– Expedição Rio São Francisco de Bicicleta
-
– Parte I –
“O Desafio”
Expedicionários: Náufrago 171,
Juarez, Regis, Carlos, Alexandre, Jorge e Adriana...
Apoio: Marília e Henrique...
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Náufrago 171 |
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Juarez |
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Balsa no Porto Velho ou da Melancia, em Morada Nova de Minas - MG |
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Regis |
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Manga - MG |
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Carlos |
São Comunitário, em Pedras de Maria da Cruz - MG
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Henrique e Marília |
Xandão
Jorge
Adriana
ooo0ooo
É excelente ter pessoas e veículo de apoio,
mas é determinante criar normas e seguir um cronograma preestabelecido desde o
despertar até o adormecer. A um custo, porém o pedalante só gira...
– Entre 12 a 30 de julho de 2015 –
– 19 dias e 1.387km –
- Dois estados: Minas Gerais e Bahia –
– Dezenove cidades: São Roque de Minas,
Bambuí, Dores de Indaiá, Abaeté, Morada Nova de Minas, Três Marias, Fazenda Rio
de Janeiro (Barro Branco), Pirapora, Ibiaí, São Romão, São Francisco, Pedras de
Maria da Cruz, Itacarambi, Manga, Carinhanha, Serra do Ramalho, Bom Jesus da Lapa, Paratinga e Ibotirama –
- ENTÃO –
- Depois de descansar da cicloviagem
Estrada Real (Caminhos dos Diamantes e Velho)...
Em 18 de fevereiro de 2014, buscando
trilhas para aventurar pelo nosso imenso Brasil, encontrei uma página no
Facebook, onde me interessei pela Expedição Velho Chico de Bike... Entre
setembro e outubro de 2014, ao realizar uma trilha com o Grupo Gião de Bike e
participar de uma viagem ao estado da Bahia com um de seus integrantes, Regis
Benes, tive o conhecimento de seu projeto e coincidentemente, é o dono da
página do Facebook Expedição Velho Chico de Bike...
Em 22 de novembro de 2014, na Shis Bike
(oficina de bike) encontrei, mais uma vez, com Regis e sua esposa, Marília,
onde AUTO CONVIDEI-ME a participar de seu projeto, sendo prontamente aceito...
Desde essa data, procurei preparar-me
fisicamente (trinta treinos entre 28km a 240km, por treino); mentalmente,
espiritualmente; adaptei ao sol,
frio, poeira, lama, noite, alimentação,
hidratação; aprendi como sair de uma pane na bicicleta; aprendi ter medo da
bicicleta; recebi diversas dicas sobre descer, subir e manter giros...
Ajuntei tudo que seria necessário em manter
na expedição, como também, auxiliar os expedicionários...
Passei vinte e cinco horas (seguidas) para
traçar e transferir os percursos para o GPS...
Financeiramente (patrocinei-me)....
Fui a todas reuniões...
Colaborei com os assuntos que me coube...
Preparei minha bicicleta...
Em 11 de julho de 2015, meu aniversário (51
anos), sair do Distrito Federal e
com os outros expedicionários deslocamos
ao Camping da Picareta, em São Roque de Minas MG...
Em 12 de julho de 2015, efetuamos, para ida
e volta, um pedal de 27km, objetivando o reconhecimento da nascente do Rio São Francisco, localizada no Parque Nacional Serra da Canastra; depois, de
carro, conhecemos a primeira Cachoeira do São Francisco - Casca D’antas – e a
primeira cidade situada às suas margens – Vargem Bonita MG...
Em 13 de julho de 2015, iniciou a ciclo
viagem, MELHOR, O DESAFIO EM PEDALAR DA NASCENTE A FOZ, saindo de São Roque de
Minas MG e terminou (a primeira parte) em 30 de julho de 2015, na cidade de
Ibotirama BA...
Neste período, observou que todos os rios
de pequeno porte e afluentes do Rio São Francisco estavam secos, quanto mais o
rio se distancia de sua nascente, menos águas correm em seu leito e mais
poluído fica... Segundo os ribeirinhos e pescadores, os peixes sumiram, como
também, o nível que o rio atingiu em 2002, nunca mais foi alcançado, vindo a
cada ano, sendo reduzido drasticamente... Quanto à cicloviagem (DESAFIO), os
percursos são de altimetria mínima, muitos bancos de areia (quanto mais longe
do rio e em cima de chapadões, mais areias são encontradas); muitos espinhos
(diversos pneus furados, Eu (Náufrago) utilizei pneus tubless, na viagem nem vi
se o pneu furou, mas em casa, verifiquei vinte e cinco espinhos cravados
neles.... observei que alguns
expedicionários usaram fitas, mas não tiveram sorte, apesar que um deles, não
furou nenhum por muita sorte)... 80% dos
deslocamentos foram por estradas de chão... Como pedala em superfície plana, quase não tem
assuntos diferentes para fotografias; procurou-se pedalar das 6h às 14h, com
uma média de quilometragem entre 70km a 80km, assim, encontrava tempo para
conhecer as cidades onde iria pernoitar; fazer a manutenção da bicicleta e
lavagem de roupa (apesar que EU (Náufrago) passei dias sem lavar a roupa – uns
seis dias seguidos – risos)...
50% das cidades visitadas teve-se apoio de
hospedagens e alimentações...
Vários grupos de ciclistas foram solidários
e acompanharam os expedicionários nas chegadas e nas saídas das cidades, bem
como, colaboraram com informações sobre os percursos...
As comidas foram todas saborosas...
Em conversas com os ribeirinhos, soube-se
que o período com temperaturas mais amenas em relação aos raios solares seria
entre maio, junho e até meados de julho (tempo bom para cicloviagem); entre
agosto, setembro e outubro o calor e escaldante e venta muito (período não
recomendável)...
Notou-se que os mineiros e baianos não tem
o hábito em circular (um pouco mais longe em suas regiões), assim, não tem
informações precisas... Então, deve-se pergunta muito a pessoas diferentes... e
quando algum enfatizar alguma recomendação sobre o terreno (bancos de areia)
procure seguir o conselho, pois enfrentar areia de bicicleta é desgaste e
desnecessário...
Na Ciclo Viagem, o pedalante (bicicleteiro)
faz o percurso escolhido sem se preocupar com o tempo que irá concluí-lo (fica
mais ligado na Natureza e consumi horas em realização de fotografias...). A
paisagem é que determina o quanto irá ser usufruído do tempo... Os pontos de
interesse de turismo nos lugarejos são explorados...
No Desafio, o ciclista determina sua meta e
faz tudo calculado com o tempo que tem disponível. A paisagem fica com pouca
importância (segundo plano)... Pontos de turismo são ignorados, porque, o que
interessa é sair e chegar o mais rápido possível, o desgaste físico é extremo e
não sobra energia para comtemplar os paraísos...
Então, exploradores, caso queiram girar em
grupo de CICLISTAS, é extremamente, é condição impar, formar um conjunto
homogêneo em pensamentos, físicos, treinamentos e nível análogo... Outra forma
é acertar nas reuniões, que cada um, fará seu pedal solitário e que os
encontros serão em pontos determinados ou no lugar final do giro do dia, para
não causar transtorno entre os expedicionários... Todos tem de ser auto
eficiente na manutenção da bicicleta, peças e trato pessoal...
JÁ PARA OS BICICLETEIROS CICLO VIAJANTES, É
GIRO ZEN, UM EMPURRAR O OUTRO E TUDO QUE AUMENTAR O TEMPO É TEMPO DE
CONVIVÊNCIA E TROCA DE GENTILEZA...
Internautas, antenados, baloeiros e agilistas,
sabemos que na internet tem de ser mais que objetivo, mas, eu importo com sopas
de letras e com imagens que buscam meus interesses..
K RA KS!!!!! PUTZ!!!! TAQUEPARIU!!! QUAL É
A MELHOR IMAGEM REGISTRADA PELA LENTE DA CÂMERA. MELHOR, IR TODAS AS IMAGENS
CAPTADAS POR ELA, POIS, NÃO É NEM UMA TERÇA PARTE QUE MINHA RETINA VIU E ESTÃO
ARMAZENADAS NO MEU SER...
Considerações
E
o que outrora foi um sonho se transformou em projeto, pesquisa, reuniões e, em
11 de julho de 2015 partimos para a materialização da ideia. Zarpamos de
Brasília, DF, e chegamos a São Roque de Minas, subimos nas bikes e galgamos
íngremes, 04 km e depois de outros mais vislumbramos a nascente do Velho Chico.
No silêncio, com emoção e alegria, recolhemos sua água. Montamos nos nossos
Rocinantes e descemos ao sabor do vento. Passamos por Vargem Bonita, primeira
cidade banhado pelo Chico, e sentamos extasiados, numa pedra defronte à Casca
D’anta. Rumamos, seguindo viagem, para São Roque de Minas e, depois, Bambuí,
Dores do Indaiá, Abaeté, Morada Nova de Minas, Três Marias, Barro Branco,
Pirapora, Ibiaí, São Romão, São Francisco, Pedras de Maria da Cruz, Itacarambi,
Manga, Carinhanha, Serra do Ramalho, Bom Jesus da Lapa, Paratinga e,
finalmente, nossa última cidade da primeira etapa, Ibotirama. Enfrentamos
subidas, costelas a perder de vista, poeira, sol escaldante, bancos de areia,
tombos, febre e, também, bebemos, sorrimos, esparramamo-nos nas águas do Velho
Chico e admiramos sua beleza em algumas partes. Extasiamo-nos com O Rio das
Velhas, o Carinhanha, seus afluentes, e, tristes, ficamos, ao passarmos por
inúmeras veias, que o alimentavam, totalmente secas, deixando à mostra as
carnes e as vísceras do Velho Chico. Ouvimos ao longo da jornada, na cadência
do pedal, um clamor pungente de um ser agonizando ante a insensibilidade
humana....
Fizemos
vários novos amigos por onde passamos bikers que nos recepcionaram com braços
abertos e alegria genuína, a eles nosso abraço.
Aos
amigos de Brasília, os que nos deram força e entusiasmo e ficaram na torcida, e
os que, além disso, participaram contribuindo monetariamente na rifa e no
evento do Sol da Noite, e os que meteram a mão no bolso. A todos eles nosso
grande abraço.
Agradecemos,
também, às prefeituras das cidades que nos acolheram, dando-nos o possível,
seja uma guarida de pernoite, seja uma alimentação e, às vezes, os dois.
E,
finalizando, nossa gratidão ao Sest Senat - Anápolis, à Shis Bike, Performance
Bike, Morgana Assessoria Esportiva por terem acreditado e apoiado nosso sonho.
Considerações de Autoria:
Carlos Benes
Considerações Fonte: Velho Chico de Bike
https://www.facebook.com/velhochicodebike Atletas concluem primeira etapa da Expedição Velho Chico de Bike
Depois
de 22 dias pedalando, o grupo de ciclistas de Brasília conseguiu
completar a primeira etapa da expedição “Velho Chico de Bike (da
nascente à foz)”. Entre os dias 11 de julho e 1 de agosto, os cinco
atletas saíram da Serra da Canastra, em Minas Gerais, e pedalaram até
Ibotirama, Bahia, sempre que possível às margens do rio são Francisco.
Ao todo, foram 1387 quilômetros percorridos.
Na aventura, o grupo se deparou com belas paisagens. Mas o descaso com um dos principais rios brasileiros também veio à tona. No município baiano de Serra do Ramalho, por exemplo, a população falou sobre o abuso de grandes agricultores que retiram água do são Francisco de forma indiscriminada, o que passa desapercebido pela fiscalização do governo. Em Carinhanha, também na Bahia, os moradores afirmam que o nível do rio vem caindo drasticamente, o que afeta diretamente na economia da região. Alertar para as mazelas sofridas pelo são Francisco é um dos objetivos da expedição.
Durante a viagem, os ciclistas também conviveram diretamente com a população dos municípios visitados. A troca de experiência com a comunidade foi essencial para entender melhor como as mudanças climáticas e a interferência humana tem afetado no rio.
A ideia do projeto é pedalar da nascente à foz do rio são Francisco, aventura dividida em duas etapas. Após a conclusão dessa primeira fase, os atletas já se preparam para concluir a expedição. A data já está marcada: o grupo sairá de Brasília no dia 10 de janeiro do ano que vem com destino a Ibotirama, onde terminou a primeira etapa. A partir do dia 11 já começam a pedalar em direção à foz. O trajeto deve durar 17 dias.
Toda a primeira etapa foi registrada e publicada na página do facebook do grupo “Velho Chico de Bike”. Lá foram disponibilizadas informações como o trecklog, um mapeamento do percurso caso outros ciclistas queiram embarcar na aventura. São dados como distância e altimetria, essenciais para o planejamento dos atletas.
Vale destacar que o “Velho Chico de Bike” teve apoio de diversas prefeituras das cidades por onde passou. Muitas ofereceram hospedagem e alimentação aos ciclistas. Uma ajuda que fez muita diferença ao grupo, que realizou a primeira fase do projeto sem contar com patrocínio.
Por meio de uma parceria entre a Expedição “Velho Chico de Bike” com o SEST SENAT, o grupo também distribuiu às prefeituras um material didático direcionado às escolas sobre adolescência. É uma cartilha com um CD room que poderá ser usado pelos professores em sala de aula. “Esperamos chamar atenção para essas cidades ribeirinhas e ao São Francisco. Percebemos a pouca valorização dada a um dos maiores rios do nosso país, o São Francisco”,
Na aventura, o grupo se deparou com belas paisagens. Mas o descaso com um dos principais rios brasileiros também veio à tona. No município baiano de Serra do Ramalho, por exemplo, a população falou sobre o abuso de grandes agricultores que retiram água do são Francisco de forma indiscriminada, o que passa desapercebido pela fiscalização do governo. Em Carinhanha, também na Bahia, os moradores afirmam que o nível do rio vem caindo drasticamente, o que afeta diretamente na economia da região. Alertar para as mazelas sofridas pelo são Francisco é um dos objetivos da expedição.
Durante a viagem, os ciclistas também conviveram diretamente com a população dos municípios visitados. A troca de experiência com a comunidade foi essencial para entender melhor como as mudanças climáticas e a interferência humana tem afetado no rio.
A ideia do projeto é pedalar da nascente à foz do rio são Francisco, aventura dividida em duas etapas. Após a conclusão dessa primeira fase, os atletas já se preparam para concluir a expedição. A data já está marcada: o grupo sairá de Brasília no dia 10 de janeiro do ano que vem com destino a Ibotirama, onde terminou a primeira etapa. A partir do dia 11 já começam a pedalar em direção à foz. O trajeto deve durar 17 dias.
Toda a primeira etapa foi registrada e publicada na página do facebook do grupo “Velho Chico de Bike”. Lá foram disponibilizadas informações como o trecklog, um mapeamento do percurso caso outros ciclistas queiram embarcar na aventura. São dados como distância e altimetria, essenciais para o planejamento dos atletas.
