Boas Vindas a todos visitantes!
Em relatos abaixo, vocês
vão encontrar informações importantes e úteis para quem quiser se aventurar
nesta Ciclo-Romaria. Como o que:
ü Relato de uma Ciclo-Romaria (Historiador e Redator - Elmo Lúcio);
ü Ideias de planejamento;
ü Dica de Hospedagem;
ü Ideias de planejamento;
ü Dica de Hospedagem;
ü Restaurante;
ü Leitura da Trilha;
ü Link do tracklog do percurso;
ü Link do Álbum de fotografias;
ü Link de vídeo;
üDicas de kits Bicicleta, ciclista e camping;
ü Leitura da história do Evento; e,
ü Depoimentos da/dos Ciclo-Romarianos.
Texto do Elmo (com ilustrações)
O RELATO DE UMA CICLO-ROMARIA
1º dia: 7 de setembro (Gama-DF / Interlândia-GO – 160 Km)
ü Leitura da Trilha;
ü Link do tracklog do percurso;
ü Link do Álbum de fotografias;
ü Link de vídeo;
üDicas de kits Bicicleta, ciclista e camping;
ü Leitura da história do Evento; e,
ü Depoimentos da/dos Ciclo-Romarianos.
A História!!!
RELATO
DE UMA CICLO-ROMARIA
(Ciclo-Romaria Pedal da Fé Gama/DF a Trindade/GO
– 2017)
Historiador, Redator e Revisor de Texto
Elmo Lúcio
Texto (sem fotografias)
RELATO
DE UMA CICLO-ROMARIA
(Ciclo-Romaria Caminho da Fé Gama/DF a Trindade/GO
– 2017)
1º
dia: 7 de setembro (Gama-DF / Interlândia-GO – 160 Km)
“A
RECOMPENSA DO ESFORÇO É O CAMINHO”. Essa frase de Óscar
Tabárez (atual técnico da seleção uruguaia de futebol) é a perfeita tradução do
que foi nossa ciclo-romaria. O esforço dos 263 km, com subidas íngremes,
terrenos arenosos, sol e umidade do ar baixa, e por que não dizer de suas
longas e deliciosas descidas, não é ANÍSIA!
Sem nos esquecemos dos “falsos planos”, dos “3 K” e da busca constante da descida de 10 km, do nosso grande,
não só na altura, mas na dimensão do ser humano, NAUFRAGO 171 (não sabemos o porquê deste número). Foram compensados
com a beleza exuberante do nosso cerrado, que mesmo castigado pela seca,
mostrou-se tão generoso com seu visual único e fascinante. Basta lembrarmo-nos
do vermelho da bela “flor do cerrado” que destoava da vegetação seca e sem cor
da paisagem, árvores das mais diversas cores: verde-amarelo, lilás, rosa, entre
outras inúmeras cores.
Voltando ao ponto de
partida – SHIS BIKE, estávamos lá conforme
o combinado, antes da três horas da madrugada do dia 7 DE SETEMBRO, para como antes de uma partida de futebol fazermos a
preleção e o mais importante, nossas orações conduzidas pelo ZERO UM, onde pedimos a proteção do DIVINO PAI ETERNO e de NOSSA SENHORA em nossa jornada. Nesse
momento, cada um em seu íntimo fizeram seus pedidos e coletivamente o nosso PEDAL DA FÉ tinham um único propósito a
saúde do PEQUENO GUERREIRO DAVI,
filho dos nossos amigos Rômulo e Rebeca, que como um grande guerreiro de apenas
quatro meses luta dia e noite pela vida.
A comparação do nosso
grupo com um time de futebol é válida, pois assim como um time de futebol nós
éramos ONZE: ANÍSIA, AROLDO, ELMO, EVERSON, HUDSON, LUÍS, NAUFRAGO, NEGUIN, NETO,
NOVIN e ZERO UM. Nosso time era
tão bom, que não precisávamos de reservas.
Poderíamos fazer uma
ligação com filme de faroeste “DEZ HOMEM,
UMA MULHER E UM DESTINO”, e por que não dizer “E TRÊS K” (ficção).
As três em ponto, nosso
time com DEZ nos pedais e UM na direção do nosso carro de apoio, partimos
rumo a nossa jornada. As luzes do Gama foram ficando para trás, a nossa frente
à escuridão da noite nos contemplavam com uma bela lua cheia e um céu brilhante
de estrelas. Descemos nossa velha amada e odiada NAJDA, rumo a SANTO ANTÔNIO
DO DESCOBERTO, nossa primeira parada.
A medida que nos
aproximávamos de Santo Antônio do Descoberto o frio era de cortar. Chegamos à
praça da igreja matriz, dentro do tempo previsto – seis horas da manhã, para
nosso café. A cidade parecia despertar silenciosamente, para o feriado de 7 de
setembro. Após o café, começamos atravessar a cidade, o comércio começava abrir
suas portas, pessoas em suas caminhadas matinais nos cumprimentavam, em um
posto de gasolina, jovens quebravam o silêncio da manhã em meio ao som dos
carros, as conversas em tom alto e bebedeira. Saímos do asfalto entramos na
estrada de chão batido em direção ao ZÉ
BOTINHA.
De Santo Antônio do
Descoberto até Corumbá de Goiás a direção do carro de apoio ficou a cargo do
Naufrago.
No percurso entre Santo
Antônio e o Zé Botinha, um trecho em subida que era só areia, foi o nosso
primeiro teste de fogo. Com diria nosso amigo Novin era só a “PUACA” (poeira). Para não dizer que
éramos os únicos a pedalar por aquelas bandas, um solidário ciclista passou por
nós, parecia que estava de mudanças, tamanha era sua mochila. Um pouco mais um
pequeno grupo de ciclista passou por nós, em direção contrária.
Por volta das dez
chegamos ao Zé Botinha. Paramos para descanso e hidratação, e porque não, comer
um pouco (frutas, doces, pão com mel e a sagrada rapadura).
Do Zé Botinha para a cidade de CORUMBÁ DE GOIÁS. Esse trecho está
sendo asfaltado, ora pedalávamos a margem da estrada, em um desvio, noutra no
asfalto. Não tem como falar desse percurso sem mencionada a beleza espetacular
da FAZENDA SANTA MÕNICA, contada ao
meio pela estrada, que por sua vez margeadas por belas e frondosas árvores. QUE VISUAL!
A cidade de Corumbá
estava em festa. Eram as Cavalhadas. A festa, uma tradição que teve início no
século 18, é o maior evento cultural histórico de Goiás, movimenta mais de 200 mil pessoas e atrai, nos três dias de comemoração — de 5 a 7 de setembro —, cerca
de 15 mil pessoas por dia. São técnicas equinas misturadas a uma boa dose de
folclore para encantar o público.
Pena! Corumbá só de
passagem e para fotos em sua bela igreja e para subirmos suas ladeiras, rumo ao
HOTEL POUSADA TERRA SANTA.
Santa parada para o
almoço, e que almoço, uma variedade de opções e uma deliciosa galinha caipira.
O que nos chamou a atenção o baixo desempenho do NEGUIN, diante a fartura de comida que foi algo decepcionante, e
sem conta o momento de esperteza dele e do HUDSON,
que saíram de fininho, para se apossarem das redes que estavam na varanda,
pronta para deita e curtir preguiça. Detalhe! Foram convidados a cair fora,
pois as redes não faziam parte do pacote, pertenciam aos hospedes.
Passada hora do almoço
e do merecido descanso, partimos para o pedal da tarde, de baixo de um sol
forte. Do Hotel Terra Santa até a INTERLÂNDIA,
a direção do carro de apoio ficou sob minha responsabilidade, ELMO, que por motivo de força maior fui
“obrigado” a dirigir – entenda-se FRITEI.
Na medida em que o
grupo avançava, a estrada e a paisagem ficavam mais bonitas, por várias vezes
paramos para uma seção de fotos e para contemplarmos o visual (paradas não
programas). UM PEDAL CONTEMPLATIVO.
A última parada antes
de Interlândia, poderíamos chamá-la de PARADA
DA MELANCIA. Paramos enfrente a casa de uma fazenda e sem nenhuma cerimônia
Zero Um e Neguin entraram no quintal, e bem à vontade começaram a partir e
distribuir os pedaços de melancia, até chamaram o morador que estava um pouco
distante para participar da “festa” em sua própria casa.
Partimos para o último
trecho. Não me atrevi a perguntar quem queria dirigir, vai que alguém fosse
querer.
Depois de muitas
“costelas de vaca”, chegamos a INTERLÂNDIA,
por volta das cinco da tarde. O cansaço após 160 km sumiu, um CHEIRO DE COMIDA BOA nos dominou,
nossos ânimos renovaram-se, nossas almas retornaram aos nossos corpos.
A forma como aquela
família nos recebeu, foi algo surpreendente, penso que nem o mais otimista de
nós poderia imagina tamanha hospitalidade.
Nos acomodamos e começamos a nossa RESENHA.
