRÊS K, que não sei ao certo quantos K’s são, mas sei que são muitos, só Deus e eu sabemos o quando foi difícil, minhas baterias já estavam nas últimas. Mas graças a Deus consegui e não fritei.

Quero primeiramente agradecer a Deus, pela força, pela fé e por proporcionar-me momentos do quais lembrarei por toda minha vida. A Ele, também agradeço por ter escalado um TIME DE PRIMEIRA, que tiveram paciência e, sobretudo, companheirismo para com minha pessoa. Em especial ao NOUCHE LUIS que esteve ao meu lado em toda caminhada. Quero agradecer ao meu companheiro de vida e de pedais, pelo apoio e pela força, pedalando ao meu lado ou me acompanhando no carro de apoio.

A todos minha gratidão e a você NAUFRAGO um agradecimento mais do que especial. Você nos conduziu como um verdadeiro COMANDANTE, estrategista, meticuloso, extremamente competente e acima de tudo preocupado com todos, e em particular com cada um. MUITO OBRIGADO!!! ATÉ BREVE!!!

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