Vale destacar que o “Velho Chico de Bike” teve apoio de diversas prefeituras das cidades por onde passou. Muitas ofereceram hospedagem e alimentação aos ciclistas. Uma ajuda que fez muita diferença ao grupo, que realizou a primeira fase do projeto sem contar com patrocínio.
Por meio de uma parceria entre a Expedição “Velho Chico de Bike” com o SEST SENAT, o grupo também distribuiu às prefeituras um material didático direcionado às escolas sobre adolescência. É uma cartilha com um CD room que poderá ser usado pelos professores em sala de aula. “Esperamos chamar atenção para essas cidades ribeirinhas e ao São Francisco. Percebemos a pouca valorização dada a um dos maiores rios do nosso país, o São Francisco”,
conclui Regis Benes, o idealizador do projeto.
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Atletas concluem primeira etapa da Expedição Velho Chico de Bike Fonte: Velho Chico de Bike
https://www.facebook.com/velhochicodebike |
Notícias
https://www.facebook.com/velhochicodebike
http://www.revistabicicleta.com.br/noticias.php
http://portaldeitacarambi.blogspot.com.br/2015/07/expedicao-velho-chico-de-bike-pedala.html?spref=fb
https://connect.garmin.com/modern/activity/854642262/share/0.
http://www.revistabicicleta.com.br/noticias.php
http://portaldeitacarambi.blogspot.com.br/2015/07/expedicao-velho-chico-de-bike-pedala.html?spref=fb
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Chega de sopa de letras, vamos girar:
12072015 - Primeiro dia - Camping da
Picareta - São Roque de Minas MG - RECONHECIMENTO DA NASCENTE 27,53km (ida e volta).... Do camping a nascente do Rio São Francisco, são 12km de subidas bemmmmmmmmm longas, mas muito agradável o percurso, além da nascente, tem o mirante, tem o teto da Cachoeira Casca D'Antas e mais dezenas de atrações (é de extrema importancia conhecer esse ponto no Brasil)... Na redondesa, já na parte de baixo da Serra da Canastra, em Vargem Bonita, primeira cidade banhada pelo Velho Chico tem diversas cachoeiras (tem o acesso a base da Cachoeira Casca D'Antas) e artesanato de fino trato... Três dias nessa localidade é um tempo bom para conhecimento,
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Camping da Picareta, em São Roque de MInas - MG |
Serra da Canastra, vista do Camping |
Primeiro cachorro amigo em São Roque de Minas |
Uns dos acessos a nascente do Rio São Francisco, dá-se pela
cidade de São Roque de Minas. A nascente está fincada no Parque Nacional da Serra
da Canastra (com quatro portarias), origem do rio. Os montes em figura de uma
porção de couro, com geografia de pedras e pedras, onde se admira só de
passagem uma bela Canastra...
Só 4km de subida (seguidos) e mais 8km de subidinha, descidinha e planície nos platores. |
Nascente do Rio do Peixe |
Essa imagem é o que se busca e prova, assim: "VÊ A COBRA E MOSTRA A FOTO". |
Planície em busca da Cacheira Casca D'Antas |
Só 4km de descida.... Ufa!!!! |
Primeira ponte sobre o Rio São Frncisco |
Vargem Bonita - Primeira cidade as margens do Rio São Francisco |
Primeira Cachoeira: Casca D'Antas
A designação “Casca d’Antas” é devido a uma árvore com
propriedades medicinais, descobertas pelas antas, que nela vinham se coçar,
ali, o rio se projeta a todos, tem as suas raízes numa árvore, seguindo o seu
destino natural...
13072015 - Segundo dia - de São Roque de Minas a Bambuí MG -
67,97km.
Igreja Matriz - Santa Terezinha - São Roque de Minas - MG |
Igreja - Paróquia Sant'Ana, em Bambuí MG |
Segundo amigo cachorro em Bambuí |
14072015 - Terceiro dia - de Bambuí a Dores de Indaiá -
MG - 88,43km.
https://connect.garmin.com/modern/activity/833414279#.VdIooO8iPSM.gmail
https://connect.garmin.com/modern/activity/833414279#.VdIooO8iPSM.gmail
Estrada de Chão brilhoso que da acesso a cidade LUZ MG |
UM SETE UM |
Igreja Matriz de Nossa Senhora das Dores, em Dores de Indaiá MG |
Acampamento na sede da fazenda do prefeito Ronaldo em Dores de Indaiá MG |
15072015 - Quarto dia - Dores de Indaiá MG a Abaeté MG -
45,25km.
https://connect.garmin.com/modern/activity/834257369#.VdIo6YSIRKI.gmail
https://connect.garmin.com/modern/activity/834257369#.VdIo6YSIRKI.gmail
Leite da manhã direto da fonte bemmmm quentinho. |
Terceira amiga cachorra em Dores de Indaiá |
Pólen, nectar, mel |
Igreja Matriz Nossa Senhora do Patrocínio, em Abaeté MG |
16072015 - Quinto dia - de Abaeté MG a Morada Nova de Minas MG -
103,52km.
Quarto, quinto, sexto, sétimo, oitavo, nono amigos cachorros |
Igreja Matriz - Paróquia Nossa Senhora De Loreto - Morada Nova De Minas MG |
17072015 - Sexto dia - de Morada Nova de Minas a Três Marias MG
- 74,62km.
Porto Velho - Balsa, em Morada Nova de Minas MG |
Primeiro Banco de Areia (só 4km) mais adiante aprendemos que quanto mais no alto Chapadões e em plantio de eucalipto, mais areia solta se encontra... |
Acampamento no clube Náutico localizado na Praia Doce em três Marias MG |
18072015 - Sétimo dia - Três Marias a Fazenda Rio de Janeiro (
Barro Branco) MG - 69,26km. Capela Tolda.
https://connect.garmin.com/modern/activity/838442127#.VdIqD6U92JU.gmail
https://connect.garmin.com/modern/activity/838442127#.VdIqD6U92JU.gmail
Sete Um motivos para seguir o Desafio, só a retina e o coração concordar |
Capela da Tolda - Histórias de Guimarães Rosa |
décimo meio amigo cachorro |
8km de areia, mas meio fácil de pedalar |
Povoado Pedras |
Rio Pedras só com poucas de água - afluente do Rio São Francisco |
Passagem de concreto sobre o rio "Rio de Janeiro", também agonizando. |
Capela São Sebastião localizada na Fazenda Rio de Janeiro - Povoado Barro Branco, em Lassance MG |
19072015 - Oitavo dia - Fazenda Rio de Janeiro ( Barro Branco) a Pirapora MG - 94,03km.
https://connect.garmin.com/modern/activity/838442395#.VdIqRqGpTBk.gmail
Leito de um rio - afluente do Rio São Francisco |
Nos 60km, depois de Barro Branco, tem um povoado, apoio para água e alimento (PF) |
Pó de terra |
Depois do almoçar um PF, empurrar a bike para cesta... |
Paróquia São Sebastião - Pirapora MG |
Rio São Francisco em Pirapora MG |
20072015 - Nono dia - de Pirapora a Ibiaí MG - 76,28km.
Rio das Velhas, Guaicuí MG - curso com água |
Rio Jequitaí - afluente do Rio São Francisco - curso com água |
Matriz de N. Sra. da Conceição em Ibiaí MG |
Rio São Francisco em Ibiaí MG |
Porto da Balsa em Ibiaí |
21072015 - Décimo dia - de Ibiaí a São Romão MG - 85,53km.
Se não acerto o trilho certo, desce e empurrar |
Balsa para São Romão MG |
Igreja Matriz - Paróquia Divino Espírito Santo, em São Romão MG |
Décimo primeiro amiga cachorra |
22072015 - Décimo primeiro dia - de São Romão a São Francisco MG
- 57,96km.
Rio São Francisco, em São Romão de MG |
Alguns bancos de areia entre São Romão e São Francisco MG |
Pó de Terra |
Cidade dos Pintos |
Igreja Matriz de São José é logo avistada a partir do Rio São Francisco, em São Francisco MG |
Rio Velho Chico, em São Francisco MG |
Carro-pipa recolhendo água do Rio São Francisco para abastecer as áreas rurais.... |
O rio já foi lá em cima |
RIO SÃO FRANCISCO, EM SÃO FRANCISCO MG |
Segundo os Ribeirinhos, em São Francisco tem o mais belo por-do-sol em relação ao rio |
23072015 - Décimo segundo dia - de São Francisco a Pedras da
Maria da Cruz MG - 69,29km.
A aurora é belíssima às margens do Rio São Francisco |
Leito de um rio seco - afluente do Rio São Francisco |
Caatinga |
Igreja de Nossa Senhora da Conceição, Pedras de Maria da Cruz MG |
Rio São Francisco, em Pedras da Maria da Cruz MG |
24072015 - Décimo terceiro dia - de Pedras de Maria da Cruz a Itacarambi
MG - 80,56km.
Ponte sobre o Rio São Francisco, entre Pedras da Maria da Cruz e Januária MG |
O rio São Francisco é o terceiro maior rio do Brasil, possuindo 3163
quilômetros quadrados de extensão e sua bacia tem 640.000 quilômetros
quadrados de área.
Cristo Negro de Januária MG |
Rio São Francisco, em Januária MG - acesso a Praia... |
De Januária a Itacarambi fomos escoltados por quatro ciclistas: David e ..... |
Igreja Matriz Sagrado Coração de Jesus, em Itacarambi MG |
Rio São Francisco, em Itacarambi MG |
25072015 - Décimo
terceiro dia - de Itacarambi a Manga MG - 61,66km.
https://connect.garmin.com/modern/activity/844300668#.VdJOOf15nQg.gmail
Atenção: no percurso desde trecklog, após os 35km, chega-se em uma porteira, seguindo a direita, passa-se por um single de difícil acesso (muito espinhos e o caminho é de vaca - é debaixo de uma rede elétrica, caso encare o desafio, nunca saia de debaixo da rede e onde não for possível, cole na margem do rio) são 8km, desse, só 4km que tem de empurrar a bicicleta, após sair em casas de ribeirinhos o caminho fica mamão com açúcar - evitar o período da tardinha, pois se escurecer (é fria) e no período de chuvas as estradas abandonadas ficam partes alagadas... sugestão: depois dos 35km traçar previamente outro percurso (conforme a seta vermelha) ou sair de cidade a cidade pelo asfalto).
Atenção: no percurso desde trecklog, após os 35km, chega-se em uma porteira, seguindo a direita, passa-se por um single de difícil acesso (muito espinhos e o caminho é de vaca - é debaixo de uma rede elétrica, caso encare o desafio, nunca saia de debaixo da rede e onde não for possível, cole na margem do rio) são 8km, desse, só 4km que tem de empurrar a bicicleta, após sair em casas de ribeirinhos o caminho fica mamão com açúcar - evitar o período da tardinha, pois se escurecer (é fria) e no período de chuvas as estradas abandonadas ficam partes alagadas... sugestão: depois dos 35km traçar previamente outro percurso (conforme a seta vermelha) ou sair de cidade a cidade pelo asfalto).
Casa da altura da porta |
Caatinga - no período de chuvas a estrada fica alagada |
8km de Single com muuuitos espinhos, se encarar, os espinhos irão marcar sua pele |
Após 4km de single, são mais 4km só empurrando a bicicleta, mato fechado, só entre no single se tiver controle de nervos e muita paciência... |
Após 8km de single encontra-se três casas de ribeirinhos, daí a frente é só alegria.... |
Parque Estadual "MATA SECA" (O TÍTULO FAZ JUS AO LOCAL 99,99% DA VEGETAÇÃO NÃO TEM FOLHAS) |
Mata Seca, mesmo |
IGREJA NOSSA SENHORA APARECIDA - MANGA - MG |
Rio São Francisco, em Manga BA |
Igreja Matriz de Nossa Senhora da Conceição (ou de Matias Cardoso)Manga, Minas Gerais, BrasilArquitetura religiosaO povoado que hoje se chama Matias Cardoso, distrito do município de Manga, é considerado o mais antigo arraial mineiro da beira do Rio São Francisco. A ocupação da região, ligada à criação de gado bovino, se fez após o extermínio ou assimilação das populações indígenas pré‐existentes por bandeirantes paulistas, muitos dos quais acabaram ali se fixando. No início do século XVIII, Januário Cardoso de Almeida, filho de Matias Cardoso, erigiu o arraial e construiu o templo, que logo se tornou Igreja Matriz, recebendo seu primero vigário colado em 1712. Por volta de 1734, o templo acolheu a sepultura do seu fundador. Trata‐se de uma edificação robusta, em alvenaria de tijolos requeimados. O destaque da fachada principal, com três portas, são as duas torres quadrangulares massudas, sem sinos, com os ângulos marcados por alvenaria de pedra e frestas em forma de seteiras, que lhe conferem a aparência de uma fortificação. O frontão triangular é separado da parte inferior do frontispício por cornija reta; possui um pequeno óculo circular e é encimado por uma cruz. Na fachada lateral, há uma sucessão de arcos plenos em pedra no térreo, formando um avarandado sob os corredores do nível superior, que constitui outra das particularidades deste edifício. O adro é fechado por mureta com colunas nos ângulos e nos portões. A decoração interior é bastante simples. Segundo Wladimir Alves de Souza, a talha, “em gordo concheado de elementos vegetais, é tipicamente seiscentista”. O altar e o retábulo da capela‐mor são do tipo arcaico, compondo‐se de três colunas helicoidais “continuadas por três arquivoltas igualmente torsas”. Nas laterais do altar, nichos com imagens, decorados com pinturas de motivos fitomorfos. Os altares laterais são também “de modelo arcaico”. O forro, tri‐facetado, apresenta painéis com pinturas. A edificação foi classificada pelo IPHAN em 1954. Em agosto de 2008, foram roubadas valiosas imagens de Santa Maria, Santana e São Miguel, que compunham seu pequeno acervo.
Cláudia Damasceno Fonseca
|
26072015 - Décimo quarto dia - de Manga MG a Carinhanha BA -
60,84km.
Balsa em Manga BA |
Oásis ou miragem, de vez enquanto, do nada encontra essa essência à vida |
Canal para a água do Rio São Francisco (entre vírgulas) |
Cachorro pegando carona na sombra da carroça... SERÁ QUE O SOL É FORTE NESSA REGIÃO |
BARRIGUDAS... É UMA AQUI, OUTRA ACOLÁ, MAS SÃO ENORMES E IMPERAM SUAS MAJESTADES ENTRE AS ÁRVORES..... |
Igreja Matriz São José, - Carinhanha BA |
Rio São Francisco, em Carinhanha BA
Ponte sobre o Rio São Francisco entre Carinhanha e Malhada BA |
Rio São Francisco, em Carinhanha BA |
Rio São Francisco, em Malhada BA |
Por-do Sol em Malhada BA |
27072015 - Décimo quinto dia - de Carinhanha a Serra do Ramalho BA - 120,61km.
https://connect.garmin.com/modern/activity/846382622#.VdJQV9KGEtE.gmail
Tem como fazer todo o percurso margeando o rio, são 101km, porém, depois de 50km em uma excelente estrada, e passar o povoado Barra Parateca, o trecho tem banco de areia de 15km até o próximo povoado, depois de informações, com quatro Ribeirinhos, que seria difícil atravessar a areia de bicicleta, pois, de moto já era difícil.... preferir fazer a outra parte pelo asfalto... mas esse trecho está sendo providenciado o cascalhamento. Como já tinha passado perrengue em outros trechos, por não ouvir os nativos, gelei e fui pelo asfalto.. Como diz o Expedicionário Regis Benes, "Melhor um desafio vencido sem seguir uma regra, que um herói derrotado, só porque teria em cumprir uma etapa sem pensar em alternativas (sic, mais ou menos, assim)". Mas a pé é moleza.