Que noite agradável, não parecia que estávamos acordados desde as duas da
manhã, que não tínhamos pedalado o dia inteiro. Antes do jantar, para relaxar
aquela CERVA. HAROLDO, NOVIN e NETO puxaram a prosa com cerveja. Neto
ofereceu-me uma cerveja, em prontamente agradeci a gentileza. Dizer-lhe que
minha religião (ANÍSIA) não me
permite beber. Mas, como pecador que sou, não resisti. Minha religião, ou
melhor, minha esposa estava tão cansada que não teve forças para impedir aquele
ato pecaminoso.
Enfim a hora tão
esperado, anunciada pelo aroma saboroso que vinha da cozinha, o JANTAR. Jantamos, além da
galinha caipira, uma inúmera variedade de comidas caseira deliciosas, regrada
com sucos de maracujá, Jabuticaba e tamarindo, e de sobremesa doce de banana e
geleias. DIVINO, PERFEITO.
Antes que eu me
esqueça, o jantar foi precedido pelas nossas orações de agradecimento “puxadas”
pelo nosso CAPELÃO ZERO UM.
Por fim, dominados
pelo cansaço e pela boa e farda comida, nos espalhamos pela varanda e pelos
cômodos que nos foram cedidos, caímos nos braços de MORFEU (deus grego dos sonhos).
Assim, nosso primeiro
dia terminou. Tudo correu dentro, ou melhor, além do previsto. Nenhuma quebra,
nenhum pneu furado, apenas um FRITADO,
mas tudo dentro do normal.
Não poderia deixar
passa em branco o ESPIRITO DE
COMPANHEIRISMO do grupo, principalmente para com a Anísia, LUÍS foi seu fiel escudeiro durante
todo caminho, os demais nunca se distanciavam muito, sempre paravam para
reagrupada. Vale ressaltar que todos abriram mãos do ritmo forte que pedalam e
prol do grupo.
2º
dia: 8 de setembro (Interlândia-GO / Trindade-GO – 103 km)
Às seis da manhã
acordamos aos primeiros gritos, não sei ao certo de quem! Começamos a nos
arrumar para a segunda e última etapa do pedal.
Sentamos diante de uma
deliciosa e farta mesa de café da manhã, como bem descreveu o Naufrago: “No dia seguinte, tomamos o café da manhã com inúmeros quitutes caseiros
(café forte, leite direto da fazenda, sucos, frutas, pães, roscas, biscoitos
pão de queijo). Tudo feito na hora, com muito amor e dedicação)”.
Hora de partir! Mas
antes, nossas orações de agradecimentos e pedidos de proteção, na companhia das
senhoras IVONE e TERESA e da senhorita GABIi – membros da família que nos
acolheram de coração e abraços abertos. Somos muitos gratos pela hospitalidade
e o carinho com o qual nos receberam, mesmo não nos conhecendo, éramos uns
estranhos que fomos tratados como velhos amigos.
Bikes na estrada, lá
vamos nós pelos caminhos de Goiás, a pedalar pelos “falsos planos” e em busca
da misteriosa e desejada descida de 10 km.
Interlândia ficou para
trás, em nossa frente começamos vislumbra plantações de banana, em todas as
direções. Em meio a elas a cidade de SOUSÂNIA,
onde paramos para a primeira seção de fotos do dia.
Giro no pedal, em meio
às extensas plantações de banana. A bela paisagem nos deixava fascinados,
ficava difícil saber qual a mais bonita, a que ficou para trás ou a que estava em
nossa frente, duvida boa.
Após os primeiros 22
km, hora da hidratação e troca de comando no carro de apoio – sai Zero Um,
entre o piloto oficial (ou pau-de-rato oficial) Elmo, que irá até fim na
direção.
Antes de chegarmos a
próxima cidade, Ouro Verde, o primeiro e único furo de pneu em todo o trajeto.
O furo do pneu não foi grande problema naquele momento, o maior deles foi o
fato do HUDSON ter perdido a ruela.
Procuramos, mas não achamos. Em homenagem ao grande Hudson batizamos esse
trecho como A TRILHA DA RUELA PERDIDA.
Na cidade de OURO VERDE, outra parada para
hidratação. Cortamos a cidade em direção à Nova Veneza. Pelo caminho parecia
haver uma “competição” entre as fazendas, uma mais bela que a outra. Nos pastos
secos os rebanhos de gado pareciam nos olhar. Em algum ponto da estrada Zero Um
encontrou dois meninos que pedalam pertos de suas casas, ali paramos para fotos.
NOVA
VENEZA, cidade bonita! Paramos no portal de entrada da
cidade para uma merecida seção de fotos.
Próxima cidade, BRAZABRANTES, lá paramos e sentados em
uma padaria para tomarmos uma Coca-Cola, bem gelada e refrescante. Creio
deveria ser próximo do meio dia, estava quente.
Agora era vez de GOIANIRA, última cidade antes de
chegamos ao nosso destino final – TRINDADE.
De dentro do carro,
como um espectador privilegiado, não pude deixar de sentir orgulho daquele
grupo, que pedalava debaixo de um sol inclemente, de um dia seco do mês de
setembro no Planalto Central. Subidas, descidas, “costelas de vaca”, areia,
“puaca”, lá iam eles nos seus últimos 3K,
sem ter pelado nos “falsos planos” e sem ter descido os 10 km.
Antes de chegamos a
Trindade, um novo batismo de trilha, a TRILHA
DO CAGÃO – padrinho nosso amigo NOVIN.
Não entraremos em detalhes.
Enfim, surge TRINDADE a nossa frente. Contam que os
que estavam na frente, NOVIM, HUDSON,
AROLDO, NAUFRAGO, NETO e EVERSON,
tiveram fôlego para um SPRINT FINAL, coisa de doido.
As quarto e meia
chegamos em frente ao portal da cidade de Trindade, agradecemos a Deus em
nossas orações, por nos guiar em nossa jornada. Após as fotos, partimos em
direção a Basílica do Divino Pai Eterno.
Na Basílica nos reunimos
para fazermos, mais uma vez, nossos agradecemos e renovar nossas intenções e
pedidos. Foi momento de muita alegria e êxtase, parece que ali, naquele momento
a dor, o cansaço e fome, não tinha lugar.
Finalmente, o banho,
hora de tirarmos o pó da estrada de nossos rostos, colocarmos roupas limpas.
Antes da missa, hora da
RESENHA, da COMIDA e da BEBIDA.
ATO
FINAL, A MISSA! O momento final de nossa jornada foi a
missa, antes de seu início, nos dirigimos a Secretaria, para solicitar as
intenções da Santa Missa para o pequeno DAVID
e pedir as benções para o nosso time de onze craques.
Hora de pegarmos o
caminho de volta. Com dizia meu professor NINGUÉM
SE PERDE NO CAMINHO DE VOLTA. Mas o Novin se perdeu em Goiânia. Foram
comprar umas Heineken e quase não encontram o caminho de volta, castigo por não
ter lembrando-se dos amigos que estavam na Van.
Com as benções de Nosso
Senhor e as graças de nossa Senhora Aparecida, concluímos nossa Ciclo-romaria,
sem nenhum incidente, só alegria e boas histórias para contar.
Até a próxima!!!
Escrito pelo Ciclo-romariamo Elmo.
Texto do Elmo (com ilustrações)
O RELATO DE UMA CICLO-ROMARIA
1º dia: 7 de setembro (Gama-DF / Interlândia-GO – 160 Km)
“A
RECOMPENSA DO ESFORÇO É O CAMINHO”. Essa frase de Óscar
Tabárez (atual técnico da seleção uruguaia de futebol) é a perfeita tradução do
que foi nossa ciclo-romaria. O esforço dos 263 km, com subidas íngremes,
terrenos arenosos, sol e umidade do ar baixa, e por que não dizer de suas
longas e deliciosas descidas, não é
ANÍSIA!
Sem nos esquecemos dos “falsos planos”, dos “3 K” e da busca constante da descida de 10 km, do nosso grande,
não só na altura, mas na dimensão do ser humano,
NÁUFRAGO 171 (não sabemos o porquê deste número). Foram compensados
com a beleza exuberante do nosso cerrado, que mesmo castigado pela seca,
mostrou-se tão generoso com seu visual único e fascinante. Basta lembrarmo-nos
do vermelho da bela “flor do cerrado”
que destoava da vegetação seca e sem cor
da paisagem, árvores das mais diversas cores: verde-amarelo, lilás, rosa, entre
outras inúmeras cores.
Voltando ao ponto de
partida – SHIS BIKE,
estávamos lá conforme
o combinado, antes da três horas da madrugada do dia 7 DE SETEMBRO, para como antes de uma partida de futebol fazermos a
preleção e o mais importante, nossas orações conduzidas pelo
ZERO UM, onde pedimos a proteção do DIVINO PAI ETERNO e de NOSSA SENHORA em nossa jornada. Nesse
momento,
cada um em seu íntimo fizeram seus pedidos e coletivamente o nosso PEDAL DA FÉ tinham um único propósito a
saúde do PEQUENO GUERREIRO DAVID,
filho dos nossos amigos Rômulo e Rebeca, que como um grande guerreiro de apenas
quatro meses luta dia e noite pela vida.
