sexta-feira, 14 de agosto de 2015

– Expedição Rio São Francisco de Bicicleta - – Parte I – “O Desafio”



Expedição Rio São Francisco de Bicicleta -

– Parte I –

“O Desafio”
Expedicionários: Náufrago 171,  Juarez, Regis, Carlos, Alexandre, Jorge e Adriana...
Apoio: Marília e Henrique...
Náufrago 171

Juarez


Balsa no Porto Velho ou da Melancia, em Morada Nova de Minas  - MG
Regis


Manga - MG

Carlos
São Comunitário, em Pedras de Maria da Cruz - MG
Henrique e Marília
Xandão
 Jorge
Adriana

ooo0ooo

É excelente ter pessoas e veículo de apoio, mas é determinante criar normas e seguir um cronograma preestabelecido desde o despertar até o adormecer. A um custo, porém o pedalante só gira...
– Entre 12 a 30 de julho de 2015 –
– 19 dias e 1.387km –
- Dois estados: Minas Gerais e Bahia –
– Dezenove cidades: São Roque de Minas, Bambuí, Dores de Indaiá, Abaeté, Morada Nova de Minas, Três Marias, Fazenda Rio de Janeiro (Barro Branco), Pirapora, Ibiaí, São Romão, São Francisco, Pedras de Maria da Cruz, Itacarambi, Manga, Carinhanha, Serra do Ramalho, Bom  Jesus da Lapa, Paratinga e Ibotirama –
- ENTÃO –
- Depois de descansar da cicloviagem Estrada Real (Caminhos dos Diamantes e Velho)...
Em 18 de fevereiro de 2014, buscando trilhas para aventurar pelo nosso imenso Brasil, encontrei uma página no Facebook, onde me interessei pela Expedição Velho Chico de Bike... Entre setembro e outubro de 2014, ao realizar uma trilha com o Grupo Gião de Bike e participar de uma viagem ao estado da Bahia com um de seus integrantes, Regis Benes, tive o conhecimento de seu projeto e coincidentemente, é o dono da página do Facebook Expedição Velho Chico de Bike...
Em 22 de novembro de 2014, na Shis Bike (oficina de bike) encontrei, mais uma vez, com Regis e sua esposa, Marília, onde AUTO CONVIDEI-ME a participar de seu projeto, sendo prontamente aceito...
Desde essa data, procurei preparar-me fisicamente (trinta treinos entre 28km a 240km, por treino); mentalmente, espiritualmente; adaptei ao sol,  frio,  poeira, lama, noite, alimentação, hidratação; aprendi como sair de uma pane na bicicleta; aprendi ter medo da bicicleta; recebi diversas dicas sobre descer, subir e manter giros...
Ajuntei tudo que seria necessário em manter na expedição, como também, auxiliar os expedicionários...
Passei vinte e cinco horas (seguidas) para traçar e transferir os percursos para o GPS...
Financeiramente (patrocinei-me)....
Fui a todas reuniões...
Colaborei com os assuntos que me coube...
Preparei minha bicicleta...
Em 11 de julho de 2015, meu aniversário (51 anos), sair do  Distrito Federal e com  os outros expedicionários deslocamos ao Camping da Picareta, em São Roque de Minas MG...
Em 12 de julho de 2015, efetuamos, para ida e volta, um pedal de 27km, objetivando o reconhecimento da nascente do Rio  São Francisco, localizada no  Parque Nacional Serra da Canastra; depois, de carro, conhecemos a primeira Cachoeira do São Francisco - Casca D’antas – e a primeira cidade situada às suas margens – Vargem Bonita MG...
Em 13 de julho de 2015, iniciou a ciclo viagem, MELHOR, O DESAFIO EM PEDALAR DA NASCENTE A FOZ, saindo de São Roque de Minas MG e terminou (a primeira parte) em 30 de julho de 2015, na cidade de Ibotirama BA...
Neste período, observou que todos os rios de pequeno porte e afluentes do Rio São Francisco estavam secos, quanto mais o rio se distancia de sua nascente, menos águas correm em seu leito e mais poluído fica... Segundo os ribeirinhos e pescadores, os peixes sumiram, como também, o nível que o rio atingiu em 2002, nunca mais foi alcançado, vindo a cada ano, sendo reduzido drasticamente... Quanto à cicloviagem (DESAFIO), os percursos são de altimetria mínima, muitos bancos de areia (quanto mais longe do rio e em cima de chapadões, mais areias são encontradas); muitos espinhos (diversos pneus furados, Eu (Náufrago) utilizei pneus tubless, na viagem nem vi se o pneu furou, mas em casa, verifiquei vinte e cinco espinhos cravados neles.... observei  que alguns expedicionários usaram fitas, mas não tiveram sorte, apesar que um deles, não furou nenhum por muita sorte)...  80% dos deslocamentos foram por estradas de chão... Como  pedala em superfície plana, quase não tem assuntos diferentes para fotografias; procurou-se pedalar das 6h às 14h, com uma média de quilometragem entre 70km a 80km, assim, encontrava tempo para conhecer as cidades onde iria pernoitar; fazer a manutenção da bicicleta e lavagem de roupa (apesar que EU (Náufrago) passei dias sem lavar a roupa – uns seis dias seguidos – risos)...
50% das cidades visitadas teve-se apoio de hospedagens e alimentações...
Vários grupos de ciclistas foram solidários e acompanharam os expedicionários nas chegadas e nas saídas das cidades, bem como, colaboraram com informações sobre os percursos...
As comidas foram todas saborosas...
Em conversas com os ribeirinhos, soube-se que o período com temperaturas mais amenas em relação aos raios solares seria entre maio, junho e até meados de julho (tempo bom para cicloviagem); entre agosto, setembro e outubro o calor e escaldante e venta muito (período não recomendável)...
Notou-se que os mineiros e baianos não tem o hábito em circular (um pouco mais longe em suas regiões), assim, não tem informações precisas... Então, deve-se pergunta muito a pessoas diferentes... e quando algum enfatizar alguma recomendação sobre o terreno (bancos de areia) procure seguir o conselho, pois enfrentar areia de bicicleta é desgaste e desnecessário...
Na Ciclo Viagem, o pedalante (bicicleteiro) faz o percurso escolhido sem se preocupar com o tempo que irá concluí-lo (fica mais ligado na Natureza e consumi horas em realização de fotografias...). A paisagem é que determina o quanto irá ser usufruído do tempo... Os pontos de interesse de turismo nos lugarejos são explorados...
No Desafio, o ciclista determina sua meta e faz tudo calculado com o tempo que tem disponível. A paisagem fica com pouca importância (segundo plano)... Pontos de turismo são ignorados, porque, o que interessa é sair e chegar o mais rápido possível, o desgaste físico é extremo e não sobra energia para comtemplar os paraísos...
Então, exploradores, caso queiram girar em grupo de CICLISTAS, é extremamente, é condição impar, formar um conjunto homogêneo em pensamentos, físicos, treinamentos e nível análogo... Outra forma é acertar nas reuniões, que cada um, fará seu pedal solitário e que os encontros serão em pontos determinados ou no lugar final do giro do dia, para não causar transtorno entre os expedicionários... Todos tem de ser auto eficiente na manutenção da bicicleta, peças e trato pessoal...
JÁ PARA OS BICICLETEIROS CICLO VIAJANTES, É GIRO ZEN, UM EMPURRAR O OUTRO E TUDO QUE AUMENTAR O TEMPO É TEMPO DE CONVIVÊNCIA E TROCA DE GENTILEZA...
Internautas, antenados, baloeiros e agilistas, sabemos que na internet tem de ser mais que objetivo, mas, eu importo com sopas de letras e com imagens que buscam meus interesses..
K RA KS!!!!! PUTZ!!!! TAQUEPARIU!!! QUAL É A MELHOR IMAGEM REGISTRADA PELA LENTE DA CÂMERA. MELHOR, IR TODAS AS IMAGENS CAPTADAS POR ELA, POIS, NÃO É NEM UMA TERÇA PARTE QUE MINHA RETINA VIU E ESTÃO ARMAZENADAS NO MEU SER...


Considerações

E o que outrora foi um sonho se transformou em projeto, pesquisa, reuniões e, em 11 de julho de 2015 partimos para a materialização da ideia. Zarpamos de Brasília, DF, e chegamos a São Roque de Minas, subimos nas bikes e galgamos íngremes, 04 km e depois de outros mais vislumbramos a nascente do Velho Chico. No silêncio, com emoção e alegria, recolhemos sua água. Montamos nos nossos Rocinantes e descemos ao sabor do vento. Passamos por Vargem Bonita, primeira cidade banhado pelo Chico, e sentamos extasiados, numa pedra defronte à Casca D’anta. Rumamos, seguindo viagem, para São Roque de Minas e, depois, Bambuí, Dores do Indaiá, Abaeté, Morada Nova de Minas, Três Marias, Barro Branco, Pirapora, Ibiaí, São Romão, São Francisco, Pedras de Maria da Cruz, Itacarambi, Manga, Carinhanha, Serra do Ramalho, Bom Jesus da Lapa, Paratinga e, finalmente, nossa última cidade da primeira etapa, Ibotirama. Enfrentamos subidas, costelas a perder de vista, poeira, sol escaldante, bancos de areia, tombos, febre e, também, bebemos, sorrimos, esparramamo-nos nas águas do Velho Chico e admiramos sua beleza em algumas partes. Extasiamo-nos com O Rio das Velhas, o Carinhanha, seus afluentes, e, tristes, ficamos, ao passarmos por inúmeras veias, que o alimentavam, totalmente secas, deixando à mostra as carnes e as vísceras do Velho Chico. Ouvimos ao longo da jornada, na cadência do pedal, um clamor pungente de um ser agonizando ante a insensibilidade humana....

Fizemos vários novos amigos por onde passamos bikers que nos recepcionaram com braços abertos e alegria genuína, a eles nosso abraço.

Aos amigos de Brasília, os que nos deram força e entusiasmo e ficaram na torcida, e os que, além disso, participaram contribuindo monetariamente na rifa e no evento do Sol da Noite, e os que meteram a mão no bolso. A todos eles nosso grande abraço.

Agradecemos, também, às prefeituras das cidades que nos acolheram, dando-nos o possível, seja uma guarida de pernoite, seja uma alimentação e, às vezes, os dois.

E, finalizando, nossa gratidão ao Sest Senat - Anápolis, à Shis Bike, Performance Bike, Morgana Assessoria Esportiva por terem acreditado e apoiado nosso sonho.

Considerações de Autoria: Carlos Benes


Considerações Fonte: Velho Chico de Bike
https://www.facebook.com/velhochicodebike 


Atletas concluem primeira etapa da Expedição Velho Chico de Bike

Depois de 22 dias pedalando, o grupo de ciclistas de Brasília conseguiu completar a primeira etapa da expedição “Velho Chico de Bike (da nascente à foz)”. Entre os dias 11 de julho e 1 de agosto, os cinco atletas saíram da Serra da Canastra, em Minas Gerais, e pedalaram até Ibotirama, Bahia, sempre que possível às margens do rio são Francisco. Ao todo, foram 1387 quilômetros percorridos.
Na aventura, o grupo se deparou com belas paisagens. Mas o descaso com um dos principais rios brasileiros também veio à tona. No município baiano de Serra do Ramalho, por exemplo, a população falou sobre o abuso de grandes agricultores que retiram água do são Francisco de forma indiscriminada, o que passa desapercebido pela fiscalização do governo. Em Carinhanha, também na Bahia, os moradores afirmam que o nível do rio vem caindo drasticamente, o que afeta diretamente na economia da região. Alertar para as mazelas sofridas pelo são Francisco é um dos objetivos da expedição.
Durante a viagem, os ciclistas também conviveram diretamente com a população dos municípios visitados. A troca de experiência com a comunidade foi essencial para entender melhor como as mudanças climáticas e a interferência humana tem afetado no rio.
A ideia do projeto é pedalar da nascente à foz do rio são Francisco, aventura dividida em duas etapas. Após a conclusão dessa primeira fase, os atletas já se preparam para concluir a expedição. A data já está marcada: o grupo sairá de Brasília no dia 10 de janeiro do ano que vem com destino a Ibotirama, onde terminou a primeira etapa. A partir do dia 11 já começam a pedalar em direção à foz. O trajeto deve durar 17 dias.
Toda a primeira etapa foi registrada e publicada na página do facebook do grupo “Velho Chico de Bike”. Lá foram disponibilizadas informações como o trecklog, um mapeamento do percurso caso outros ciclistas queiram embarcar na aventura. São dados como distância e altimetria, essenciais para o planejamento dos atletas.
Vale destacar que o “Velho Chico de Bike” teve apoio de diversas prefeituras das cidades por onde passou. Muitas ofereceram hospedagem e alimentação aos ciclistas. Uma ajuda que fez muita diferença ao grupo, que realizou a primeira fase do projeto sem contar com patrocínio.
Por meio de uma parceria entre a Expedição “Velho Chico de Bike” com o SEST SENAT, o grupo também distribuiu às prefeituras um material didático direcionado às escolas sobre adolescência. É uma cartilha com um CD room que poderá ser usado pelos professores em sala de aula. “Esperamos chamar atenção para essas cidades ribeirinhas e ao São Francisco. Percebemos a pouca valorização dada a um dos maiores rios do nosso país, o São Francisco”,
conclui Regis Benes, o idealizador do projeto.

Atletas concluem primeira etapa da Expedição Velho Chico de Bike Fonte: Velho Chico de Bike
https://www.facebook.com/velhochicodebike  

Notícias

https://www.facebook.com/velhochicodebike
http://www.revistabicicleta.com.br/noticias.php
http://portaldeitacarambi.blogspot.com.br/2015/07/expedicao-velho-chico-de-bike-pedala.html?spref=fb

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Chega de sopa de letras, vamos girar:
12072015 - Primeiro dia - Camping da Picareta - São Roque de Minas MG - RECONHECIMENTO DA NASCENTE 27,53km (ida e volta).... Do camping a nascente do  Rio São Francisco, são 12km de subidas bemmmmmmmmm longas, mas muito agradável o percurso, além da nascente, tem o mirante, tem o teto da Cachoeira Casca D'Antas e mais dezenas de atrações (é de extrema importancia conhecer esse ponto no Brasil)... Na redondesa, já na parte de baixo da Serra da Canastra, em Vargem Bonita, primeira cidade banhada pelo Velho Chico tem diversas cachoeiras (tem o acesso a base da Cachoeira Casca D'Antas) e artesanato de fino trato... Três dias nessa localidade é um tempo bom para conhecimento,

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Camping da Picareta, em São Roque de MInas - MG



Serra da Canastra, vista do Camping

Primeiro cachorro amigo em São Roque de Minas





Uns dos acessos a nascente do Rio São Francisco, dá-se pela cidade de São Roque de Minas. A nascente está fincada no Parque Nacional da Serra da Canastra (com quatro portarias), origem do rio. Os montes em figura de uma porção de couro, com geografia de pedras e pedras, onde se admira só de passagem uma bela Canastra...