Tem como fazer todo o percurso margeando o rio, são 101km, porém, depois de 50km em uma excelente estrada, e passar o povoado Barra Parateca, o trecho tem banco de areia de 15km até o próximo povoado, depois de informações, com quatro Ribeirinhos, que seria difícil atravessar a areia de bicicleta, pois, de moto já era difícil.... preferir fazer a outra parte pelo asfalto... mas esse trecho está sendo providenciado o cascalhamento. Como já tinha passado perrengue em outros trechos, por não ouvir os nativos, gelei e fui pelo asfalto.. Como diz o Expedicionário Regis Benes, "Melhor um desafio vencido sem seguir uma regra, que um herói derrotado, só porque teria em cumprir uma etapa sem pensar em alternativas (sic, mais ou menos, assim)". Mas a pé é moleza.
A maioria das casas, na área rural, na Bahia, tem as portas pequenas (baixas)
Aurora no Rio São Francisco, em Carinhanha BA
Rio São Framcisco, em Carinhanha BA
Igreja Matriz Paróquia São José Operário - Serra do Ramalho - BA |
Décima Segunda Amiga Cachorra ou Cachorra Amiga |
28072015 - Décimo sétimo dia - de Serra do Ramalho a Bom Jesus
da Lapa BA - 47,06km.
Ponte sobre o Rio São Francisco em Bom Jesus da Lapa BA |
Rio São Francisco, em Bom Jesus da Lapa |
Santuário do Bom Jesus da Lapa, A cidade de Bom Jesus da Lapa Bahia concentra a terceira maior romaria do Brasil, |
Interior do Santuário Bom Jesus da Lapa |
Praia em Bom Jesus da Lapa BA |
29072015 - Décimo oitavo dia - de Bom Jesus da Lapa a Paratinga
BA - 77,17km.
Paróquia Santo Antônio é tricentenária está situada em Paratinga, Bahia |
Paratinga possui a maior ilha fluvial do Rio São Francisco, denominada de Ilha de Paratinga. Infelizmente, um braço do RIO que forma a ilha está seco, assim, atualmente não existe a ILHA. |
30072015 - Décimo nono dia - de Paratinga a Ibotirama BA -
64,11km.
Paróquia Nossa Senhora da Guia Ibotirama - BA |
Rio São Francisco, em botirama BA |
TRISTEZA!!! ESGOTO NO RIO.... TRITEZA!!! |
A PRIMEIRA ETAPA DA EXPEDIÇÃO TERMINA AQUI...
Em 10 de janeiro de 2016, reiniciaremos da cidade de Ibotirama BA e iremos até a foz em Alagoas....
Acompanhem os acontecimentos na página do facebook Expedição: Velho Chico de Bike.
histórias das cidades
São Roque de Minas MG
A cidade tem nome de santo, já foi terra de índio bravo e negros
guerreiros. Os primeiros habitantes da região de São Roque de Minas foram os
índios cataguases, que apesar da fama de ferozes, foram dizimados pelos brancos
ainda no século 17. Praticamente nada ficou deles, além do nome. Depois vieram
os negros escravos fugidos que formaram alguns quilombos célebres na região da
Serra da Canastra. O mais famoso foi o do Pai Inácio, que dizem ter sido tão
grande quanto o de Palmares. Os negros aproveitaram muito bem a abundância de
água e as terras férteis da cabeceira do São Francisco e viviam da agricultura,
da pesca e da caça. Resistiram durante longos anos ao domínio dos brancos, mas
foram aniquilados numa batalha sangrenta sob o comando de certo Diogo Bueno da
Fonseca, em meados do século 18.
A herança dos escravos guerreiros ficou em nomes como Ribeirão do
Quilombo, cachoeira do Quilombo e Capão Forro, nome que pode ser
"traduzido" por mata do escravo livre.
A vida econômica do município se baseia na produção do queijo
canastra há mais de um século. Uma economia semiclandestina, já que a produção
é artesanal e ninguém paga imposto. 90% do queijo é levado para a região
metropolitana de São Paulo e distribuído através de pequenos comerciantes. O
rebanho bovino do município é de aproximadamente 50 mil cabeças. A segunda
maior atividade em importância é a cafeicultura, cuja área de plantio cresceu
muito nos últimos dois anos.
A segunda maior atividade em importância é a cafeicultura, cuja área
de plantio cresceu muito nos últimos dois anos.
Em 1819, o naturalista francês Auguste de Saint-Hilaire conheceu a
Serra da Canastra e revelou que a cidade de Piunhi nasceu de um acampamento de
soldados reunidos para combater os negros da Canastra.
A população encontrada por Saint-Hilaire nas fazendas da época já
era outra: brancos e mestiços vindos dos centros de mineração em decadência, os
primeiros habitantes da pequena povoação que se formaria próximo à capela de
São Roque e se tornaria distrito de Piunhi em 1842.
Quase um século depois, em 1938, São Roque virou cidade
independente, mas trocou de nome: Guia Lopes, em homenagem a José Francisco
Lopes, o guia das tropas brasileiras no episódio da guerra do Paraguai
conhecido como Retirada da Laguna. Só em 1962, a cidade foi legalmente
rebatizada com o nome atual, São Roque de Minas.
A população rural, que em 1970 representava quase 77% do total de
moradores, passou a representar apenas 56% em 1991 e 41% no ano 2000. Outro
fenômeno interessante foi redução da população: São Roque de Minas tinha 7.143
habitantes em 1970, número que caiu para 6.323 em 1991 e permaneceu
praticamente inalterado segundo o censo de 2000 (6.326 habitantes).
O turismo começa a se destacar como atividade econômica e promete
mudar a vida da cidade. Nos últimos 10 anos surgiram muitas pousadas e outros
empreendimentos no setor. O número de visitantes anuais saltou de
aproximadamente 2 mil para mais de 30 mil, conforme os registros do Parque
Nacional.
Os principais entraves ao desenvolvimento equilibrado do município
são a falta de infraestrutura e de planejamento no setor público. Embora
pequena, a cidade já tem problemas com o lixo e o esgoto doméstico. A Prefeitura
mantém uma usina de reciclagem de lixo que funciona precariamente e os esgotos
são despejados no rio do Peixe, um subafluente do São Francisco.
Apesar do perfil agrícola, São Roque de Minas, como a maioria dos
municípios brasileiros, passou por um êxodo rural expressivo.
TURISMO
São
Roque de Minas possui inumeros atrativos naturiais e culturais. O destaque
entre esses atrativos está o Parque Nacional da Serra da Canastra que tem seus
pricipais atrativos no município, entre esses atrativos estão a Nascente
Histórica do Rio São Francisco e a Casca d´Anta com mais 180 metros de queda
d´água.
Além
dos atrativos do parque como fauna e flora de cerrado o visitante também
encontra nos arredores várias cachoeiras, trilhas, mirantes e produtores do
famoso queijo canastra.
-
Cachoeira Lava Pés 55;
-
Cachoeira das Lavrinhas;
-
Cachoeira das Lavras e outras mais...
Bambuí MG
Tudo começou com a construção de uma estrada, que por falta de
recursos foi desativada. A estrada seria completada com o encontro de Araxá.
Alguns trabalhadores ficaram cansados e não quiseram voltar para Campo Belo e
fizeram um acampamento perto da cidade mais populosa da região Santana do
Jacaré, com suas 75 pessoas de origem desconhecida.
Por volta de 1720, o capitão João Veloso de Carvalho se estabelece
na região. Sua fazenda não prosperou devido a hostilidades com os índios
Caiapós e com negros aquilombados, que expulsaram os brancos da região.
Reputa-se ao padre Toledo e ao mestre de campo Inácio Correia
Pamplona, um dos delatores da Inconfidência Mineira, a organização da expedição
oficial que culminou com a conquista da região de Bambuí. Os quilombos do campo
grande foram dizimados em uma grande carnificina. Alguns historiadores
consideram Inácio Correia Pamplona o fundador de Bambuí.
A povoação de Bambuí floresceu após a guerra com os quilombos e com
os caiapós, e se desenvolveu lentamente nas décadas seguintes. Em 1768 foi
criada a freguesia de Bambuí, tendo como padroeira Sant’ana, mãe de Maria
Santíssima. O estabelecimento oficial da freguesia só se efetivou, no entanto,
em 23 de janeiro de 1816 com a concessão do Alvará.
Em 10 de julho de 1886 a Lei n.º 307 conferiu à Vila de Bambuí o
foro de cidade. Em 1911, a chegada da estrada de ferro a Bambuí impulsionou seu
desenvolvimento.
TURISMO
"Uma
sugestão de turismo no município é fácil ...
Visitar
a foz do Rio Samburá no Rio São Francisco.
No
São Francisco para tirar a dúvida quem é o mais largo, quem tem mais água. Tem
ônibus que sai de Bambuí para Piumhi.
Passagem
até a ponte de são Leão, de um lado Bambuí, do outro lado Piumhi, indo pelo
lado de Bambuí, subindo o rio. Pouco na frente está a foz do Samburá
Fiz
este trajeto de barco. Não é bom! Não se percebe o volume da água. Mas penso
que do barranco, se vê de cima e pode fotografar a vontade.
Existe
duas vendas no lado de Bambuí, onde poderá alugar um barco com o barqueiro, no
valor de 60,00;
O
barqueiro se recusou a entrar no São Francisco porque o barco poderia encalhar
.
Isto
foi feito em 21/10/2012 - Boa sorte para quem se aventurar"
-
Pescaria no Rio Samburá;
-
Pescaria no Rio Bambuí ,com Perdição;
-
Visite a Lagoa da Pedra, muito conhecida devido à existência de uma enorme
pedra no meio da lagoa;
-
Visite a Lagoa das Araras;
-
Visite o Instituto Osvaldo Cruz, pioneiro na realização de pesquisas sobre a
Doença de Chagas;.
-
Visite a antiga Estação Ferroviária, atualmente reformada e com exposição de
artesanato das Mocinhas de Ontem;
Venha
conhecer a Feira Cultural, que acontece
todos os, sábados na Praça Coronel Torres. Com culinária e artesanato local e
apresentações artísticas;
Aniversário
de Bambuí, 10 de Julho, comemorações por toda a cidade ,sendo uma das grandes
atrações : desfile de carros de boi e a melhor Exposição Agropecuária que acontece todos os anos em Julho, como uma
das melhores festas agropecuária do Circuito da Canastra. Você participará de atividades como: cavalgada, rodeios, desfiles
e shows musicais.
-
Festas Juninas de Bambuí, que acontecem durante o mês de Junho em todas as
escolas da cidade. Com quadrilhas, músicas, e culinária tradicional da época;
-
A Festa do Preto - realizada em Bambuí durante a sexta-feira da paixão (na
semana santa), onde todos se caracterizam com vestimentas e acessórios de cor
preta;
-
Festival de Dança de Bambuí - festival competitivo de dança com vários grupos e
Cia de dança, vindos de várias estados brasileiros com várias modalidades e
categorias de dança. Organizado pelo Jornal da Canastra .Realizado todos os
anos, no final do mês de Abril, no COPEM (antigo CIEB), em Bambuí;
-
Mocinhas de Ontem: encontro regional da Terceira Idade. Realização de várias atividades e entretenimento, para o
segmento da melhor idade em Bambuí;
-
Encontro dos Bambuienses Ausentes, que acontece todos os anos na Feira Cultural
da Praça Coronel Torres;
Dores de Indaiá
A história de Dores do Indaiá teve início no século XVIII. Em busca
das minas de ouro, desbravadores abriam picadas, alargando trilhas, construindo
portos e erguendo ranchos. Mas, antes disso, índios e bandeirantes já haviam
trilhado os sertões do Indaiá e do São Francisco.
Em 1736, três sócios adquiriram da Coroa a licença para abrir uma
picada de Pitangui a Paracatu, visando às minas de Goiás. Um deles era Domingos
de Brito, que obteve uma sesmaria e levantou o primeiro rancho desta região,
que compreendia o território dos municípios de Dores do Indaiá e Estrela do
Indaiá.
Segundo o historiador Waldemar de Almeida Barbosa, Domingos foi o
primeiro povoador de nosso território, mas, parece não ter conseguido manter-se
por aqui devido, provavelmente, à hostilidade dos índios Tapuias, o que o
obrigou a abandonar suas terras. Além disso, de acordo com o escritor Rubens
Fiúza, até 1760, a presença dos Caiapós e Abaetés atrasou por décadas o início
da colonização sesmeira na região.
A partir de 1763, deu-se a decadência das minas de ouro e povoadores
vindos de diversos centros de mineração, sobretudo de Pitangui, deram início a
povoados como Dores do Indaiá, Serra da Saudade, Estrela do Indaiá, Martinho
Campos e Abaeté.
Em 1780, quatro irmãos, ex-mineradores pitanguienses – Amaro, José,
Joaquim e João da Costa Guimarães – cujos pais eram de Santo Amaro, hoje
Queluzito, obtiveram sesmarias e aqui se estabeleceram. Amaro criou a fazenda
Santa Fé (que hoje ainda preserva as características originais) e os demais se
apossaram de outras terras.
No início do século XIX, os fazendeiros que já estavam estabelecidos
decidiram construir uma capela, ao redor da qual foram surgindo várias casas.
Rapidamente, estava formado o arraial da Boa Vista – o nome deve-se a razões
que os olhos podem explicar.
Largo de São Sebastião em 1918, atual Praça Alexandre Lacerda Filho.
(Foto: acervo particular Maria das Dores Caetano Guimarães).
Depois de construída a capela-mor, o capitão Amaro, com donativos
dos demais fazendeiros, construiu o corpo da igreja, no largo de São Sebastião.
Embora a paróquia fosse dedicada à Nossa Senhora das Dores, a matriz tinha por
orago São Sebastião, que era devoção popular e protetor contra as pestes, que,
naqueles tempos, invadiam os sertões e faziam suas vítimas. Infelizmente, esta
primeira igreja, que deu origem a Dores do Indaiá, foi destruída em 1937.
Em 1840, a Câmara de Pitangui, à qual Dores do Indaiá era
subordinada, pediu a elevação do arraial à vila e sede municipal. Em maio de
1850, o Presidente da Assembléia Provincial sancionou lei que criou a vila de
Nossa Senhora das Dores do Indaiá, estipulando que seus habitantes construíssem
os edifícios para as sessões da Câmara e do júri e uma cadeia com a necessária
segurança. Mas, como a população não demonstrou interesse em fazê-lo, uma lei
do ano seguinte determinou que fosse suprimida a vila e que seu território
fosse incorporado ao município de Pitangui. Porém, pouco depois, a vila foi
restaurada e o município de Dores do Indaiá passou a pertencer à Comarca do Rio
das Velhas, com sede em Sabará.