A comparação do nosso
grupo com um time de futebol é válida, pois assim como um time de futebol nós
éramos ONZE:
EVERSON, HAROLDO, JOÃO NETO, NEGUIN, ELMO, LUIZ, ZERO UM, NOVIN, HUDSON, ANÍSIA E NAUFRAGO. Nosso time era
tão bom, que não precisávamos de reservas.
Poderíamos fazer uma
ligação com filme de faroeste “DEZ HOMEM,
UMA MULHER E UM DESTINO”, e por que não dizer “E TRÊS K” (ficção).
As três em ponto, nosso
time com DEZ nos pedais e UM na direção do nosso carro de apoio, partimos
rumo a nossa jornada. As luzes do Gama foram ficando para trás, a nossa frente
à escuridão da noite nos contemplavam com uma bela lua cheia e um céu brilhante
de estrelas. Descemos nossa velha amada e odiada NAJDA, rumo a SANTO ANTÔNIO
DO DESCOBERTO, nossa primeira parada.
A medida que nos
aproximávamos de Santo Antônio do Descoberto o frio era de cortar. Chegamos à
praça da igreja matriz, dentro do tempo previsto – seis horas da manhã, para
nosso café.
A cidade parecia despertar silenciosamente, para o feriado de 7 de
setembro. Após o café, começamos atravessar a cidade,
o comércio começava abrir
suas portas, pessoas em suas caminhadas matinais nos cumprimentavam, em um
posto de gasolina, jovens quebravam o silêncio da manhã em meio ao som dos
carros, as conversas em tom alto e bebedeira. Saímos do asfalto entramos na
estrada de chão batido
em direção ao ZÉ
BOTINHA.
De Santo Antônio do
Descoberto até Zé Botinha a direção do carro de apoio ficou a cargo do
Náufrago.
No percurso entre Santo
Antônio e o Zé Botinha, um trecho em subida que era só areia, foi o nosso
primeiro teste de fogo. Com diria nosso amigo Novin era só a “PUACA” (poeira). Para não dizer que
éramos os únicos a pedalar por aquelas bandas, um solidário ciclista passou por
nós, parecia que estava de mudanças, tamanha era sua mochila. Um pouco mais, um
pequeno grupo de ciclista passou por nós, em direção contrária.
Por volta das dez
chegamos ao Zé Botinha. Paramos para descanso e hidratação, e porque não, comer
um pouco (frutas, doces, pão com mel e a sagrada rapadura).
Do Zé Botinha para a cidade de CORUMBÁ DE GOIÁS. Esse trecho está
sendo asfaltado, ora pedalávamos a margem da estrada, em um desvio, noutra no
asfalto.
Não tem como falar desse percurso sem mencionada a beleza espetacular da FAZENDA SANTA MÕNICA, contada ao meio pela estrada, que por sua vez margeadas por belas e frondosas árvores. QUE VISUAL!
A cidade de Corumbá
estava em festa. Eram as Cavalhadas. A festa, uma tradição que teve início no
século 18, é o maior evento cultural histórico de Goiás, movimenta mais de 200 mil pessoas e atrai, nos três dias de comemoração — de 5 a 7 de setembro —, cerca
de 15 mil pessoas por dia. São técnicas equinas misturadas a uma boa dose de
folclore para encantar o público.
Pena! Corumbá só de
passagem e para fotos em sua bela igreja e para subirmos suas ladeiras, rumo ao
HOTEL POUSADA TERRA SANTA.
Santa parada para o
almoço, e que almoço, uma variedade de opções e uma deliciosa galinha caipira.
O que nos chamou a atenção o baixo desempenho do NEGUIN, diante a fartura de comida que foi algo decepcionante, e
sem conta o momento de esperteza dele e do HUDSON,
que saíram de fininho, para se apossarem das redes que estavam na varanda,
pronta para deita e curtir preguiça. Detalhe! Foram convidados a cair fora,
pois as redes não faziam parte do pacote, pertenciam aos hospedes.
Passada hora do almoço
e do merecido descanso, partimos para o pedal da tarde, de baixo de um sol
forte. Do Hotel Terra Santa até a INTERLÂNDIA,
a direção do carro de apoio ficou sob minha responsabilidade, ELMO, que por motivo de força maior fui
“obrigado” a dirigir – entenda-se FRITEI.
Na medida em que o grupo avançava, a estrada e a paisagem ficavam mais bonitas, por várias vezes paramos para uma seção de fotos e para contemplarmos o visual (paradas não programas). UM PEDAL CONTEMPLATIVO.
Na medida em que o grupo avançava, a estrada e a paisagem ficavam mais bonitas, por várias vezes paramos para uma seção de fotos e para contemplarmos o visual (paradas não programas). UM PEDAL CONTEMPLATIVO.
A última parada antes
de Interlândia, poderíamos chamá-la de PARADA
DA MELANCIA.
Paramos enfrente a casa de uma fazenda e sem nenhuma cerimônia Zero Um e Neguin entraram no quintal, e bem à vontade começaram a partir e distribuir os pedaços de melancia, até chamaram o morador que estava um pouco distante para participar da “festa” em sua própria casa.
Paramos enfrente a casa de uma fazenda e sem nenhuma cerimônia Zero Um e Neguin entraram no quintal, e bem à vontade começaram a partir e distribuir os pedaços de melancia, até chamaram o morador que estava um pouco distante para participar da “festa” em sua própria casa.
Partimos para o último
trecho. Não me atrevi a perguntar quem queria dirigir, vai que alguém fosse
querer.
Depois de muitas
“costelas de vaca”, chegamos a INTERLÂNDIA,
por volta das cinco da tarde.
O cansaço após 160 km sumiu, um CHEIRO DE COMIDA BOA nos dominou, nossos ânimos renovaram-se, nossas almas retornaram aos nossos corpos.
O cansaço após 160 km sumiu, um CHEIRO DE COMIDA BOA nos dominou, nossos ânimos renovaram-se, nossas almas retornaram aos nossos corpos.
A forma como aquela
família nos recebeu, foi algo surpreendente, penso que nem o mais otimista de
nós poderia imagina tamanha hospitalidade.
Nos acomodamos e começamos a nossa RESENHA.
Que noite agradável, não parecia que estávamos acordados desde as duas da
manhã, que não tínhamos pedalado o dia inteiro. Antes do jantar, para relaxar
aquela CERVA. HAROLDO, NOVIN e NETO puxaram a prosa com cerveja. Neto
ofereceu-me uma cerveja, em prontamente agradeci a gentileza. Dizer-lhe que
minha religião (ANÍSIA) não me
permite beber. Mas, como pecador que sou, não resisti. Minha religião, ou
melhor, minha esposa estava tão cansada que não teve forças para impedir aquele
ato pecaminoso.
Enfim a hora tão
esperado, anunciada pelo aroma saboroso que vinha da cozinha, o JANTAR. Jantamos, além da
galinha caipira, uma inúmera variedade de comidas caseira deliciosas, regrada
com sucos de maracujá, Jabuticaba e tamarindo, e de sobremesa doce de banana e
geleias. DIVINO, PERFEITO.
Antes que eu me
esqueça, o jantar foi precedido pelas nossas orações de agradecimento “puxadas”
pelo nosso CAPELÃO ZERO UM.
Por fim, dominados
pelo cansaço e pela boa e farda comida, nos espalhamos pela varanda e pelos
cômodos que nos foram cedidos, caímos nos braços de MORFEU (deus grego dos sonhos).
Assim, nosso primeiro
dia terminou. Tudo correu dentro, ou melhor, além do previsto. Nenhuma quebra,
nenhum pneu furado, apenas um FRITADO,
mas tudo dentro do normal.
Não poderia deixar
passa em branco o ESPIRITO DE
COMPANHEIRISMO do grupo, principalmente para com a Anísia, LUÍS
foi seu fiel escudeiro durante todo caminho, os demais nunca se distanciavam muito, sempre paravam para reagrupada. Vale ressaltar que todos abriram mãos do ritmo forte que pedalam e prol do grupo.
foi seu fiel escudeiro durante todo caminho, os demais nunca se distanciavam muito, sempre paravam para reagrupada. Vale ressaltar que todos abriram mãos do ritmo forte que pedalam e prol do grupo.
2º
dia: 8 de setembro (Interlândia-GO / Trindade-GO – 103 km)
Às seis da manhã
acordamos aos primeiros gritos, não sei ao certo de quem! Começamos a nos
arrumar para a segunda e última etapa do pedal.
Sentamos diante de uma
deliciosa e farta mesa de café da manhã, como bem descreveu o Náufrago: “No dia seguinte, tomamos o café da manhã com inúmeros quitutes caseiros
(café forte, leite direto da fazenda, sucos, frutas, pães, roscas, biscoitos
pão de queijo). Tudo feito na hora, com muito amor e dedicação)”.
Hora de partir! Mas
antes, nossas orações de agradecimentos e pedidos de proteção, na companhia das
senhoras IVONE e TERESA e da senhorita GABIi – membros da família que nos
acolheram de coração e abraços abertos. Somos muitos gratos pela hospitalidade
e o carinho com o qual nos receberam, mesmo não nos conhecendo, éramos uns
estranhos que fomos tratados como velhos amigos.