Só 4km de subida (seguidos) e mais 8km de subidinha, descidinha e planície nos platores.







"...A Natureza é bem maior no fidedigno panorama do seu olhar, É Insuficiente descortiná-la lá ao longe no virtual e permanecer em zona de aconchego, É preciso sempre buscá-la no infinito da sua visão e está ao meio pela força do seu ser..."

Nascente do Rio  do  Peixe
















Essa imagem é o que se busca e prova, assim: "VÊ A COBRA E MOSTRA A FOTO".









Planície em busca da Cacheira Casca D'Antas





Só 4km de descida.... Ufa!!!!





Primeira ponte sobre o Rio São Frncisco


Vargem Bonita - Primeira cidade as margens do Rio São Francisco




Primeira Cachoeira: Casca D'Antas

A designação “Casca d’Antas” é devido a uma árvore com propriedades medicinais, descobertas pelas antas, que nela vinham se coçar, ali, o rio se projeta a todos, tem as suas raízes numa árvore, seguindo o seu destino natural...


13072015 - Segundo dia - de São Roque de Minas a Bambuí MG - 67,97km.

Igreja Matriz - Santa Terezinha - São Roque de Minas - MG

















Igreja - Paróquia Sant'Ana, em Bambuí MG


Segundo amigo cachorro em Bambuí


14072015 - Terceiro dia - de Bambuí a Dores de Indaiá - MG - 88,43km.
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Estrada de Chão brilhoso que da acesso a cidade LUZ MG


UM SETE UM



Igreja Matriz de Nossa Senhora das Dores, em Dores de Indaiá MG


Acampamento na sede da fazenda do prefeito Ronaldo em Dores de Indaiá MG



15072015 - Quarto dia - Dores de Indaiá MG a Abaeté MG - 45,25km.
 https://connect.garmin.com/modern/activity/834257369#.VdIo6YSIRKI.gmail

Leite da manhã direto da fonte bemmmm quentinho.













Terceira amiga cachorra em Dores de Indaiá



Pólen, nectar, mel













Igreja Matriz Nossa Senhora do Patrocínio, em Abaeté MG




16072015 - Quinto dia - de Abaeté MG a Morada Nova de Minas MG - 103,52km.


















Quarto, quinto, sexto, sétimo, oitavo, nono amigos cachorros









Igreja Matriz - Paróquia Nossa Senhora De Loreto - Morada Nova De Minas MG




17072015 - Sexto dia - de Morada Nova de Minas a Três Marias MG - 74,62km.







Porto Velho - Balsa, em Morada Nova de Minas MG















Primeiro Banco de Areia (só 4km) mais adiante aprendemos que  quanto mais no alto Chapadões e em plantio de eucalipto, mais areia solta se encontra...







Acampamento no clube Náutico localizado na Praia Doce em três Marias MG


























18072015 - Sétimo dia - Três Marias a Fazenda Rio de Janeiro ( Barro Branco) MG - 69,26km. Capela Tolda.
https://connect.garmin.com/modern/activity/838442127#.VdIqD6U92JU.gmail
Sete Um motivos para seguir o Desafio, só a retina e o coração concordar





Capela da Tolda - Histórias de Guimarães Rosa




décimo meio amigo cachorro





8km de areia, mas meio fácil de pedalar





Povoado Pedras


Rio Pedras só com poucas de água - afluente do Rio São Francisco











Passagem de concreto sobre o rio "Rio de Janeiro", também agonizando.


Capela São Sebastião localizada na Fazenda Rio de Janeiro - Povoado Barro Branco, em Lassance MG


 
No povoado  Barro Branco tem 16 casas, entre elas, a igreja e o bar do Sr Wilson, ali, os cinco experdicionários tiveram o tratamento de "cinco estrelas": almoço farto, dormida na cozinha e um café com quintandas.... Como  nós não iriamos ter nenhm privilégio nesse percurso (um tiro no escuro), esse local foi a galinha de ovos de ouro....





19072015 - Oitavo dia - Fazenda Rio de Janeiro ( Barro Branco) a Pirapora MG - 94,03km.
https://connect.garmin.com/modern/activity/838442395#.VdIqRqGpTBk.gmail










Leito de um rio - afluente do Rio São Francisco






Nos 60km, depois de Barro Branco, tem um povoado, apoio para água e alimento (PF)

Pó de terra


Depois do almoçar um PF, empurrar a bike para cesta...



Paróquia São Sebastião - Pirapora MG

Rio São Francisco em Pirapora MG




20072015 - Nono dia - de Pirapora a Ibiaí MG - 76,28km.







Rio das Velhas, Guaicuí MG - curso com água




Rio Jequitaí - afluente do Rio São Francisco - curso  com água







Matriz de N. Sra. da Conceição em Ibiaí MG

Rio São Francisco em Ibiaí MG













Porto da Balsa em Ibiaí







21072015 - Décimo dia - de Ibiaí a São Romão MG - 85,53km.









Se não acerto  o trilho certo, desce e empurrar
















Balsa para São Romão MG























Igreja Matriz - Paróquia Divino Espírito Santo,  em São  Romão MG









Décimo primeiro amiga cachorra
22072015 - Décimo primeiro dia - de São Romão a São Francisco MG - 57,96km.





















Rio São  Francisco, em São Romão de MG




Alguns bancos de areia entre São Romão e São Francisco MG






Pó de Terra






Cidade dos Pintos


Igreja Matriz de São José é logo avistada a partir do Rio São Francisco, em São  Francisco  MG







Rio Velho Chico, em São Francisco MG






Carro-pipa recolhendo água do Rio São Francisco para abastecer as áreas rurais....







O rio já foi lá em cima

RIO SÃO FRANCISCO, EM SÃO FRANCISCO MG























Segundo os Ribeirinhos, em São Francisco tem o mais belo  por-do-sol em relação ao rio





23072015 - Décimo segundo dia - de São Francisco a Pedras da Maria da Cruz MG - 69,29km.

A aurora é belíssima às margens do Rio São Francisco







Leito de um rio seco - afluente do Rio São Francisco




Caatinga











Igreja de Nossa Senhora da Conceição, Pedras de Maria da Cruz MG



Rio São Francisco, em Pedras da Maria da Cruz MG


24072015 - Décimo terceiro dia - de Pedras de Maria da Cruz a Itacarambi MG - 80,56km.





Ponte sobre o Rio São Francisco, entre Pedras da Maria da Cruz e Januária MG 





O rio São Francisco é o terceiro maior rio do Brasil, possuindo 3163 quilômetros quadrados de extensão e sua bacia tem 640.000 quilômetros quadrados de área.



Cristo  Negro de Januária MG





Rio São Francisco, em Januária MG -  acesso a Praia...
De Januária a Itacarambi fomos escoltados por quatro ciclistas: David e .....








Igreja Matriz Sagrado Coração de Jesus,  em Itacarambi MG




Rio São Francisco, em Itacarambi MG




25072015 - Décimo terceiro dia - de  Itacarambi  a Manga MG - 61,66km. 
https://connect.garmin.com/modern/activity/844300668#.VdJOOf15nQg.gmail

Atenção:  no percurso desde trecklog,  após os 35km, chega-se em uma porteira, seguindo a direita, passa-se por um single de difícil acesso (muito espinhos e o caminho é de vaca - é debaixo de uma rede elétrica, caso encare o desafio, nunca saia de debaixo da rede e onde não for possível, cole na margem  do rio) são 8km, desse, só 4km que tem de empurrar a bicicleta, após sair em casas de ribeirinhos o caminho fica mamão com açúcar - evitar o período da tardinha, pois se escurecer (é fria) e no período de chuvas as estradas abandonadas ficam partes alagadas... sugestão: depois dos 35km traçar previamente outro percurso (conforme a seta vermelha) ou sair de cidade a cidade pelo asfalto).


 





Casa da altura da porta









Caatinga - no período de chuvas a estrada fica alagada





















8km de Single com muuuitos espinhos, se encarar, os espinhos irão marcar sua pele







Após 4km de single, são mais 4km só empurrando a bicicleta, mato fechado, só entre no single se tiver controle de nervos e muita paciência...









Após 8km de single encontra-se três casas de ribeirinhos, daí a frente é só alegria....

Parque Estadual "MATA SECA" (O TÍTULO FAZ JUS AO LOCAL  99,99% DA VEGETAÇÃO NÃO TEM FOLHAS)










Mata Seca, mesmo







IGREJA NOSSA SENHORA APARECIDA - MANGA - MG












Rio São Francisco, em Manga BA












Igreja Matriz de Nossa Senhora da Conceição (ou de Matias Cardoso)


Manga, Minas Gerais, Brasil


Arquitetura religiosa

O povoado que hoje se chama Matias Cardoso, distrito do município de Manga, é considerado o mais antigo arraial mineiro da beira do Rio São Francisco. A ocupação da região, ligada à criação de gado bovino, se fez após o extermínio ou assimilação das populações indígenas pré‐existentes por bandeirantes paulistas, muitos dos quais acabaram ali se fixando. No início do século XVIII, Januário Cardoso de Almeida, filho de Matias Cardoso, erigiu o arraial e construiu o templo, que logo se tornou Igreja Matriz, recebendo seu primero vigário colado em 1712. Por volta de 1734, o templo acolheu a sepultura do seu fundador. Trata‐se de uma edificação robusta, em alvenaria de tijolos requeimados. O destaque da fachada principal, com três portas, são as duas torres quadrangulares massudas, sem sinos, com os ângulos marcados por alvenaria de pedra e frestas em forma de seteiras, que lhe conferem a aparência de uma fortificação. O frontão triangular é separado da parte inferior do frontispício por cornija reta; possui um pequeno óculo circular e é encimado por uma cruz. Na fachada lateral, há uma sucessão de arcos plenos em pedra no térreo, formando um avarandado sob os corredores do nível superior, que constitui outra das particularidades deste edifício. O adro é fechado por mureta com colunas nos ângulos e nos portões. A decoração interior é bastante simples. Segundo Wladimir Alves de Souza, a talha, “em gordo concheado de elementos vegetais, é tipicamente seiscentista”. O altar e o retábulo da capela‐mor são do tipo arcaico, compondo‐se de três colunas helicoidais “continuadas por três arquivoltas igualmente torsas”. Nas laterais do altar, nichos com imagens, decorados com pinturas de motivos fitomorfos. Os altares laterais são também “de modelo arcaico”. O forro, tri‐facetado, apresenta painéis com pinturas. A edificação foi classificada pelo IPHAN em 1954. Em agosto de 2008, foram roubadas valiosas imagens de Santa Maria, Santana e São Miguel, que compunham seu pequeno acervo.

Cláudia Damasceno Fonseca


26072015 - Décimo quarto dia - de  Manga  MG a Carinhanha BA - 60,84km.



Balsa em Manga BA








Oásis ou  miragem, de vez enquanto, do nada encontra essa essência à vida





Canal para a água do Rio São Francisco (entre vírgulas)


Cachorro pegando carona na sombra da carroça... SERÁ QUE O SOL É FORTE NESSA REGIÃO




BARRIGUDAS... É UMA AQUI, OUTRA ACOLÁ, MAS SÃO ENORMES E IMPERAM SUAS MAJESTADES ENTRE AS ÁRVORES.....
















Rio Carinhanha - divisa dos estados de Minas Gerais e Bahia - a travessia de pedestres na canoa (R$3,00) e a travessia na balsa para Carros (hiper cara) entre R$ 15,00 a R$30,00..... Em Minas Gerais as travessias nas Balsas não são cobradas aos pedestres....





Igreja Matriz São José,  -  Carinhanha BA






Rio  São Francisco, em Carinhanha BA



















Ponte sobre o Rio São Francisco entre Carinhanha e Malhada BA




Rio São Francisco, em Carinhanha BA

















Rio São Francisco, em Malhada BA


Por-do Sol em Malhada BA








27072015 - Décimo quinto dia - de  Carinhanha  a Serra  do Ramalho BA - 120,61km.
https://connect.garmin.com/modern/activity/846382622#.VdJQV9KGEtE.gmail 
Tem como fazer todo o percurso margeando  o rio, são 101km, porém, depois de 50km em uma excelente estrada, e passar o povoado Barra Parateca, o trecho tem banco de areia de 15km até o próximo povoado, depois de informações, com quatro Ribeirinhos, que seria difícil atravessar a areia de bicicleta,  pois, de moto já era difícil.... preferir fazer a outra parte pelo asfalto... mas esse trecho  está sendo  providenciado o cascalhamento. Como  já tinha passado perrengue em outros trechos, por não ouvir os nativos,  gelei e fui pelo asfalto.. Como diz o Expedicionário Regis Benes, "Melhor um desafio vencido sem seguir uma regra, que um herói derrotado, só porque  teria em cumprir uma etapa sem pensar em alternativas (sic, mais ou menos, assim)". Mas a pé é moleza.

A maioria das casas, na área rural, na Bahia, tem as portas pequenas (baixas)




Aurora no Rio São Francisco, em Carinhanha BA









Rio São Framcisco, em Carinhanha BA







Igreja Matriz Paróquia São José Operário - Serra do Ramalho - BA


Décima Segunda Amiga Cachorra ou  Cachorra Amiga









28072015 - Décimo sétimo dia - de Serra do Ramalho a Bom Jesus da Lapa BA - 47,06km.




Ponte sobre o Rio São Francisco em Bom Jesus da Lapa BA



Rio São Francisco, em Bom Jesus da Lapa








Santuário do Bom Jesus da Lapa, A cidade de Bom Jesus da Lapa Bahia concentra a terceira maior romaria do Brasil,





Interior do Santuário Bom Jesus da Lapa













Praia em Bom Jesus da Lapa BA




























29072015 - Décimo oitavo dia - de Bom Jesus da Lapa a Paratinga BA - 77,17km.



Paróquia Santo Antônio é tricentenária está situada em Paratinga, Bahia


Paratinga possui a maior ilha fluvial do Rio São Francisco, denominada de Ilha de Paratinga. Infelizmente, um braço do RIO que forma a ilha está seco, assim, atualmente não existe a ILHA.








30072015 - Décimo nono dia - de Paratinga a Ibotirama BA - 64,11km.




Paróquia Nossa Senhora da Guia Ibotirama - BA


Rio São Francisco, em botirama BA

TRISTEZA!!! ESGOTO NO RIO.... TRITEZA!!!










A PRIMEIRA ETAPA DA EXPEDIÇÃO TERMINA AQUI...