Em 1854, a vila e o município de Dores do Indaiá foram instalados.
Para funcionamento da Câmara, foi escolhida a melhor e maior casa que havia,
onde hoje se encontra a Santa Casa de Misericórdia “Dr. Zacarias”. A cadeia
também foi construída. A instalação da vila e sede municipal provocou grande
repercussão e trouxe gente de Pitangui, Ouro Preto, Sabará, Itapecerica, que
eram, em sua maioria, funcionários de repartições e suas famílias.
Criados a vila e o município de Nossa Senhora das Dores do Indaiá, a
Câmara de Pitangui providenciou a eleição para o primeiro governo do novo
município. Em 1854, realizou-se a primeira eleição para a Câmara de Dores. O
primeiro administrador (Presidente da Câmara e Agente Executivo Municipal) foi
o Tenente Narciso Pereira da Costa.
Em 1860, o governo de Minas se achava nas mãos do Partido
Conservador, mas, em Dores, venceram os liberais, apesar de os conservadores,
nos primeiros anos da vila, terem sido maioria. Foi pedido aos líderes
conservadores de Pitangui enviaram apelo aos deputados provinciais
conservadores, para retirarem de Dores a regalia de vila e sede municipal,
transferindo-a para a Marmelada (hoje, Abaeté), onde havia influentes elementos
conservadores. Em 1873, a sede da vila foi transferida para Dores do Marmelada.
Todo o arquivo da Câmara de Dores seguiu para Abaeté, e para lá transferiram
residência diversos funcionários.
Como os representantes conservadores da Marmelada perderam força,
passaram a ser submetidos ao chefe liberal Barão do Indaiá, Tenente Coronel
Antônio Zacarias Álvares da Silva. O interesse de que Dores voltasse à condição
de vila e sede municipal era de muitos e vários abaixo-assinados foram feitos.
Entre os argumentos à Assembléia Provincial, foram citadas a matriz de Nossa
Senhora das Dores, a cadeia, a estrada que por aqui passava e promovia
circulação comercial, entre outras vantagens. Finalmente, em 15 de setembro de
1882, foram novamente instalados a vila e o município de Dores do Indaiá. Em 8
de outubro de 1885, Dores do Indaiá foi elevada à categoria de cidade e, em
1890, instalada a comarca.
Mais para o fim do século XIX, surgiu uma importante via de acesso a
Dores – a navegação por barcaças no rio São Francisco. Mas, esse tipo de
transporte oferecia muitos riscos, como assaltos e acidentes na época de chuva.
Então, o comércio externo de Dores passou a operar com o terminal ferroviário
de Abadia, atual Martinho Campos. O ramal Abadia – Pitangui foi inaugurado em
1900 e, através dele, era feito todo o movimento de importação e exportação. De
tão intensas se tornaram as relações entre Dores do Indaiá e Abadia, foi
instalada a primeira linha telefônica, em 1916. Em 1919, foi construída a
primeira estrada para automóvel, ligando as duas cidades.
Nos anos 20, Dores progrediu muito. Tinha uma imprensa atuante -
desde o final do século XIX dezenas de jornais contaram a história da cidade -,
adquiriu rede pública de água, luz, estrada de ferro e escola normal. Em 1921,
foi concluída a obra da Igreja Matriz de Nossa Senhora das Dores, hoje
patrimônio histórico e arquitetônico do município.
A crise de 1929 gerou impactos na economia dorense e veio então a
falta de dinheiro, o desemprego, a crise no café – Dores foi grande produtor de
café, inclusive cafés finos, tipo exportação, até 1930 –, a desativação do
ramal ferroviário e a conseqüente diminuição da população.
Dores do Indaiá foi importante centro liberal (voluntários dorenses
movimentaram a Revolução Liberal, em 1842) e uma das poucas cidades do interior
mineiro a ter um clube republicano, em 1889. Também na Guerra do Paraguai, em
1866, o dorense Tenente Zacarias Zica foi personagem de destaque.
Dores do Indaiá foi referência cultural e educacional. Durante
muitos anos, a cidade se divertiu no Teatro Melpômene, no cinema e nos clubes.
Outra distração era o futebol, com times que sempre tiveram tradição. As festas
de congado começaram em 1832 e hoje são a expressão máxima da cultura popular e
religiosa de Dores do Indaiá.
TURISMO
O
projeto do circuito turístico nasceu em 2008, após a percepção de pessoas
envolvidas com a atividade turística, que a região tem um grande potencial
turístico baseado essencialmente em dois eixos: o primeiro é das paisagens
naturais, expressada pelo morfoclima do cerrado e o segundo é o da cultura regional,
expresso pelas festas religiosas e agropecuárias, pela culinária e pelo
artesanato.
A
denominação do circuito é referente ao rio Indaiá, um dos principais rios da
região que permitiram o povoamento e conseqüentemente a criação das vilas e
cidades. Indaiá tem seu nome herdado de uma palmeira indígena, inicialmente
chamada de Andaya.
O
circuito turístico “Caminhos do Indaiá” foi o 48° circuito de Minas Gerais e o
2° circuito da região centro-oeste de Minas a ser certificado pela Secretaria
do Estado de Turismo de Minas Gerais (SETUR-MG), sendo que essa certificação
foi concedida em novembro de 2010, após o cumprimento de uma série de
exigências da entidade. O circuito é formado por oito municípios da região
centro-oeste: Cedro do Abaeté, Dores do Indaiá, Estrela do Indaiá, Luz,
Matutina, Quartel Geral, Santa Rosa da Serra e Serra da Saudade, e a sede do
circuito se localiza no município de Dores do Indaiá.
Depois
da certificação, as políticas da SETUR-MG estarão voltadas para a fortificação
da associação, como a elaboração de um plano estratégico de desenvolvimento, de
roteirização, de sinalização turística, além de cursos de capacitação e de
melhorias do serviço e dos equipamentos turísticos nos municípios integrantes
do circuito “Caminhos do Indaiá”.
É
importante ressaltar que o circuito turístico faz parte de uma política pública
do governo de Minas Gerais, implementada através da SETUR-MG. Esse conjunto de
municípios do circuito turístico é sempre escolhido de maneira a possuírem
atividades culturais, sociais e econômicas semelhantes, para até mesmo
facilitar no desenvolvimento de políticas para a atividade turística.
INFORMAÇÕES
DOS MUNICÍPIOS INTEGRANTES DO CIRCUITO TURÍSTICO
>
Dores do Indaiá: http://folhadoindaia.blogspot.com.br/
>
Luz: http://folhadoindaia.blogspot.com.br/
>
Estrela do Indaiá: http://folhadoindaia.blogspot.com.br/
>
Serra da Saudade: http://folhadoindaia.blogspot.com.br/
>
Quartel Geral: http://folhadoindaia.blogspot.com.br/
>
Matutina: http://folhadoindaia.blogspot.com.br/
>
Santa Rosa da Serra: http://folhadoindaia.blogspot.com.br
>
Cedro do Abaeté: http://folhadoindaia.blogspot.com.br/
Abaeté
A cidade localiza-se no Planalto Sertanejo, às margens do Ribeirão
Marmelada, próxima à Represa de Três Marias, fica a 220 quilômetros de Belo
Horizonte pela BR-040, em uma altitude de 700 metros. Possui ruas e praças
ajardinadas, é muito conhecida por causa das suas mulheres bonitas e pelo seu
Carnaval, visto como o melhor da região.
Sua origem está relacionada à existência de diamantes na região,
atraindo muitos colonizadores em busca de terras. A primeira, de propriedade de
José de Faria Pereira, apareceu em 1738. Posteriormente, quando outras terras
foram concedidas, várias pessoas mudaram para a região.
Uma capela dedicada a Nossa Senhora do Patrocínio foi elevada em
1845, o que deu origem ao povoado denominado “Marmelada”. Este recebeu a
categoria de distrito em 1847, com o nome de Arraial Novo Mundo da Marmelada.
Em 1864, foi criada a freguesia denominada Nossa Senhora do
Patrocínio do Marmelada. A categoria de vila, chamada Dores do Marmelada, foi
elevada em 1870.
Em 1877 a cidade recebeu o nome Abaeté, que significa “homem forte”.
As principais atividades econômicas da cidade são: a pecuária
leiteira, a pecuária de corte, as indústrias frigoríficas, confecções e
laticínios.
TURISMO
Principais
Pontos Turísticos
Praça
Juscelino Kubistschek
Praça
da Prefeitura
Praça
da Igreja Matriz
Praça
Dr. Kanuto
Praça
Edgardo Abreu
Mais
ponto na natureza a pesquisar via internet...
Morada Nova de Minas MG
Morada Nova de Minas, pequena e bela cidade, possui sua história
intimamente ligada às águas do Rio São Francisco e à religiosidade local.
“O povoamento inicial de Morada Nova de Minas veio do norte, via São
Romão; mais tarde, famílias do termo de Pitangui complementaram esse
povoamento. Na barra do Paraopeba, o primeiro morador de que se tem notícia, em
1737, é José de Faria Pereira, mencionado como vizinho fundador de Papagaio.
José de Faria Pereira tornou-se verdadeiro potentado, fazendo coleções de sesmarias.
Em 1738 obteve duas sesmarias; a primeira, em 07 de novembro, na foz
do Paraopeba, onde se havia fixado com a criação de gado, na fazenda denominada
barra, que adquirira de Manoel Moreira. A outra, com data de 14 do mesmo mês e
ano, ao lado de Tomé Rodrigues da Fonseca, na Extrema. Em 1742, José Pereira
conseguiu mais uma sesmaria de três léguas quadradas, para os lados do Indaiá
até sua primeira fazenda da Barra.
Na região da Extrema, estabeleceu-se Tomé Rodrigues da Fonseca,
justamente ao sul da atual cidade, onde obteve sesmaria em 1739. Entretanto, o
que se declara o primeiro morador da região do Sucuriú é Antônio da Costa
Madureira, que obteve sesmaria em 1747. Seu sítio chamava-se Palmeiras, mas os
confrontantes que menciona, Cel. Bernardo de Souza Vieira, no Sucuriú, e
Dionísio Pereira de Castro, para os lados do Indaiá, indicam que já encontrou
povoadores na região que fica entre o Sucuriú e o Indaiá.
Na região do Sucuriú, do outro lado do São Francisco, estabeleceu-se
José Nunes Pinto, com sesmaria obtida em 1760. O povoamento foi se
intensificado, mas a maior parte dos povoadores não se preocuparam em retirar o
diploma da sesmaria. Muitas foram concedidas de 1801 a 1804, nas imediações do
Borrachudo: Manoel Inácio da Fonseca, João Dias Rosa, Vicente Teixeira, Antônio
da Costa, dentre outros.”
Segundo Jurandyr Pires, na obra “Enciclopédia dos Municípios
Mineiros”, Dona Inácia Maria do Rosário, habitante da Fazenda Saco Bom, ordenou
a construção de uma capela dedicada à Nossa Senhora do Loreto em 1810, em uma
área de 180 alqueires doados, por ela, à Igreja, para abrigar as missões pregadas por franciscanos
advindos de Pernambuco. Com o crescimento paulatino do número de fiéis, a
citada Senhora promoveu a construção de uma residência ao lado da capela, esta
foi sua “Morada Nova”. Várias pessoas da região implantaram ai também suas
residências, formando uma primeira comunidade dedicada à lavoura e à criação de
gado. Crê-se que a construção da residência e a formação da primeira comunidade
se deram entre as décadas de 1820 e 1840.
Em 1842 a região da capela tornou-se curato de Nossa Senhora do
Loreto, incorporada à Paroquia de Nossa Senhora de Dores do Indaiá, pela lei
providencial 239.
A lei providencial 603 de 1852 criou a freguesia de Nossa Senhora do
Loreto da Morada Nova, locada sobre a influência do Bispado de Pernambuco. Em
1861 a comunidade passou à responsabilidade da Diocese de Mariana, conforme
deliberação do Ministério do Império, de 17 de abril de 1861.
A capela de Nossa Senhora do Loreto foi substituída por uma igreja
matriz entre 1935 e 1943. A Freguesia foi elevada a categoria de Vila pela lei
312 em 1 de janeiro de 1939. Sua mudança de Distrito à Cidade, que ocorreu em
1943, obtendo o município o nome de Morada. O local, antes de chamar Morada
Nova de Minas, teve as seguintes denominações: Morada Nova do Indaiá; Nossa
Senhora de Loreto de Morada Nova; Morada Nova; Morada e Moravânia, segundo
dados coletados no site oficial da Assembleia Legislativa do Estado de Minas
Gerais.
TURISMO
. Praia Pública Pontal do Guará a 2.9km
de distancia.
· Pontal Praia Clube a 4.5 km de
distancia.
· Praia Buganvílias a 2.6 km de
distancia.
· Cachoeira na Fazenda do João do
Ambrosina a mais ou menos 25 km de distancia.
· Morro da Povoação a aproximadamente 15km
de distancia
· Porto Novo a 19 km de distancia.
· PortoMelancias (Porto Velho) a 13 km
de distancia.
· Porto Indaiá de Baixo a 18 km de
distancia.
· Porto Indaiá de Cima a 18 km de
distancia.
· Porto São Vicente a 68 km de
distancia.
· Porto Extrema a 13 km de distancia.
Três Marias MG
Três Marias se emancipou em 1º de março de 1963, portanto esta é a
data de aniversário da cidade. Quem nasce nesta cidade é trimariense. No início
da construção da Usina Hidrelétrica de Três Marias, Barreiro Grande era um
sítio que pertencia à família Josh Pereira de Freitas. Sem nenhuma
infraestrutura, a região começou a receber aventureiros, pequenos comerciantes
e operários demitidos das firmas construtoras, provocando um crescimento
desordenado. Com o crescimento vertiginoso, o povoado Barreiro Grande logo
passou a distrito, pertencendo ao município de Corinto. Para o nome Barreiro
Grande existem duas versões. Uma, expõe ser essa denominação derivada do nome
de um córrego que passa pela região: Barreiro Grande é o nome dado ao córrego
que nasce na fazenda Mangaba (perto do Aeroporto) e atravessa toda a cidade, de
leste para nordeste, desaguando no Rio São Francisco. A outra, expõe que o nome
Barreiro Grande origina-se da terra salgada (salitrada), que fica às margens de
certo trecho do referido Córrego, principalmente no trecho onde hoje é o centro
da cidade. 0 gado solto lambia a terra o dia todo, produzindo um Barreiro muito
grande, daí o surgimento do nome. A 1° de março de 1963, foi instalado o
município de Barreiro Grande, desmembrando-o de Corinto, sendo empossado como
intendente municipal o Sr. Antônio Fonseca Leal. A Usina Hidrelétrica de Três
Marias tornou-se conhecida em todo o Brasil devido ao seu potencial
hidrelétrico, divulgando o seu nome como se fosse o da cidade. No ano de 1975,
na administração municipal de Dario Soares, o povo se organizou e fez abaixo
assinado com a assinatura da maioria dos eleitores para pleitear a mudança da
denominação Barreiro Grande para Três Marias. Para o nome Três Marias existe a
seguinte versão: Há muitos e muitos anos, residia às margens do Rio São
Francisco uma família: mãe, pai e três filhas. Eram fazendeiros, trabalhadores
e tementes a Deus. A família montou uma pequena hospedaria na fazenda, para o
descanso dos tropeiros viajantes, pescadores cansados de viajar a pé, carro de
boi ou no lombo dos animais. Com o passar dos anos, os dois velhos morreram e
as filhas Maria Francisca, Maria das Dores e Maria Geralda continuaram com a
hospedaria, ponto de parada obrigatória, porque na região era o único lugar de
descanso. Aquela pequena hospedagem tornou-se popular como as Três Marias: Hoje
vou pernoitar, lá, nas Três Marias... ; Quando atravessar o Rio São Francisco
vou almoçar nas Três Marias... As irmãs Maria Geralda, Maria das Dores a Maria
Francisca gostavam muito de nadar e mergulhar nas águas do Rio São Francisco.