Bikes na estrada, lá
vamos nós pelos caminhos de Goiás, a pedalar pelos “falsos planos” e em busca
da misteriosa e desejada descida de 10 km.
Interlândia ficou para
trás, em nossa frente começamos vislumbra plantações de banana, em todas as
direções. Em meio a elas a cidade de SOUSÂNIA,
onde paramos para a primeira seção de fotos do dia.
Após os primeiros 22
km, hora da hidratação e troca de comando no carro de apoio – sai Zero Um,
entre o piloto oficial (ou pau-de-rato oficial) Elmo, que irá até fim na
direção.
Na cidade de OURO VERDE, outra parada para
hidratação.
Cortamos a cidade em direção à Nova Veneza. Pelo caminho parecia
haver uma “competição” entre as fazendas, uma mais bela que a outra. Nos pastos
secos os rebanhos de gado pareciam nos olhar.
Em algum ponto da estrada Zero Um encontrou dois meninos que pedalam perto de suas casas, ali paramos para fotos.
Em algum ponto da estrada Zero Um encontrou dois meninos que pedalam perto de suas casas, ali paramos para fotos.
NOVA
VENEZA, cidade bonita! Paramos no portal de entrada da
cidade para uma merecida seção de fotos.
Antes de chegarmos a próxima cidade, Brazabrantes, o primeiro e único furo de pneu em todo o trajeto. O furo do pneu não foi grande problema naquele momento, o maior deles foi o fato do HUDSON ter perdido a ruela. Procuramos, mas não achamos. Em homenagem ao grande Hudson batizamos esse trecho como A TRILHA DA RUELA PERDIDA.
De dentro do carro,
como um espectador privilegiado, não pude deixar de sentir orgulho daquele
grupo, que pedalava debaixo de um sol inclemente, de um dia seco do mês de
setembro no Planalto Central. Subidas, descidas, “costelas de vaca”, areia,
“puaca”, lá iam eles nos seus últimos 3K,
sem ter pelado nos “falsos planos” e sem ter descido os 10 km.
Antes de chegamos a
Trindade, um novo batismo de trilha, a TRILHA
DO CAGÃO – padrinho nosso amigo NOVIN.
Não entraremos em detalhes.
Enfim, surge TRINDADE a nossa frente. Contam que os
que estavam na frente, NOVIM, HUDSON, HAROLDO, NÁUFRAGO, NETO e EVERSON,
tiveram fôlego para um SPRINT FINAL, coisa de doido.
As quarto e meia
chegamos em frente ao portal da cidade de Trindade, agradecemos a Deus em
nossas orações, por nos guiar em nossa jornada. Após as fotos, partimos em
direção a Basílica do Divino Pai Eterno.
Na Basílica nos reunimos para fazermos, mais uma vez, nossos agradecemos e renovar nossas intenções e pedidos. Foi momento de muita alegria e êxtase, parece que ali, naquele momento a dor, o cansaço e fome, não tinha lugar.
Antes da missa, hora da
RESENHA, da COMIDA e da BEBIDA.
ATO
FINAL, A MISSA! O momento final de nossa jornada foi a
missa, antes de seu início, nos dirigimos a Secretaria, para solicitar as
intenções da Santa Missa para o pequeno DAVID
e pedir as benções para o nosso time de onze craques.
Hora de pegarmos o
caminho de volta. Com dizia meu professor NINGUÉM
SE PERDE NO CAMINHO DE VOLTA. Mas o Novin
se perdeu em Goiânia. Foram comprar umas Heineken e quase não encontram o caminho de volta, castigo por não ter lembrando-se dos amigos que estavam na Van.
Com as benções de Nosso
Senhor e as graças de nossa Senhora Aparecida, concluímos nossa Ciclo-romaria,
sem nenhum incidente, só alegria e boas histórias para contar.
Até a próxima!!!
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O RELATO TÉCNICO DO EVENTO
·
Ciclo-Romaria Pedal da Fé Gama DF a Trindade GO – 2017:
Em 29 de junho de
2017, começamos a fazer o planejamento da Ciclo-Romaria.
Um dos idealizadores
dessa Ciclo-Romaria veio a ter conhecimento do percurso por meio dos links:
ü http://nicttu.blogspot.com.br/2016/12/expedicao-de-efe-2016.html
ü https://www.google.com.br/maps/@-16.2801121,-49.0834679,9z/data=!3m1!4b1!4m2!6m1!1s1lsimIVTQu3kr5Tf-fHp7ExSQwqg?hl=pt-BR
ü Vídeo Relive do trajeto ( que inspiramos)
ü Vídeo Relive do trajeto ( que inspiramos)
Achou interessante a Expedição e entusiasmado,
passa a planejar a sua viagem!!!
Daí para frente
marcou-se:
12 DE JULHO DE 2017, REUNIÃO ENTRE OS
IDEALIZADORES DO EVENTO.
Assuntos a serem
tratos:
1. Ser um EVENTO SEM FINS LUCRATIVOS e SEM
ter um RESPONSÁVEL DIRETO (Todos os participantes terão missões no início, meio
e fim do evento... TODOS CONTRIBUIRÃO PARA A REALIZAÇÃO).
2.
A classificação do evento: Será
CICLOVIAGEM com ritmo em média entre 12kph a 16kph entre todos os
participantes - TODOS ANDAREM JUNTOS com escapadas até as bifurcações ou
términos de subidas. Haverá paradas pré-determinadas entre 15 km a 25 km
com descanso de 15 minutos (para hidratação) e 1 hora (para almoço).
ÚNICO DESAFIO DO EVENTO É PESSOAL: CONCLUÍ-LO.
ÚNICO DESAFIO DO EVENTO É PESSOAL: CONCLUÍ-LO.
3.
Mesmo havendo no evento participantes
com os níveis de pedais diferentes e que se propuseram a ir, terão como regra,
seguirem a classificação do evento.
4.
Necessidade de RECONHECIMENTO da trilha
por um dos Ciclo-romariano.
5.
Apoio durante o deslocamento (carro de
apoio e motorista), nos locais para alimentação e dormida (restaurante e
pousada em pontos estratégicos), e do regaste no final do evento.
6.
Contratação da van com transbike, para
a viagem de volta para o Gama/DF.
7.
Produção da arte e confecção da camisa
do evento.
8.
Seguro do Ciclista.
9.
Planilha de Estimativa de custos, com
valores a serem gastos: COLETIVO e INDIVIDUAL.
10.
Período para a realização do evento.
11.
Data do evento.
12.
Data para pagamento das despesas
coletivas (com a condição que no dia seguinte, após a data marcada para
pagamento, quem não pagou estará automaticamente excluído da viagem).
13.
Peças de reposição para as bicicletas
(em consignação).
14.
Material de PRIMEIROS SOCORROS.
15.
Seleção dos participantes.
Condições para
participar da Ciclo-Romaria: TODOS TERÃO DE CONTRIBUIR COM MISSÃO (início, meio
e fim do evento). E AQUELE QUE CONVIDAR SERÁ O PADRINHO DE SEU CONVIDADO O
ACOMPANHANDO EM TODO O PERCURSO.
PARA OS PESOS E
MEDIDAS SER DISTRIBUÍDAS, É NECESSÁRIO, definir missões:
·
PUXADOR DAS ORAÇÕES.
·
RELAÇÕES PÚBLICAS.
· RESPONSÁVEL PARA AGIR NOS PRIMEIROS
SOCORROS E PELO MATERIAL ESPECÍFICO.
·
RESPONSÁVEL EM CRIAR UMA LISTA COM:
NOME COMPLETO, TIPO SANGUÍNEO, PLANO DE SAÚDE, ALERGIA A MEDICAMENTO OU A
CONTATO COM INSETO, TELEFONE DE UM AMIGO OU FAMILIAR PARA CONTATO EM CASO DE
EMERGÊNCIA.
·
RESPONSÁVEL PELO GPS (reconhecimento e
guia).
·
RESPONSÁVEL PELO SEGURO DO CICLISTA.
·
CRIADOR DA PÁGINA DO BLOGPOST.
·
REDATOR DA HISTÓRIA DO EVENTO.
·
REDATOR TÉCNICO DO EVENTO.
·
FOTÓGRAFO.
·
TESOUREIRO.
· RESPONSÁVEL PELA SEGURANÇA DO GRUPO
DURANTE O PERCURSO.
·
CRIADOR DA ARTE E CONTRATAÇÃO DA
CONFECÇÃO (da camisa).
·
RESPONSÁVEL PELA COMPRA DA HIDRATAÇÃO E
ALIMENTOS.
·
RESPONSÁVEL PELA CONTRAÇÃO DA VAN (resgate)
E DO CARRO DE APOIO (com motorista).
· RESPONSÁVEL POR PEÇAS DE REPOSIÇÃO DAS
BICICLETAS DURANTE A VIAGEM.