Em 10 de janeiro de 2016, reiniciaremos  da cidade de Ibotirama BA e iremos  até a foz em Alagoas....
Acompanhem os acontecimentos  na  página do facebook Expedição:  Velho Chico de  Bike.


histórias  das cidades

São Roque de Minas MG

A cidade tem nome de santo, já foi terra de índio bravo e negros guerreiros. Os primeiros habitantes da região de São Roque de Minas foram os índios cataguases, que apesar da fama de ferozes, foram dizimados pelos brancos ainda no século 17. Praticamente nada ficou deles, além do nome. Depois vieram os negros escravos fugidos que formaram alguns quilombos célebres na região da Serra da Canastra. O mais famoso foi o do Pai Inácio, que dizem ter sido tão grande quanto o de Palmares. Os negros aproveitaram muito bem a abundância de água e as terras férteis da cabeceira do São Francisco e viviam da agricultura, da pesca e da caça. Resistiram durante longos anos ao domínio dos brancos, mas foram aniquilados numa batalha sangrenta sob o comando de certo Diogo Bueno da Fonseca, em meados do século 18.

A herança dos escravos guerreiros ficou em nomes como Ribeirão do Quilombo, cachoeira do Quilombo e Capão Forro, nome que pode ser "traduzido" por mata do escravo livre.

A vida econômica do município se baseia na produção do queijo canastra há mais de um século. Uma economia semiclandestina, já que a produção é artesanal e ninguém paga imposto. 90% do queijo é levado para a região metropolitana de São Paulo e distribuído através de pequenos comerciantes. O rebanho bovino do município é de aproximadamente 50 mil cabeças. A segunda maior atividade em importância é a cafeicultura, cuja área de plantio cresceu muito nos últimos dois anos.

A segunda maior atividade em importância é a cafeicultura, cuja área de plantio cresceu muito nos últimos dois anos.

Em 1819, o naturalista francês Auguste de Saint-Hilaire conheceu a Serra da Canastra e revelou que a cidade de Piunhi nasceu de um acampamento de soldados reunidos para combater os negros da Canastra.

A população encontrada por Saint-Hilaire nas fazendas da época já era outra: brancos e mestiços vindos dos centros de mineração em decadência, os primeiros habitantes da pequena povoação que se formaria próximo à capela de São Roque e se tornaria distrito de Piunhi em 1842.

Quase um século depois, em 1938, São Roque virou cidade independente, mas trocou de nome: Guia Lopes, em homenagem a José Francisco Lopes, o guia das tropas brasileiras no episódio da guerra do Paraguai conhecido como Retirada da Laguna. Só em 1962, a cidade foi legalmente rebatizada com o nome atual, São Roque de Minas.

A população rural, que em 1970 representava quase 77% do total de moradores, passou a representar apenas 56% em 1991 e 41% no ano 2000. Outro fenômeno interessante foi redução da população: São Roque de Minas tinha 7.143 habitantes em 1970, número que caiu para 6.323 em 1991 e permaneceu praticamente inalterado segundo o censo de 2000 (6.326 habitantes).

O turismo começa a se destacar como atividade econômica e promete mudar a vida da cidade. Nos últimos 10 anos surgiram muitas pousadas e outros empreendimentos no setor. O número de visitantes anuais saltou de aproximadamente 2 mil para mais de 30 mil, conforme os registros do Parque Nacional.

Os principais entraves ao desenvolvimento equilibrado do município são a falta de infraestrutura e de planejamento no setor público. Embora pequena, a cidade já tem problemas com o lixo e o esgoto doméstico. A Prefeitura mantém uma usina de reciclagem de lixo que funciona precariamente e os esgotos são despejados no rio do Peixe, um subafluente do São Francisco.

Apesar do perfil agrícola, São Roque de Minas, como a maioria dos municípios brasileiros, passou por um êxodo rural expressivo.

TURISMO

São Roque de Minas possui inumeros atrativos naturiais e culturais. O destaque entre esses atrativos está o Parque Nacional da Serra da Canastra que tem seus pricipais atrativos no município, entre esses atrativos estão a Nascente Histórica do Rio São Francisco e a Casca d´Anta com mais 180 metros de queda d´água.

Além dos atrativos do parque como fauna e flora de cerrado o visitante também encontra nos arredores várias cachoeiras, trilhas, mirantes e produtores do famoso queijo canastra.

- Cachoeira Lava Pés 55;

- Cachoeira das Lavrinhas;

- Cachoeira das Lavras e outras mais...


Bambuí MG

Tudo começou com a construção de uma estrada, que por falta de recursos foi desativada. A estrada seria completada com o encontro de Araxá. Alguns trabalhadores ficaram cansados e não quiseram voltar para Campo Belo e fizeram um acampamento perto da cidade mais populosa da região Santana do Jacaré, com suas 75 pessoas de origem desconhecida.

Por volta de 1720, o capitão João Veloso de Carvalho se estabelece na região. Sua fazenda não prosperou devido a hostilidades com os índios Caiapós e com negros aquilombados, que expulsaram os brancos da região.

 Alguns historiadores acreditam que o nome da cidade, Bambuí, foi dada pelos negros que viviam na região e pertenciam à federação do Quilombo do Campo Grande, sob a chefia do lendário escravo Ambrósio . Essa hipótese é reforçada pela existência de uma cidade de nome Bambuí em Camarões, na África. Outra interpretação do nome da cidade ensina que bambuy é uma palavra indígena que quer dizer “Rio das águas sujas”.

Reputa-se ao padre Toledo e ao mestre de campo Inácio Correia Pamplona, um dos delatores da Inconfidência Mineira, a organização da expedição oficial que culminou com a conquista da região de Bambuí. Os quilombos do campo grande foram dizimados em uma grande carnificina. Alguns historiadores consideram Inácio Correia Pamplona o fundador de Bambuí.

A povoação de Bambuí floresceu após a guerra com os quilombos e com os caiapós, e se desenvolveu lentamente nas décadas seguintes. Em 1768 foi criada a freguesia de Bambuí, tendo como padroeira Sant’ana, mãe de Maria Santíssima. O estabelecimento oficial da freguesia só se efetivou, no entanto, em 23 de janeiro de 1816 com a concessão do Alvará.

Em 10 de julho de 1886 a Lei n.º 307 conferiu à Vila de Bambuí o foro de cidade. Em 1911, a chegada da estrada de ferro a Bambuí impulsionou seu desenvolvimento.

TURISMO

"Uma sugestão de turismo no município é fácil ...

Visitar a foz do Rio Samburá no Rio São Francisco.

No São Francisco para tirar a dúvida quem é o mais largo, quem tem mais água. Tem ônibus que sai de Bambuí para Piumhi.

Passagem até a ponte de são Leão, de um lado Bambuí, do outro lado Piumhi, indo pelo lado de Bambuí, subindo o rio. Pouco na frente está a foz do Samburá

Fiz este trajeto de barco. Não é bom! Não se percebe o volume da água. Mas penso que do barranco, se vê de cima e pode fotografar a vontade.

Existe duas vendas no lado de Bambuí, onde poderá alugar um barco com o barqueiro, no valor de 60,00;

O barqueiro se recusou a entrar no São Francisco porque o barco poderia encalhar .

Isto foi feito em 21/10/2012 - Boa sorte para quem se aventurar"

- Pescaria no Rio Samburá;

- Pescaria no Rio Bambuí ,com Perdição;

- Visite a Lagoa da Pedra, muito conhecida devido à existência de uma enorme pedra no meio da lagoa;

- Visite a Lagoa das Araras;

- Visite o Instituto Osvaldo Cruz, pioneiro na realização de pesquisas sobre a Doença de Chagas;.


- Visite a antiga Estação Ferroviária, atualmente reformada e com exposição de artesanato das Mocinhas de Ontem;

Venha conhecer  a Feira Cultural, que acontece todos os, sábados na Praça Coronel Torres. Com culinária e artesanato local e apresentações artísticas;

Aniversário de Bambuí, 10 de Julho, comemorações por toda a cidade ,sendo uma das grandes atrações : desfile de carros de boi e a melhor Exposição Agropecuária  que acontece todos os anos em Julho, como uma das melhores festas agropecuária do Circuito da Canastra. Você  participará de  atividades como: cavalgada, rodeios, desfiles e shows musicais.

- Festas Juninas de Bambuí, que acontecem durante o mês de Junho em todas as escolas da cidade. Com quadrilhas, músicas, e culinária tradicional da época;

- A Festa do Preto - realizada em Bambuí durante a sexta-feira da paixão (na semana santa), onde todos se caracterizam com vestimentas e acessórios de cor preta;

- Festival de Dança de Bambuí - festival competitivo de dança com vários grupos e Cia de dança, vindos de várias estados brasileiros com várias modalidades e categorias de dança. Organizado pelo Jornal da Canastra .Realizado todos os anos, no final do mês de Abril, no COPEM (antigo CIEB), em Bambuí;

- Mocinhas de Ontem: encontro regional da Terceira Idade. Realização de  várias atividades e entretenimento, para o segmento da melhor idade em Bambuí;

- Encontro dos Bambuienses Ausentes, que acontece todos os anos na Feira Cultural da Praça Coronel Torres;





Dores de Indaiá

A história de Dores do Indaiá teve início no século XVIII. Em busca das minas de ouro, desbravadores abriam picadas, alargando trilhas, construindo portos e erguendo ranchos. Mas, antes disso, índios e bandeirantes já haviam trilhado os sertões do Indaiá e do São Francisco.

Em 1736, três sócios adquiriram da Coroa a licença para abrir uma picada de Pitangui a Paracatu, visando às minas de Goiás. Um deles era Domingos de Brito, que obteve uma sesmaria e levantou o primeiro rancho desta região, que compreendia o território dos municípios de Dores do Indaiá e Estrela do Indaiá.

Segundo o historiador Waldemar de Almeida Barbosa, Domingos foi o primeiro povoador de nosso território, mas, parece não ter conseguido manter-se por aqui devido, provavelmente, à hostilidade dos índios Tapuias, o que o obrigou a abandonar suas terras. Além disso, de acordo com o escritor Rubens Fiúza, até 1760, a presença dos Caiapós e Abaetés atrasou por décadas o início da colonização sesmeira na região.

A partir de 1763, deu-se a decadência das minas de ouro e povoadores vindos de diversos centros de mineração, sobretudo de Pitangui, deram início a povoados como Dores do Indaiá, Serra da Saudade, Estrela do Indaiá, Martinho Campos e Abaeté.

Em 1780, quatro irmãos, ex-mineradores pitanguienses – Amaro, José, Joaquim e João da Costa Guimarães – cujos pais eram de Santo Amaro, hoje Queluzito, obtiveram sesmarias e aqui se estabeleceram. Amaro criou a fazenda Santa Fé (que hoje ainda preserva as características originais) e os demais se apossaram de outras terras.

No início do século XIX, os fazendeiros que já estavam estabelecidos decidiram construir uma capela, ao redor da qual foram surgindo várias casas. Rapidamente, estava formado o arraial da Boa Vista – o nome deve-se a razões que os olhos podem explicar.

Largo de São Sebastião em 1918, atual Praça Alexandre Lacerda Filho. (Foto: acervo particular Maria das Dores Caetano Guimarães).

Depois de construída a capela-mor, o capitão Amaro, com donativos dos demais fazendeiros, construiu o corpo da igreja, no largo de São Sebastião. Embora a paróquia fosse dedicada à Nossa Senhora das Dores, a matriz tinha por orago São Sebastião, que era devoção popular e protetor contra as pestes, que, naqueles tempos, invadiam os sertões e faziam suas vítimas. Infelizmente, esta primeira igreja, que deu origem a Dores do Indaiá, foi destruída em 1937.

Em 1840, a Câmara de Pitangui, à qual Dores do Indaiá era subordinada, pediu a elevação do arraial à vila e sede municipal. Em maio de 1850, o Presidente da Assembléia Provincial sancionou lei que criou a vila de Nossa Senhora das Dores do Indaiá, estipulando que seus habitantes construíssem os edifícios para as sessões da Câmara e do júri e uma cadeia com a necessária segurança. Mas, como a população não demonstrou interesse em fazê-lo, uma lei do ano seguinte determinou que fosse suprimida a vila e que seu território fosse incorporado ao município de Pitangui. Porém, pouco depois, a vila foi restaurada e o município de Dores do Indaiá passou a pertencer à Comarca do Rio das Velhas, com sede em Sabará.

Em 1854, a vila e o município de Dores do Indaiá foram instalados. Para funcionamento da Câmara, foi escolhida a melhor e maior casa que havia, onde hoje se encontra a Santa Casa de Misericórdia “Dr. Zacarias”. A cadeia também foi construída. A instalação da vila e sede municipal provocou grande repercussão e trouxe gente de Pitangui, Ouro Preto, Sabará, Itapecerica, que eram, em sua maioria, funcionários de repartições e suas famílias.

Criados a vila e o município de Nossa Senhora das Dores do Indaiá, a Câmara de Pitangui providenciou a eleição para o primeiro governo do novo município. Em 1854, realizou-se a primeira eleição para a Câmara de Dores. O primeiro administrador (Presidente da Câmara e Agente Executivo Municipal) foi o Tenente Narciso Pereira da Costa.

Em 1860, o governo de Minas se achava nas mãos do Partido Conservador, mas, em Dores, venceram os liberais, apesar de os conservadores, nos primeiros anos da vila, terem sido maioria. Foi pedido aos líderes conservadores de Pitangui enviaram apelo aos deputados provinciais conservadores, para retirarem de Dores a regalia de vila e sede municipal, transferindo-a para a Marmelada (hoje, Abaeté), onde havia influentes elementos conservadores. Em 1873, a sede da vila foi transferida para Dores do Marmelada. Todo o arquivo da Câmara de Dores seguiu para Abaeté, e para lá transferiram residência diversos funcionários.

Como os representantes conservadores da Marmelada perderam força, passaram a ser submetidos ao chefe liberal Barão do Indaiá, Tenente Coronel Antônio Zacarias Álvares da Silva. O interesse de que Dores voltasse à condição de vila e sede municipal era de muitos e vários abaixo-assinados foram feitos. Entre os argumentos à Assembléia Provincial, foram citadas a matriz de Nossa Senhora das Dores, a cadeia, a estrada que por aqui passava e promovia circulação comercial, entre outras vantagens. Finalmente, em 15 de setembro de 1882, foram novamente instalados a vila e o município de Dores do Indaiá. Em 8 de outubro de 1885, Dores do Indaiá foi elevada à categoria de cidade e, em 1890, instalada a comarca.