Certo dia, como de costume, as Três Marias foram nadar, sem saber que vinha
vindo uma cabeça de enchente. As águas vinham revoltas, arrastando animais,
árvores, plantações, carregando e destruindo tudo a sua passagem. E as águas
foram chegando, chegando, cada vez mais se aproximavam com seu barulho
ensurdecedor. As aves a animais se calaram ante a fúria da natureza. As Três
Marias, ao sentirem a chegada das águas, tentaram, desesperadamente, sair do
rio, mas Maria Geralda rodou nas águas, Maria Francisca tentou salvá-la e rodou
também. Quando Maria das Dores viu as suas irmãs debatendo-se nas águas, numa
luta mortal, tentou levá-las para as margens do Rio. Tudo em vão: as águas
rodopiavam, levantavam mares a redemoinhos e carregaram as Três Marias para o
fundo do Rio. Após o acidente trágico, o nome de Três Marias tornou-se mais
popular ainda, ficando aquela região assim conhecida. Na década de 1950, o
então presidente da república Juscelino Kubitschek autorizou a construção de
uma Usina Hidrelétrica na região do Alto São Francisco, que mais tarde daria o
nome a cidade que surgia.
TURISMO
Lago
Três Marias
O
lago da Represa de Três Marias é um dos maiores do mundo em volume de água,
equivalente a 8 vezes a Baia de Guanabara. Capacidade para 21 bilhoes de m³ de
água, 1.040 km² de superfície. Iniciada em maio de 1957 e concluída em Janeiro
de 1961.
Cachoeira
da Barreirama
Distancia
de Três Marias: 12km
Pavimentada:
7km
Não
Pavimentada: 5km
Altura:
30 metros
Largura:
10 metros
A
cachoeira do Barreirama fica localizada na fazenda de mesmo nome. Sua queda é
formada pelo riacho Pindaíba que deságua na represa. Sua nascente fica próxima
a fazenda Suíça. Durante o seu percurso existe um pequeno represamento da água,
várias cascatas. A queda d´água principal possui aproximadamente 30 metros até
o poço.
Usina
Hidreletrica
A
Usina Hidrelétrica de Três Marias, inaugurada em 1962. A barragem, que tem
2.700 metros de comprimento e forma um reservatório de 21 bilhões de metros
cúbicos de água, a 2.221 Km acima da foz do rio, foi construída com recursos da
Comissão do Vale do São Francisco - CVSF, é administrada pela Cemig, é
considerada de grande importância para o Brasil. Sua potência instalada de 396
MW fornece 80% da energia consumida na região norte de Minas Gerais.
Belvedere
Praça do Indio
Distancia
de Três Marias: 7km
Localizada
no Bairro Cemig; Escultura Opará de Martins de Oliveira
CASCATA
DAS VIRGENS
Paredões
e canyons de aproximadamente 18 metros de altura dão formato a esse atrativo.
Parte de sua nascente está localizada após a BR-040. Existem várias quedas de
menor porte e forma-se um pequeno poço para banho. A vegetação local é bastante
fechada e dificulta a entrada de luz solar. Suas águas deságuam na represa de
Três Marias.
Dist.
Três Marias: 5 km pavimentada
Caminhada
ecológica: 800 metros até a queda d’água
Altura:
15 metros
Largura:
10 metros
CACHOEIRA
GUARA
Distância
de Três Marias: 46 km
Pavimentada:
23 km
Não
pavimentada: 23 km
Altura:
12 metros
Largura:
30 metros
Quatro
quedas compõem a cachoeira do Guará formada pelo rio de mesmo nome. A principal
delas possui oito metros de altura por 30 metros de largura. Na extensão do rio
segue uma corredeira. Ao redor da cachoeira pode-se observar uma vegetação
formada por mata de galeria e diversas rochas. Já a fauna é composta por
pássaros e pequenos animais, além de peixes como Dourado e Pacu. Durante o
período de seca do rio é possível visitar a gruta localizada atrás da queda
principal. Nessa as águas são límpidas ao contrário do período chuvoso onde
elas recebem uma coloração amarronzada.
MIRANTE
Distância
de Três Marias: 3 km
Pavimentado:
2 km e meio
Não
pavimentada: 500 metros
Duas
rochas grandes, com visão privilegiada de todo o Lago de Três Marias. Onde se
vê toda a Praia Mar de Minas e o Clube Náutico
CACHOEIRA
FORQUILHA
Distância
de Três Marias: 20 km Pavimentada: 12 km
Não
pavimentada: 8 km
Altura:
18 metros
Largura:
25 metros
Duração
do percurso de trekking: 1 hora
De
rara beleza, águas puras e cristalinas. Uma festa para os olhos.
CACHOEIRA
RIACHÃO
Distância
de Três Marias: 44 km
Pavimentada:
30 km
Não
pavimentada: 14 km
Altura:
3 metros
Largura:
35 metros
A
Cachoeira do Riachão está localizada na Fazenda Grandeza, de propriedade de
Edson Melgaço. Sua queda d’água, formada pelo ribeirão Guará, tem
aproximadamente três metros de altura por 25 metros de largura. A temperatura
da água em geral é agradável e no poço se forma uma ilha.
Nesse
local propício para banho a profundidade é bastante variável. Quanto à flora
local nota-se a presença de campo íngreme e cerrado com veredas. Não existe no
local infra-estrutura para camping e para se ter acesso à cachoeira é
necessário a presença de um guia.
MUSEU
MANUELZÃO
A
30 Km de Três Marias o atual Museu Casa de Manuelzão foi elaborado em homenagem
a Manuel Alves Nardi, o legendário Manuelzão, famoso personagem de Guimarães
Rosa. O local funciona na antiga casa onde ele morou e preserva inúmeros
pertences utilizados pelo vaqueiro sertanejo. Na varanda estão dois bancos de
madeira e na frente observa-se uma gigantesca pedra moldada em formato de
tronco. Alguns nativos do local contam que Manuelzão costumava sentar ali para
ver os lampejos dourados do entardecer.
Barro Branco
Fazenda
Rio de Janeiro – Povoado Barro Branco Distrito da cidade de Lassance MG
Entre
Três Marias e Pirapora existe o Povoado Barro Branco, local que encontra apoio
para alimentação e pernoite...
Pirapora
O São Francisco foi, durante o ciclo da mineração, importante meio
de transporte para o abastecimento da região das minas. As mercadorias saíam da
Bahia subindo o rio e, quando terminava o trecho navegável, seguiam por terra
até os centros mineradores. A cidade nasceu justamente no ponto da baldeação,
na margem direita do rio, a jusante da cachoeira de Pirapora. O topônimo de
origem tupi, significa salto de peixe ou onde o peixe salta - pira (peixe) e
poré (salto).
Em 1894, chegou ao local Joaquim Lúcio Cardoso e ali instalou
armazéns para compra de algodão e venda de tecidos das fábricas dos Irmãos
Mascarilhas, encontrando apenas, no então povoado de São Gonçalo de Pirapora,
uma população ribeirinha de pescadores. Durante vários anos lutou aquele
comerciante para conseguir à portagem, em Pirapora, dos navios que já
trafegavam no médio São Francisco. Atingido, finalmente, o objetivo, o Porto de
Pirapora ficou aberto a navegação regular. Outro fator relevante para o
desenvolvimento local foi a chegada dos trilhos da Estrada de Ferro Central do
Brasil. A estação ferroviária foi inaugurada a 28 de maio de 1910.
Desde a época do Império, constava dos planos governamentais a
ligação ferroviária do Rio de Janeiro a Belém do Pará. Em suas primeiras
viagens, os vagões de carga trouxeram material para o início da construção, em
1920, da ponte metálica que cruzaria o Rio São Francisco. De imediato, foi
construído o ramal ligando a estação ao porto. Em 1922, os trilhos atravessaram
a ponte. Em 1982, chegariam ao Distrito Industrial. Mas por muitos e muitos
anos, foi a estrada de ferro quase que o único meio de transporte e comunicação
com os grandes centros urbanos do centro-sul do país. Transportando cargas e
passageiros, foi ela realmente um dos mais importantes e decisivos fatores de
progresso da comunidade. A estrada era um respeitado meio de referência: toda
casa comercial fazia questão de acrescentar em seus anúncios e timbres, após o
endereço, a expressão EFCB - Estrada de Ferro Central do Brasil.
Em 1913, começou a funcionar a primeira rede de abastecimento de
água tratada e foi instalada a primeira rede de telefones urbanos da cidade. Em
1914, começou a funcionar a usina de lenha para fornecimento de energia
elétrica à população. Em 1955, na forma de convênio firmado entre a Prefeitura
e o Serviço de Saúde Pública - SESP, foi criado o SAAE - Serviço Autônomo de
água e Esgoto, que administra até hoje o tratamento e a distribuição de água no
município.
No ano de 1978, o Projeto Piloto de Irrigação de Pirapora,
localizado às margens da BR-365, na saída para Montes Claros, a 18 quilômetros
do Centro da cidade, foi instalado num terreno de 1.500 hectares. A maior parte
de sua área viria a ser explorada por colonos da Cooperativa Agrícola de Cotia,
ficando a menor parte entregue à empresa FRUTITROP - Frutas Tropicais S.A, do
grupo Floresta Minas, beneficiária de incentivos fiscais. Ambas sucedidas pela
CAP - Cooperativa Agrícola de Pirapora. O projeto possibilitou a produção em
larga escala de uva, mamão, pepino, feijão, abóbora, melancia e manga, fazendo
do município um dos maiores produtores de frutas de Minas Gerais.
Em 1923, foi alterada a denominação da cidade, que ao invés de São
Gonçalo das Tabocas passou a chamar-se Pirapora. Em 1950, Pirapora contava com
os Distritos de Buritizeiro, Guaicuí, Lassance e Várzea da Palma e com uma
população de 30.000 habitantes. A partir de 1962, estes distritos já estavam
emancipados e a Administração política de Pirapora ficou restrita a sua sede,
com área de 581 km.
TURISMO
Vapor
Benjamim Guimarães
Carrancas
Balneário
das Duchas
Ponte
Marechal Hermes
Cachoeiras
do Rio São Francisco
Capitania
Fluvial
Centro
de convenções
Estação
Ferroviária
Praia
do Areião
Folclore
Esportes
Radicais
Fruticultura
ICAD
Matriz
de São Sebastião
Pólo
Industrial
Praça
Carirís
Praça
Nossa Senhora de Fátima
Simbolo
da Cidade
Ibiaí
Ibiaí, cidade norte mineira encravada na margem direita do rio São
Francisco, carinhosamente tratada como Princesinha do Velho Chico.
Yury Vieira Tupynambá poeta, jornalista, historiador, agitador
cultural, bacharelando em Direito pela Unimontes, embora não seja ibiaiense,
está concluindo o seu trabalho histórico e deverá publicá-lo em breve. Suas
pesquisas e investigações o levaram a ver o homem, o tempo e o espaço de uma
localidade rica em tradições do passado.
O povoado de Nossa Senhora da Conceição de Extrema, hoje cidade de
Ibiaí, já era conhecido desde o Século XVIII. Ibiaí, em tupi-guarani significa
“o rio do planalto”.
Yury Vieira, o Heródoto de Ibiaí, é natural de Montes Claros, onde
nasceu no dia 12 de outubro de 1992. De tradicional família ligada às ciências,
às letras e às artes, seja através dos Tupynambás, ou dos Mendes. Filho do
Professor Sebastião Mendes Neto, é neto do Dr. Romildo Borges Mendes e de Dona
Therezinha de Lélis.
Sua mãe, Dona Josélia Vieira Batista Mendes, é professora de
Literatura. Entretanto, foi o seu tio, o também poeta Prof. Romildo Ernesto de
Leitão Mendes, o grande incentivador de seus dotes artístico-literários. No
Movimento Eclesiástico, foi membro do "Coral Jesus de Nazaré"
(Quase-Paróquia Nossa Senhora da Imaculada Conceição), onde também foi
apresentador do Programa de Rádio da Igreja, em Ibiaí-MG; foi Vocacionado da
"Comunidade Católica Jesus é o Senhor" (CCJS), e participou e
promoveu diversas ações sociais, junto à CCJS: como o projeto "Madrugada
Quente", o "Anjos da Noite", o "Café com Jesus", etc.
Foi fundador, coordenador e pregador em diversos Grupos de Oração em diversas
cidades da Província Eclesiástica de Montes Claros (Arquidiocese Metropolitana
de Montes Claros). Tendo concluído o Ensino Médio em novembro de 2010,
ingressou, em janeiro de 2011, na Faculdade de Direito da Universidade Estadual
de Montes Claros (FADIR-UNIMONTES).
Presidente (Gestão "Ágora Juris") do Centro Acadêmico Cyro
dos Anjos (C.A.C.A.), da Faculdade de Direito da Universidade de Montes Claros
(FADIR-UNIMONTES), do qual é ex-Diretor de Relações Públicas (Gestão
"Todos pelo Direito"). Idealizador, fundador e primeiro Presidente do
Clube Literário Cyro dos Anjos - CLiCA (Gestão "Silogeu Catrumano"),
e da Associação Atlética Acadêmica Cyro dos Anjos - A.A.A.C.A. (Gestão
"Ágora Olimpikus"). Aos 18 anos, juntamente com seu irmão Maicon
Tavares, fundou o jornal “Jornal Terceira Via”. Tem livros escritos e ainda não
editados. É participante ativo do Salão Nacional de Poesia Psi Poético, em
Montes Claros.
TURISMO
Existência
de praias naturais.
São Romão
São Romão foi fundada em 1668, sob o nome de Santo Antônio da Manga,
tendo como primeiros habitantes os índios caiapós que viviam numa ilha que
divide o rio São Francisco à altura do que seria mais tarde o arraial, fundado
às margens esquerdas do rio.