Decisões apontadas e
realizadas:
ü
NOME DO EVENTO: "Pedal da Fé
Gama DF a Trindade GO 2017";
ü
PERÍODO DA VIAGEM: 2 dias;
ü
DATA DA CICLO-ROMARIA: 7 e 8 de
setembro de 2017;
ü
TREINOS: 55 dias para treinos
curtos e 4 treinos com 3 dígitos;
ü
RECONHECIMENTO (por um dos
participantes, que realizou a Ciclo-Romaria no evento da Expedição Dê-é-Fé,
colaborou com as informações precisas, assim serviu para montar o atual
evento);
ü
PERCURSO – 263 km (sendo que no primeiro
dia 160 km e no segundo 103 km), com início na cidade do Gama no Distrito
Federal e término na cidade de Trindade em Goiás;
ü
Link do
Traclog: https://connect.garmin.com/modern/activity/1966059883.
TRAJETO POR ESTRADAS DE CHÃO BATIDO, nas
regiões: Gama, Santo Antônio do Descoberto, Corumbá de Goiás, Interlândia,
Sousânia, Ouro Verde, Nova Veneza, Brasbrantes, Goianira e Trindade.
ALTIMETRIA - 3.800 de ganho;
MÉDIA DE DESLOCAMENTO (prevista): 12kph
a 16kph;
TEMPO DE MOVIMENTAÇÃO (previsto): 15h40min;
·
APOIO LOCAL 01: ALMOÇO (e/ou hospedagem para quem queira fazer o percurso em 3 dias) no Hotel Pousada
Terra Santa na área rural da cidade de Corumbá de Goiás - fica a 1,3 km da rota da Ciclo-Romaria (só atende COM
RESERVA com a Senhora Cláudia, nos telefones (62) 99944-3954 ou (62) 999443966).
O local é estratégico, pois, se almoçar na cidade de Corumbá, todo o início do
pedal será com subidas bem inclinadas e longas. como também, a proprietária poderá servir a alimentação conforme ao horário especificado pelo grupo ;
·
APOIO LOCAL 02: DORMIDA (em nosso caso),
escolhemos pernoitar no Distrito de Interlândia, nessa comunidade não existe
nenhum tipo de hospedagem e todo o comércio fecha às 20h00, todavia, nos
acomodamos na RESIDÊNCIA FAMILIAR das Senhoras Ivone, Teresa e Senhorita Gabi,
telefones de contato para PRÉVIOS ACERTOS DE ACOMODAÇÕES (62) 99121-0549 e
(62) 99195-0286. Onde tomamos banho, armamos barracas (melhor nos espalhamos na
varanda), jantamos, além da galinha caipira, uma inúmera variedade de comidas caseira
deliciosas e sucos de maracujá, Jabuticaba e tamarindo, sobremesas com doces de
banana e geleias. No dia seguinte, tomamos o café da manhã com inúmeros
quitutes caseiros (café forte, leite direto da fazenda, sucos, frutas, pães, roscas,
biscoitos pão de queijo). Tudo feito na hora, com muito amor e dedicação).
·
Um adendo: Caso o aventureiro ou aventureira chegue a Interlândia, em horário de almoço e NÃO PRETENDE ALI PERNOITAR, tem-se o Restaurante no Posto de Combustível "Inter Posto" do Senhor Gleydson telefone: (62) 99173-9776, onde o ciclista é atendido com muita atenção.
Um adendo: Caso o aventureiro ou aventureira chegue a Interlândia, em horário de almoço e NÃO PRETENDE ALI PERNOITAR, tem-se o Restaurante no Posto de Combustível "Inter Posto" do Senhor Gleydson telefone: (62) 99173-9776, onde o ciclista é atendido com muita atenção.
APOIO CONSTANTE - Carro de Apoio cedido
pela Loja Shis Bike (como o motorista nos minutos finais da partida nos deixou
"a ver navios", nos aprovisionamos entre todos os ciclistas a
conduzir um pouco o carro... saiu o melhor possível o apoio!
A LOJA SHIS BIKE (sobre consignação,
atendeu a uma lista de peças para reposição, caso alguma bicicleta apresenta-se
pane durante a Ciclo-Romaria).
CONTRATAÇÃO DO SEGURO AO CICLISTA (por meio da pessoa jurídica da Shis Bike e com a colaboração do Ciclista Flávio, que efetuou todo os contatos e contratação do seguro).., Site é: meueventoseguro.com.br - contato do agente de seguros "Pulgas" +55 34-9809.806.
Planilha de Estimativa dos valores a
serem gastos COLETIVO e INDIVIDUAL
ALIMENTAÇÃO
|
||
01
|
Água
|
70,00
|
02
|
Gelo
|
30,00
|
03
|
Doces (paçoca, goiabada, bananinha)
|
35,00
|
04
|
Mel
|
20,00
|
05
|
Melancia
|
30,00
|
06
|
Pão de forma
|
20,00
|
07
|
Presunto
|
20,00
|
08
|
Queijo
|
40,00
|
09
|
Rapadura
|
20,00
|
10
|
Azeitona
|
15,00
|
T O T A L
|
300,00
|
TRANSPORTE
|
||
01
|
Aluguel da
Van
|
800,00
|
02
|
Combustível
para o carro de apoio
|
250,00
|
03
|
Pagamento
de pedágios
|
10,00
|
T O T A L
|
1.060,00
|
OUTRAS
DESPESAS
|
||
02
|
Seguro
turista (10,00 x 13)
|
130,00
|
03
|
Despesas
do motorista (16,70 x 12 = 200,04)
|
200,00
|
T O T A L
|
330,00
|
DESPESAS
COLETIVA
|
||
01
|
Alimentação
|
300,00
|
02
|
Transporte
|
1.060,00
|
03
|
Outras
despesas
|
330,00
|
T O T A L
|
1.690,00
|
CONTRIBUIÇÃO
POR PARTICIPANTE
|
|
Despesas coletiva
................................................................... 1.690,00
÷ 12 = 140,90
|
|
Contribuição
pagas........................... .......................................
97,00 x 12 = 1.164,00
|
|
Despesas
......................................................................................................
Saldo (já arrecadado por contribuição 97,00)
.............................................
Saldo negativo
..............................................................................................
|
1.690,00
1.164,00
526,00
|
COMPLEMENTAÇÃO DA CONTRIBUIÇÃO .... 526,00/12 =
44,00
|
Gastos
Individuais
|
||
01
|
Almoço –
1º dia
|
25,00
|
02
|
Jantar/pernoite/café
da manhã
|
60,00
|
03
|
Almoço –
2º dia
|
25,00
|
04
|
Banho
|
10,00
|
05
|
“Resenha”
|
30,00
|
06
|
Lanche (na
volta)
|
30,00
|
T O T A L
|
180,00
|
Despesa total (individual)
|
||
01
|
Despesas
coletivas
|
141,00
|
02
|
Despesas
individuais
|
180,00
|
T O T A L
|
321,00
|
ESCOLHA E QUANTIDADE DE PARTICIPANTES
DO GRUPO: chegou-se ao número de 25 consultados, mas, fechamos em 11 ciclistas.
A/OS PROTAGONISTAS CICLO-ROMARIANOS
(Logística da hidratação, alimentos e
Auxiliar do Tesoureiro)
ACLÉSIO (NOVIN)
(Responsável pelo carro de apoio, van,
peças de reposição e Fotógrafo)
(Puxador das orações, Fotógrafo,
Preparador dos Sucos Naturais
e Talhador de Melancias)
ELMO
(Tesoureiro, Redator da História do
Evento e Fotógrafo)
(Socorrista Especializado em Primeiros
Socorros,
Portador do material específico e
Fotógrafo)
GUILHERME (NEGUIN)
(Mecânico das bikes e Repositor da
hidratação e alimentos)
HAROLDO
(Auxiliar de Assuntos Diversos)
HUDSON
(Humorista do grupo)
LUIZ
(Auxiliar de Assuntos Diversos)
NÁUFRAGO 171
(Responsável pelo reconhecimento do
percurso, Guia com o GPS central,
Relações Pública, Segurança, Redator
Técnico do Evento)
NETO
(Segurança do evento e Fotógrafo)
MISSÕES ENTRE OS INTEGRANTES foram distribuídas,
conforme descrição a acima.
·
LEITURA
DO EVENTO:
Ciclo-Romaria Pedal da Fé - Gama DF a Trindade GO - 2017
·
A/os Ciclo-romarianos:
DEUS...
Anjo DAVID...
Anjo DAVID...
ANÍSIA,
ACLÉSIO
(NOVIN),
ELIANO
(ZERO UM),
ELMO,
ÉVERSON,
GUILHERME
(NEGUIN),
HAROLDO,
HUDSON,
JOÃO NETO,
JOÃO NETO,
LUIZ, e,
NÁUFRAGO,
·
DATA
DA CICLO-ROMARIA: 07 e 08 de setembro de 2017
·
HORÁRIO
DE SAÍDA DO 1º DIA: às 3h00 (madrugada)
·
HORÁRIO
DE SAÍDA DO 2º DIA: às 7h00.
·
LOCAIS
DAS SAÍDAS:
o
1º Dia, em frente à Loja Shis Bike - St.