Mais para o fim do século XIX, surgiu uma importante via de acesso a Dores – a navegação por barcaças no rio São Francisco. Mas, esse tipo de transporte oferecia muitos riscos, como assaltos e acidentes na época de chuva. Então, o comércio externo de Dores passou a operar com o terminal ferroviário de Abadia, atual Martinho Campos. O ramal Abadia – Pitangui foi inaugurado em 1900 e, através dele, era feito todo o movimento de importação e exportação. De tão intensas se tornaram as relações entre Dores do Indaiá e Abadia, foi instalada a primeira linha telefônica, em 1916. Em 1919, foi construída a primeira estrada para automóvel, ligando as duas cidades.

Nos anos 20, Dores progrediu muito. Tinha uma imprensa atuante - desde o final do século XIX dezenas de jornais contaram a história da cidade -, adquiriu rede pública de água, luz, estrada de ferro e escola normal. Em 1921, foi concluída a obra da Igreja Matriz de Nossa Senhora das Dores, hoje patrimônio histórico e arquitetônico do município.

A crise de 1929 gerou impactos na economia dorense e veio então a falta de dinheiro, o desemprego, a crise no café – Dores foi grande produtor de café, inclusive cafés finos, tipo exportação, até 1930 –, a desativação do ramal ferroviário e a conseqüente diminuição da população.

Dores do Indaiá foi importante centro liberal (voluntários dorenses movimentaram a Revolução Liberal, em 1842) e uma das poucas cidades do interior mineiro a ter um clube republicano, em 1889. Também na Guerra do Paraguai, em 1866, o dorense Tenente Zacarias Zica foi personagem de destaque.

Dores do Indaiá foi referência cultural e educacional. Durante muitos anos, a cidade se divertiu no Teatro Melpômene, no cinema e nos clubes. Outra distração era o futebol, com times que sempre tiveram tradição. As festas de congado começaram em 1832 e hoje são a expressão máxima da cultura popular e religiosa de Dores do Indaiá.

TURISMO

O projeto do circuito turístico nasceu em 2008, após a percepção de pessoas envolvidas com a atividade turística, que a região tem um grande potencial turístico baseado essencialmente em dois eixos: o primeiro é das paisagens naturais, expressada pelo morfoclima do cerrado e o segundo é o da cultura regional, expresso pelas festas religiosas e agropecuárias, pela culinária e pelo artesanato.

A denominação do circuito é referente ao rio Indaiá, um dos principais rios da região que permitiram o povoamento e conseqüentemente a criação das vilas e cidades. Indaiá tem seu nome herdado de uma palmeira indígena, inicialmente chamada de Andaya.

O circuito turístico “Caminhos do Indaiá” foi o 48° circuito de Minas Gerais e o 2° circuito da região centro-oeste de Minas a ser certificado pela Secretaria do Estado de Turismo de Minas Gerais (SETUR-MG), sendo que essa certificação foi concedida em novembro de 2010, após o cumprimento de uma série de exigências da entidade. O circuito é formado por oito municípios da região centro-oeste: Cedro do Abaeté, Dores do Indaiá, Estrela do Indaiá, Luz, Matutina, Quartel Geral, Santa Rosa da Serra e Serra da Saudade, e a sede do circuito se localiza no município de Dores do Indaiá.

Depois da certificação, as políticas da SETUR-MG estarão voltadas para a fortificação da associação, como a elaboração de um plano estratégico de desenvolvimento, de roteirização, de sinalização turística, além de cursos de capacitação e de melhorias do serviço e dos equipamentos turísticos nos municípios integrantes do circuito “Caminhos do Indaiá”.

É importante ressaltar que o circuito turístico faz parte de uma política pública do governo de Minas Gerais, implementada através da SETUR-MG. Esse conjunto de municípios do circuito turístico é sempre escolhido de maneira a possuírem atividades culturais, sociais e econômicas semelhantes, para até mesmo facilitar no desenvolvimento de políticas para a atividade turística.

INFORMAÇÕES DOS MUNICÍPIOS INTEGRANTES DO CIRCUITO TURÍSTICO

> Dores do Indaiá: http://folhadoindaia.blogspot.com.br/

> Luz: http://folhadoindaia.blogspot.com.br/

> Estrela do Indaiá: http://folhadoindaia.blogspot.com.br/

> Serra da Saudade: http://folhadoindaia.blogspot.com.br/

> Quartel Geral: http://folhadoindaia.blogspot.com.br/

> Matutina: http://folhadoindaia.blogspot.com.br/

> Santa Rosa da Serra: http://folhadoindaia.blogspot.com.br

> Cedro do Abaeté: http://folhadoindaia.blogspot.com.br/


Abaeté

A cidade localiza-se no Planalto Sertanejo, às margens do Ribeirão Marmelada, próxima à Represa de Três Marias, fica a 220 quilômetros de Belo Horizonte pela BR-040, em uma altitude de 700 metros. Possui ruas e praças ajardinadas, é muito conhecida por causa das suas mulheres bonitas e pelo seu Carnaval, visto como o melhor da região.

Sua origem está relacionada à existência de diamantes na região, atraindo muitos colonizadores em busca de terras. A primeira, de propriedade de José de Faria Pereira, apareceu em 1738. Posteriormente, quando outras terras foram concedidas, várias pessoas mudaram para a região.

Uma capela dedicada a Nossa Senhora do Patrocínio foi elevada em 1845, o que deu origem ao povoado denominado “Marmelada”. Este recebeu a categoria de distrito em 1847, com o nome de Arraial Novo Mundo da Marmelada.

Em 1864, foi criada a freguesia denominada Nossa Senhora do Patrocínio do Marmelada. A categoria de vila, chamada Dores do Marmelada, foi elevada em 1870.

Em 1877 a cidade recebeu o nome Abaeté, que significa “homem forte”.

As principais atividades econômicas da cidade são: a pecuária leiteira, a pecuária de corte, as indústrias frigoríficas, confecções e laticínios.

TURISMO

Principais Pontos Turísticos

Praça Juscelino Kubistschek

Praça da Prefeitura

Praça da Igreja Matriz

Praça Dr. Kanuto

Praça Edgardo Abreu

Mais ponto na natureza a pesquisar via internet...



Morada Nova de Minas MG

Morada Nova de Minas, pequena e bela cidade, possui sua história intimamente ligada às águas do Rio São Francisco e à religiosidade local.

“O povoamento inicial de Morada Nova de Minas veio do norte, via São Romão; mais tarde, famílias do termo de Pitangui complementaram esse povoamento. Na barra do Paraopeba, o primeiro morador de que se tem notícia, em 1737, é José de Faria Pereira, mencionado como vizinho fundador de Papagaio. José de Faria Pereira tornou-se verdadeiro potentado, fazendo coleções de sesmarias.

Em 1738 obteve duas sesmarias; a primeira, em 07 de novembro, na foz do Paraopeba, onde se havia fixado com a criação de gado, na fazenda denominada barra, que adquirira de Manoel Moreira. A outra, com data de 14 do mesmo mês e ano, ao lado de Tomé Rodrigues da Fonseca, na Extrema. Em 1742, José Pereira conseguiu mais uma sesmaria de três léguas quadradas, para os lados do Indaiá até sua primeira fazenda da Barra.

Na região da Extrema, estabeleceu-se Tomé Rodrigues da Fonseca, justamente ao sul da atual cidade, onde obteve sesmaria em 1739. Entretanto, o que se declara o primeiro morador da região do Sucuriú é Antônio da Costa Madureira, que obteve sesmaria em 1747. Seu sítio chamava-se Palmeiras, mas os confrontantes que menciona, Cel. Bernardo de Souza Vieira, no Sucuriú, e Dionísio Pereira de Castro, para os lados do Indaiá, indicam que já encontrou povoadores na região que fica entre o Sucuriú e o Indaiá.

Na região do Sucuriú, do outro lado do São Francisco, estabeleceu-se José Nunes Pinto, com sesmaria obtida em 1760. O povoamento foi se intensificado, mas a maior parte dos povoadores não se preocuparam em retirar o diploma da sesmaria. Muitas foram concedidas de 1801 a 1804, nas imediações do Borrachudo: Manoel Inácio da Fonseca, João Dias Rosa, Vicente Teixeira, Antônio da Costa, dentre outros.”

Segundo Jurandyr Pires, na obra “Enciclopédia dos Municípios Mineiros”, Dona Inácia Maria do Rosário, habitante da Fazenda Saco Bom, ordenou a construção de uma capela dedicada à Nossa Senhora do Loreto em 1810, em uma área de 180 alqueires doados, por ela, à Igreja, para  abrigar as missões pregadas por franciscanos advindos de Pernambuco. Com o crescimento paulatino do número de fiéis, a citada Senhora promoveu a construção de uma residência ao lado da capela, esta foi sua “Morada Nova”. Várias pessoas da região implantaram ai também suas residências, formando uma primeira comunidade dedicada à lavoura e à criação de gado. Crê-se que a construção da residência e a formação da primeira comunidade se deram entre as décadas de 1820 e 1840.

Em 1842 a região da capela tornou-se curato de Nossa Senhora do Loreto, incorporada à Paroquia de Nossa Senhora de Dores do Indaiá, pela lei providencial 239.

A lei providencial 603 de 1852 criou a freguesia de Nossa Senhora do Loreto da Morada Nova, locada sobre a influência do Bispado de Pernambuco. Em 1861 a comunidade passou à responsabilidade da Diocese de Mariana, conforme deliberação do Ministério do Império, de 17 de abril de 1861.

A capela de Nossa Senhora do Loreto foi substituída por uma igreja matriz entre 1935 e 1943. A Freguesia foi elevada a categoria de Vila pela lei 312 em 1 de janeiro de 1939. Sua mudança de Distrito à Cidade, que ocorreu em 1943, obtendo o município o nome de Morada. O local, antes de chamar Morada Nova de Minas, teve as seguintes denominações: Morada Nova do Indaiá; Nossa Senhora de Loreto de Morada Nova; Morada Nova; Morada e Moravânia, segundo dados coletados no site oficial da Assembleia Legislativa do Estado de Minas Gerais.

TURISMO

.         Praia Pública Pontal do Guará a 2.9km de distancia.

·         Pontal Praia Clube a 4.5 km de distancia.

·         Praia Buganvílias a 2.6 km de distancia.

·         Cachoeira na Fazenda do João do Ambrosina a mais ou menos 25 km de distancia.

·         Morro da Povoação a aproximadamente 15km de distancia

·         Porto Novo a 19 km de distancia.

·         PortoMelancias (Porto Velho) a 13 km de distancia.

·         Porto Indaiá de Baixo a 18 km de distancia.

·         Porto Indaiá de Cima a 18 km de distancia.

·         Porto São Vicente a 68 km de distancia.

·         Porto Extrema a 13 km de distancia.




Três Marias MG

Três Marias se emancipou em 1º de março de 1963, portanto esta é a data de aniversário da cidade. Quem nasce nesta cidade é trimariense. No início da construção da Usina Hidrelétrica de Três Marias, Barreiro Grande era um sítio que pertencia à família Josh Pereira de Freitas. Sem nenhuma infraestrutura, a região começou a receber aventureiros, pequenos comerciantes e operários demitidos das firmas construtoras, provocando um crescimento desordenado. Com o crescimento vertiginoso, o povoado Barreiro Grande logo passou a distrito, pertencendo ao município de Corinto. Para o nome Barreiro Grande existem duas versões. Uma, expõe ser essa denominação derivada do nome de um córrego que passa pela região: Barreiro Grande é o nome dado ao córrego que nasce na fazenda Mangaba (perto do Aeroporto) e atravessa toda a cidade, de leste para nordeste, desaguando no Rio São Francisco. A outra, expõe que o nome Barreiro Grande origina-se da terra salgada (salitrada), que fica às margens de certo trecho do referido Córrego, principalmente no trecho onde hoje é o centro da cidade. 0 gado solto lambia a terra o dia todo, produzindo um Barreiro muito grande, daí o surgimento do nome. A 1° de março de 1963, foi instalado o município de Barreiro Grande, desmembrando-o de Corinto, sendo empossado como intendente municipal o Sr. Antônio Fonseca Leal. A Usina Hidrelétrica de Três Marias tornou-se conhecida em todo o Brasil devido ao seu potencial hidrelétrico, divulgando o seu nome como se fosse o da cidade. No ano de 1975, na administração municipal de Dario Soares, o povo se organizou e fez abaixo assinado com a assinatura da maioria dos eleitores para pleitear a mudança da denominação Barreiro Grande para Três Marias. Para o nome Três Marias existe a seguinte versão: Há muitos e muitos anos, residia às margens do Rio São Francisco uma família: mãe, pai e três filhas. Eram fazendeiros, trabalhadores e tementes a Deus. A família montou uma pequena hospedaria na fazenda, para o descanso dos tropeiros viajantes, pescadores cansados de viajar a pé, carro de boi ou no lombo dos animais. Com o passar dos anos, os dois velhos morreram e as filhas Maria Francisca, Maria das Dores e Maria Geralda continuaram com a hospedaria, ponto de parada obrigatória, porque na região era o único lugar de descanso. Aquela pequena hospedagem tornou-se popular como as Três Marias: Hoje vou pernoitar, lá, nas Três Marias... ; Quando atravessar o Rio São Francisco vou almoçar nas Três Marias... As irmãs Maria Geralda, Maria das Dores a Maria Francisca gostavam muito de nadar e mergulhar nas águas do Rio São Francisco. Certo dia, como de costume, as Três Marias foram nadar, sem saber que vinha vindo uma cabeça de enchente. As águas vinham revoltas, arrastando animais, árvores, plantações, carregando e destruindo tudo a sua passagem. E as águas foram chegando, chegando, cada vez mais se aproximavam com seu barulho ensurdecedor. As aves a animais se calaram ante a fúria da natureza. As Três Marias, ao sentirem a chegada das águas, tentaram, desesperadamente, sair do rio, mas Maria Geralda rodou nas águas, Maria Francisca tentou salvá-la e rodou também. Quando Maria das Dores viu as suas irmãs debatendo-se nas águas, numa luta mortal, tentou levá-las para as margens do Rio. Tudo em vão: as águas rodopiavam, levantavam mares a redemoinhos e carregaram as Três Marias para o fundo do Rio. Após o acidente trágico, o nome de Três Marias tornou-se mais popular ainda, ficando aquela região assim conhecida. Na década de 1950, o então presidente da república Juscelino Kubitschek autorizou a construção de uma Usina Hidrelétrica na região do Alto São Francisco, que mais tarde daria o nome a cidade que surgia.

TURISMO

Lago Três Marias

O lago da Represa de Três Marias é um dos maiores do mundo em volume de água, equivalente a 8 vezes a Baia de Guanabara. Capacidade para 21 bilhoes de m³ de água, 1.040 km² de superfície. Iniciada em maio de 1957 e concluída em Janeiro de 1961.