"Fronteira ao arraial está uma ilha, que se diz a de São Romão,
com meia légua de comprido e quase 400 passos geométricos de largo, onde
consta, por tradição constante e não controvertida, que houve uma aldeia de
índios, os quais a desampararam, depois de destroçados por Januário Cardoso de
Almeida, paulista, e Manuel Pires Maciel, europeu (português), em dia de S.
Romão. Não havendo certeza do ano desse fato, sabe-se contudo que fora antes de
1712...".
Mais tarde, em 1736, marcada pelo inconformismo perante o jugo
colonial, explodiram os motins do sertão transformando o arraial mais uma vez
em cenário de lutas tendo desta feita, como principal combatente o comandante
Pedro Cardoso (procurador do povo), filho de Maria da Cruz.
Após a conquista, empório comercial e ponto de ligação dos sertões
com o litoral, o arraial viveu os seus dias de glória tendo sido porto de
escoamento de ouro e de cunho de moedas bem como de pedras preciosas e minerais
oriundos em sua grande maioria de Goiás e Mato Grosso.
Em 1831, o arraial passa a condição de vila, com o peculiar nome de
Vila Risonha de Santo Antônio da Manga de São Romão, homenagem do Santo do dia
de sua fundação. Elevado à condição de Município em 1924, pela Lei Estadual nº
843 de 7 de Setembro de 1923, com o nome de São Romão, faziam parte de seu
território os distritos de Capão Redondo (hoje Santa Fé), Arinos, Formoso e
Buritis. São Romão possui atualmente dois distritos, a sede e o distrito da
Ribanceira, a 12 km de distância, situado a margem esquerda do rio São
Francisco.
TURISMO
Sem
divulgação... procurar a Secretaria de Cultura informação...
São Francisco
Fundada em 1877 por Domingos do Prado e Oliveira, nasce a Fazenda
Pedras de Cima, entre a beleza do rio, das pedras e dos angicos. Batizada por
vários nomes como: Pedras de Cima, Pedras dos Angicos, São José das Pedras dos
Angicos, São Francisco das Pedras e numa homenagem ao rio foi sacramentado o
nome definitivo: São Francisco. E cada um desses nomes tem a sua história;
Pedras de Cima para distinguir do nome dado a Maria da Cruz que era Pedra de
Baixo. Com o desaparecimento do proprietário Domingos do Prado e Oliveira,
depois da conjuração do São Francisco, a Fazenda Pedras de Cima, transformada
em povoado de Pedras dos Angicos. Emancipando da paróquia de Contendas
conservou o mesmo nome, depois foi acrescido o nome de São José das Pedras dos
Angicos.
Por duas vezes, sendo a última em 1850, foi incorporada ao município
de Montes Claros das Formigas. Em 6 de novembro de 1866 ocorreu a emancipação
eclesiástica da Paróquia de Contendas. Nesta data a Lei Provincial nº 1.356
criava o distrito de Paz com a Paróquia de São José das Contendas. Em 30 de
março de 1871, pela Lei nº 1755, confirmada pela Lei nº 1.996 de 4 de novembro
de 1873, ocorre a mudança da sede municipal da comarca do Rio São Francisco
para o povoado de Pedras dos Angicos. Nesse mesmo ano desencadeia-se uma luta
pela emancipação das Pedras havendo um confronto entre os partidos políticos da
época: Liberais e Conservadores na Assembléia Provincial pelo mesmo motivo. A
causa desse confronto era que o distrito progredia a olhos vistos, superando a sede
(São Romão). A mudança da sede municipal concretizou-se em 1874,
transferindo-se, também os arquivos, o que provocou a fuga do presidente da
Câmara para as Pedras. No dia 12 de Junho do mesmo ano a transferência foi
efetivada.
TURISMO
Principais
Pontos Turísticos:
Igreja
de São Félix
Como
Chegar: Partindo da praça Centenário, seguir a avenida Presidente Juscelino
Kubitscheck. Ao deparar com a rua Montes Claros, virar à esquerda. Seguir até a
rua João Mainart onde se localiza a Igreja.
Matriz
de São José
Como
Chegar: Partindo da praça Centenário, seguir a rua Ferreira Leite, sentido São Francisco,
deparando-se com a praça Januária, onde se localiza a igreja.
O
parque possui um canteiro central com mastros para hasteamento de bandeiras, um
grande palco para shows e uma área de administração. No parque há amplo
restaurante com um grande salão onde são realizados bailes, recepções durante
os eventos e ainda, vários pavilhões e currais destinados à manutenção dos
animais.
Endereço:
Avenida Montes Claros
Endereço:
Avenida Brasiliano Brás
Bairro:
Centro
Como
Chegar: Partindo da praça Centenário percorre-se alguns metros da avenida
Montes Claros, que dá acesso à avenida Brasiliano Brás, onde está localizada a
Praça de Esportes.
A
praça do Centenário está situada no centro da cidade de São Francisco,
abrigando barzinhos, sorveterias e casas de comércio em geral.
Praia
do São Francisco
A
praia de São Francisco, situada na margem do rio oposta à cidade, possui um
quilômetro de extensão e 800 metros de largura, que variam conforme a época. A
praia possui vegetação típica de beira de rio, com plantas ribeirinhas, areia
branca e limpa.
Nos
períodos de movimento possui várias atrações como esportes, shows, barzinhos e
barraquinhas com os mais variados salgados e doces.
Para
que os moradores possam participar das atividades na praia, em dias de eventos
como aniversário da cidade e o carnaval, a Prefeitura coloca a disposição
alguns barcos, além de montar uma infra-estrutura no local.
Endereço:
Avenida Presidente Dutra
Como
Chegar: Partindo da Praça Centenário, segue-se a rua Ferreira Leite, que dá
acesso à avenida Presidente Dutra, onde localiza a orla ribeirinha. Tomando um
barco, atravessando o rio, chega-se à praia.
Pedras de Maria da Cruz
O espírito aventureiro dos bandeirantes foi o marco inicial na colonização
do norte de Minas, onde surgiram várias comunidades ao longo do São Francisco.
A história de Pedras de Maria da Cruz é exemplo disso. Descendente
de nobre família, Maria da Cruz desde cedo mostrou real interesse em participar
da vida pública, tendo se dedicado à formação educacional das pessoas,
principalmente daqueles de classes menos favorecidas.
Casando-se com um dos membros da família Matias Cardoso, que havia
fixado residência na região, Maria da Cruz ali se instalou, onde em pouco tempo
se destacou por suas ações políticas e influência junto às comunidades,
conquistando facilmente a consideração e amizade de todos.
Nesse local surgiu o povoado de Pedras de Baixo, hoje Pedras de
Maria da Cruz, município criado em 27 de abril de 1992.
Distrito criado com denominação de Pedras de Maria da Cruz, pela Lei
Estadual nº 556, de 30-08-1911, subordinado ao município de Januária.
TURISMO
A
região de Pedras de Maria da Cruz faz parte do Norte de Minas, região de grande
beleza cênica. O relevo, predominantemente plano e levemente ondulado, formado
por conjunto de colinas e encostas convexas, permite que a vista se prolongue
por vastas distâncias.
Principais
Pontos Turísticos:
Rio
São Francisco, Rio Mangaí e Ribeirão São Pedro ou Tabocas.
Itacarambi
A origem do município está no antigo distrito de São João das
Missões, pertencente ao município de Januária. Foi extinto em 1836 e restaurado
em 1864.
Vinte e seis anos mais tarde, a sede do distrito foi transferida
para a povoação de Jacaré. O povoado, em 1926, passa a se chamar Itacarambi.
Em 1962, a emancipação eleva Itacarambi a município.
No dia 9 de dezembro de 2007 (00:05 horas), ocorreu um tremor de
terra de 4,9 de magnitude na Escala Richter, no distrito de Caraíbas,
provocando a morte de uma criança de cinco anos e ferimentos em seis pessoas,
além de desalojar outras 380, atingindo as 75 casas do distrito, sendo,
portanto, considerado o primeiro tremor de terras com morte(s) registrado no
país. A menina foi a primeira vítima de terremoto no Brasil. (Jornal Folha de
S.Paulo, 10 de dezembro de 2007)
TURISMO
O
Vale do Peruaçu abrange cerca de 140 mil hectares, está situado na margem
direita do São Francisco e conta com grutas e cavernas. Destaque para a Gruta
Olhos D'água com 1.180 metros em seu eixo principal, considerada a quarta maior
do Brasil, que atrai o interesse de visitantes de todo o país.
Manga
Em Meados do século XVII, Antônio Figueiras, Januário Carneiro e
Matias Cardoso com suas célebres bandeiras, chegaram até o norte de Minas, onde
ofereceram combate aos terríveis indígenas que então habitavam aquela região.
Os coroados, vermelhos, tapuias, xacriabás, jamelas e rodelas, dominavam as
margens do São Francisco e somente depois de terríveis batalhas cederam terreno
aos conquistadores que chegavam.
Com a fuga dos índios que afinal se evadiram vencidos, para os
sertões goianos, puderam os vencedores fundar pequenos arraias, iniciando dessa
forma o domínio da região. Fundaram importantes centros urbanos, com destaque
para o arraial de Morrinhos, atual cidade de atias Cardoso, considerado a
povoação mais antiga de Minas Gerais.
Em fins do século XVII fixa-se nas proximidades do que viria a ser a
cidade de Manga o primeiro governador conduzido ao poder pelo povo na América.
Trata-se de Manuel Nunes Viana. De origem portuguesa, veio para o Vale do Rio
São Francisco como procurador da sesmaria de Dona Maria Isabel Guedes de Brito
(única herdeira de Antônio Guedes de Brito, primeiro proprietário da sesmaria
do vale esquerdo do São Francisco). Viana construiu na Tabua (nas proximidades
do que hoje é Manga Velha, as margens da Lagoa dos Cinquenta) uma das mais
imponentes fortalezas do interior do Brasil, conhecida como Castelo do Calindé
(VASCONCELOS, 1999).
Governador-mor dos Currais da Bahia, como era conhecido a lado
direito do Médio São Francisco, Manuel Nunes Viana foi um dos mais importantes
potentados do Brasil no período colonial. Entre seus feitos consta a liderança
dos emboabas no famoso conflito – Guerra dos Emboabas.
Durante o período de exploração intensiva do ouro em Minas Gerais, o
Vale do Alto-Médio São Francisco foi o principal fornecedor de alimentos para
aquela região. De outro modo, estabeleceu-se também um intenso conflito entre
os interesses da Bahia, que reclamavam sua autonomia até o Rio das Velhas; os
da Capitania de Pernambuco, que se estendia pelo lado esquerdo do Rio São
Francisco até o Rio Paracatu; e os de Minas Gerais, que reclamava para si a
posse desta região até o Rio Carinhanha pelo lado esquerdo e até o Rio Verde
pelo lado direito. Conforme consta em um registro cartográfico de 1754 (COSTA,
2004) referente à região da Freguesia da Manga (divisão
administrativo-religiosa da Diocese de Olinda) – localizada entre os Rios
Carunha-nha (Carinhanha) e Paracatu, limitada ao Leste pelo Rio São Francisco e
pelo Oeste pela Capitania de Goiás –, os núcleos habitacionais com maior número
de pessoas eram: Paracatu (sede da freguesia), Arayal de São Romão (atual São
Romão), Brejo do Salgado (atual Januária) e São Caetano do Japoré (atual Brejo
de São Caetano). Naquele período Manga ainda não existia.
No arraial de São Caetano do Japoré, havia um porto fluvial às
margens do Rio São Francisco. Em seus arredores tinham muitas pastagens, onde
ficavam os gados da raça Vaccum, criados pelos exploradores e habitantes da
região. Por causa desses pastos, o local ficou conhecido como Mangas. Esse foi
o principal motivo para dar nome à cidade.
O surgimento da povoação do lugar que viria a ser a cidade de Manga
se deu na década de 1830 com a implantação da fazenda de Amador Machado. Dado
sua posição privilegiada, logo se formou ali um povoado, como registrou Halfeld
(1860) e Burton (1977), chamado de Manga do Amador.
Além de posição geográfica privilegiada, algumas outras
características contribuíram para o rápido crescimento do lugar. Manga do
Amador durante o século XIX e as primeiras décadas do século XX foi a “porta”
de entrada e saída de Minas Gerais para o Nordeste; torando-se com isso ponto
de referência privilegiada. Os aspectos naturais: abundância em fauna e flora,
terras férteis, clima favorável à agricultura e o apelo do Rio São Francisco,
entre outros, colaboraram para a ocupação crescente do lugar, sobretudo por
baianos, pernambucanos e cearenses.
A Lei estadual nº 2, de 14 de setembro de 1892, criou o Distrito,
com sede em São Caetano do Japoré e idêntico nome, integrante do quadro
administrativo do município de Januária.
Por força da Lei nº 843, de 7 de setembro de 1923, criou-se o
município de Manga, instalado a 19 de outubro de 1924.
Foram responsáveis pelo processo de emancipação os pernambucanos
fixados em Manga: Domiciano Pastor Filho (Coronel Bembém); João Alves Pereira e
Anfrísio Gonzaga Lima (primeiro presidente da Câmara Municipal e Chefe do
Executivo (Prefeito). Nas décadas seguintes Manga experimentaria um dos mais
significativos processos de desenvolvimento. Tornou-se, conforme observado por
Silva (2009), um dos centros urbanos mais importantes do Vale do Rio São
Francisco, com destaque tanto para os aspectos econômicos, dado o crescimento
do lugar impulsionado pela Companhia Manga Industrial e Exportadora S/A, como
pela visibilidade política promovida pelos coronéis Bembém e João Pereira.
O ciclo de domínio econômico-político daqueles coronéis duraria até
1958, quando, em uma tumulada eleição, perderam o poder para Antônio Lopo
Montalvão, neto de Joaquim Lopo Montalvão (patriarca de uma das primeiras
famílias a se fixar em Manga). A partir daí, Manga passa por outros importantes
processos de (re)arranjos políticos e econômicos. Os coronéis Bembém e João
Pereira não retornariam mais ao poder. Vários grupos políticos digladiaram,
período após período, pela liderança política do lugar. No aspecto econômico,
com a decadência da produção de algodão no Brasil, a Cia. Manga Industrial e
Exportadora S/A perde o seu papel de principal geradora de riquezas. Outros
“caminhos” foram trilhados pelos manguenses desde aquele período áureo.
Em termos sociais, o mesclagem de povos de tantas origens diferentes
caracteriza Manga como um dos símbolos do que é o Norte de Minas e, por
conseguinte, o Brasil. Culturas diferentes produziram neste lugar uma sociedade
que no eterno presente projeta o amanhã, sem, no entanto, se desvincular do seu
passado, que ainda está para ser explorado.
TURISMO
Grutas
do Morro de Matias Cardoso.