Leste Q 43 CL 44 Lote 01 Loja - Gama, Brasília/DF.
o
2º Dia, em frente ao local do pernoite
no Distrito de Interlândia, Anápolis em Goiás.
·
DESTINOS
DOS TRECHOS A PERCORRER:
o
1º
DIA:
Gama DF, Santo Antônio do Descoberto, Corumbá de Goiás e Interlândia/GO – 160 km
– Ganho de altimetria de 2.200m, sendo bem distribuídos no trecho.
o
2º
DIA: Interlandia, Sousânia, Ouro Verde, Nova Veneza, Brazabrantes,
Goianira e Trindade em Goiás – 103 km – Ganho de altimetria de 1.600m, sendo bem distribuídos no trecho.
·
O
percurso: a partir da cidade de Corumbá de Goiás segui o caminho
original dos romeiros até Trindade.
§ Distância:
263 km.
ü Link do Traclog:
https://connect.garmin.com/modern/activity/1966059883
https://www.wikiloc.com/wikiloc/view.do?id=19804249
https://www.strava.com/activities/1174597601
§ Tipo de terreno: 85% da trilha são por estradas de chão batido.
§ Altimetria: com
um ganho de elevação de 3.800 m e perca de 4.100 m.
ü Link do Traclog:
https://connect.garmin.com/modern/activity/1966059883
https://www.wikiloc.com/wikiloc/view.do?id=19804249
https://www.strava.com/activities/1174597601
§ Tipo de terreno: 85% da trilha são por estradas de chão batido.
·
LEITURA
DO CARRO DE APOIO NA TRILHA.
·
Primeiro
dia: GAMA A INTERLÂNDIA
Apoio 01
– km 39 – 20 MINUTOS PARADOS (em
frente à igreja – a 300m depois da entrada da cidade de Santo Antônio do
Descoberto) – CAFÉ DA MANHÃ;
Apoio 02
– mais 26 km (rodados 65 km) – 15
MINUTOS PARADOS (bifurcação) hidratação e frutas;
Apoio 03
– mais 22 km (rodados 87 km) – 15
MINUTOS PARADOS (Zé Botinha) hidratação e frutas;
Apoio 04
– mais 26 km (rodados 113 km) – 10
MINUTOS PARADOS (em frente a Igreja
Matriz de Corumbá de Goiás ) hidratação;
Apoio 05 –
mais 5 km (rodados 118 km) – 1 hora
e 30 MINUTOS PARADOS (Hotel Pousada Terra Santa) almoço e descanso para
digestão;
Apoio 06
– mais 22 km (rodados 140 km) – 15
MINUTOS PARADOS (bambu) hidratação e frutas;
Apoio 07
– mais 20 km (rodados 160 km) –
jantar, dormida e café (CASAPING
em Interlândia/GO).
·
Segundo
Dia: INTERLANDIA A TRINDADE
Apoio 01
– mais 22 km (rodados 182 km) – 15
MINUTOS PARADOS (ENTRADA DA CIDADE DE
OURO VERDE) hidratação;
Apoio 02
– mais 30 km (rodados 212 km) – 15
MINUTOS PARADOS (EM FRENTE AO PORTAL DE
NOVA VENEZA) hidratação e frutas;
Apoio 03
– mais 24 km (rodados 236 km) – 15
MINUTOS PARADOS (ENTRADA DA CIDADE DE GOIANIRA) hidratação e frutas;
Apoio 04
– mais 14 km (rodados 250 km) – 10
MINUTOS PARADOS (MEIO DO CAMINHO) hidratação;
Apoio 05
– mais 14 km (rodados 264 km) – SANTUÁRIO
DA BASÍLICA DE TRINDADE.
LEITURA DOS KITS BICICLETA, CICLISTA E CAMPING
(SUGESTÕES PARA MONTAR OS KITS PARA A VIAGEM)
KIT PARA A TRILHA:
1 bicicleta ( FEITA REVISÃO GERAL);
1 carregador de bateria portátil;
1 kit de baterias reservas do celular, da câmera, do GPS, do
rádio;
1 protetor solar;
1 repelente de isentos, carrapatos, muriçocas (andaremos só por estradas, mas uma
hora ou outra podemos procurar uma sombra ou ir fazer alguma necessidade no
mato;
1 pacote de lençol umedecido para higiene pessoal;
1 pastilha de cloro ou filtro para purificar água; (teremos
carro de apoio, mas é bom fica precavido)
1 mochila de hidratação; ( mesmo com o carro a frente a cada
25km, por um motivo especial ou outro, o
carro possa ser deslocado a um outro destino e nós teremos condições de romper
o caminho hidratados)
1 documento de identificação;
1 cópia da nota fiscal da bicicleta;
1 cartão de plano de saúde; (se tiver)
1 anotação de telefones
de pessoas conhecidas em caso de emergência;
1 quantia em dinheiro para repor água e alimento e/ou um
social;
1 Capacete; (caso no grupo tenha algum ciclista que não
goste de usar capacete, “saiba que nessa cicloviagem o uso SERÁ obrigatório”)
1 par de Óculos com lentes claras e escuras;
1 par de Luvas;
1 par de Sapatilhas;
1 bermuda (ou calça) de ciclista;
2 camisa de ciclista;
2 bandanas ( uma usar na cabeça para evitar que o usou caia nos olhos e por o capacete ter muitos
buracos para a ventilação ela evita queimadura do sol principalmente quem é calvo - a
outra envolta ao pescoço, pode servir para evitar inalar poeira e também proteger
o pescoço do sol);
1 par de meia;
1 farol/bateria;
1 luz traseira;
1 BOMBA;
1 COLA (NOVA);
1 kit REMENDOS (pequeno, médio e grande);
2 CÂMARAS DE AR;
1 LUBRIFICANTE PARA A CORRENTE; (suficiente para 263km, como iremos circular em estrada com muito pó
a corrente precisará ser lubrificada algumas vezes)
1 dúzia de braçadeiras plásticas ( em tamanho pequeno, médio
e grande)
1 par de espátulas;
1 PINÇA;
1 CHAVE MULTI USO;
1 alicate;
1 faca;
1 tesoura
1 isqueiro ou outro dispositivo de fazer fogo;
1 linha de costura;
1 agulha.
KIT HIGIENE, REMÉDIO, BANHO, ROUPAS SAÍDA PARA SOCIAL/RESENHA,
DORMIR, PEDAL DO PRÓXIMO DIA
(mochila acondicionada no carro de apoio):
1 MOCHILA ( tamanho médio);
1 kit com os carregadores do celular, da bateria do farol,
da bateria da câmera fotográfica, do
GPS, extensão com “T” de 2 e 3 pinos ( quem for levar o rádio) carregador do
rádio;
1 bermuda ou calça de ciclista; ( pode usar a do dia anterior - quando chegar no casacamping já providenciar
a SUA lavação de roupa ou não, pois no segundo dia, irá com 20 minutos está
sujos de novo (risos)
1 camisa de ciclista; (idem)
2 bandanas; (idem)
1 par de meia; (idem)
1 repelente de isentos, carrapatos, muriçocas; (se usar o do kit da trilha,
lembrar de no dia seguinte leva-lo...) SEGUNDO AS PESSOAS QUE MORAM ONDE IREMOS
ACAMPAR LÁ ESTÁ TENDO MUITA MURIÇOCA)
1 kit remédio para dor muscular, dor de cabeça, má digestão, vomito, alergia E aliviar
ASSADURAS;
1 creme dental;
1 escova de dente;
1 pente;
1 champu;
1 sabonete;
1 desodorante para as axilas;
1 pacote de lençol umedecido;
1 toalha;
1 par de chinela para o banho e depois;
1 par de tênis; ( caso queira ir a missa com um calçado
fechado)
2 roupas íntimas;
1 bermuda ou calça (já servir para ir jantar, resenha, missa
e voltar para casa);
1 camiseta; (idem)
1 AGASALHO PARA FRIO ( MESMO AGORA NO CALOR, POIS CASO NA
MADRUGADA FAÇA UM FRIOZINHO (SEGUNDO OS MORADORES DE LÁ ESTÁ A FAZER UM
FRIOZINHO NA MADRUGADA) ..... ASSIM VOCÊ
EVITAR DE QUERER LEVAR COBEERTOR PARA DORMIR. (COBERTO FAZ MUITO VOLUME DE
BAGAGEM).
KIT CAMPING:
1 BARRACA,
1 COLCHÃO INFLÁVEL;
(LEMBREM-SE NÃO TEM COMO LEVÁRMOS
13 COLCHÓES COMUNS)
1 BOMBA DE ENCHER COLCHÃO;
2 LENÇOIS; ( 1 PARA O COLCHÃO E OUTRO PARA DORMIR – NÃO É
VIAVEL LEVAR COBERTOR, O AGASALHO SUGERIDO O SUBSTITUI).
A PRÓPRIA MOCHILA SERVIR DE TRAVESSEIRO.