Cachoeira da Barreirama

Distancia de Três Marias: 12km

Pavimentada: 7km

Não Pavimentada: 5km

Altura: 30 metros

Largura: 10 metros

A cachoeira do Barreirama fica localizada na fazenda de mesmo nome. Sua queda é formada pelo riacho Pindaíba que deságua na represa. Sua nascente fica próxima a fazenda Suíça. Durante o seu percurso existe um pequeno represamento da água, várias cascatas. A queda d´água principal possui aproximadamente 30 metros até o poço.

Usina Hidreletrica

A Usina Hidrelétrica de Três Marias, inaugurada em 1962. A barragem, que tem 2.700 metros de comprimento e forma um reservatório de 21 bilhões de metros cúbicos de água, a 2.221 Km acima da foz do rio, foi construída com recursos da Comissão do Vale do São Francisco - CVSF, é administrada pela Cemig, é considerada de grande importância para o Brasil. Sua potência instalada de 396 MW fornece 80% da energia consumida na região norte de Minas Gerais.

Belvedere Praça do Indio

Distancia de Três Marias: 7km

Localizada no Bairro Cemig; Escultura Opará de Martins de Oliveira

CASCATA DAS VIRGENS

Paredões e canyons de aproximadamente 18 metros de altura dão formato a esse atrativo. Parte de sua nascente está localizada após a BR-040. Existem várias quedas de menor porte e forma-se um pequeno poço para banho. A vegetação local é bastante fechada e dificulta a entrada de luz solar. Suas águas deságuam na represa de Três Marias.

Dist. Três Marias: 5 km pavimentada

Caminhada ecológica: 800 metros até a queda d’água

Altura: 15 metros

Largura: 10 metros

CACHOEIRA GUARA

Distância de Três Marias: 46 km

Pavimentada: 23 km

Não pavimentada: 23 km

Altura: 12 metros

Largura: 30 metros

Quatro quedas compõem a cachoeira do Guará formada pelo rio de mesmo nome. A principal delas possui oito metros de altura por 30 metros de largura. Na extensão do rio segue uma corredeira. Ao redor da cachoeira pode-se observar uma vegetação formada por mata de galeria e diversas rochas. Já a fauna é composta por pássaros e pequenos animais, além de peixes como Dourado e Pacu. Durante o período de seca do rio é possível visitar a gruta localizada atrás da queda principal. Nessa as águas são límpidas ao contrário do período chuvoso onde elas recebem uma coloração amarronzada.

MIRANTE

Distância de Três Marias: 3 km

Pavimentado: 2 km e meio

Não pavimentada: 500 metros

Duas rochas grandes, com visão privilegiada de todo o Lago de Três Marias. Onde se vê toda a Praia Mar de Minas e o Clube Náutico

CACHOEIRA FORQUILHA

Distância de Três Marias: 20 km Pavimentada: 12 km

Não pavimentada: 8 km

Altura: 18 metros

Largura: 25 metros

Duração do percurso de trekking: 1 hora

De rara beleza, águas puras e cristalinas. Uma festa para os olhos.

CACHOEIRA RIACHÃO

Distância de Três Marias: 44 km

Pavimentada: 30 km

Não pavimentada: 14 km

Altura: 3 metros

Largura: 35 metros

A Cachoeira do Riachão está localizada na Fazenda Grandeza, de propriedade de Edson Melgaço. Sua queda d’água, formada pelo ribeirão Guará, tem aproximadamente três metros de altura por 25 metros de largura. A temperatura da água em geral é agradável e no poço se forma uma ilha.

Nesse local propício para banho a profundidade é bastante variável. Quanto à flora local nota-se a presença de campo íngreme e cerrado com veredas. Não existe no local infra-estrutura para camping e para se ter acesso à cachoeira é necessário a presença de um guia.

MUSEU MANUELZÃO

A 30 Km de Três Marias o atual Museu Casa de Manuelzão foi elaborado em homenagem a Manuel Alves Nardi, o legendário Manuelzão, famoso personagem de Guimarães Rosa. O local funciona na antiga casa onde ele morou e preserva inúmeros pertences utilizados pelo vaqueiro sertanejo. Na varanda estão dois bancos de madeira e na frente observa-se uma gigantesca pedra moldada em formato de tronco. Alguns nativos do local contam que Manuelzão costumava sentar ali para ver os lampejos dourados do entardecer.
Barro  Branco
Fazenda Rio de Janeiro – Povoado Barro Branco Distrito da cidade de Lassance MG

Entre Três Marias e Pirapora existe o Povoado Barro Branco, local que encontra apoio para alimentação e pernoite...




Pirapora

O São Francisco foi, durante o ciclo da mineração, importante meio de transporte para o abastecimento da região das minas. As mercadorias saíam da Bahia subindo o rio e, quando terminava o trecho navegável, seguiam por terra até os centros mineradores. A cidade nasceu justamente no ponto da baldeação, na margem direita do rio, a jusante da cachoeira de Pirapora. O topônimo de origem tupi, significa salto de peixe ou onde o peixe salta - pira (peixe) e poré (salto).

 Parte da tribo dos índios Cariris, em época remota, teria subido o Rio São Francisco, movida pelo temor à aproximação dos brancos pelo litoral brasileiro e acossada pelas tribos vizinhas. Aportando na área hoje compreendida pelo município de Pirapora, fixou-se defronte à corredeira, estabelecendo sua aldeia justamente no local onde atualmente situa-se a Praça Cariris Centro. Foram sucessivamente chegando à localidade alguns poucos garimpeiros, pescadores, pequenos criadores de gado e aventureiros que, residindo em casinhas de enchimento, cobertas de palha de buriti, construídas segundo a influência indígena, se dedicavam às diversas atividades.

Em 1894, chegou ao local Joaquim Lúcio Cardoso e ali instalou armazéns para compra de algodão e venda de tecidos das fábricas dos Irmãos Mascarilhas, encontrando apenas, no então povoado de São Gonçalo de Pirapora, uma população ribeirinha de pescadores. Durante vários anos lutou aquele comerciante para conseguir à portagem, em Pirapora, dos navios que já trafegavam no médio São Francisco. Atingido, finalmente, o objetivo, o Porto de Pirapora ficou aberto a navegação regular. Outro fator relevante para o desenvolvimento local foi a chegada dos trilhos da Estrada de Ferro Central do Brasil. A estação ferroviária foi inaugurada a 28 de maio de 1910.

Desde a época do Império, constava dos planos governamentais a ligação ferroviária do Rio de Janeiro a Belém do Pará. Em suas primeiras viagens, os vagões de carga trouxeram material para o início da construção, em 1920, da ponte metálica que cruzaria o Rio São Francisco. De imediato, foi construído o ramal ligando a estação ao porto. Em 1922, os trilhos atravessaram a ponte. Em 1982, chegariam ao Distrito Industrial. Mas por muitos e muitos anos, foi a estrada de ferro quase que o único meio de transporte e comunicação com os grandes centros urbanos do centro-sul do país. Transportando cargas e passageiros, foi ela realmente um dos mais importantes e decisivos fatores de progresso da comunidade. A estrada era um respeitado meio de referência: toda casa comercial fazia questão de acrescentar em seus anúncios e timbres, após o endereço, a expressão EFCB - Estrada de Ferro Central do Brasil.

Em 1913, começou a funcionar a primeira rede de abastecimento de água tratada e foi instalada a primeira rede de telefones urbanos da cidade. Em 1914, começou a funcionar a usina de lenha para fornecimento de energia elétrica à população. Em 1955, na forma de convênio firmado entre a Prefeitura e o Serviço de Saúde Pública - SESP, foi criado o SAAE - Serviço Autônomo de água e Esgoto, que administra até hoje o tratamento e a distribuição de água no município.

No ano de 1978, o Projeto Piloto de Irrigação de Pirapora, localizado às margens da BR-365, na saída para Montes Claros, a 18 quilômetros do Centro da cidade, foi instalado num terreno de 1.500 hectares. A maior parte de sua área viria a ser explorada por colonos da Cooperativa Agrícola de Cotia, ficando a menor parte entregue à empresa FRUTITROP - Frutas Tropicais S.A, do grupo Floresta Minas, beneficiária de incentivos fiscais. Ambas sucedidas pela CAP - Cooperativa Agrícola de Pirapora. O projeto possibilitou a produção em larga escala de uva, mamão, pepino, feijão, abóbora, melancia e manga, fazendo do município um dos maiores produtores de frutas de Minas Gerais.

Em 1923, foi alterada a denominação da cidade, que ao invés de São Gonçalo das Tabocas passou a chamar-se Pirapora. Em 1950, Pirapora contava com os Distritos de Buritizeiro, Guaicuí, Lassance e Várzea da Palma e com uma população de 30.000 habitantes. A partir de 1962, estes distritos já estavam emancipados e a Administração política de Pirapora ficou restrita a sua sede, com área de 581 km.

TURISMO

Vapor Benjamim Guimarães

Carrancas

Balneário das Duchas

Ponte Marechal Hermes

Cachoeiras do Rio São Francisco

Capitania Fluvial

Centro de convenções

Estação Ferroviária

Praia do Areião

Folclore

Esportes Radicais

Fruticultura

ICAD

Matriz de São Sebastião

Pólo Industrial

Praça Carirís

Praça Nossa Senhora de Fátima

Simbolo da Cidade



Ibiaí

Ibiaí, cidade norte mineira encravada na margem direita do rio São Francisco, carinhosamente tratada como Princesinha do Velho Chico.

Yury Vieira Tupynambá poeta, jornalista, historiador, agitador cultural, bacharelando em Direito pela Unimontes, embora não seja ibiaiense, está concluindo o seu trabalho histórico e deverá publicá-lo em breve. Suas pesquisas e investigações o levaram a ver o homem, o tempo e o espaço de uma localidade rica em tradições do passado.

O povoado de Nossa Senhora da Conceição de Extrema, hoje cidade de Ibiaí, já era conhecido desde o Século XVIII. Ibiaí, em tupi-guarani significa “o rio do planalto”.

Yury Vieira, o Heródoto de Ibiaí, é natural de Montes Claros, onde nasceu no dia 12 de outubro de 1992. De tradicional família ligada às ciências, às letras e às artes, seja através dos Tupynambás, ou dos Mendes. Filho do Professor Sebastião Mendes Neto, é neto do Dr. Romildo Borges Mendes e de Dona Therezinha de Lélis.

Sua mãe, Dona Josélia Vieira Batista Mendes, é professora de Literatura. Entretanto, foi o seu tio, o também poeta Prof. Romildo Ernesto de Leitão Mendes, o grande incentivador de seus dotes artístico-literários. No Movimento Eclesiástico, foi membro do "Coral Jesus de Nazaré" (Quase-Paróquia Nossa Senhora da Imaculada Conceição), onde também foi apresentador do Programa de Rádio da Igreja, em Ibiaí-MG; foi Vocacionado da "Comunidade Católica Jesus é o Senhor" (CCJS), e participou e promoveu diversas ações sociais, junto à CCJS: como o projeto "Madrugada Quente", o "Anjos da Noite", o "Café com Jesus", etc. Foi fundador, coordenador e pregador em diversos Grupos de Oração em diversas cidades da Província Eclesiástica de Montes Claros (Arquidiocese Metropolitana de Montes Claros). Tendo concluído o Ensino Médio em novembro de 2010, ingressou, em janeiro de 2011, na Faculdade de Direito da Universidade Estadual de Montes Claros (FADIR-UNIMONTES).

Presidente (Gestão "Ágora Juris") do Centro Acadêmico Cyro dos Anjos (C.A.C.A.), da Faculdade de Direito da Universidade de Montes Claros (FADIR-UNIMONTES), do qual é ex-Diretor de Relações Públicas (Gestão "Todos pelo Direito"). Idealizador, fundador e primeiro Presidente do Clube Literário Cyro dos Anjos - CLiCA (Gestão "Silogeu Catrumano"), e da Associação Atlética Acadêmica Cyro dos Anjos - A.A.A.C.A. (Gestão "Ágora Olimpikus"). Aos 18 anos, juntamente com seu irmão Maicon Tavares, fundou o jornal “Jornal Terceira Via”. Tem livros escritos e ainda não editados. É participante ativo do Salão Nacional de Poesia Psi Poético, em Montes Claros.

TURISMO

Existência de praias naturais.



São Romão

São Romão foi fundada em 1668, sob o nome de Santo Antônio da Manga, tendo como primeiros habitantes os índios caiapós que viviam numa ilha que divide o rio São Francisco à altura do que seria mais tarde o arraial, fundado às margens esquerdas do rio.

 Essa ilha foi palco de violentas batalhas travadas entre foragidos da justiça de todo Brasil e de Portugal, índios nômades ou aldeados, escravos fugidos e elementos desgarrados de antigas bandeiras, tendo como combatente principal Manuel Francisco de Toledo, designado para o policiamento do local pelo governo da província. Manuel Francisco de Toledo era sobrinho de Januário Cardoso de Almeida.

"Fronteira ao arraial está uma ilha, que se diz a de São Romão, com meia légua de comprido e quase 400 passos geométricos de largo, onde consta, por tradição constante e não controvertida, que houve uma aldeia de índios, os quais a desampararam, depois de destroçados por Januário Cardoso de Almeida, paulista, e Manuel Pires Maciel, europeu (português), em dia de S. Romão. Não havendo certeza do ano desse fato, sabe-se contudo que fora antes de 1712...".

Mais tarde, em 1736, marcada pelo inconformismo perante o jugo colonial, explodiram os motins do sertão transformando o arraial mais uma vez em cenário de lutas tendo desta feita, como principal combatente o comandante Pedro Cardoso (procurador do povo), filho de Maria da Cruz.

Após a conquista, empório comercial e ponto de ligação dos sertões com o litoral, o arraial viveu os seus dias de glória tendo sido porto de escoamento de ouro e de cunho de moedas bem como de pedras preciosas e minerais oriundos em sua grande maioria de Goiás e Mato Grosso.

Em 1831, o arraial passa a condição de vila, com o peculiar nome de Vila Risonha de Santo Antônio da Manga de São Romão, homenagem do Santo do dia de sua fundação. Elevado à condição de Município em 1924, pela Lei Estadual nº 843 de 7 de Setembro de 1923, com o nome de São Romão, faziam parte de seu território os distritos de Capão Redondo (hoje Santa Fé), Arinos, Formoso e Buritis. São Romão possui atualmente dois distritos, a sede e o distrito da Ribanceira, a 12 km de distância, situado a margem esquerda do rio São Francisco.

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Sem divulgação... procurar a Secretaria de Cultura informação...