Carinhanha
Os primitivos habitantes desse território foram os índios caiapós,
que tinham aldeia localizada nas terras onde hoje se encontra a cidade de
Carinhanha, vivendo em completa harmonia, quando, pelo ano de 1712,
presumivelmente, nele penetrou pela primeira vez o homem civilizado. Segundo a
tradição local, coube essa primazia ao famoso bandeirante Manuel Nunes Viana,
vencedor dos paulistas, na Guerra dos Emboabas. Em busca do rio das Velhas,
atingiu a margem esquerda do rio São Francisco e indo para o sul atravessou o
mesmo na confluência com o rio Carinhanha ou Carunhenha, onde encontrou um
aldeamento de índios caiapó, resultando numa luta sangrenta e fracasso dos
índios. Aí o bandeirante fixou base para suas conquistas, local que
posteriormente veio a ser o centro de intercâmbio entre a Bahia e o estado de
Minas Gerais.
Cais do porto de Carinhanha
Muitos queriam que o nome do local fosse "Carunhannha",
isto é, "loca de sapo", entretanto, a maioria atribui o topônimo
indígena à grande quantidade de aves de nome Carunhenha existente no lugar,
hoje raramente encontradas nas margens das lagoas. Outros já dizem que o nome é
derivado de uma índia de nome Nhanha com a junção de um peixe, carí, dando
assim o nome então de cainhanha. Em 1832, o "julgado" de São José de
Carinhanha, pertencente à comarca do Rio São Francisco foi elevado à categoria
de vila, sendo criado também o município, com território desanexado do
território de Barra do Rio Grande. Sua sede recebeu foros de cidade em 1909.
O Município de Carinhanha, no Estado da Bahia, pertence à Região
Econômica do Médio São Francisco, e encontra-se localizada à margem esquerda do
rio São Francisco na divisa com o Estado de Minas Gerais. Vincula-se
economicamente tanto com o município vizinho de Malhada (situado na margem
oposta do rio) bem como com as cidades de Guanambi (distante 111 km) e Bom
Jesus da Lapa (distante 141 km) que funcionam como centro de negócios na Região
Econômica de Serra Geral e do Médio São Francisco, respectivamente.
sede municipal está localizada no externo da BA-161, cujo trecho
pavimentado faz conexão com a BR-349, que proporciona a ligação com a Capital
Federal, através de conexão com a BR-020. Os acessos à cidade são feitos
através da Ponte Guimarães Rosa e através da BA-160, que liga o município de
Bom Jesus da Lapa ao município de Bom Jesus da Lapa ao município de Malhada e
pela BA-161, que liga o município de Serra do Ramalho a Carinhanha (130 km). A
interligação com Salvador é feita através da conexão da BA-161 com a BR-242. O
município está integrado à área de expansão da fronteira agrícola, em que se
constitui a Região Oeste do Estado da Bahia. É necessário mencionar uma ligação
existente, implantada com características municipais, cujo trecho além de
atender ao município de Feira da Mata, prossegue até fazer conexão com a
BR-135, no município de Cocos.
O sistema de transporte do município é representado pelas
modalidades rodoviárias e hidroviárias. O serviço de transporte intermunicipal
de passageiros é feito através de linha de ônibus, que tem origem no terminal
rodoviário de Carinhanha para os municípios vizinhos do Estado da Bahia e do
Estado de Minas Gerais.
Carinhanha sofre influência da massa Equatorial Continental (Ec) no
sentido leste para oeste, variando de 700 mm (Calha do Rio São Francisco) a
1.600mm na fronteira ocidental. Possui uma distribuição desigual durante o ano,
pois seu período de chuva concentra-se em 3 meses, sendo os meses de novembro a
janeiro, o período chuvoso, com precipitação média de 813 mm, com variação
máxima de 2.150mm e mínima de 250 mm. Os meses de Junho a Agosto são secos,
podendo o índice chegar a zero.
O risco de seca é de médio a alto com 100% da região inserida ao
oceano, o efeito de continentalidade, determina a maior amplitude térmica média
anual do Estado da Bahia. Com temperatura variando de 11,5 °C a 26 °C.
Os solos predominantes na região são do tipo: Latossolo Vermelho
Amarelo Álico, Cambissolo Eutrófico, Podzólico Vermelho, Amarelo Eutrófico,
Solos Aluviais Eutróficos, Solos Litólicos Álicos, Areias Quartzosas
Distróficas e Planosolo Solódico.
A flora da região caracteriza-se por Contato Caatinga Floresta
Estacional Aberto e Figura
Carinhanha está na área de Depressão do Rio São Francisco em sua
margem esquerda, possuindo em seu território formas como Pediplano Sertanejo,
Várzeas e Terraços Aluviais, Serras Setentrionais do Planalto do Espinhaço e
Campos de Areia do Médio São Francisco.
As formações geológicas da região são caracterizadas pela presença
de Depósitos eluvionares e coluvionares, Calcário, Dolomitos, Siltitos,
Folhetos, Argilitos, Depósitos Fluviais e Ardósias.
Os recursos hídricos de superfície de Carinhanha constituem como uma
importante fonte de alimentação da Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco em
sua margem esquerda, pois é responsável por grande aporte hídrico deste no
Estado da Bahia. tais rios são: Pituba e o Carinhanha.
A cidade tem bandas com vários estilos musicais, a exemplo de:
Mulher Mentirosa e Trio Lopes (forró), Skema Light (arrocha), New Halley
(rock). Também tem o mais novo sucesso da região: Antonio Casadinho e banda. E
a mais amada de todos na região, a Filarmônica Pedro Leite de Almeida, a mais
tradicional com regência do Maestro Edésio Marques.
TURISMO
Pontal,
Árvore do Fuxico, Praça da Matriz..
Serra do Ramalho
Os primeiros desbravadores da região foram os bandeirantes. Existem
vestígios da presença indígena, embora não haja registros sobre os grupos
indígenas que habitavam o local. Acredita-se que seriam do tronco linguístico
macro-jê. Na década de 50 do século XX, imigraram para a região os índios
Pankareis, guiados pelo chefe Apolônio Kiname. A posse de terras onde habitavam
os indígenas foi reivindicada por um fazendeiro e o chefe Apolônio chegou a ser
preso, juntamente com um filho e dois genros. Em 1973, a região do Médio São
Francisco foi decretada prioritária para desapropriação pelo governo federal,
em vista da construção da represa do Sobradinho e da necessidade de reassentar
os moradores desalojados pela obra. A partir de março de 1976, o povoamento da
região foi intensificado pelo afastamento das populações desalojadas. O projeto
de assentamento intitulado Projeto Especial de Colonização de Serra de Ramalho.
A maioria das famílias que foram instaladas em Serra do Ramalho era dos
povoados de Pau-a-Pique, Bem-Bom, Intas e Barra da Cruz, todos localizados no
município de Casa Nova. Estas famílias foram assentadas em um casebre e um lote
de 20 hectares em um sistema de agrovilas. Segundo o projeto original, as
agrovilas concentrariam as casas dos colonos (aproximadamente 250 por
agrovila). Em 1989, Serra do Ramalho tornou-se município autônomo e a sede do
município passou a ser a Agrovila Nove, por força da Lei Estadual de número
5.018 de 13 de junho de 1989.
TURISMO
Se
informar com moradores da região – não tem divulgação nas redes sociais nem em
sites.
Bom Jesus da Lapa
A Lapa é uma região que fazia parte da sesmaria do Conde da Ponte,
Antônio Guedes de Brito, quando Francisco de Mendonça Mar, peregrino para uns,
andarilho para outros, descobriu um morro à margem direita do Rio São
Francisco, em 1691. Nas redondezas do lugar existiam apenas alguns currais de
gado e empregados de Antônio Guedes. O monge, como mais tarde ficou conhecido,
tinha por esse tempo uns trinta anos. Distribuiu os seus bens, fez-se pobre,
andou pelo sertão vestido de um grosso burel e carregando uma imagem do Bom
Jesus.
Caminhou cerca de duzentas léguas por entre tribos de índios, esteve
exposto aos perigos das onças e outros animais selvagens que abundavam nas
florestas virgens do sertão.
Em 1691, Francisco de Mendonça Mar descobre o morro que viria a ser
o Bom Jesus da Lapa. Numa de suas inúmeras grutas, começa uma vida de eremita,
devoto do Jesus e de Maria da Soledade.
A cidade começou sua existência à sombra do Santuário do Bom Jesus.
Na data em que o Monge chegou a este lugar, havia entre o morro e o rio São
Francisco apenas algumas palhoças de índios Tapuias. Mas, com o tempo, foram
agregando-se devotos que resolveram fazer sua moradia perto do lugar, onde se
achava a imagem do Bom Jesus. O Monge construiu junto ao Santuário, um hospital
e um asilo para os pobres e doentes, dos quais cuidava. Assim começou a crescer
ao lado da lapa do Bom Jesus um povoado, assumindo o mesmo nome de Bom Jesus da
Lapa.
Graças às constantes peregrinações que se transformaram em grandes e
permanentes romarias de fiéis ao Santuário do Senhor Bom Jesus, o povoado foi
se desenvolvendo, transformando-se em vila em 1870, atingindo a categoria de
cidade em 1923 e chegando a ser município em 1953.
Suas atividades econômicas estão baseadas na agricultura, comércio,
turismo e pesca. A cidade de Bom Jesus da Lapa concentra a segunda maior festa
religiosa católica do Brasil, no mês de agosto, conhecida como a procissão ou
romaria do Bom Jesus em que atrai milhares de fiéis todos os anos, por este
motivo é conhecida como a “Capital Baiana da Fé”.
A cidade de Bom Jesus da Lapa abriga diversos pontos turísticos,
como:
Passeio turístico de lancha pelo rio São Francisco, passando debaixo
da ponte Gercino Coelho, a Barrinha (lado oposto do Rio) onde se pode descer e
saborear um delicioso peixe frito com uma vista deslumbrante e panorâmica do
Rio São Francisco. Também se pode tomar um banho às margens do rio.
Gruta do Bom Jesus e a de Nsª. da Soledade e demais grutas que se
encontram entranhadas no morro. Durante o período de romaria, missas são
realizadas todos os dias em todos os turnos. Logo na porta, se pode encontrar
inúmeras barraquinhas com diversos artigos religiosos.
Subir o morro da Lapa. Entretanto, há dois caminhos, embora ambos
dão acesso ao topo do morro, onde se encontra o cruzeiro e estátuas de tamanho
natural relatando a última estação da Via Cruzes. Mas esse trajeto é apenas
aconselhável a pessoas que tem boas condições físicas, pois o caminho do morro
é extenso e um pouco cansativo devido às pedras irregulares e lisas.
Praça Marechal Deodoro da Fonseca (praça da antiga Prefeitura
Municipal). Sua programação noturna é muito animada, principalmente no período
de romaria, que vai de julho a setembro. Há muitos restaurantes, bares,
lanchonetes, pizzarias, parque de diversão, barraquinhas que vendem diversos
tipos de coisas e geralmente são realizados shows de pequeno porte.
Assistir ao pôr do sol: com rajadas de cores diversas, proporciona
uma bonita vista da natureza e da bênção Divina. Neste momento da Ave-Maria, o
Santuário do Bom Jesus costuma ecoar a música de Gounod ou Schubert em
homenagem à Maria, mãe de Jesus Cristo.6
Ainda hoje a crença Católica é muito forte na cidade e isso se
reflete nas inúmeras igrejas espalhadas por todos os bairros. Os festejos do
Bom Jesus da Lapa no Santuário com um tema a cada ano leva muitas pessoas à
cidade.
Centro – É o bairro mais movimentado de toda a cidade. Nele estão os
principais pontos comerciais da cidade: farmárcias, supermercados, clínicas
particulares, bancos, casas lotéricas etc. Também comporta o Santuário do Bom
Jesus, a praça Marechal Deodoro (antiga praça da prefeitura), a Câmara de
Vereadores, algumas secretarias, o Hospital Municipal Carmela Dultra, a sede da
CODEVASF e a Filarmônica Euterpe Lapense.
São Gotardo – Abriga escritórios de advocacia e a lagoa do São
Gotardo, que, ainda hoje, alaga as casas adjacentes em períodos chuvosos.
Amaralina - Considerado um dos bairros nobres da cidade, por conter
casarões e ser muito calmo, nele pode-se encontrar o Ginásio de Esportes do
município, o Estádio Benjamim Farah, o campus da Universidade do Estado da
Bahia - UNEB e a Catedral Nossa Senhora do Carmo (em construção).
João Paulo II – É um bairro humilde localizado entre a Amaralina e a
Vila Nova. Continha casinhas padronizadas, escolas municipais e estaduais e
pessoas de baixo poder aquisitivo. Porém atualmente se tem uma população
diversificada podendo assim ser conter pessoas de alta renda. Além das
melhorias realizadas nesse tempo que tornou o bairro mais rico e melhor visto
pela população em geral.
São João - Nele se encontram o Colégio e a Biblioteca Pública
Estadual Luís Eduardo Magalhães, o aeroporto da cidade com vôos para Salvador,
Guanambi e Barreiras e alguns vôos particulares para Brasília e demais
capitais, o Fórum Bernadino de Souza e é onde acontece anualmente uma das
festas juninas mais animadas da cidade. Pode se encontrar também a igreja do
São João.
Maravilha I & II – São bairros recém formados,e receberam
pavimentação recentemente, mas estão se desenvolvendo.
Beira Rio – Bairro de classe média baixa, é próximo ao Mercado
Municipal. Abriga o cáis do Rio São Francisco. Há um calçadão ao redor do rio
onde dá acesso ao Santuário do Bom Jesus.
Cavalhadas – É próximo ao Beira Rio e ao Iraque. É bem simples e
nele encontra-se uma pracinha.
Barrinha – Localiza-se do outro lado do rio. Um bairro distante da
cidade, mas com uma vista deslumbrante para o Rio São Francisco.
João Paulo II - Lá se encontra uma Feira Livre, realizada aos
domingos, também temos as escolas municipais Agenor Magalhães, Martinha
Gonçalves além das estaduais Maria Vitalina Maria de Jesus e Isabel Bonfim,
acontece anualmente o Arraiá da Catarina realizado na Rua Santa Catarina.
Jurema – Um bairro distante da cidade, não é calçado.
Nova Brasília - O bairro mais próximo a gruta do Bom Jesus, recebe
em torno de 1 milhão de pessoas todos os anos na festa do Bom Jesus e de Nossa
Senhora da Soledade, é um bairro considerado periférico pois suas ruas são
muito pequenas e suas casas mal construídas mas é de extrema importância para a
cidade, nele se encontram o cais e uma das agências dos Correios.
Parque Verde - É um bairro arborizado, além de ser povoado e ficar
ao lado da entrada da cidade, serve como rota de escape para os veículos que
querem chegar ao interior do município sem passar pelo trânsito do centro.
Vila Maia - E considerado um dos bairros mais pobres da cidade pois
lá nõo existe nenhum tipo de pavimentaçao, seus esgotos são a céu aberto a
muita dificuldade para se encontrar algo lá que é o bairro mais distante do
centro.
Lagoa Grande – Localizado na saída da cidade. Abriga o aeroporto da
cidade e a rodoviária.
Bairro Magalhães Neto - Bairro vizinho ao João Paulo II, lá
encontramos a Praça do Magalhães Neto além da Igreja de São Miguel.