OU
1 SACO DE DORMIR;
1 TÉRMICA ISOLANTE.
- LEITURA DA HISTÓRIA DO EVENTO
(Criado pelo Redator ELMO) - está na primeira parte dessa página,
Álbum de Fotografias da Ciclo-Romaria - link abaixo:
https://www.flickr.com/photos/142821292@N05/albums/72157685928890241
Vídeos de momentos zen da cicloviagem
(Criado pelo Redator ELMO) - está na primeira parte dessa página,
Álbum de Fotografias da Ciclo-Romaria - link abaixo:
https://www.flickr.com/photos/142821292@N05/albums/72157685928890241
Vídeos de momentos zen da cicloviagem
...................................................................................................................................................
LEITURA
DAS CIDADES ENTRE PARTIDA E CHEGADA DA CICLO-ROMARIA
No
começo de 1747, chegou, a Santa Luzia, o primeiro sacerdote, a pedido do
próprio Bueno: o padre Luís da Gama Mendonça. Supõe-se que, em homenagem ao
padre, foi dado o nome "Gama" ao platô e ao ribeirão. As terras que
hoje constituem a região administrativa do Gama,
A
sede da Fazenda Gama ficava próxima ao local onde hoje está o Catetinho
(primeira residência oficial de Juscelino Kubitschek), porém a cidade veio a
ser instalada a oito quilômetros deste ponto de referência. O então presidente
da república Juscelino Kubitschek visitou a Fazenda Gama em 02 de outubro de
1956, na ocasião de sua primeira visita à região onde seria construída a futura
capital federal.
Foi
criada a cidade do Gama para alojar as pessoas residentes em invasões ou
núcleos populacionais provisórios, solução encontrada para abrigar o excedente
populacional em virtude da construção de Brasília.
O
arquiteto Paulo Hungria, em maio de 1960, desenvolveu a planta urbanística da
cidade, na forma de colmeia, dividindo-a em cinco setores: Norte, Sul, Leste,
Oeste e Central. O Setor Central (para atividades mercantis) não foi detalhado
em função das necessidades futuras. Então cidade foi fundada no dia 12 de
outubro de 1960.
SANTO
ANTÔNIO DO DESCOBERTO
A
cidade foi fundada por volta de 1722, no auge do ciclo do ouro do Brasil
colônia.
Tornou-se
distrito de Luziânia em 1963 e emancipou-se em 14 de maio de 1982, 260 anos
depois de achado ouro.
Bartolomeu
Bueno da Silva, o Anhangüera II, procedente de São Paulo, esteve por aqui em
1722, com sua bandeira composta por 152 pessoas, incluindo escravos, tendo como
guia Urbano Couto Menezes. Aqui, foi achado ouro, construída uma capelinha em
louvor a Santo Antônio de Pádua e erigida uma cruz de madeira no alto do Morro
Montes Claros.
Como
diz a lenda, os escravos acharam a imagem de Santo Antônio debaixo de um pé de
angico e ao lado construíram uma capelinha para abrigar a imagem do Santo. É
desconhecida a data precisa de quando se deu inicio à construção da capelinha,
mas sabe-se que foi entre 1722 e 1748, conforme citação do “julgado das Ditas
Minas de Santa Luzia”, um documento em que se delimitou a área de mineração.
Esse documento de difícil leitura, foi copiado pelo escritor Paulo Bertran, do
original em poder da Biblioteca Nacional no Rio de Janeiro...
A
cidade de Corumbá de Goiás foi fundada em 1730, a cidade conserva até hoje seus
traços coloniais nos velhos casarões construídos pelos bandeirantes em busca de
ouro. O rio Corumbá, com suas águas escuras ocasionadas pelas folhas e pedras
do cerrado e suas inúmeras cachoeiras, é ideal para a prática de boia-crós e
rafting. O Salto de Corumbá é uma das grandes atrações turísticas, pela sua
beleza selvagem e natural. Próximo à cidade, outros locais que merecem ser
visitados: Cachoeira do Monjolinho, Tapera Grande, Pai Inácio, Taquara e
Pedreira.
INTERLÂNDIA
O fundador do
distrito de Interlândia é João José do Nascimento (Família Veríssimo),
Conhecido por João Lazinho, que doou o patrimônio para a Capela de São
Sebastião, na ocasião, Diocese de Goiás, Capital Velha.
O Distrito
possui aproximadamente 2000 moradores, um Cartório para ações cíveis, uma
escola municipal de ensino fundamental (Escola Municipal Inácio Sardinha de
Lisboa), um colégio Estadual (Colégio Estadual Achiles de Pina) de 2ºgrau, um
distrito policial, uma igreja católica (Paróquia São Sebastião), 6 igrejas
evangélicas, e um posto de atendimento de saúde municipal.
A economia do
Distrito é diversa. Um posto de gasolina (Inter Posto), está instalado, uma
cerâmica (Cerâmica Maná Ldta.) e uma Tecelagem (Têxtil Anapolina Ldta.). Além
de uma Fonte de água Mineral (Água Nina Ltda.) e trabalhos na zona rural em hortaliças,
lavouras e produção de eucaliptos, criação de gado leiteiro e produção de
banana.
O
Distrito de Sousânia situa-se a nordeste do município de Anápolis. Já foi
denominado anteriormente de Aracati e também Boa Vista de Traíras. Em 1995, de
acordo com o livro Anápolis, Passado e Presente, do historiador Revalino
Freitas, sua população era de 1.559 habitantes, sendo apenas 461 na zona
urbana, ou seja, 29,57% do total de habitantes.
Atualmente,
de acordo com dados do Posto de Saúde local, na zona urbana há cerca de 600
moradores. Dentre os Distritos de Anápolis, de acordo com registros históricos,
é o que possui a menor taxa de população urbana, e o que registrou menor
crescimento populacional no decorrer dos anos.
OURO
VERDE
Ouro
Verde de Goiás recebeu status de município pela lei estadual nº 4592 de 1 de
outubro de 1963, com território desmembrado de Anápolis.
O
município será cortado transversalmente pela Ferrovia Norte-Sul, cujos
trabalhos de construção já iniciaram. A sede do município está a 1.040m acima
do nível do mar e o ponto mais alto do município é na Serra do Mizael com 1.155
metros de altitude. O município hoje, é um grande produtor de beterraba e
outros produtos horti-fruti-granjeiros, tais como vargem, cenoura, repolho e
tomate. Na agricultura tornou-se produtor de arroz e milho, principalmente.
Dedica-se também à pecuária de leite e de corte. Possui indústrias de cerâmica,
laticínios e confecções.
NOVA
VENEZA
Nova
Veneza foi elevada à categoria de município através da Lei Estadual nº 2095, de
14 de novembro de 1958. É conhecida principalmente por sua forte ascendência
italiana, bem como, o seu festival de culinária típica italiana, realizado em
maio...
BRAZABRANTES
Brazabrantes
está às margens do rio Meia Ponte, tem uma grande e vasta área de preservação
de matas do cerrado. Com suas festas típicas da cidade o turismo vem crescendo;
no mês de abril é feita a Malhação de Judas e também a festa do boi, além do
agitado Carnaval em fevereiro. Motivados pela condição distrital, os habitantes
aceleraram o progresso da localidade, com indústrias e comércios, alterando-se
a denominação do distrito para Brazabrantes, em homenagem ao general goiano
Brás Abrantes.
Goianira
é um município brasileiro do estado de Goiás. Carinhosamente conhecida como a
Capital das Flores ou como Pequena Goiânia, é uma cidade industrial com a
população urbana.
O
município foi beneficiado pela concretização do Distrito Agroindustrial de
Goianira, com as obras do Polo Calçadista.
Trindade
é um município brasileiro do estado de Goiás, região Centro-Oeste do país. é o
8º mais populoso do estado goiano, com 119 385 habitantes segundo estimativas
de 2016.
Acredita-se
que por volta de 1830, o casal mineiro de agricultores Constantino Xavier e Ana
Rosa tenham se mudado para uma região próxima onde existia um córrego de água
salobra e barro escuro em suas margens. Foi no Córrego do Barro Preto, cerca de
dez anos depois, que toda história de fé se iniciou. Como conta a tradição, os
agricultores encontraram um medalhão com a imagem da Santíssima Trindade
coroando a Virgem Maria. A partir daí, famílias de amigos e vizinhos começaram
a se reunir para rezar o terço em louvor ao Divino Pai Eterno.
Em
1943, o arcebispo de Goiás Dom Emanuel Gomes de Oliveira, lançou como
comemoração do centenário da romaria a pedra fundamental do que atualmente é o
Santuário Basílica do Divino Pai Eterno. As obras, no entanto, demoraram
significativamente para ficarem prontas, possibilitando a celebração de novenas
só a partir de 1974, conforme relata a revista institucional Trindade Caminho
da Fé e do Desenvolvimento, publicada em fevereiro de 2004 (p.15). Nesses mais
de 100 anos de romaria em louvor e devoção ao Divino Pai Eterno, muitos eventos
colaboraram para o desenvolvimento do município, que aos poucos foi tomando
forma e se consolidando no cenário goiano.