São Francisco

Fundada em 1877 por Domingos do Prado e Oliveira, nasce a Fazenda Pedras de Cima, entre a beleza do rio, das pedras e dos angicos. Batizada por vários nomes como: Pedras de Cima, Pedras dos Angicos, São José das Pedras dos Angicos, São Francisco das Pedras e numa homenagem ao rio foi sacramentado o nome definitivo: São Francisco. E cada um desses nomes tem a sua história; Pedras de Cima para distinguir do nome dado a Maria da Cruz que era Pedra de Baixo. Com o desaparecimento do proprietário Domingos do Prado e Oliveira, depois da conjuração do São Francisco, a Fazenda Pedras de Cima, transformada em povoado de Pedras dos Angicos. Emancipando da paróquia de Contendas conservou o mesmo nome, depois foi acrescido o nome de São José das Pedras dos Angicos.

Por duas vezes, sendo a última em 1850, foi incorporada ao município de Montes Claros das Formigas. Em 6 de novembro de 1866 ocorreu a emancipação eclesiástica da Paróquia de Contendas. Nesta data a Lei Provincial nº 1.356 criava o distrito de Paz com a Paróquia de São José das Contendas. Em 30 de março de 1871, pela Lei nº 1755, confirmada pela Lei nº 1.996 de 4 de novembro de 1873, ocorre a mudança da sede municipal da comarca do Rio São Francisco para o povoado de Pedras dos Angicos. Nesse mesmo ano desencadeia-se uma luta pela emancipação das Pedras havendo um confronto entre os partidos políticos da época: Liberais e Conservadores na Assembléia Provincial pelo mesmo motivo. A causa desse confronto era que o distrito progredia a olhos vistos, superando a sede (São Romão). A mudança da sede municipal concretizou-se em 1874, transferindo-se, também os arquivos, o que provocou a fuga do presidente da Câmara para as Pedras. No dia 12 de Junho do mesmo ano a transferência foi efetivada.

TURISMO

Principais Pontos Turísticos:

Igreja de São Félix

 Igreja de São Félix foi fundada há 116 anos, conservando o estilo próprio de sua época, com forma um pouco rústica. A Igreja conta com um altar, portas e janelas de madeira e um coro, também de madeira, situado acima da porta central.

Como Chegar: Partindo da praça Centenário, seguir a avenida Presidente Juscelino Kubitscheck. Ao deparar com a rua Montes Claros, virar à esquerda. Seguir até a rua João Mainart onde se localiza a Igreja.

Matriz de São José

 A matriz de São José foi construída em 1920. No seu interior há um altar com a imagem de São José, que é rodeado por luminárias de diversas cores. A igreja tem capacidade para 500 pessoas.

Como Chegar: Partindo da praça Centenário, seguir a rua Ferreira Leite, sentido São Francisco, deparando-se com a praça Januária, onde se localiza a igreja.

 Parque de Exposição

 Fundado em 1988, o Parque de Exposição Zezé Botelho é arborizado, com área oficial gramada para rodeio, cercada por uma pista para vaquejada.

O parque possui um canteiro central com mastros para hasteamento de bandeiras, um grande palco para shows e uma área de administração. No parque há amplo restaurante com um grande salão onde são realizados bailes, recepções durante os eventos e ainda, vários pavilhões e currais destinados à manutenção dos animais.

Endereço: Avenida Montes Claros

 Praça de Esportes

 A Praça de Esportes é arborizada e com canteiros gramados. Possui uma infra-estrutura capaz de atender à população com duas quadras poliesportivas, uma quadra de peteca, uma de tênis e um campo de futebol. Conta ainda com uma pista de patinação, uma piscina para adulto, duas para crianças e quatro vestiários.

Endereço: Avenida Brasiliano Brás

Bairro: Centro

Como Chegar: Partindo da praça Centenário percorre-se alguns metros da avenida Montes Claros, que dá acesso à avenida Brasiliano Brás, onde está localizada a Praça de Esportes.

 Praça do Centenário

A praça do Centenário está situada no centro da cidade de São Francisco, abrigando barzinhos, sorveterias e casas de comércio em geral.

 raça Januária

  praça fica situada à margem do Rio São Francisco. É bastante arborizada e possui flores de vários tipos. Seus destaques são a Igreja Matriz e a de São José e algumas casas antigas construídas no século XIX.

Praia do São Francisco

A praia de São Francisco, situada na margem do rio oposta à cidade, possui um quilômetro de extensão e 800 metros de largura, que variam conforme a época. A praia possui vegetação típica de beira de rio, com plantas ribeirinhas, areia branca e limpa.

Nos períodos de movimento possui várias atrações como esportes, shows, barzinhos e barraquinhas com os mais variados salgados e doces.

Para que os moradores possam participar das atividades na praia, em dias de eventos como aniversário da cidade e o carnaval, a Prefeitura coloca a disposição alguns barcos, além de montar uma infra-estrutura no local.

Endereço: Avenida Presidente Dutra

Como Chegar: Partindo da Praça Centenário, segue-se a rua Ferreira Leite, que dá acesso à avenida Presidente Dutra, onde localiza a orla ribeirinha. Tomando um barco, atravessando o rio, chega-se à praia.

Pedras de Maria da Cruz

O espírito aventureiro dos bandeirantes foi o marco inicial na colonização do norte de Minas, onde surgiram várias comunidades ao longo do São Francisco.

A história de Pedras de Maria da Cruz é exemplo disso. Descendente de nobre família, Maria da Cruz desde cedo mostrou real interesse em participar da vida pública, tendo se dedicado à formação educacional das pessoas, principalmente daqueles de classes menos favorecidas.

Casando-se com um dos membros da família Matias Cardoso, que havia fixado residência na região, Maria da Cruz ali se instalou, onde em pouco tempo se destacou por suas ações políticas e influência junto às comunidades, conquistando facilmente a consideração e amizade de todos.

Nesse local surgiu o povoado de Pedras de Baixo, hoje Pedras de Maria da Cruz, município criado em 27 de abril de 1992.

Distrito criado com denominação de Pedras de Maria da Cruz, pela Lei Estadual nº 556, de 30-08-1911, subordinado ao município de Januária.

TURISMO

A região de Pedras de Maria da Cruz faz parte do Norte de Minas, região de grande beleza cênica. O relevo, predominantemente plano e levemente ondulado, formado por conjunto de colinas e encostas convexas, permite que a vista se prolongue por vastas distâncias.

Principais Pontos Turísticos:

 Atrativos

Rio São Francisco, Rio Mangaí e Ribeirão São Pedro ou Tabocas.

Itacarambi

A origem do município está no antigo distrito de São João das Missões, pertencente ao município de Januária. Foi extinto em 1836 e restaurado em 1864.

Vinte e seis anos mais tarde, a sede do distrito foi transferida para a povoação de Jacaré. O povoado, em 1926, passa a se chamar Itacarambi.

Em 1962, a emancipação eleva Itacarambi a município.

No dia 9 de dezembro de 2007 (00:05 horas), ocorreu um tremor de terra de 4,9 de magnitude na Escala Richter, no distrito de Caraíbas, provocando a morte de uma criança de cinco anos e ferimentos em seis pessoas, além de desalojar outras 380, atingindo as 75 casas do distrito, sendo, portanto, considerado o primeiro tremor de terras com morte(s) registrado no país. A menina foi a primeira vítima de terremoto no Brasil. (Jornal Folha de S.Paulo, 10 de dezembro de 2007)

TURISMO

O Vale do Peruaçu abrange cerca de 140 mil hectares, está situado na margem direita do São Francisco e conta com grutas e cavernas. Destaque para a Gruta Olhos D'água com 1.180 metros em seu eixo principal, considerada a quarta maior do Brasil, que atrai o interesse de visitantes de todo o país.


Manga

Em Meados do século XVII, Antônio Figueiras, Januário Carneiro e Matias Cardoso com suas célebres bandeiras, chegaram até o norte de Minas, onde ofereceram combate aos terríveis indígenas que então habitavam aquela região. Os coroados, vermelhos, tapuias, xacriabás, jamelas e rodelas, dominavam as margens do São Francisco e somente depois de terríveis batalhas cederam terreno aos conquistadores que chegavam.

Com a fuga dos índios que afinal se evadiram vencidos, para os sertões goianos, puderam os vencedores fundar pequenos arraias, iniciando dessa forma o domínio da região. Fundaram importantes centros urbanos, com destaque para o arraial de Morrinhos, atual cidade de atias Cardoso, considerado a povoação mais antiga de Minas Gerais.

Em fins do século XVII fixa-se nas proximidades do que viria a ser a cidade de Manga o primeiro governador conduzido ao poder pelo povo na América. Trata-se de Manuel Nunes Viana. De origem portuguesa, veio para o Vale do Rio São Francisco como procurador da sesmaria de Dona Maria Isabel Guedes de Brito (única herdeira de Antônio Guedes de Brito, primeiro proprietário da sesmaria do vale esquerdo do São Francisco). Viana construiu na Tabua (nas proximidades do que hoje é Manga Velha, as margens da Lagoa dos Cinquenta) uma das mais imponentes fortalezas do interior do Brasil, conhecida como Castelo do Calindé (VASCONCELOS, 1999).

Governador-mor dos Currais da Bahia, como era conhecido a lado direito do Médio São Francisco, Manuel Nunes Viana foi um dos mais importantes potentados do Brasil no período colonial. Entre seus feitos consta a liderança dos emboabas no famoso conflito – Guerra dos Emboabas.

Durante o período de exploração intensiva do ouro em Minas Gerais, o Vale do Alto-Médio São Francisco foi o principal fornecedor de alimentos para aquela região. De outro modo, estabeleceu-se também um intenso conflito entre os interesses da Bahia, que reclamavam sua autonomia até o Rio das Velhas; os da Capitania de Pernambuco, que se estendia pelo lado esquerdo do Rio São Francisco até o Rio Paracatu; e os de Minas Gerais, que reclamava para si a posse desta região até o Rio Carinhanha pelo lado esquerdo e até o Rio Verde pelo lado direito. Conforme consta em um registro cartográfico de 1754 (COSTA, 2004) referente à região da Freguesia da Manga (divisão administrativo-religiosa da Diocese de Olinda) – localizada entre os Rios Carunha-nha (Carinhanha) e Paracatu, limitada ao Leste pelo Rio São Francisco e pelo Oeste pela Capitania de Goiás –, os núcleos habitacionais com maior número de pessoas eram: Paracatu (sede da freguesia), Arayal de São Romão (atual São Romão), Brejo do Salgado (atual Januária) e São Caetano do Japoré (atual Brejo de São Caetano). Naquele período Manga ainda não existia.

No arraial de São Caetano do Japoré, havia um porto fluvial às margens do Rio São Francisco. Em seus arredores tinham muitas pastagens, onde ficavam os gados da raça Vaccum, criados pelos exploradores e habitantes da região. Por causa desses pastos, o local ficou conhecido como Mangas. Esse foi o principal motivo para dar nome à cidade.

O surgimento da povoação do lugar que viria a ser a cidade de Manga se deu na década de 1830 com a implantação da fazenda de Amador Machado. Dado sua posição privilegiada, logo se formou ali um povoado, como registrou Halfeld (1860) e Burton (1977), chamado de Manga do Amador.

Além de posição geográfica privilegiada, algumas outras características contribuíram para o rápido crescimento do lugar. Manga do Amador durante o século XIX e as primeiras décadas do século XX foi a “porta” de entrada e saída de Minas Gerais para o Nordeste; torando-se com isso ponto de referência privilegiada. Os aspectos naturais: abundância em fauna e flora, terras férteis, clima favorável à agricultura e o apelo do Rio São Francisco, entre outros, colaboraram para a ocupação crescente do lugar, sobretudo por baianos, pernambucanos e cearenses.

A Lei estadual nº 2, de 14 de setembro de 1892, criou o Distrito, com sede em São Caetano do Japoré e idêntico nome, integrante do quadro administrativo do município de Januária.

Por força da Lei nº 843, de 7 de setembro de 1923, criou-se o município de Manga, instalado a 19 de outubro de 1924.

Foram responsáveis pelo processo de emancipação os pernambucanos fixados em Manga: Domiciano Pastor Filho (Coronel Bembém); João Alves Pereira e Anfrísio Gonzaga Lima (primeiro presidente da Câmara Municipal e Chefe do Executivo (Prefeito). Nas décadas seguintes Manga experimentaria um dos mais significativos processos de desenvolvimento. Tornou-se, conforme observado por Silva (2009), um dos centros urbanos mais importantes do Vale do Rio São Francisco, com destaque tanto para os aspectos econômicos, dado o crescimento do lugar impulsionado pela Companhia Manga Industrial e Exportadora S/A, como pela visibilidade política promovida pelos coronéis Bembém e João Pereira.

O ciclo de domínio econômico-político daqueles coronéis duraria até 1958, quando, em uma tumulada eleição, perderam o poder para Antônio Lopo Montalvão, neto de Joaquim Lopo Montalvão (patriarca de uma das primeiras famílias a se fixar em Manga). A partir daí, Manga passa por outros importantes processos de (re)arranjos políticos e econômicos. Os coronéis Bembém e João Pereira não retornariam mais ao poder. Vários grupos políticos digladiaram, período após período, pela liderança política do lugar. No aspecto econômico, com a decadência da produção de algodão no Brasil, a Cia. Manga Industrial e Exportadora S/A perde o seu papel de principal geradora de riquezas. Outros “caminhos” foram trilhados pelos manguenses desde aquele período áureo.

Em termos sociais, o mesclagem de povos de tantas origens diferentes caracteriza Manga como um dos símbolos do que é o Norte de Minas e, por conseguinte, o Brasil. Culturas diferentes produziram neste lugar uma sociedade que no eterno presente projeta o amanhã, sem, no entanto, se desvincular do seu passado, que ainda está para ser explorado.

TURISMO

Grutas do Morro de Matias Cardoso.



Carinhanha

Os primitivos habitantes desse território foram os índios caiapós, que tinham aldeia localizada nas terras onde hoje se encontra a cidade de Carinhanha, vivendo em completa harmonia, quando, pelo ano de 1712, presumivelmente, nele penetrou pela primeira vez o homem civilizado. Segundo a tradição local, coube essa primazia ao famoso bandeirante Manuel Nunes Viana, vencedor dos paulistas, na Guerra dos Emboabas. Em busca do rio das Velhas, atingiu a margem esquerda do rio São Francisco e indo para o sul atravessou o mesmo na confluência com o rio Carinhanha ou Carunhenha, onde encontrou um aldeamento de índios caiapó, resultando numa luta sangrenta e fracasso dos índios. Aí o bandeirante fixou base para suas conquistas, local que posteriormente veio a ser o centro de intercâmbio entre a Bahia e o estado de Minas Gerais.