TURISMO
Vai
conhecer a cidade de Bom Jesus da Lapa? Então você está no lugar certo para
conhecer todos os pontos turísticos de Bom Jesus da Lapa e tornar sua visita
ainda mais interessante!
Paratinga
Era a maior cidade de sua micro-região, suas terras se estendiam por
onde hoje é Bom Jesus da Lapa, Ibotirama, Macaúbas, dentre outras dezessete
cidades do oeste baiano.
Cidade de história e cultura muito rica, até hoje preservam-se casas
com características barrocas. Sua população é, atualmente, estimada em 30 230
habitantes. A caatinga é a vegetação predominante.
Paratinga tem pontos turísticos como as Águas Termais do Paulista e
do Brejo das Moças, com piscinas naturais de água termo-mineral, além da Gruta
da Lapinha, com desenhos rupestres ainda conservados e com potencial turístico
a ser explorado.
Possui a maior ilha fluvial do Rio São Francisco, denominada de Ilha
de Paratinga. O município é banhado pelo Rio São Francisco e, em toda sua
extensão, possui belas praias e recantos ribeirinhos onde se tem a prática da
pesca esportiva.
Uma característica muito marcante da cidade é a péssima qualidade da
água fornecida pelo SAAE - Serviço Autônomo de Água e Esgoto, que envia para a
casa dos moradores uma água totalmente sem tratamento, extremamente suja e
barrenta, trazendo muitos riscos à saúde da população.
Em 1745, o povoado formado a partir da fazenda de gado denominada
Santo Antônio do Urubu de Cima foi emancipado, promovido à categoria de vila.
No ano de 1827 limitava-se, ao norte, com a Vila de Pilão Arcado; ao Sul com o
estado de Minas Gerais; a oeste, com Barra do Rio Grande e Campo Largo; a
leste, com Vila de Santo Antônio da Jacobina, Rio de Contas e a Vila Nova do
Príncipe e Santana de Caetité.
Em 2 de maio de 1835, foi criada a Comarca do Urubu, com objetivo de
levar o poder do governo imperial à região.
Em 25 de junho de 1897, a sede foi elevada à categoria de cidade,
com o nome de Cidade do Urubu. Em 29 de maio de 1943, o nome do município foi
alterado para Rio Branco. Em 31 de dezembro de 1943, o nome da cidade sofreu
nova alteração, passando a se chamar Paratinga.
TURISMO
Balneário de Águas Termais do Paulista;
A maior ilha fluvial do Rio São Francisco, a Ilha de Paratinga.
Ibotirama
"Ibotirama"
é um nome tupi que significa "flor promissora", através da junção dos
termos mbotyra ("flor") e rama
("promissor, que vai ser, futuro")6 .
Atualmente,
no município de Ibotirama, pouco há registrado sobre os primeiros povos
habitantes da região. Segundo Moacir Araújo (1983), o que se encontra nas
fontes históricas é que os primeiros povoadores foram os índios Tupi-Guaranis,
que deixaram, na Vila da Pirajiba, rochas e locais identificados por pinturas,
desenhos e escritos na Língua Tupi-guarani (Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística 1983-1984). A maioria dos pesquisadores, no entanto, aponta para a
predominância de índios do tronco linguístico macro-jê (os então denominados
aimorés) no interior do atual estado da Bahia na época da chegada dos
portugueses à região, ou seja, no século XVI7 .
No
século XVIII, foram surgindo os primeiros moradores descendentes de
portugueses. Em 1732, surgiu a primeira fazenda, que recebeu o nome de Bom
Jardim devido à grande quantidade e variedade de flores existentes nessa
propriedade. Essa fazenda pertencia a dona Joana Guedes de Brito, filha de
Antônio Guedes de Brito, o primeiro Conde da Ponte, que, por volta de 27 de
agosto de 1663, recebeu, por doação do rei de Portugal, dom João VI, uma
sesmaria compreendida desde o Morro do Chapéu até a nascente do Rio das Velhas.
Consta nos Anais do Arquivo Público da Bahia - Volumes VI e VII.
O
arraial de Bom Jardim, nessa época, já era o ponto preferido por boiadeiros e
tropeiros onde faziam a travessia do Rio São Francisco e encontravam um lugar
para descansar, pois a fazenda localizava-se à margem esquerda do rio.
Atualmente,
a cidade ascendeu ao cenário internacional devido ao episódio do menino das
agulhas, no qual foram constatadas 29 agulhas espalhadas pelo corpo da criança
em um episódio de feitiçaria e crime.
Ibotirama
faz divisas com Muquem do São francisco, Oliveira dos Brejinhos, Paratinga.
TURISMO
Reserva
particular do patrimônio nacional
O
turista pode seguir de carro até a entrada do poço do canoão onde existe um
pequeno parque infantil, com mesas, churrasqueiras e uma cabana com informações
sobre a reserva.
Mais
à frente está o Poço do Perigo, o principal e preferido pelos banhistas, pois é
o maior e por isso indicado para prática de natação, além disso tem algumas
quedas d´água, um pequeno trampolim para saltos, e cabana com comidas, bebidas
e música.
Os
habitantes da região aconselham o seguinte roteiro:
-
Boqueirão do Oco - Poço do Mocó (Banho Permitido) - Poço da Caatinguinha (Banho
Permitido) - Poço do Canoao (Banho Permitido) - Poço do Perigo (Banho
Permitido) - Poço do Saltador (Banho Permitido) - Encontro dos Riachos Cai Água
e Vereda - Gruta com inscrições indígenas - Vereda - Barragem de abastecimento
de água (Banho Proibido) - Cachoeira Paulo Afonso (Banho Proibido)
-
Cachoeira do Cái Água (Banho Proibido) - Banho de Boa Esperança (Banho
Permitido)
Eventos
DICAS REVIISÃO BIKE; O QUE LEVAR; KIT REMÉDIO.
É bom lembrar que se em uma viagem machucarmos a virilha, podemos comprometer a realização da viagem, pois é uma região de difícil recuperação.
Estranhamente é pouco comum encontrar camisas de ciclista com zíper inteiro, então, acabei utilizando camisas de manga comprida também de tactel com botões. Desta forma não preciso utilizar protetor solar nos braços e controlo melhor a temperatura, pois posso pedalar com a camisa aberta proporcionando grande ventilação.
O kit deve conter medicamentos de uso pessoal, principalmente no caso de pessoas com doenças crônicas. Se um dia você passar por uma situação em que um amigo precise de um medicamento seu, não o medique antes de ter certeza se ele já usou sem problemas o medicamento em questão. Não deixe de informar seu tipo sanguíneo, deixe ele visível em algum lugar, capacete, quadro da bike ou outro local de sua preferência.
Gaze esterilizada
Por mais tranquila que uma viagem de bicicleta possa nos
parecer, sua concretização depende de nossas próprias capacidades. Desta forma,
por si só a viagem toma um caráter de aventura, este é um dos motivos desta
atividade ser tão prazerosa.
Em uma aventura o planejamento é algo importante. Neste
planejamento muitos acreditam que para estarem preparados devem carregar tudo o
que pode ser necessário durante a aventura. Esta tática me parece correta em
uma viagem de barco, mas na bicicleta creio ser equivocada. No mar não temos
como conseguir o que vier a faltar, por outro lado, cem quilos a mais ou a
menos em um veleiro não fará muita diferença.
Ao contrário, na bicicleta, a cada peso retirado já
percebemos ganho de rendimento. A melhor técnica para bicicleta é levar o
mínimo possível, tentando comprar as coisas que se oferecem no caminho ou
adaptar o que temos para suprir alguma eventual necessidade.
Mas o que é o mínimo? Bem, aí depende muito para onde vai
viajar.
Cada destino ou caminho impõem necessidades próprias. Muito
calor, muito frio, muita chuva, desertos áridos, regiões populosas com
facilidades pelo caminho, ou então, como acontece em uma grande viagem: tudo
isto junto e mais um pouco.
Outro fator igualmente importante é a força física, a
necessidade de conforto e a capacidade de adaptação do cicloturista, tudo isto
faz variar as necessidades e a possibilidade de satisfazer os caprichos
pessoais
Pretendo começar agora uma série de matérias dedicadas a
comentar cada equipamento a ser levado em uma viagem de bicicleta. Percebo que
já existe extenso material falando de cada peça da bicicleta, mas pouco se fala
sobre as tantas outras coisas que levamos em uma viagem, mesmo sem precisar. A
rigor, qual a diferença de peso entre o pedivela de um grupo e de outro? Uma
centena de gramas? Com diferença de valor que pode chegar a milhares de reais
seria melhor trocar aquela velha calça jeans por uma calça de tactel e teríamos
a mesma redução de peso total na bicicleta.
“Mas Olinto, eu não me sinto confortável com estes tecidos
modernos, não consigo me adaptar a eles.” Aí vem o fator humano que muda tudo,
cada um tem que encontrar seu equilíbrio para viajar confortavelmente, só não
pode querer carregar e ao mesmo tempo não sentir os efeitos da carga, isto
seria irreal.
Acredito que o que levamos na viagem é algo pessoal e cada
um deve desenvolver seus próprios parâmetros, não quero ser o dono da verdade
só por ter alguma experiência de viagem. Gostaria de começar a comentar uma
lista básica do que levar em uma viagem de bicicleta para aqueles que pretendem
viajar por um dos tantos circuitos brasileiros que, a rigor, sempre oferecem
acomodações.
Neste caso, excetuando-se as ferramentas e peças de
reposição, um cicloturista poderia ter como ideal os mesmos 7 quilos de peso
carregados pelos peregrinos de Santiago, o que vier a mais é luxo:
2 uniformes completos para pedalar;
1 camiseta de algodão para dormir;
1 calça que vira shorts de tactel (ou outro nome comercial
como suplex ou jacytel) para vestir após a pedalada;
1 kit de higiene com papel higiênico;
1 kit primeiros socorros;
1 toalha pequena;
1 chinelo ou sandália;
1 canivete (para lanches no caminho);
1 equipamento de chuva conforme a preferência;
1 casaco para quem viaja no inverno. Para o verão um fleece
leve (também conhecido como polar, soft ou pile) é suficiente;
1 filtro solar;
1 óculos escuros;
1 lanterna de cabeça, pode servir para pedalar;
1 jogo de ferramentas e kit de peças de reposição.
Roupas para pedalar – sistema básico para viagem muitos cicloturistas derivam do mountain bike e assim sendo
trazem tradições desta modalidade que nem sempre são ideais para o
cicloturismo.
Quando falo “dois uniformes” me refiro à roupa de pedalar,
ao invés de carregar uma para cada dia de viagem, o ideal é ter como rotina
lavar, você mesmo, sua roupa todos os dias, assim só irá precisar de dois
uniformes, um que está utilizando e o outro que está secando, mantendo uma
terceira muda de roupa para caminhar um pouco a noite pela cidade, dormir e/ou
como coringa num dia que não deu para lavar ou secar o uniforme de pedalar.
Um uniforme tradicional de ciclista tem as vantagens de ser
aerodinâmico, facilitar movimentos, evitar pelos encravados, secar rápido e ter
uma almofada. Entretanto, alguns tecidos sintéticos podem se tornar incômodos
se utilizados diuturnamente. Mesmo quem é acostumado a fazer trilha todos os
finais de semana pode se sentir incomodado após uma semana de viagem utilizando
somente uniformes de ciclista.
Após uma semana de viagem as pernas estão cada vez mais
fortes, mas a virilha fica cada vez mais sensibilizada, por isto é importante,
logo que parar de pedalar, tomar banho e deixar esta área bem arejada.
Acredito que a almofada seja a parte mais polêmica do
uniforme tradicional de ciclista. Junto com suas propriedades amaciantes vem o
constrangimento da ventilação, o que aumenta o calor e a umidade. Durante um
final de semana não percebemos problemas, mas em uma viagem longa o calor e a umidade
amolecem a pele, que se fere com facilidade. No momento que está lavando o
calção perceberá que a almofada sempre fica impregnada com o suor, o óleo e os
sais corporais e nem sempre seca de um dia para o outro.
Estes fatores fizeram com que, na volta ao mundo de
bicicleta, eu fosse obrigado a retirar as almofadas dos meus calções.
Atualmente utilizo calções de tactel e por baixo cuecas shorts de modelos
variados para mudar o ponto de abrasão, mas todos os modelos não têm costuras
no cós. Esta combinação aliada a um selim de gel, facilita a higienização das
roupas e permite que a virilha receba ar todas as vezes em que saio do selim da
bicicleta.É bom lembrar que se em uma viagem machucarmos a virilha, podemos comprometer a realização da viagem, pois é uma região de difícil recuperação.
Estranhamente é pouco comum encontrar camisas de ciclista com zíper inteiro, então, acabei utilizando camisas de manga comprida também de tactel com botões. Desta forma não preciso utilizar protetor solar nos braços e controlo melhor a temperatura, pois posso pedalar com a camisa aberta proporcionando grande ventilação.
Monte seu próprio Kit de remédios
Cada pessoa deve montar seu próprio Kit de remédios, uma
pessoa pode usar dipirona (novalgina) para dor de cabeça, sem nenhum problema,
enquanto outra pode ser alérgica e ter problemas sérios com este medicamento. E
isto vale também para toda linha de medicamentos, como antiinflamatórios,
antialérgicos e etc.O kit deve conter medicamentos de uso pessoal, principalmente no caso de pessoas com doenças crônicas. Se um dia você passar por uma situação em que um amigo precise de um medicamento seu, não o medique antes de ter certeza se ele já usou sem problemas o medicamento em questão. Não deixe de informar seu tipo sanguíneo, deixe ele visível em algum lugar, capacete, quadro da bike ou outro local de sua preferência.
O que levar no Kit
Veja abaixo uma lista com sugestões para seu estojo de
primeiros socorros. Lembre-se que esta lista serve apenas como uma referência e
cada pessoa deve adaptá-la às suas necessidades. O Kit pode ser montado com
materiais que você deve encontrar em casa ou em qualquer farmácia, tudo deve
ficar em um pequeno estojo, veja abaixo:
Medicamentos
Analgésicos em
gotas ou em comprimidos
Antiespasmódicos
em gotas ou em comprimidos
Anti-histamínico
Antiinflamatório
de uso oral
Gel
antiinflamatório
Soro fisiológico
Medicamento para
enjôo
Pomada contra
queimaduras e picadas de insetos
Repelente de
insetos
Anti-séptico
(Merthiolate)
*OBS: Compre um porta comprimidos, é pequeno e cabe grande
parte dos medicamentos.
Outros itens
Esparadrapo
Ataduras de gaze
Band-aid
Tesoura pequena
Algodão
Cotonete
Dica
Pedalando em grupo você pode combinar o que cada um pode
levar, caso contrário você acabará levando material médico demais, aumentando o
peso e se tornando uma verdadeira farmácia ambulante.
Atenção
Se necessário, leve a pessoa ao hospital logo após a
realização dos primeiros socorros e não se esqueça de recolher todas as
embalagens que foram utilizadas durante o socorro. Afinal, lugar de lixo é na
lixeira.
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