A
cada ano, as celebrações ao Divino Pai Eterno ganham inovações e, pouco a
pouco, vão sendo mais organizadas e participativas. A Romaria dos Carreiros tem
conquistado o gosto das pessoas que visitam o Santuário, seja no período da
Festa seja em outras épocas do ano. Os romeiros de diversas partes de Goiás a
organizam por um longo espaço de tempo. Preparam seus carros, sua bagagem e
fazem suas economias, a fim de estarem presentes nesse grande evento. Nos
últimos anos, tem acontecido também, o Festival de Carro de Boi, com destaque
para a participação de algumas cidades: Mossâmedes, Americano do Brasil,
Anicuns, Itaberaí, Inhumas, Petrolina, Nova Veneza, Ouro Verde, entre
outras.(GOMES, 2005, p. 64).
A
partir da elevação do Santuário Novo à Basílica Menor dedicada ao Divino Pai
Eterno em 4 de abril de 2006, o cenário turístico-religioso mudou
significativamente em Trindade. Atenta a essas transformações, a sociedade
organizada encabeçada pela Igreja e contando com o respaldo do Sebrae-GO e
governos estadual e municipal desenvolveu o Plano Estratégico de Turismo
Religioso. O objetivo desse documento é, nos próximos dez anos, impulsionar o
crescimento do município principalmente na área de infraestrutura de forma a
atender bem tanto a comunidade local quanto aos romeiros do Pai Eterno. Há
também previsão de grandes investimentos na rede hoteleira e de restaurantes,
lazer e entretenimento.
AGRADECIMENTOS
Náufrago 171
Deus... Sinta minha gratidão de nos levar nessa trilha sobre
sua proteção, TER CUIDADO DO Anjo DAVID, que estava entre nossos pensamentos, ter-me
colocado entre dez seres humanos incríveis...
A/os ciclo-romarianos, grata foi à satisfação de
compartilhar junto a vocês, momento de ávido empenho da força, resistência e
principalmente, de FÉ...
Nossa convivência harmônica superou as expectativas, nos
concebendo muita alegria de ponta-a-ponta do percurso...
Aqui venho com o enorme prazer em agradecer a presença e a
participação de todos, que diretamente e indiretamente contribuíram para a
realização e o sucesso da Ciclo-Romaria...
Aproveitando para dar meus agradecimentos aos colaboradores
do evento:
Ney, proprietário da Loja Shis Bike, que nos cedeu o carro
de apoio, peças em consignação e emprestou a razão jurídica de sua empresa para
procedermos com as apólices do Seguro do Ciclista...
Flávio, Ciclista que operou junta a seguradora cadastrando
a/os ciclo-romarianos...
Cristiano Meira, com o empréstimo do aparelho GPS...
Ao Senhor Gleydson, proprietário do Restaurante e Lanchonete Pit Stop Rota 153 km 4, no Inter
Posto em Interlândia, que nos direcionou durante o planejamento, a localização
para sermos acolhidos no pernoite, janta e café da manhã na casa da Senhora Ivone
A Senhora Ivone e família no acolhimento em sua residência...
A Senhora Cláudia no nosso almoço...
DEUS SEJA LOUVADO, AMÉM...
DEPOIMENTOS
Náufrago 171...
Confesso a vocês, que tinha prometido para mim, que essa seria minha última aventura em grupo, MAS TAL FOI A GRANDE SATISFAÇÃO em está com vocês, que repensei e com vocês, estarei sempre à disposição para novos caminhos...
Tenho a certeza de que os nossos feitos (acima grafados) servirão de exemplos e coletas a outros e outros aventureiros, pois (irão perceber) que o espírito de equipe foi o maior feito para a realização do nosso evento...
Sem palavras !!! Valo-me de Lendas e de Fábulas para ditar o que eu vivenciei nessa cicloviagem...
UBUNTU
ASSIM FOI NOSSA EQUIPE...
Ubuntu é: “Eu sou porque nós somos” ou “Eu só existo porque nós existimos”.
UBUNTU
Um antropólogo propôs uma brincadeira para crianças africanas. Comprou uma porção de doces e guloseimas e colocou tudo num cesto debaixo de uma árvore... chamou as crianças e combinou que quando ele dissesse “já!”, elas deveriam sair correndo até o cesto e a que chegasse primeiro ganharia todos os doces que estavam lá dentro. As crianças se posicionaram na linha demarcatória que ele desenhou no chão e esperaram pelo sinal combinado. Quando ele disse “Já!” instantaneamente todas as crianças se deram as mãos e saíram correndo em direção à árvore com o cesto. Chegando lá, começaram a distribuir os doces entre si e a comerem felizes. O antropólogo foi ao encontro delas e perguntou porque elas tinham ido todas juntas se uma só poderia ficar com tudo que havia no cesto e, assim, ganhar muito mais doces. Elas simplesmente responderam: –Ubuntu, tio. Como uma de nós poderia ficar feliz se todas as outras estivessem tristes... Ubuntu significa: “Eu sou porque nós somos” ou, em outras palavras “Eu só existo porque nós existimos”. “Como uma de nós poderia ficar feliz se todas as outras estivessem tristes?” A resposta singela da criança, é profunda e vital pois está carregada de valores como respeito, cortesia, solidariedade, compaixão, generosidade, confiança – enfim, tudo aquilo que nos torna humanos e garante uma convivência harmoniosa em sociedade.
CAMINHAR DE LOBOS
ASSIM FOI NOSSA CICLOVIAGEM...
“O verdadeiro sentido da vida, não é chegar primeiro, mas chegar todos juntos ao mesmo destino”.
O EXEMPLO DOS LOBOS
Os 3 primeiros são os mais velhos ou os doentes e marcam o ritmo do grupo. Se fosse ao contrário, seriam deixados para trás e perderiam o contacto com a alcateia. Em caso de emboscada dão a vida em sacrifício pelos mais jovens. Eles são seguidos pelos 5 mais fortes que os defenderão em um ataque surpresa. No centro seguem os demais membros da alcateia, e no final do grupo seguem os outros 5 mais fortes que protegerão o grupo. Em último, sozinho, segue o lobo “alpha”, o líder da alcateia. Nessa posição ele consegue controlar tudo ao redor, decidir a direção mais segura que o grupo deve seguir e antecipar os ataques dos predadores. Em resumo, a alcateia segue ao ritmo dos anciões e sob o comando do líder que impõe o espírito de grupo não deixando ninguém para trás. “O verdadeiro sentido da vida, não é chegar primeiro, mas chegar todos juntos ao mesmo destino”. (Texto de Jeovany Skarpathia).
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ANÍSIA
Foi
uma experiência única e gratificante! Minha primeira ciclo viagem de dois dias.
Não foi fácil! Nos trechos finais, tanto do primeiro como do segundo do dia,
quando o cansaço batia, me vinha o pensamento “O QUE ESTOU FAZENDO AQUI!”.
Poderia estar em casa. Mas esse pensamento longo desaparecia, bastava uma
paisagem ou uma brincadeira, pronto, já estava revigorada.
Nos
últimos TRÊS K, que não sei ao certo
quantos K’s são, mas sei que são muitos,
só Deus e eu sabemos o quando foi difícil, minhas baterias já estavam nas
últimas. Mas graças a Deus consegui e não fritei.
Quero
primeiramente agradecer a Deus, pela força, pela fé e por proporcionar-me
momentos do quais lembrarei por toda minha vida. A Ele, também agradeço por ter
escalado um TIME DE PRIMEIRA, que
tiveram paciência e, sobretudo, companheirismo para com minha pessoa. Em
especial ao NOUCHE LUIS que esteve
ao meu lado em toda caminhada. Quero agradecer ao meu companheiro de vida e de
pedais, pelo apoio e pela força, pedalando ao meu lado ou me acompanhando no
carro de apoio.
A
todos minha gratidão e a você NAUFRAGO um
agradecimento mais do que especial. Você nos conduziu como um verdadeiro COMANDANTE, estrategista, meticuloso,
extremamente competente e acima de tudo preocupado com todos, e em particular
com cada um. MUITO OBRIGADO!!! ATÉ
BREVE!!!
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Hoje "dando uma passada" pelo blog vieram um turbilhão de lembranças desse, que foi sem sombra de dúvidas, o melhor pedal o qual tive o prazer de participar.
ResponderExcluirForam dois longos dias de muito cansaço, sol forte, longas subidas, natureza exuberante e muitas gargalhadas.
As cidades pelas quais passamos marcaram muito nossa aventura, com suas belas igrejas (uma mais bonita que a outra) e povo bastante hospitaleiro, por onde passávamos eramos sempre bem recebidos pelos locais (a unica exceção é que eles não gostam de compartilhar suas redes preguiçosas).
Meu agradecimento vai primeiramente à Deus por ter me permitido estar ali, por ter nos guardado e nos protegido durante a cicloviagem. Agradeço também ao nosso líder Náufrago pela condução brilhante. ao Elmo pela organização, pela disposição em dirigir o carro de apoio e principalmente pelo excelente companheiro que foi. Agradeço também ao meu querido mecânico e amigo Aclésio pela companhia e por estar sempre disposto em ajudar. E finalizo agradecendo cada um dos demais integrantes desse time maravilho que contribuiram de alguma forma para tornar esta experiencia unica e inesquecível.
Um beijo no coração de cada um...