Cais do porto de Carinhanha

Muitos queriam que o nome do local fosse "Carunhannha", isto é, "loca de sapo", entretanto, a maioria atribui o topônimo indígena à grande quantidade de aves de nome Carunhenha existente no lugar, hoje raramente encontradas nas margens das lagoas. Outros já dizem que o nome é derivado de uma índia de nome Nhanha com a junção de um peixe, carí, dando assim o nome então de cainhanha. Em 1832, o "julgado" de São José de Carinhanha, pertencente à comarca do Rio São Francisco foi elevado à categoria de vila, sendo criado também o município, com território desanexado do território de Barra do Rio Grande. Sua sede recebeu foros de cidade em 1909.

O Município de Carinhanha, no Estado da Bahia, pertence à Região Econômica do Médio São Francisco, e encontra-se localizada à margem esquerda do rio São Francisco na divisa com o Estado de Minas Gerais. Vincula-se economicamente tanto com o município vizinho de Malhada (situado na margem oposta do rio) bem como com as cidades de Guanambi (distante 111 km) e Bom Jesus da Lapa (distante 141 km) que funcionam como centro de negócios na Região Econômica de Serra Geral e do Médio São Francisco, respectivamente.

sede municipal está localizada no externo da BA-161, cujo trecho pavimentado faz conexão com a BR-349, que proporciona a ligação com a Capital Federal, através de conexão com a BR-020. Os acessos à cidade são feitos através da Ponte Guimarães Rosa e através da BA-160, que liga o município de Bom Jesus da Lapa ao município de Bom Jesus da Lapa ao município de Malhada e pela BA-161, que liga o município de Serra do Ramalho a Carinhanha (130 km). A interligação com Salvador é feita através da conexão da BA-161 com a BR-242. O município está integrado à área de expansão da fronteira agrícola, em que se constitui a Região Oeste do Estado da Bahia. É necessário mencionar uma ligação existente, implantada com características municipais, cujo trecho além de atender ao município de Feira da Mata, prossegue até fazer conexão com a BR-135, no município de Cocos.

O sistema de transporte do município é representado pelas modalidades rodoviárias e hidroviárias. O serviço de transporte intermunicipal de passageiros é feito através de linha de ônibus, que tem origem no terminal rodoviário de Carinhanha para os municípios vizinhos do Estado da Bahia e do Estado de Minas Gerais.

Carinhanha sofre influência da massa Equatorial Continental (Ec) no sentido leste para oeste, variando de 700 mm (Calha do Rio São Francisco) a 1.600mm na fronteira ocidental. Possui uma distribuição desigual durante o ano, pois seu período de chuva concentra-se em 3 meses, sendo os meses de novembro a janeiro, o período chuvoso, com precipitação média de 813 mm, com variação máxima de 2.150mm e mínima de 250 mm. Os meses de Junho a Agosto são secos, podendo o índice chegar a zero.

O risco de seca é de médio a alto com 100% da região inserida ao oceano, o efeito de continentalidade, determina a maior amplitude térmica média anual do Estado da Bahia. Com temperatura variando de 11,5 °C a 26 °C.

Os solos predominantes na região são do tipo: Latossolo Vermelho Amarelo Álico, Cambissolo Eutrófico, Podzólico Vermelho, Amarelo Eutrófico, Solos Aluviais Eutróficos, Solos Litólicos Álicos, Areias Quartzosas Distróficas e Planosolo Solódico.

A flora da região caracteriza-se por Contato Caatinga Floresta Estacional Aberto e Figura

Carinhanha está na área de Depressão do Rio São Francisco em sua margem esquerda, possuindo em seu território formas como Pediplano Sertanejo, Várzeas e Terraços Aluviais, Serras Setentrionais do Planalto do Espinhaço e Campos de Areia do Médio São Francisco.

As formações geológicas da região são caracterizadas pela presença de Depósitos eluvionares e coluvionares, Calcário, Dolomitos, Siltitos, Folhetos, Argilitos, Depósitos Fluviais e Ardósias.

Os recursos hídricos de superfície de Carinhanha constituem como uma importante fonte de alimentação da Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco em sua margem esquerda, pois é responsável por grande aporte hídrico deste no Estado da Bahia. tais rios são: Pituba e o Carinhanha.

A cidade tem bandas com vários estilos musicais, a exemplo de: Mulher Mentirosa e Trio Lopes (forró), Skema Light (arrocha), New Halley (rock). Também tem o mais novo sucesso da região: Antonio Casadinho e banda. E a mais amada de todos na região, a Filarmônica Pedro Leite de Almeida, a mais tradicional com regência do Maestro Edésio Marques.

TURISMO

Pontal, Árvore do Fuxico, Praça da Matriz..




Serra do Ramalho

Os primeiros desbravadores da região foram os bandeirantes. Existem vestígios da presença indígena, embora não haja registros sobre os grupos indígenas que habitavam o local. Acredita-se que seriam do tronco linguístico macro-jê. Na década de 50 do século XX, imigraram para a região os índios Pankareis, guiados pelo chefe Apolônio Kiname. A posse de terras onde habitavam os indígenas foi reivindicada por um fazendeiro e o chefe Apolônio chegou a ser preso, juntamente com um filho e dois genros. Em 1973, a região do Médio São Francisco foi decretada prioritária para desapropriação pelo governo federal, em vista da construção da represa do Sobradinho e da necessidade de reassentar os moradores desalojados pela obra. A partir de março de 1976, o povoamento da região foi intensificado pelo afastamento das populações desalojadas. O projeto de assentamento intitulado Projeto Especial de Colonização de Serra de Ramalho. A maioria das famílias que foram instaladas em Serra do Ramalho era dos povoados de Pau-a-Pique, Bem-Bom, Intas e Barra da Cruz, todos localizados no município de Casa Nova. Estas famílias foram assentadas em um casebre e um lote de 20 hectares em um sistema de agrovilas. Segundo o projeto original, as agrovilas concentrariam as casas dos colonos (aproximadamente 250 por agrovila). Em 1989, Serra do Ramalho tornou-se município autônomo e a sede do município passou a ser a Agrovila Nove, por força da Lei Estadual de número 5.018 de 13 de junho de 1989.

TURISMO

Se informar com moradores da região – não tem divulgação nas redes sociais nem em sites.




Bom Jesus da Lapa

A Lapa é uma região que fazia parte da sesmaria do Conde da Ponte, Antônio Guedes de Brito, quando Francisco de Mendonça Mar, peregrino para uns, andarilho para outros, descobriu um morro à margem direita do Rio São Francisco, em 1691. Nas redondezas do lugar existiam apenas alguns currais de gado e empregados de Antônio Guedes. O monge, como mais tarde ficou conhecido, tinha por esse tempo uns trinta anos. Distribuiu os seus bens, fez-se pobre, andou pelo sertão vestido de um grosso burel e carregando uma imagem do Bom Jesus.

Caminhou cerca de duzentas léguas por entre tribos de índios, esteve exposto aos perigos das onças e outros animais selvagens que abundavam nas florestas virgens do sertão.

Em 1691, Francisco de Mendonça Mar descobre o morro que viria a ser o Bom Jesus da Lapa. Numa de suas inúmeras grutas, começa uma vida de eremita, devoto do Jesus e de Maria da Soledade.

A cidade começou sua existência à sombra do Santuário do Bom Jesus. Na data em que o Monge chegou a este lugar, havia entre o morro e o rio São Francisco apenas algumas palhoças de índios Tapuias. Mas, com o tempo, foram agregando-se devotos que resolveram fazer sua moradia perto do lugar, onde se achava a imagem do Bom Jesus. O Monge construiu junto ao Santuário, um hospital e um asilo para os pobres e doentes, dos quais cuidava. Assim começou a crescer ao lado da lapa do Bom Jesus um povoado, assumindo o mesmo nome de Bom Jesus da Lapa.

Graças às constantes peregrinações que se transformaram em grandes e permanentes romarias de fiéis ao Santuário do Senhor Bom Jesus, o povoado foi se desenvolvendo, transformando-se em vila em 1870, atingindo a categoria de cidade em 1923 e chegando a ser município em 1953.

Suas atividades econômicas estão baseadas na agricultura, comércio, turismo e pesca. A cidade de Bom Jesus da Lapa concentra a segunda maior festa religiosa católica do Brasil, no mês de agosto, conhecida como a procissão ou romaria do Bom Jesus em que atrai milhares de fiéis todos os anos, por este motivo é conhecida como a “Capital Baiana da Fé”.

A cidade de Bom Jesus da Lapa abriga diversos pontos turísticos, como:

Passeio turístico de lancha pelo rio São Francisco, passando debaixo da ponte Gercino Coelho, a Barrinha (lado oposto do Rio) onde se pode descer e saborear um delicioso peixe frito com uma vista deslumbrante e panorâmica do Rio São Francisco. Também se pode tomar um banho às margens do rio.

Gruta do Bom Jesus e a de Nsª. da Soledade e demais grutas que se encontram entranhadas no morro. Durante o período de romaria, missas são realizadas todos os dias em todos os turnos. Logo na porta, se pode encontrar inúmeras barraquinhas com diversos artigos religiosos.

Subir o morro da Lapa. Entretanto, há dois caminhos, embora ambos dão acesso ao topo do morro, onde se encontra o cruzeiro e estátuas de tamanho natural relatando a última estação da Via Cruzes. Mas esse trajeto é apenas aconselhável a pessoas que tem boas condições físicas, pois o caminho do morro é extenso e um pouco cansativo devido às pedras irregulares e lisas.

Praça Marechal Deodoro da Fonseca (praça da antiga Prefeitura Municipal). Sua programação noturna é muito animada, principalmente no período de romaria, que vai de julho a setembro. Há muitos restaurantes, bares, lanchonetes, pizzarias, parque de diversão, barraquinhas que vendem diversos tipos de coisas e geralmente são realizados shows de pequeno porte.

Assistir ao pôr do sol: com rajadas de cores diversas, proporciona uma bonita vista da natureza e da bênção Divina. Neste momento da Ave-Maria, o Santuário do Bom Jesus costuma ecoar a música de Gounod ou Schubert em homenagem à Maria, mãe de Jesus Cristo.6

Ainda hoje a crença Católica é muito forte na cidade e isso se reflete nas inúmeras igrejas espalhadas por todos os bairros. Os festejos do Bom Jesus da Lapa no Santuário com um tema a cada ano leva muitas pessoas à cidade.

Centro – É o bairro mais movimentado de toda a cidade. Nele estão os principais pontos comerciais da cidade: farmárcias, supermercados, clínicas particulares, bancos, casas lotéricas etc. Também comporta o Santuário do Bom Jesus, a praça Marechal Deodoro (antiga praça da prefeitura), a Câmara de Vereadores, algumas secretarias, o Hospital Municipal Carmela Dultra, a sede da CODEVASF e a Filarmônica Euterpe Lapense.

São Gotardo – Abriga escritórios de advocacia e a lagoa do São Gotardo, que, ainda hoje, alaga as casas adjacentes em períodos chuvosos.

Amaralina - Considerado um dos bairros nobres da cidade, por conter casarões e ser muito calmo, nele pode-se encontrar o Ginásio de Esportes do município, o Estádio Benjamim Farah, o campus da Universidade do Estado da Bahia - UNEB e a Catedral Nossa Senhora do Carmo (em construção).

João Paulo II – É um bairro humilde localizado entre a Amaralina e a Vila Nova. Continha casinhas padronizadas, escolas municipais e estaduais e pessoas de baixo poder aquisitivo. Porém atualmente se tem uma população diversificada podendo assim ser conter pessoas de alta renda. Além das melhorias realizadas nesse tempo que tornou o bairro mais rico e melhor visto pela população em geral.

São João - Nele se encontram o Colégio e a Biblioteca Pública Estadual Luís Eduardo Magalhães, o aeroporto da cidade com vôos para Salvador, Guanambi e Barreiras e alguns vôos particulares para Brasília e demais capitais, o Fórum Bernadino de Souza e é onde acontece anualmente uma das festas juninas mais animadas da cidade. Pode se encontrar também a igreja do São João.

Maravilha I & II – São bairros recém formados,e receberam pavimentação recentemente, mas estão se desenvolvendo.

Beira Rio – Bairro de classe média baixa, é próximo ao Mercado Municipal. Abriga o cáis do Rio São Francisco. Há um calçadão ao redor do rio onde dá acesso ao Santuário do Bom Jesus.

Cavalhadas – É próximo ao Beira Rio e ao Iraque. É bem simples e nele encontra-se uma pracinha.

Barrinha – Localiza-se do outro lado do rio. Um bairro distante da cidade, mas com uma vista deslumbrante para o Rio São Francisco.

João Paulo II - Lá se encontra uma Feira Livre, realizada aos domingos, também temos as escolas municipais Agenor Magalhães, Martinha Gonçalves além das estaduais Maria Vitalina Maria de Jesus e Isabel Bonfim, acontece anualmente o Arraiá da Catarina realizado na Rua Santa Catarina.

Jurema – Um bairro distante da cidade, não é calçado.

Nova Brasília - O bairro mais próximo a gruta do Bom Jesus, recebe em torno de 1 milhão de pessoas todos os anos na festa do Bom Jesus e de Nossa Senhora da Soledade, é um bairro considerado periférico pois suas ruas são muito pequenas e suas casas mal construídas mas é de extrema importância para a cidade, nele se encontram o cais e uma das agências dos Correios.

Parque Verde - É um bairro arborizado, além de ser povoado e ficar ao lado da entrada da cidade, serve como rota de escape para os veículos que querem chegar ao interior do município sem passar pelo trânsito do centro.

Vila Maia - E considerado um dos bairros mais pobres da cidade pois lá nõo existe nenhum tipo de pavimentaçao, seus esgotos são a céu aberto a muita dificuldade para se encontrar algo lá que é o bairro mais distante do centro.

Lagoa Grande – Localizado na saída da cidade. Abriga o aeroporto da cidade e a rodoviária.

Bairro Magalhães Neto - Bairro vizinho ao João Paulo II, lá encontramos a Praça do Magalhães Neto além da Igreja de São Miguel.

TURISMO

Vai conhecer a cidade de Bom Jesus da Lapa? Então você está no lugar certo para conhecer todos os pontos turísticos de Bom Jesus da Lapa e tornar sua visita ainda mais interessante!

  Santuário do Bom Jesus da Lapa praticamente todas as pessoas do Brasil tem conhecimento de suas existência. Mas você sabia que existe a escalada no morro? Que do outro lado da ponte você pode ter muita diversão na beira do rio. Conhece a gruta dos milagres?

 ue outros locais interessantes você pode visitar? Nesta página criamos um conteúdo especial sobre pontos turísticos em Bom Jesus da Lapa e locais interessantes que você vai adorar conhecer!




Paratinga

Era a maior cidade de sua micro-região, suas terras se estendiam por onde hoje é Bom Jesus da Lapa, Ibotirama, Macaúbas, dentre outras dezessete cidades do oeste baiano.

Cidade de história e cultura muito rica, até hoje preservam-se casas com características barrocas. Sua população é, atualmente, estimada em 30 230 habitantes. A caatinga é a vegetação predominante.

Paratinga tem pontos turísticos como as Águas Termais do Paulista e do Brejo das Moças, com piscinas naturais de água termo-mineral, além da Gruta da Lapinha, com desenhos rupestres ainda conservados e com potencial turístico a ser explorado.

Possui a maior ilha fluvial do Rio São Francisco, denominada de Ilha de Paratinga. O município é banhado pelo Rio São Francisco e, em toda sua extensão, possui belas praias e recantos ribeirinhos onde se tem a prática da pesca esportiva.

Uma característica muito marcante da cidade é a péssima qualidade da água fornecida pelo SAAE - Serviço Autônomo de Água e Esgoto, que envia para a casa dos moradores uma água totalmente sem tratamento, extremamente suja e barrenta, trazendo muitos riscos à saúde da população.

Em 1745, o povoado formado a partir da fazenda de gado denominada Santo Antônio do Urubu de Cima foi emancipado, promovido à categoria de vila. No ano de 1827 limitava-se, ao norte, com a Vila de Pilão Arcado; ao Sul com o estado de Minas Gerais; a oeste, com Barra do Rio Grande e Campo Largo; a leste, com Vila de Santo Antônio da Jacobina, Rio de Contas e a Vila Nova do Príncipe e Santana de Caetité.

Em 2 de maio de 1835, foi criada a Comarca do Urubu, com objetivo de levar o poder do governo imperial à região.

Em 25 de junho de 1897, a sede foi elevada à categoria de cidade, com o nome de Cidade do Urubu. Em 29 de maio de 1943, o nome do município foi alterado para Rio Branco. Em 31 de dezembro de 1943, o nome da cidade sofreu nova alteração, passando a se chamar Paratinga.

TURISMO

Balneário de Águas Termais do Paulista;

A maior ilha fluvial do Rio São Francisco, a Ilha de Paratinga.


Ibotirama

"Ibotirama" é um nome tupi que significa "flor promissora", através da junção dos termos mbotyra ("flor") e rama ("promissor, que vai ser, futuro")6 .

Atualmente, no município de Ibotirama, pouco há registrado sobre os primeiros povos habitantes da região. Segundo Moacir Araújo (1983), o que se encontra nas fontes históricas é que os primeiros povoadores foram os índios Tupi-Guaranis, que deixaram, na Vila da Pirajiba, rochas e locais identificados por pinturas, desenhos e escritos na Língua Tupi-guarani (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística 1983-1984). A maioria dos pesquisadores, no entanto, aponta para a predominância de índios do tronco linguístico macro-jê (os então denominados aimorés) no interior do atual estado da Bahia na época da chegada dos portugueses à região, ou seja, no século XVI7 .

No século XVIII, foram surgindo os primeiros moradores descendentes de portugueses. Em 1732, surgiu a primeira fazenda, que recebeu o nome de Bom Jardim devido à grande quantidade e variedade de flores existentes nessa propriedade. Essa fazenda pertencia a dona Joana Guedes de Brito, filha de Antônio Guedes de Brito, o primeiro Conde da Ponte, que, por volta de 27 de agosto de 1663, recebeu, por doação do rei de Portugal, dom João VI, uma sesmaria compreendida desde o Morro do Chapéu até a nascente do Rio das Velhas. Consta nos Anais do Arquivo Público da Bahia - Volumes VI e VII.

O arraial de Bom Jardim, nessa época, já era o ponto preferido por boiadeiros e tropeiros onde faziam a travessia do Rio São Francisco e encontravam um lugar para descansar, pois a fazenda localizava-se à margem esquerda do rio.

Atualmente, a cidade ascendeu ao cenário internacional devido ao episódio do menino das agulhas, no qual foram constatadas 29 agulhas espalhadas pelo corpo da criança em um episódio de feitiçaria e crime.

Ibotirama faz divisas com Muquem do São francisco, Oliveira dos Brejinhos, Paratinga.

TURISMO

Reserva particular do patrimônio nacional

 o chegar na reserva natural, você será orientado através de placas e sinalizações que informam tudo sobre os locais visitados, inclusive que é proibido a caça e a pesca sendo que daquele ponto em diante toda a área está protegida pelo IBAMA.

 ouco mais à frente está a Fazenda Pé de Serra. Ela obtém uma área de 1.259 ha. sendo possível encontrar macacos, onças, veados e outros animais. Logo na entrada, está a sua sede, nesse local você pode alugar cavalos e carroças. Existe também um viveiro de plantas medicinais, no entanto o nosso passeio continua e vai em direção ao Banho do Arame.

O turista pode seguir de carro até a entrada do poço do canoão onde existe um pequeno parque infantil, com mesas, churrasqueiras e uma cabana com informações sobre a reserva.

Mais à frente está o Poço do Perigo, o principal e preferido pelos banhistas, pois é o maior e por isso indicado para prática de natação, além disso tem algumas quedas d´água, um pequeno trampolim para saltos, e cabana com comidas, bebidas e música.

Os habitantes da região aconselham o seguinte roteiro:

- Boqueirão do Oco - Poço do Mocó (Banho Permitido) - Poço da Caatinguinha (Banho Permitido) - Poço do Canoao (Banho Permitido) - Poço do Perigo (Banho Permitido) - Poço do Saltador (Banho Permitido) - Encontro dos Riachos Cai Água e Vereda - Gruta com inscrições indígenas - Vereda - Barragem de abastecimento de água (Banho Proibido) - Cachoeira Paulo Afonso (Banho Proibido)

- Cachoeira do Cái Água (Banho Proibido) - Banho de Boa Esperança (Banho Permitido)

Eventos

 No mês de agosto, acontece o Ibotifolia, carnaval fora de época local realizado durante as comemorações do aniversário de emancipação política do município, ocorrida a 14 de agosto de 1958. Ao som de bandas e cantores locais (especialmente Axé, forró e pagode) e de expressão nacional, a festa atrai visitantes das cidades próximas e de antigos moradores que sempre retornam para prestigiá-la.
DICAS REVIISÃO BIKE;  O QUE LEVAR; KIT REMÉDIO.


Por mais tranquila que uma viagem de bicicleta possa nos parecer, sua concretização depende de nossas próprias capacidades. Desta forma, por si só a viagem toma um caráter de aventura, este é um dos motivos desta atividade ser tão prazerosa.
Em uma aventura o planejamento é algo importante. Neste planejamento muitos acreditam que para estarem preparados devem carregar tudo o que pode ser necessário durante a aventura. Esta tática me parece correta em uma viagem de barco, mas na bicicleta creio ser equivocada. No mar não temos como conseguir o que vier a faltar, por outro lado, cem quilos a mais ou a menos em um veleiro não fará muita diferença.
Ao contrário, na bicicleta, a cada peso retirado já percebemos ganho de rendimento. A melhor técnica para bicicleta é levar o mínimo possível, tentando comprar as coisas que se oferecem no caminho ou adaptar o que temos para suprir alguma eventual necessidade.
Mas o que é o mínimo? Bem, aí depende muito para onde vai viajar.
Cada destino ou caminho impõem necessidades próprias. Muito calor, muito frio, muita chuva, desertos áridos, regiões populosas com facilidades pelo caminho, ou então, como acontece em uma grande viagem: tudo isto junto e mais um pouco.
Outro fator igualmente importante é a força física, a necessidade de conforto e a capacidade de adaptação do cicloturista, tudo isto faz variar as necessidades e a possibilidade de satisfazer os caprichos pessoais
Pretendo começar agora uma série de matérias dedicadas a comentar cada equipamento a ser levado em uma viagem de bicicleta. Percebo que já existe extenso material falando de cada peça da bicicleta, mas pouco se fala sobre as tantas outras coisas que levamos em uma viagem, mesmo sem precisar. A rigor, qual a diferença de peso entre o pedivela de um grupo e de outro? Uma centena de gramas? Com diferença de valor que pode chegar a milhares de reais seria melhor trocar aquela velha calça jeans por uma calça de tactel e teríamos a mesma redução de peso total na bicicleta.
“Mas Olinto, eu não me sinto confortável com estes tecidos modernos, não consigo me adaptar a eles.” Aí vem o fator humano que muda tudo, cada um tem que encontrar seu equilíbrio para viajar confortavelmente, só não pode querer carregar e ao mesmo tempo não sentir os efeitos da carga, isto seria irreal.
Acredito que o que levamos na viagem é algo pessoal e cada um deve desenvolver seus próprios parâmetros, não quero ser o dono da verdade só por ter alguma experiência de viagem. Gostaria de começar a comentar uma lista básica do que levar em uma viagem de bicicleta para aqueles que pretendem viajar por um dos tantos circuitos brasileiros que, a rigor, sempre oferecem acomodações.
Neste caso, excetuando-se as ferramentas e peças de reposição, um cicloturista poderia ter como ideal os mesmos 7 quilos de peso carregados pelos peregrinos de Santiago, o que vier a mais é luxo:
2 uniformes completos para pedalar;

1 camiseta de algodão para dormir;

1 calça que vira shorts de tactel (ou outro nome comercial como suplex ou jacytel) para vestir após a pedalada;

1 kit de higiene com papel higiênico;

1 kit primeiros socorros;

1 toalha pequena;

1 chinelo ou sandália;

1 canivete (para lanches no caminho);

1 equipamento de chuva conforme a preferência;

1 casaco para quem viaja no inverno. Para o verão um fleece leve (também conhecido como polar, soft ou pile) é suficiente;

1 filtro solar;

1 óculos escuros;

1 lanterna de cabeça, pode servir para pedalar;

1 jogo de ferramentas e kit de peças de reposição.

Roupas para pedalar – sistema básico para viagem muitos cicloturistas derivam do mountain bike e assim sendo trazem tradições desta modalidade que nem sempre são ideais para o cicloturismo.
Quando falo “dois uniformes” me refiro à roupa de pedalar, ao invés de carregar uma para cada dia de viagem, o ideal é ter como rotina lavar, você mesmo, sua roupa todos os dias, assim só irá precisar de dois uniformes, um que está utilizando e o outro que está secando, mantendo uma terceira muda de roupa para caminhar um pouco a noite pela cidade, dormir e/ou como coringa num dia que não deu para lavar ou secar o uniforme de pedalar.
Um uniforme tradicional de ciclista tem as vantagens de ser aerodinâmico, facilitar movimentos, evitar pelos encravados, secar rápido e ter uma almofada. Entretanto, alguns tecidos sintéticos podem se tornar incômodos se utilizados diuturnamente. Mesmo quem é acostumado a fazer trilha todos os finais de semana pode se sentir incomodado após uma semana de viagem utilizando somente uniformes de ciclista. 
Após uma semana de viagem as pernas estão cada vez mais fortes, mas a virilha fica cada vez mais sensibilizada, por isto é importante, logo que parar de pedalar, tomar banho e deixar esta área bem arejada.
Acredito que a almofada seja a parte mais polêmica do uniforme tradicional de ciclista. Junto com suas propriedades amaciantes vem o constrangimento da ventilação, o que aumenta o calor e a umidade. Durante um final de semana não percebemos problemas, mas em uma viagem longa o calor e a umidade amolecem a pele, que se fere com facilidade. No momento que está lavando o calção perceberá que a almofada sempre fica impregnada com o suor, o óleo e os sais corporais e nem sempre seca de um dia para o outro.
Estes fatores fizeram com que, na volta ao mundo de bicicleta, eu fosse obrigado a retirar as almofadas dos meus calções. Atualmente utilizo calções de tactel e por baixo cuecas shorts de modelos variados para mudar o ponto de abrasão, mas todos os modelos não têm costuras no cós. Esta combinação aliada a um selim de gel, facilita a higienização das roupas e permite que a virilha receba ar todas as vezes em que saio do selim da bicicleta.
É bom lembrar que se em uma viagem  machucarmos a virilha, podemos comprometer a realização da viagem, pois é uma região de difícil recuperação.
Estranhamente é pouco comum encontrar camisas de ciclista com zíper inteiro, então, acabei utilizando camisas de manga comprida também de tactel com botões. Desta forma não preciso utilizar protetor solar nos braços e controlo melhor a temperatura, pois posso pedalar com a camisa aberta proporcionando grande ventilação.


Monte seu próprio Kit de remédios
Cada pessoa deve montar seu próprio Kit de remédios, uma pessoa pode usar dipirona (novalgina) para dor de cabeça, sem nenhum problema, enquanto outra pode ser alérgica e ter problemas sérios com este medicamento. E isto vale também para toda linha de medicamentos, como antiinflamatórios, antialérgicos e etc.
O kit deve conter medicamentos de uso pessoal, principalmente no caso de pessoas com doenças crônicas. Se um dia você passar por uma situação em que um amigo precise de um medicamento seu, não o medique antes de ter certeza se ele já usou sem problemas o medicamento em questão. Não deixe de informar seu tipo sanguíneo, deixe ele visível em algum lugar, capacete, quadro da bike ou outro local de sua preferência.

O que levar no Kit
Veja abaixo uma lista com sugestões para seu estojo de primeiros socorros. Lembre-se que esta lista serve apenas como uma referência e cada pessoa deve adaptá-la às suas necessidades. O Kit pode ser montado com materiais que você deve encontrar em casa ou em qualquer farmácia, tudo deve ficar em um pequeno estojo, veja abaixo:

Medicamentos
   Analgésicos em gotas ou em comprimidos

    Antiespasmódicos em gotas ou em comprimidos

    Anti-histamínico

    Antiinflamatório de uso oral

    Gel antiinflamatório

    Soro fisiológico

    Medicamento para enjôo

    Pomada contra queimaduras e picadas de insetos

    Repelente de insetos

    Anti-séptico (Merthiolate)
*OBS: Compre um porta comprimidos, é pequeno e cabe grande parte dos medicamentos.

Outros itens

    Gaze esterilizada

    Esparadrapo

    Ataduras de gaze

    Band-aid

    Tesoura pequena

    Algodão

    Cotonete


Dica
Pedalando em grupo você pode combinar o que cada um pode levar, caso contrário você acabará levando material médico demais, aumentando o peso e se tornando uma verdadeira farmácia ambulante.

Atenção
Se necessário, leve a pessoa ao hospital logo após a realização dos primeiros socorros e não se esqueça de recolher todas as embalagens que foram utilizadas durante o socorro. Afinal, lugar de lixo é na lixeira.